sexta-feira, 31 de maio de 2013

Público: Está a tentar perder peso? Não está sozinho

Está a tentar perder peso? Se não está, alguma vez tentou perder peso durante a sua vida adulta? Se respondeu sim a algumas destas questões, então saiba que por todo o mundo muitas pessoas estão na mesma situação.

Se existem preocupações comuns na população adulta em todo o mundo, o controlo do peso é certamente uma delas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a prevalência de obesidade duplicou nas últimas três décadas a nível mundial. Em Portugal, num espaço de cinco anos observou-se um aumento de 2% e 3% na prevalência de obesidade, em homens e mulheres respectivamente. Mais, actualmente, cerca de 20% dos adultos portugueses com menos de 65 anos apresentam obesidade e cerca de 42% têm risco acrescido, uma tendência que leva a crer que cada vez mais pessoas estejam a tentar controlar o seu peso. Será esta a realidade?

Nos EUA, onde a prevalência de excesso de peso e obesidade atinge recordes, cerca de 64% da população adulta reportou desejar perder peso e 48% revelou estar activamente a tentar fazê-lo. Por cá, resultados de um estudo recente revelam que cerca de 44% dos adultos portugueses (35% dos homens e 53% das mulheres) estão a tentar controlar o peso. Destes, cerca de 25% estão activamente a tentar perder peso enquanto que 19% estão a tentar não o ganhar. Uma última estatística interessante revela que quase 40% das pessoas afirmou que já tinha tentado perder peso anteriormente: a maioria fez entre uma e três tentativas no passado, com duração média de cinco meses cada uma.

Relativamente aos motivos para perder peso, a maioria refere que tenta controlar o peso para melhorar a saúde em geral e o bem-estar no dia-a-dia, destacando-se nas mulheres motivos relacionados com a melhoria da aparência e da autoestima em relação ao corpo e com uma melhor integração na sociedade, e nos homens motivos relacionados com a melhoria da condição física.

E o que estão estas pessoas a fazer para tentarem combater o “iô-iô do peso”? As estratégias mais comuns são o consumo regular de hortícolas e sopa nas refeições principais e a ingestão regular de água ao longo do dia. Outros hábitos também adoptados pela maioria das pessoas são a ingestão regular de pequeno-almoço, fazer pequenos lanches a meio da manhã e da tarde, comer pequenas porções de cada vez e selecionar os alimentos de forma consciente.  Note-se que isto é o que as pessoas estão realmente a fazer, não necessariamente aquilo que melhor resulta! Por exemplo, embora seja importante manter-se bem hidratado, não existe evidência consistente que beber muita água ao longo do dia seja útil na gestão do peso. E, como também já vimos aqui, as estratégias que funcionam para algumas pessoas não têm necessariamente de funcionar para todas.

Thomas Edison terá dito, após ter fracassado mais de mil vezes na invenção da lâmpada: “não são fracassos; agora sei mais de mil maneiras de como não fazer uma lâmpada”. Por isso, se já tentou várias vezes perder peso, com certeza já descobriu várias estratégias que não funcionam consigo. Estará na altura de experimentar mais uma...?

http://lifestyle.publico.pt/pesomedida/320092_esta-a-tentar-perder-peso-nao-esta-sozinho

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Peixe no forno em camadas


Ingredientes:
400gr peixe em filetes (peixe-gato, pescada, ...)
320gr massa
300gr brócolos
300gr couve-flor
250ml molho bechamel

Preparação:
Cozer a massa num tacho com água abundante.
Lavar bem os legumes e cortar em pedaços.
Pré-aquecer o forno a 180º.
Numa travessa de forno, espalhar a massa no fundo. Colocar os brócolos e a couve-flor por cima. Colocar os filetes de peixe de modo a cobrir todo o tabuleiro.
Distribuir o molho bechamel uniformemente.
Levar ao forno durante cerca de 25 minutos.

