quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pizas caseiras


Ingredientes:
2 bases de piza fresca
180gr molho de tomate italiano
1 lata de atum
50gr milho
3 a 4 rodelas de ananás
100gr cogumelos laminados
1 banana
300gr queijo mozarela ralado
Orégãos qb

Preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º.
Estender as bases de piza em tabuleiros de forno.
Distribuir uniformemente o molho de tomate italiano por ambas as bases, até ao bordo.
Numa das bases, espalhar o atum, o milho e metade do ananás cortado em pedaços.
Na outra base, distribuir os cogumelos, a banana cortada em rodelas finas e o restante ananás em pedaços.
Distribuir uniformemente o queijo mozarela ralado por ambas as pizas.
Levar ao forno durante cerca de 15 a 20 minutos.

Dicas:
A criatividade e disponibilidade de ingredientes poderão alterar as pizas ao gosto de cada um.
As bases também podem ser das congeladas ou mesmo caseiras.

Receita em pdf.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Limpar o frigorífico


Volta e meia lá é preciso limpar bem o frigorífico. É importante para uma boa higiene e segurança alimentar de todos. E não é preciso inventar muito para ser eficiente.

O ideal é fazer este tipo de limpeza com o frigorífico o mais vazio possível, pois quanto mais vazio, mais fácil será.

Começo por juntar todos os alimentos numa só gaveta e numa só prateleira. Retiro as restantes para fora e lavo com água quente e detergente da loiça na banheira, pois o tamanho das gavetas dificulta a sua lavagem no lava-loiça. Depois ficam lá a escorrer o excesso de água enquanto volto ao frigorífico.

Com um pano limpo e um spray com água e vinagre, limpo todos os cantos e recantos do frigorífico. Esta parte convém ser rápida para evitar desperdícios de energia.

De volta à banheira, com um pano da loiça, seco bem as gavetas e as prateleiras e deixo-as uns minutos ao sol para que sequem bem. Depois de secas, repito tudo com a gaveta e a prateleira que tinham ficado com os alimentos.

O vinagre é um excelente e barato desinfectante. O seu cheiro, que nada me agrada, acaba por desaparecer rapidamente.

No dia-a-dia, é importante tentar manter o frigorífico o mais limpo possível. Quando descongelo qualquer coisa, coloco sempre uma caixa por baixo para recolher eventuais líquidos. Quando algo se suja mesmo, um pano limpo com um pouco de água e vinagre resolve o caso.

Boas limpezas!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"Pózinhos de perlimpimpim" para fraldas mal cheirosas


Quem utiliza fraldas reutilizáveis para os seus bebés sabe bem do que vou falar: fraldas mal cheirosas!!!

Para quem não conhece, as fraldas reutilizáveis são acumuladas num saco, de preferência dentro de um balde, até irem para a máquina de lavar. Mas não cheiram propriamente a rosas... bem pelo contrário...

Uma eficaz maneira de reduzir a intensidade do cheiro com bastante eficácia é polvilhar carbonato de sódio por cima das fraldas, reforçando sempre que necessário.

Como é que fiz? Enchi um frasquinho com carbonato de sódio até meio, juntei umas gotas de óleo da árvore do chá (tea tree oil) e agitei bem. Repeti até encher o frasco e voilá. Uma mistura infalível para reduzir o cheiro a fraldas sujas.

O mais difícil foi arranjar o carbonato de sódio... procurei em drogarias, supermercados e farmácias... Não encontrei em lado nenhum. Acabei por desistir e encomendar online. Os portes de envio ficaram mais caros do que 2 quilogramas de carbonato de sódio, mas enfim...

Boas fraldas (bem cheirosas)!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Crianças que viajam sem cadeirinha ou com o ovo mal montado

Se há algo que me irrita profundamente é ver crianças que não são protegidas pelos próprios pais quando viajam de carro.

Não é raro ver crianças empoleiradas entre os bancos da frente ou soltas a olhar pelo vidro de trás. Estarei eu a ser injusta e tratar-se apenas de (muitos!) casos de viagens ocasionais? Ou há uma falta de responsabilidade de quem transporta estas crianças?

Mas não se trata apenas de crianças sem cadeirinha adequada. Ainda há umas semanas, num parque de estacionamento do Centro Comercial, vi uma mãe instalar um “ovinho” virado para a frente. Nem sei como conseguiu segurar o ovo com os cintos do carro, se é que segurou de alguma maneira...

Será que estas mães e estes pais não sabem as consequências que um acidente, mesmo a baixa velocidade, pode ter num bebé ou criança que não viaja protegida? Não serão estes casos de negligência? Afinal de contas as crianças não se conseguem impor, nem tão pouco entender as circunstâncias.

Resta-me apenas acreditar que cada pessoa é responsável por se informar, seja sobre segurança infantil, seja sobre qualquer outro assunto. E, a partir daí, agir em consciência.

Boas viagens!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Sol: Genes contra a diabetes

Uma simples sessão de diversas injecções de dois vectores genéticos é o que basta para curar a diabetes em animais de grande porte, sugere um estudo apresentado por cientistas da Universidade Autónoma de Barcelona (Espanha), que lideram um vasto grupo internacional que experimenta há anos esta opção terapêutica.

O grupo usou agulhas simples – semelhantes às usadas para tratamentos cosméticos – nas patas traseiras de cães que padeciam da doença. A injecção introduziu-lhes genes com dois objectivos: para expressar os genes da insulina (a substância em falta em qualquer diabético, que a tem de inocular várias vezes por dia) e, por outro lado, para expressar uma enzima que actua como regulador da captação de glicose no sangue. O resultado superou as expectativas, disse Fàtima Bosch, a coordenadora do grupo catalão, à revista científica Science Daily: «O estudo é a primeira demonstração de cura da diabetes a longo prazo num modelo de animal de grande porte, através da terapia genética».

O grupo controlou os níveis de glicemia dos animais ao longo de quatro anos. Além de não terem apresentado mais sinais de hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue) ou de hipoglicemia (carência perigosa de glicose), os cães apresentavam melhores resultados, quer em jejum, quer depois de alimentados. Mais: atingiram níveis de normoglicemia (valores normais de glicemia no sangue) mais depressa e de modo contínuo, quando comparados com outros cães só tratados com inoculações diárias de insulina.

Ao fim de quatro anos, não apresentaram mais sinais da doença. O grupo abriu, assim, uma pequena porta de esperança, que não se vai traduzir já em resultados para seres humanos. Ainda falta fazer os testes em animais de laboratório mais semelhante geneticamente a nós e esperar resultados com igual eficácia.

Ao contrário da diabetes tipo 2 – a que conta maior incidência no mundo –, que geralmente dá sinais em adultos ao longo de uma vida de excessos alimentares, a origem da de tipo 1 é desconhecida, sabendo-se apenas que consiste numa falha do sistema imunológico, que ataca as células do pâncreas que produzem a insulina até esta deixar de ser fabricada ‘naturalmente’ no organismo (daí a insulinodependência deste grupo de diabáticos).

Quanto à experiência de Barcelona, ela não deixou de ter uma coincidência curiosa: em 1921 os canadianos Frederick Banting e Charles Best descobriram que a inoculação de insulina num cão era um tratamento eficaz contra a diabetes tipo 1. No ano seguinte, experimentaram-na com sucesso em Leonard Thompson, um diabético de 14 anos.

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=68051

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Público: Poluição faz nascer bebés com menos peso

As mães que respiram a poluição atmosférica produzida pelo uso dos combustíveis fósseis têm maiores probabilidades de os seus filhos nascerem com peso reduzido, mostra um estudo internacional publicado na revista Environmental Health Perspectives.

O extenso estudo passou por recolher informação sobre três milhões de nascimentos em 14 locais de nove países na América do Norte, na América do Sul, na Europa e na Ásia. Os investigadores detectaram uma associação entre os locais mais poluídos e recém-nascidos com baixo peso.

Considera-se um recém-nascido com baixo peso quando tem menos de 2,5 quilos. Esta condição pode ter várias consequências, incluindo o risco de mortalidade e morbilidade pós-natal e problemas de saúde crónicos ao longo da vida.

“O que é significativo é que praticamente toda população mundial está normalmente exposta aos níveis de poluição atmosférica de que estamos a falar”, diz Tracey Woodruff, cientista e uma das investigadoras principais deste estudo, da Universidade da Califórnia em São Francisco. “Estas partículas microscópicas, que são mais pequenas do que a grossura de um cabelo, estão no ar que todos respiramos”, refere em comunicado.

A poluição atmosférica é medida pelo tamanho das partículas, em micrómetros, e pelo peso, em microgramas por metro cúbico. As regulações nos Estados Unidos exigem que, em média, ao longo do ano, a concentração destes poluentes não seja superior a 12 microgramas por metro cúbico, e que as partículas meçam menos do que 2,5 micrómetros. Na União Europeia, o limite é de 25 microgramas por metro cúbico. Em Pequim, na China, foram recentemente medidas concentrações de 700 microgramas por metro cúbico.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/poluicao-faz-nascer-bebes-com-menos-peso-1583509

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Jornal de Notícias: Profissionais de saúde vão aconselhar famílias sobre transporte infantil

Os profissionais dos centros de saúde e dos hospitais com maternidade vão receber formação para aconselhar as famílias sobre como devem transportar os bebés e crianças em segurança, no âmbito de um protocolo de segurança rodoviária infantil.

A Direção-Geral de Saúde (DGS), a Fundação MAPFRE, a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) e a Dorel Portugal assinam, na sexta-feira, no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, um protocolo de colaboração para o projeto "Bebés, Crianças e Jovens em Segurança", enquadrado no Programa Nacional de Prevenção de Acidentes.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da APSI explicou que este programa foi criado pela DGS e visa "promover o transporte seguro das crianças no automóvel, desde a alta da maternidade".

Trata-se de um plano de formação para profissionais das unidades de saúde, para que fiquem capacitados e treinados na segurança e transporte da criança no automóvel e na escolha e instalação do sistema de retenção mais adequado para bebés e crianças.

"Além de capacitar os profissionais de saúde, também se pretende dar recursos a estes estabelecimentos de saúde para fazerem o aconselhamento às famílias, através da distribuição de brochuras, cadeirinhas e de um simulador de automóveis, onde as famílias poderão treinar a sua instalação", explicou Sandra Nascimento.

De acordo com Sandra Nascimento, algumas estruturas com maternidades já tinham iniciativas nesta área, "mas não havia um programa e orientações técnicas que homogeneizassem essa intervenção".

"Foi por isso que se sentiu a necessidade de criar um programa para dotar os profissionais e unidades de saúde de recursos humanos e materiais e garantir a consistência da mensagem e a harmonização da intervenção destes profissionais", disse, comentando que a APSI fica "muito contente com a implementação deste projeto".

A responsável salientou ainda a importância do programa a nível da segurança rodoviária, lembrando que os acidentes "ainda são a maior causa de morte nas crianças e nos jovens, apesar de terem diminuído muito nos últimos anos".

Segundo Sandra Nascimento, a taxa de utilização de cadeirinhas tem aumentado muitos nos últimos anos: "Em 1996, menos de 20% das famílias utilizavam cadeirinha, agora são menos de 20% os que não a utilizam".

"Houve um aumento de utilização de cadeirinhas. No entanto, nós temos observado que o transporte, a escolha e a instalação da cadeirinha, em metade dos casos, não estão feitos de forma correta", disse.

"Os erros são muitos [na instalação das cadeirinhas], alguns são muito graves e comprometem a segurança do bebé", disse, lembrando que a utilização correta deste equipamento "pode prevenir a morte e evitar a maior parte dos traumatismos".

A presidente da APSI considerou que o aconselhamento sobre este sistema no "momento da alta é quase simbólico": "Se na primeira viagem, a criança é bem transportada, há mais probabilidade de a família interiorizar essa medida e a prolongar por toda a vida da criança".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3037462&page=-1

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Molho de iogurte


Ingredientes:
125gr iogurte natural
Sumo de ½ limão
1 colher de chá de mostarda
1 colher de chá de salsa fresca picada
1 colher de chá de cebolinho fresco picado

Preparação:
Numa tigela, colocar o iogurte e mexer bem até ficar cremoso.
Adicionar o sumo de limão e a mostarda e misturar bem.
Juntar as ervas picadas e envolver.
Levar ao frigorífico até à altura de servir.

Dicas:
Se não tiverem salsa ou cebolinho, podem omitir alguma ou substituir por outra erva aromática, como coentros ou funcho.
Este molho combina tanto com saladas frias, como com peixe ou bife.

Receita em pdf.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Optimizar a cozedura da sopa



Um pequeno truque que utilizamos quando fazemos sopas com pedaços, ou seja, que não são completamente passadas em creme, é usar uma esfera de alimentos (não sei como é que aquilo se chama, mas vejam a foto).

Imaginem que querem fazer um creme de ervilhas com algumas massinhas. Em vez de cozerem as massinhas à parte ou já depois do creme passado, basta colocar as massinhas na tal esfera e cozer com os legumes do creme o tempo que for necessário. No final da cozedura, basta tirar a esfera para fora, passar o creme com a varinha mágica e depois juntar as massinhas.

E voilá, creme de ervilhas com letrinhas para a Migalhinha escrever o nome dela :)

Vantagens: poupam um tacho e respectiva energia para cozer nem sobrecozem o creme da sopa. A ter em atenção, se o que estiver na esfera for massa ou arroz, têm de contar com mais água do que o habitual. Se forem legumes, a quantidade será semelhante. De qualquer modo, a quantidade de água pode ser rectificada no final.

Boa sopa!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Placard para bijuteria


A amiga e leitora Rita falou-me numa ideia excelente para organizar a bijuteria que tinha espalhada por casa.

Gostei tanto da ideia que lhe pedi que tirasse uma foto e me enviasse uma pequena descrição. E assim fez: obrigada! :)

"Já estava farta de ter tudo espalhado por todo o lado, ou então, de estar tudo junto, umas coisas em cima das outras.

“Comprei um placard de cortiça e, com simples pioneses, prendi fios, colares, brincos, pulseiras e até relógios.

“Na minha casa, não tenho um bom sítio para colocar este tipo de coisas... então optei por colocá-las na parede do quarto :)”

Prático, organizado e simples. Mesmo como eu gosto!

Bom placard!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vizinhos que estendem a roupa tapando os de baixo


Também têm vizinhos a viver por cima? Por cá, gostávamos de não ter... por tantas razões!!!

Uma delas é a mania que têm de estender a roupa quase até ao parapeito da nossa varanda. Lençóis de cama estendidos pelas pontas (sabe-se lá porquê) que depois fazem sombra, impedem a vista e, o pior de tudo, impedem-nos de usufruir da nossa varanda, pois ninguém gosta de levar com a roupa de cama de estranhos na cara...

Já os chamámos à atenção e pedimos-lhe que tivessem em atenção o incómodo que nos causam de cada vez que estendem roupa. Demoraram a compreender... e o melhor que fazem actualmente é o que vêm na foto. Acreditem, está muito melhor!

O que me custa mais é que não compreendam que não só não o podem fazer (legalmente falando) como, mesmo que pudessem, nunca seria correcto prejudicar quem vive nos andares de baixo.

Infelizmente não somos caso único. Não são raras as pessoas que conhecemos que se queixam do mesmo. E basta uma curta viagem pelas ruas de qualquer cidade para ver isso mesmo acontecer em tantos outros prédios.

Por isso, aqui vos digo, reclamem! Têm a lei do vosso lado, pois apenas é permitido estender roupa até ao limite da própria fracção. Há inclusive jurisprudência de um caso de vizinhas que acabaram a cortar lençóis e atirá-los para o lixo... Não quero chegar a tanto, espero que a diplomacia (ainda que difícil) seja suficiente!

Boas vizinhanças!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Jornal de Notícias: Avós ficam deprimidos com emigração dos netos

Há cada vez mais avós e mães que entram em depressão porque não aguentam ver emigrar os que amam. Nos últimos dois anos, 250 mil saíram do país, entre os quais milhares de crianças.

Aos 82 anos, Antónia chora a partida de mais um filho. É o quinto que perde para a emigração, e ela sabe o avesso em que fica a alma a cada ida. "É triste, deita-me abaixo um pedaço grande", conta. "O meu coração está um bocadinho acabrunhado".

O Minho, terra de gente emigrante, assiste à nova partida dos filhos e dos netos. Antónia, de Silva, em Barcelos, tem dez filhos, 18 netos e três bisnetos. Viu três filhos partirem há mais de 30 anos e pensava que mais nenhum seguiria as pisadas do pai, que trabalhou em França 17 anos. Há seis anos, outro filho foi trabalhar para Angola e, nesta semana, parte um outro, com 44 anos.

Bessa Peixoto, diretor do Departamento de Psiquiatria do Hospital de Braga, explicou ao JN que, no último ano, houve um aumento de depressões de avós por causa da emigração dos filhos e dos netos. "É uma fratura muito rápida... Estas pessoas são confrontadas com um projeto de vida que não era o delas, nem o dos filhos", afirma o psiquiatra. "Partem de forma muito rápida e inesperada, o que gera elevados níveis de angústia", sublinha. A emigração dos últimos meses não resulta de uma intenção de vida maturada e perspetivada ao longo dos anos, como acontecia no tempo em que o marido de Antónia emigrou.

O diretor do serviço de Psiquiatria do Hospital de Braga desafiou os médicos do departamento a partilhar o retrato que fazem dos doentes que ali tratam. "Notaram, no ano passado, que as populações estão mais frágeis, mais vulneráveis", revela. "Há uma vulnerabilidade coletiva".

Mais alcoolismo

A vulnerabilidade e o agravamento das condições sociais, num distrito onde o desemprego tem subido a cada mês, deixa em alerta os profissionais de saúde. No último ano, assistiu-se ao aumento do alcoolismo secundário, que está relacionado com estados emocionais prévios. "Sabemos que o consumo de álcool é um facilitador de quadros suicidas", explica Bessa Peixoto, que refere um ligeiro aumento no número de doentes que tentou pôr termo à vida (ver texto ao lado).

"Há uma relação direta entre os período de crise e a subida do consumo de álcool", reforçou Álvaro Carvalho, diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental, que propõe a subida do preço das bebidas alcoólicas. "Em tempos de crise, funciona como uma anestesia emocional".

Suicídio gera alerta

O serviço de Psiquiatria do Hospital de Braga registou um ligeiro aumento do número de doentes que tentaram o suicídio. Segundo dados de 2011, 43% dos doentes seguidos na consulta de prevenção do suicídio sofria de depressão e a maioria tentou pôr termo à vida ingerindo medicamentos. Destes, 38% eram desempregados, 33% tinham emprego e 12% estavam reformados.

"Os desempregados já aparecem em maior número", sublinha Bessa Peixoto. Os dados foram obtidos a partir de uma amostra de 89 doentes, seguidos na consulta de prevenção do suicídio.

Segundo dados nacionais da Organização Mundial de Saúde, em 2009, registaram-se 1025 suicídios, em Portugal, 803 de homens e 222 de mulheres.

As respostas de Bessa Peixoto Dir. Psiquiatria do Hospital de Braga

É possível traçar um perfil do doente psiquiátrico do Minho?

Não há um perfil singular no distrito. Podemos dizer que existe, no Minho, um perfil nacional com características regionais. A prevalência da depressão é de cerca de 20% e é mais comum nas mulheres. O que tem mudado, no último ano e meio, são as razões que levam as pessoas a adoecer.

São questões mais relacionadas com a situação socioeconómica do país?

Sim, estamos preocupados com o aumento de situações relacionadas com o desemprego, consequente vulnerabilidade e fragilidade da vida familiar. Em 2012, notámos que as pessoas estavam mais frágeis, mais vulneráveis.

Além da depressão, que outras patologias estão associadas ao atual contexto de crise?

Verificamos um aumento do alcoolismo secundário, relacionado com estados emocionais prévios. É um dado que nos preocupa, uma vez que o consumo de álcool, associado à depressão, é um fator de risco de suicídio.

http://www.jn.pt/125Anos/default.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Braga&Option=Interior&content_id=3036836&page=-1

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Público: Na fórmula mágica do leite materno há 700 espécies de bactérias

São centenas de milhões de anos de evolução que estão concentrados no primeiro alimento de qualquer mamífero. Agora, sabe-se que a complexidade do leite materno envolve mais um factor. Quando um bebé humano bebe pela primeira vez o colostro, o leite que a mãe produz logo a seguir ao parto, está a levar à boca mais de 700 espécies diferentes de bactérias que vão definir para sempre a flora do seu tubo digestivo, revela um estudo publicado recentemente na revista American Journal of Clinical Nutrition.

O leite é um alimento que está adaptado às espécies. Nos cangurus, onde o desenvolvimento fora da placenta começa mais cedo, a composição do leite vai-se transformando à medida que a cria, na bolsa da mãe, cresce e desenvolve ora o cérebro, ora as unhas e o pêlo. E quando duas mamas são usadas por cangurus com idades diferentes, o leite de cada uma é adequado a cada um deles.

Nos países em desenvolvimento, nos primeiros seis meses de vida de um bebé, a amamentação aumenta seis vezes a hipótese de sobrevivência e evita a diarreia e infecções pulmonares. "O leite materno dá os nutrientes, as vitaminas e os minerais necessários a uma criança nos primeiros seis meses e ainda anticorpos da mãe que ajudam a combater doenças", lê-se no site da UNICEF.

Só há pouco tempo se descobriu que há bactérias no leite materno, mas as suas características continuam a surpreender. Uma equipa espanhola analisou agora, em três momentos distintos, as bactérias do leite que 18 mulheres produziram depois de terem filhos: à nascença, um mês e seis meses depois. As técnicas moleculares permitiram identificar as bactérias presentes em maior e em menor quantidade.

A equipa descobriu que o colostro tem mais de 700 espécies diferentes e é dominado por bactérias ácido-lácticas do género da Weisella e da Leuconostoce por outras como os Staphylococcus, Streptococcus e Lactococcus. Ao fim de um mês e seis meses, o que passa a dominar são géneros típicos da cavidade oral: Veillonella, Leptotrichia e Provetella.

Mas que função terão? "Talvez as bactérias do leite materno sejam estimuladores imunitários para reconhecer bactérias específicas e para lutarem contra outras", responderam ao PÚBLICO, por email, Alex Mira e María Carmen Collado, dois dos autores do artigo que pertencem, respectivamente, ao Instituto de Agroquímica e Tecnologia do Alimento, do Conselho Superior de Investigações Científicas de Espanha, e ao Centro Superior de Investigação em Saúde Pública, em Valência. "Se isto for verdade, o sistema imunitário materno pode regular as bactérias a que o bebé é exposto de uma forma atempada e a falta desta modulação pode ter consequências importantes no desenvolvimento da flora microbiana da criança e na maturação do seu sistema imunitário."

Via interna de transmissão

Quando os investigadores compararam as bactérias do leite em mulheres com um peso normal e obesas notaram uma diferença importante na composição. As bactérias do leite das mulheres obesas eram menos diversas. Esta mudança pode ser um "mecanismo adicional que explica o maior risco de obesidade dos filhos de mães obesas", lê-se no artigo.

Outra surpresa foi a composição bacteriana do leite das mães que fizeram uma cesariana programada, em relação a mães que tiveram um parto natural ou que, durante o parto, foram obrigadas a fazer uma cesariana. As bactérias no leite eram diferentes e menos diversas. "Isto poderá ter consequências nas alergias, na asma e noutras doenças influenciadas por uma resposta imunitária deficiente", dizem os dois autores.

Ainda ninguém sabe ao certo como é que as bactérias aparecem no leite. A equipa analisou a composição bacteriana da pele das mães e dos bebés, do sistema digestivo das mães, da flora vaginal, mas a composição do leite é única. Supõe-se que seja por uma via interna, controlada pelo sistema imunitário, que bactérias específicas do tubo digestivo chegam ao leite. Esta transmissão pode ser influenciada pelo stress fisiológico e pela descarga hormonal do parto, já que nas cesarianas não programadas a composição bacteriana do leite da mãe é semelhante à do leite de mulheres que tiveram parto natural.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/na-formula-magica-do-leite-materno-ha-700-especies-de-bacterias-1581019

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Diário Digital: Cada vez mais mulheres retiram mamas para prevenir cancro

Nos anos 1970, os defensores dos direitos das mulheres tinham muitas dúvidas em relação à mastectomia. Afirmavam que os cirurgiões – grupo que na época era formado quase que somente por homens – removiam as mamas demasiadamente rápido após o diagnóstico de cancro.

Mas hoje as coisas mudaram. Uma nova geração de mulheres exige que os médicos utilizem abordagens mais agressivas, e um número cada vez maior está a pedir que se retire até as mamas saudáveis com o intuito de evitar o aparecimento de um cancro.

Os cientistas estimam que até 15% das mulheres com cancro de mama – 30 mil casos ao ano – optam por retirar as duas mamas, decisão que, no final dos anos 1990, era tomada por 3% das mulheres. Aparentemente a grande maioria dessas mulheres nunca realizou testes ou recebeu aconselhamento genético e toma a decisão com base mum medo exagerado de risco de reincidência.

Além disso, os médicos afirmam que é cada vez maior o número de mulheres que pede para se submeter à mastectomia sem ter recebido diagnóstico de cancro, amparadas pela existência de um risco genético. (Essas mulheres não constam dos bancos de dados de registo de cancro e por isso o seu número é desconhecido).

«O que enfrentamos é quase uma epidemia de mastectomia profilática», afirmou Isabelle Bedrosian, oncologista cirúrgica do Centro Oncológico M.D. Anderson, em Houston. «Eu acredito que a comunidade médica tenha notado. Por que as mulheres têm optado pela cirurgia, se não temos dados que expressem essa necessidade do ponto de vista oncológico?»

Um dos motivos talvez sejam as campanhas intermináveis de sensibilização que incutiram nas mulheres um medo permanente da doença. É possível que os aprimoramentos das cirurgias de reconstrução também estejam a contribuir com essa tendência, bem como o anúncio público de celebridades sobre a decisão de realizar a mastectomia preventiva.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=614157

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Namorar, muito!

Hoje é dia de namorar! Quer se esteja junto há três dias, três meses, três anos ou três décadas, o importante é não deixar de namorar!

Aliás, o dia dos namorados é quando se quer (de preferência todos os dias) e é essencial à boa saúde de qualquer relação saudável e duradoura.

Lembrem-se sempre de dizer um sincero “amo-te”, de dar um beijo mais prolongado, de fazer uma pequena surpresa, de dar as mãos e passear na rua :)

Bom namoro!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Dicas da Migalha: 1 ano! :)

Faz hoje um ano que decidi avançar com uma ideia que já tinha há algum tempo: iniciar um blog de partilha de dicas que facilitem o dia-a-dia!

Começou tímido, foi crescendo, ganhando estrutura, ideias e seguidores. As visitas têm aumentado e espero que assim continue durante muitos mais anos!

O feedback tem sido positivo e tem ajudado a manter-me motivada para continuar a dedicar-me a este desafio. Espero que as ideias continuem a surgir ao ritmo necessário...

Concedendo-me um desejo, gostaria que de conseguir mais parcerias, de ter mais visitas e de receber mais feedback... mas isso já são três desejos! Ups!

Bem, feliz aniversário para o blog! O primeiro de muitos!

Bom aniversário Dicas da Migalha!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Brincar ao Carnaval

Hoje é dia de brincadeira! É dia do faz de conta, de atirar serpentinas e de pintar a cara! É dia de diversão!

E se não tiveram direito a tolerância (enfim...), não desanimem. E não deixem que isso vos retire a diversão. Levem algo diferente para o trabalho (um chapéu de bobo da corte parece-me uma boa opção), vão de cara pintada buscar os pequenotes fazendo-os soltar uma gargalhada, vão dar um passeio curto pela rua para brincar ao carnaval, nem que seja apenas um bocadinho.

O espírito brincalhão não precisa de estar na quantidade, mas sim na qualidade de tempo passado!

Se tiveram direito ao dia para brincar, pois então brinquem! Não há nada que as crianças gostem mais do que brincar.

Bom Carnaval!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Semana de comemorações

Esta é uma semana particularmente comemorativa: na terça-feira temos o Carnaval (com ou sem tolerância...), na quinta-feira temos o Dia de São Valentim e na quarta-feira o Dicas da Migalha faz um ano!!!

Pois é, esta semana temos muito que comemorar, por isso vai ser uma semana diferente aqui no blog, dedicada apenas a estes dias especiais. Não importa se ligamos muito ou pouco ao Carnaval, não importa se temos ou não com que partilhar o dia dos Namorados, não importa se apenas hoje visitaram o blog ou se o fazem desde o primeiro dia, pois vamos comemorar!

Boas comemorações!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Diário Digital: Comer fora de casa eleva risco de excesso de peso e hipertensão

Quem tem o hábito de comer fora de casa tem maior risco de excesso de peso. Essa é a conclusão de um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), que também mostrou que a variedade de alimentos consumidos em restaurantes e cafetarias, mais ricos em gordura, está associada a um maior índice de hipertensão.

O estudo baseou-se em dados do Inquérito de Saúde de Base Populacional no Município de São Paulo (ISA-Capital), feito entre 2008 e 2009 e financiado pela Secretaria Municipal da Saúde. Foram 834 pessoas entrevistadas, entre adolescentes, adultos e idosos, das quais 32% afirmaram fazer pelo menos uma refeição fora de casa por dia.

Segundo os resultados da pesquisa, 59% dos frequentadores de restaurantes apresentam excesso de peso ou obesidade. Já na população geral adulta da cidade de São Paulo 47,9% enquadra-se na categoria de excesso de peso, de acordo com a pesquisa Vigilância de Factores de Risco e Protecção para Doenças Crónicas por Inquérito Telefónico (Vigitel) de 2011. Ainda segundo o estudo, 26% dos que comem fora têm hipertensão. Na população geral, de acordo com a Vigitel, esse índice é de 22,5%.

As refeições mais frequentemente realizadas fora são as intermediárias, como o pequeno-almoço ou o lanche: 45% dos que comem fora afirmaram ter consumido essas refeições em estabelecimentos comerciais; 30% consomem o almoço; 15% consomem o pequeno-almoço e 10% consomem o jantar.

A média de calorias consumidas fora de casa por refeição foi de 628 calorias.

Segundo a autora do estudo, a nutricionista Bartira Gorgulho, o consumo de alimentos gordurosos é facilitado em restaurantes e cafetarias. “De maneira geral, as pessoas comem mal independentemente do lugar. Observamos que, quando comem fora de casa, há um consumo maior de gordura. A oferta de gordura é maior e as pessoas procuram comer o que não têm tanta oportunidade de comer dentro de casa, como uma variedade maior de carnes e frituras, observa.

Bartira acrescenta que é perfeitamente possível ter uma alimentação saudável fora de casa sem gastar muito com isso. Restaurantes com comida ao peso, por exemplo, geralmente oferecem várias opções de verduras e legumes.

Na opinião do nutricionista Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutricionismo (Abran), quem come fora de casa não costuma observar o tamanho das porções e, com isso, corre o risco de exagerar. Ele observa que pratos maiores oferecidos pelos restaurantes podem induzir as pessoas a pegar mais comida.

A comida ao peso é uma grande invenção, mas é preciso reflectir o que vai escolher”, diz o nutricionista. Um dos erros mais comuns, segundo ele, é servir-se de vários tipos de hidratos de carbono - juntando num mesmo prato arroz, puré de batata e massa, por exemplo - ou vários tipos de proteína, como carne bovina, enchidos e frango. “Por outro lado, o espaço para salada geralmente é pequeno. As pessoas não têm tendência para dar preferência às saladas. É o erro muito comum, aponta Ribas Filho.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=614190

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Diário de Notícias: Criança sobrevive a lápis cravado no cérebro

Olivia Smith caiu da cadeira onde estava sentada e o lápis que tinha na mão rapidamente se converteu num objeto muito perigoso. Com a queda, a criança enfiou o lápis no olho e este alojou-se no seu cérebro, atravessando os dois hemisférios. Mais de 50 médicos estiveram envolvidos no caso da rapariga, que agora recupera favoravelmente.

A rapariga foi tratada no Hospital Pediátrico de Boston, nos EUA, para o qual teve de ser levada de helicóptero. Mais de 50 médicos estiveram envolvidos no caso e todos concordaram que "por pouco" o lápis não atingiu partes do seu cérebro que podiam ter suscitado danos permanentes ou mesmo a morte da criança.

"Fez-me abrir os olhos a todas as coisas que podem acontecer e nas quais não pensamos", disse Susie Smtih, mãe da criança, citada pelo jornal espanhol ABC. "No dia a dia só pensamos em coisas superficiais. Temos muita sorte", acrescentou.

O Dr. Darren Orbach, chefe da divisão de radiologia intervencionista no hospital de Boston disse que planeia publicar um artigo sobre Olivia e a importância da rápida resposta médica que recebeu nesse dia para a sua total recuperação. Orbach disse que a criança, na altura com 21 meses, caiu de cabeça no lápis, que lhe atravessou o olho e continuou até atingir os dois hemisférios cerebrais, parando debaixo da sua orelha esquerda. O médico recorda a primeira vez que viu a menina, dizendo que foi desagradável e chocante, mas conta que depois do processo em que retiraram o lápis, que demorou 40 minutos, "parecia que nada tinha acontecido", o que muitos consideram "uma grande sorte".

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3033684&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Diário Digital: Estudo revela que vegetarianos têm melhor saúde cardiovascular

Os vegetarianos sofrem menos de doenças do coração, revela um amplo estudo britânico, o que parece confirmar as conclusões de recentes pesquisas americanas que vinculam o consumo de carne vermelha a um risco maior de mortalidade.

No estudo britânico, publicado nos Estados Unidos, cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, descobriram que as pessoas que seguem a dieta vegetariana têm reduzido em 32% o risco de hospitalização e morte por doenças cardiovasculares em comparação com as que consomem carne e peixe.

«Grande parte da diferença deve-se provavelmente aos efeitos do colesterol e da hipertensão», geralmente mais elevados nos consumidores de carne e peixe e «mostram o importante papel da dieta na prevenção de doenças cardíacas», disse Francesca Crowe, da Universidade de Oxford, principal autora do trabalho.

Publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition, este é o estudo mais amplo feito até agora no Reino Unido que compara a incidência de doenças cardiovasculares entre os vegetarianos e os não vegetarianos.

A análise concentrou-se em 45.000 voluntários com idades entre 50 e 70 anos em Inglaterra e na Escócia, incluídos num estudo sobre cancro e nutrição denominado «European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC)».

Neste grupo, 34% eram vegetarianos, um número anormalmente alto para estudos deste tipo, o que permitiu aos cientistas fazer estimativas mais precisas sobre os factores de risco cardiovascular em ambos os grupos.

«Os resultados mostram claramente que o risco de doenças cardiovasculares é inferior em cerca de um terço dos vegetarianos», disse Tim Key, director adjunto da Unidade de Epidemiologia do Cancro da Universidade de Oxford e co-autor do estudo.

Os cientistas levaram em conta vários factores para calcular o risco: idade, tabagismo e consumo de álcool, prática de actividade física, nível educacional e desenvolvimento sócio-económico.

Os participantes, recrutados ao longo da década de 1990, responderam a questionários detalhados sobre a sua saúde e o seu estilo de vida.

Durante o período de acompanhamento, que durou quase 12 anos, em média, os autores do estudo identificaram 1.235 casos de doenças cardiovasculares nos registos hospitalares, incluindo 169 óbitos.

Eles descobriram que os vegetarianos geralmente têm pressão arterial mais baixa e registam níveis de colesterol menores do que os não vegetarianos.

Os vegetarianos também apresentavam índices de massa corporal (IMC) menores e menos casos de diabetes, ambos resultado da dieta que seguiam.

Os vegetarianos não só beneficiaram do impacto positivo de registar menor índice de massa corporal, como também viam reduzido em 28% o risco de sofrer de doenças cardiovasculares.

Esta pesquisa confirma os resultados de um estudo com mais de 121 mil homens e mulheres americanos, publicado em Março de 2012, na revista Archives of Internal Medicine, que mostrou uma forte relação entre o consumo diário de carne vermelha e um risco de mortalidade maior por todas as causas (12%), por doenças cardiovasculares (16%) e por cancro (10%).

Citando outro estudo americano de 2009, Crowe informou, no entanto, que o risco de desenvolver cancro é similar entre os vegetarianos e os não vegetarianos.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países desenvolvidos: provocam 65 mil mortes por ano só no Reino Unido e cerca de 600 mil nos Estados Unidos, ou seja, uma em cada quatro.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=613588

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Patê de delícias do mar


Ingredientes:
250gr delícias do mar
1 ovo
Salsa qb
Maionese qb

Preparação:
Cozer o ovo num pouco de água durante cerca de 12 minutos para que fique bem cozido.
Com uma faca, picar as delícias do mar e o ovo em pedaços pequenos. Picar a salsa.
Numa tigela, misturar as delícias do mar, o ovo e a salsa. Juntar maionese até obter a cremosidade desejada.

Dicas:
Os ingredientes podem ser todos triturados numa picadora, obtendo-se um patê mais desfeito e cremoso.
A salsa pode ser substituída por cebolinho.

Receita em pdf.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Poupar no combustível? Apelem à competição!

O combustível está (demasiado) caro! Encher o depósito esvazia a carteira e não dura tanto quanto seria desejável. Mesmo cortando nas viagens, mesmo partilhando boleias, mesmo andando mais devagar, gastamos imenso dinheiro em combustível.

Uma boa maneira de reduzir (ainda mais) o consumo, é apelar à competição. O ser humano é competitivo e adora um bom desafio, por isso, porque não aproveitar em proveito próprio.

Cá em casa, ambos os carros têm a função de mostrar o consumo médio. Por isso, a cada novo atestar de depósito, colocamos o valor a “zeros” e fazemos uma pequena competição para ver quem consegue o consumo médio mais baixo.

Digo-vos que está a resultar! Os primeiros depósitos tinham um consumo médio de 6lts/100km, tendo mesmo feito alguns a 6,2. Os mais recentes têm rondado os 5,8lts/100km e já cheguei a conseguir 5,7! Será que algum de nós vai conseguir 5,6?!? Vamos fazer por isso e a carteira continuará a agradecer :)

Ah, é importante comparar o consumo médio por depósito ou uma distância grande para não influenciar muito os resultados. E sim, os carros são bem diferentes, mas isso só aumenta o desafio!

Boa competição!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Prenda para o dia dos namorados: caixinha de vales

Já sei que devem andar todos à toa a pensar no que irão oferecer no dia dos Namorados que se aproxima mais depressa do que a imaginação...

Não é fácil escolher uma prenda original e que não nos dê cabo do orçamento mensal! Sejamos honestos, neste dia, não se pode oferecer uma prenda banal, tipo camisa, gravata ou um par de meias (não que eu ache que isso seja prenda para se oferecer à cara metade seja em que época for...).

Mas como não estamos aqui para falar sobre os quês e porquês das prendas ou do próprio dia, vamos ao que interessa. Que tal uma caixinha de vales? Eu explico!

Arranjem uma caixinha engraçada, escrevam uma série de “vales” numa folha, cortem cada um num pedaço individual e embrulhem. Os vales podem ser tão simples como “fazer uma massagem”, “ver um filme de terror” (algo que normalmente não vejo) ou algo mais picante (e aqui deixo à vossa imaginação e atrevimento!!!). A ideia é oferecer vales diferentes, originais e que tenham valor para quem recebe.

Garanto que vão arrancar um sorriso (maroto) :)

Boas prendas!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Proteger as nossas crianças

Volta e meia, ouvimos, na comunicação social, que houve mais algum acidente com crianças pequenas. As quedas de varandas, a ingestão de produtos perigosos, os esquecimentos dentro de carros, os asfixiamentos com sacos das compras, os atropelamentos ao estacionar ou os afogamentos em piscinas, são, infelizmente, demasiado frequentes.

Há uma série de medidas que podemos adoptar para reduzir o risco, das quais falarei nos próximos tempos, mas uma coisa é certa: o risco nunca é zero!

Por muito que estejamos atentos, por muito que os protejamos, por muito que tomemos medidas de prevenção, há sempre um ou outro aspecto que não está 100% assegurado. Não sejamos cegos ao ponto de pensar que faríamos melhor ou de maneira diferente. Acredito que ninguém, ninguém mesmo, está completamente livre de falhar na protecção dos nossos bens mais preciosos, porque há situações que simplesmente não controlamos totalmente.

É horrível, é difícil de aceitar, é fácil de condenar uma mãe ou pai que falha, mas acredito que não haverá ninguém que se sinta pior do que aquele que causa, sem intenção, mal ao seu próprio filho.

Por isso, antes de condenarmos, porque não partilhar as nossas dicas e truques para diminuir a probabilidade de acidentes?! Não estaremos a ser melhores mães e pais se gastarmos o nosso tempo a ajudar os outros do que a condenar quem já se condena?

Dicas de segurança infantil em breve, prometo!

Boa protecção!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sol: Utentes contactados para ir ao centro de saúde

Os utentes que estão há mais de três anos sem frequentar o centro de saúde a que pertencem, vão ser notificados por carta, a partir de sexta-feira, para informar a instituição, caso pretendam manter a sua inscrição activa.

O contacto insere-se no processo de reorganização e actualização das listas dos utentes dos médicos de medicina geral e familiar e dá, desta forma, cumprimento a um despacho do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de Outubro do ano passado.

O despacho classifica os utentes dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) com três categorias: utente com médico de família atribuído, utente a aguardar inclusão em lista de utentes de médico de família, utente sem médico de família por opção e utente inscrito no ACES, sem contacto nos últimos três anos.

São estes últimos que estão agora a ser contactados pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) para se pronunciarem sobre a intenção de manterem, ou não, a sua inscrição activa no centro de saúde.

Numa carta emitida pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo, a que a agência Lusa teve acesso, é explicado a um utente que “não apresenta, há mais de três anos, qualquer registo de contacto com nenhuma das unidades prestadoras de cuidados de saúde primários”, que este tem até 90 dias para “manifestar a sua intenção de manter a sua inscrição activa”.

Tal poderá ser feito “presencialmente ou por contacto telefónico”, através da referência de um código que é atribuído na carta.

No caso do utente optar por ser classificado como “utente inscrito no ACES sem contacto nos últimos três anos”, este “mantém o acesso às prestações de saúde asseguradas pelo respectivo ACES, nomeadamente vacinação, tratamentos de enfermagem, serviços das unidades de saúde pública, unidades de cuidados na comunidade e das unidades de recursos assistenciais partilhados”.

Na carta, assinada pelo presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, o utente é informado que pode, “a qualquer momento, requerer a reactivação da respectiva inscrição”.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=67381

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Diário Digital: Coçar os olhos e usar colírio podem causar problemas irreversíveis

No Verão, é comum as pessoas lembrarem-se de usar protector solar. Mas muitos esquecem-se de usar óculos escuros. Os olhos, que também precisam de cuidados especiais nessa época do ano, geralmente são negligenciados. Não cuidar bem deles pode causar uma série de problemas – alguns irreversíveis.

O principal cuidado é fazer visitas periódicas ao oftalmologista. Muitos só procuram esse profissional quando sente algum incómodo – o que geralmente é sinal de um problema já enraizado ou em estágio avançado. «Muitos problemas de visão podem ser prevenidos com visitas periódicas ao oftalmologista. Casos que acabam por tornar-se graves poderiam ser resolvidos com um simples consulta», alerta a oftalmologista Andréa Lima Barbosa, directora-médica da Clínica dos Olhos São Francisco de Assis (RJ).

Para as pessoas que já têm problema de visão ou estão acima dos 40 anos, a recomendação é que a consulta seja feita anualmente. Os mais jovens e sem problemas oculares podem ser consultados a cada dois anos.

Usar óculos de sol é fundamental. E isso não deve ser feito apenas no Verão: durante todo o ano os olhos devem ser protegidos dos raios ultravioletas.

«Óculos com protecção contra raios UV devem ser usados em todas as estações, sempre que se fica exposto a essa radiação por mais de 15 minutos», explica Eduardo Rocha, professor de oftalmologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Sem a protecção adequada, a radiação pode causar problemas como irritações, queimaduras na córnea e tumores, além de favorecer o desenvolvimento de catarata e degeneração macular.

Mas é preciso ficar atento à qualidade dos óculos. Não basta que sejam escuros; também devem ter filtro contra os raios ultravioletas – caso contrário, podem ter efeito oposto, pois dilatam a pupila, permitindo a entrada de mais luz e, consequentemente, de mais raios nocivos.

Também é preciso prestar muita atenção a alguns hábitos que muitas pessoas têm, como coçar os olhos ou usar colírios sem prescrição médica. Coçar os olhos pode causar sérias lesões na córnea, e até mesmo levar ao desenvolvimento da ceratocone, uma deformação da córnea que a torna mais fina e com formato mais cónico.

Além disso, coçar os olhos com as mãos sujas aumenta o risco de alergias, irritações e até mesmo conjuntivite infecciosa. Usar colírio sem receita também traz riscos: «o uso indiscriminado de colírios pode causar uma importante perda de visão e até cegueira», alerta Carlos Eduardo Arieta, professor do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Unicamp.

Uma alimentação adequada é essencial para manter a saúde dos olhos. Pode ajudar a fortificá-los e até mesmo a evitar o aparecimento de alguns problemas. «Uma alimentação equilibrada, a fim de se ter um aporte de diversas vitaminas (incluindo a vitamina A), é muito importante para os olhos», diz o médico Jayter Silva de Paula, professor da faculdade de medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo).

Um dos principais nutrientes para a saúde dos olhos é a vitamina A. Tanto que um dos primeiros sintomas da sua deficiência no organismo é a cegueira nocturna. Portanto, é importante consumir alimentos ricos neste nutriente, como cenoura, abóbora, espinafre e fígado. Certos minerais também estão ligados à saúde dos olhos, como o zinco, que ajuda a reduzir o risco de DMRI (degeneração macular relacionada à idade).

Os carotenóides luteína e zeaxantina estão directamente ligados à saúde dos olhos, pois são encontradas na mácula (parte central da retina). Encontrados na laranja, mamão, couve-flor, ervilha e brócolos, absorvem o excesso de luz, têm efeito antioxidante e evitam a acumulação de gordura no interior dos vasos oculares.

Os antioxidantes também são muito importantes para a visão. Isso porque os olhos sofrem, assim como o resto do corpo, um processo natural de degeneração. E esses nutrientes impedem o dano celular causado pela oxidação. Segundo um estudo feito pelo National Institute of Health (The Age-Related Eye Disease Study - AREDS) os altos níveis de antioxidantes presentes nas vitaminas A, C e E reduzem significativamente o risco de desenvolver DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), e protegem os olhos contra a aterosclerose (acumulação de gordura nas paredes internas dos vasos oculares).

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=613367

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Diário de Notícias: Tablets podem ser úteis ao desenvolvimento dos bebés

A utilização de tablets visuais e táteis por crianças menores de dois anos pode ser útil ao seu desenvolvimento, desde que por períodos curtos e com acompanhamento, defende um parecer da Academia das Ciências de França.

No parecer "A criança e os ecrãs", a Academia considera que os tablets podem ser úteis ao desenvolvimento sensório-motor do bebé, constituindo um objeto de exploração e aprendizagem como os peluches ou os cubos de madeira.

Mas a utilização deve ser por períodos curtos, acompanhada por pais, avós ou irmãos mais velhos e não deve substituir outras atividades indispensáveis naquela idade, indica o documento divulgado no "site" da instituição.

O princípio, segundo a Academia, deve ser o de que para o bom desenvolvimento do cérebro contam formas de estimulação variadas, digitais e não digitais.

Já em relação aos ecrãs não interativos (televisão e DVD) diante dos quais o bebé é passivo, o parecer considera não terem qualquer efeito positivo, podendo levar ao aumento de peso, a um atraso na linguagem e a um défice de concentração e atenção.

Os pais devem ser informados daqueles perigos e os pediatras e médicos de clínica geral podem desempenhar um importante papel de alerta junto das famílias, defende a Academia.

O parecer da Academia das Ciências, que integra os dados científicos mais recentes da neurobiologia, psicologia e ciências cognitivas, foi elaborado em colaboração com a Fundação La main à la pâté - que procura contribuir para melhorar a qualidade do ensino da ciência e da tecnologia no ensino básico e secundário -- e é acompanhado de um módulo pedagógico destinado aos professores do primeiro ciclo.

A Academia realizou na terça-feira um debate para apresentação do documento que será editado e estará disponível a partir de dia 29.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3012457&seccao=Tecnologia&page=-1