Dicas:
A massa deverá ser grande para incorporar melhor o molho.
Os legumes podem ser substituídos por outros, consoante as preferências e disponibilidades.
Se o molho bechamel for caseiro, deverá estar espesso para formar uma camada por cima do peixe.

Receita em pdf.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Aproveitar sobras de pão


Cá por casa somos todos muito fãs de pão: de todos os tipos e, se estiver quentinho, é vê-lo desaparecer num instante!

Com tanto pão, de vez em quanto, sobra algum pedaço. Ou porque não foi comido ou porque ninguém comeu a ponta do pão. Se este pão não for usado para torradas, é guardado num saco para pão seco e sobras.

Este saco não é mais do que um saco de plástico que temos no frigorífico onde vamos juntando estas sobras de pão. Quando queremos fazer uma deliciosa açorda ou rolo de carne, é só ir ao congelador. Num instante descongela e temos pão seco tal e qual como precisamos para a nossa receita.

Assim, não se estraga pão e temos sempre um ingrediente essencial a duas das nossas receitas preferidas :)

Bom aproveitamento!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Prendas fáceis e irresistíveis para o Dia da Criança



Não é preciso muito para fazer uma criança feliz: brincam com as coisas mais simples, adoram que lhes dêem atenção e precisam de carinho de quem amam. Fácil, não é?!

Com o Dia da Criança a aproximar-se, mais do que comprar mais um brinquedo, quis que a Migalhinha tivesse um brinquedo diferente que sei que ela adora. E tão acessível!

Na semana passada tivemos uma entrega de compras de supermercado feitas online. Na encomenda vinham duas embalagens de 48 rolos de papel higiénico cada. Até serem arrumadas na arrecadação, foram uma oportunidade para a Migalhinha. Segundo o que nos dizia, eram “a cama dela e dos amigos”. Como camas que eram, lá se deitou em cima de uma das embalagens depois de deitar os “amigos” dela sobre a outra.

Uns dias volvidos, comprámos um sofá para a nossa sala. Comprámo-lo durante a semana, por isso as caixas (3 grandes caixas) ficaram à espera até ao fim-de-semana. Uhm, assim que viu as caixas disse logo que eram casinhas. Depois explicámos que ainda tinham um sofá por montar. Resposta? “Mamã, papá, vamos montar o sofá!”. E quando viu a primeira caixa vazia, meteu-se logo lá dentro “da sua casinha”!

Ainda não fomos deitar as caixas fora, pois ainda não conseguimos acabar de montar o sofá. A nossa sala está um caos por conta deste atraso, mas nada que atrapalhe a Migalhinha.

Por isso, no próximo sábado, vamos colocar uma das caixas no meio da sala, juntar uma embalagem de 48 rolos de papel higiénico, um candeeiro pequeno portátil e mais um ou outro adereço. E depois, juntarmo-nos à Migalhinha para comer um delicioso gelado caseiro “na sua casinha”.

Já sei que vai adorar! É mesmo o tipo de aventura que lhe enche o sorriso!

Boas prendas!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sempre criança

No próximo sábado, é dia da criança! :)

Não é preciso haver um dia para se celebrar o melhor que o Mundo tem, mas não devemos deixar passar este dia, que as nossas crianças tanto gostam. Afinal de contas, é sempre uma boa desculpa para brincar em vez de trabalhar, correr em vez de ficar no sofá, sorrir em vez de ficar carrancudo!

Vamos todos comemorar o dia não só pelas crianças que nos rodeiam, mas também pela criança que vive para sempre dentro de cada um de nós! A única regra é: divirtam-se!

Boas brincadeiras!

domingo, 26 de maio de 2013

Público: "Há pais que compram muitos brinquedos porque não se sabem relacionar com o bebé"

Nove meses de gravidez trazem a promessa de um relacionamento intuitivo com o bebé que nem sempre se cumpre. Como pegar-lhe ao colo? É normal que ele não olhe para a mãe? A que é que se brinca com um recém-nascido? Numa visita a Portugal, a pediatra Nadia Bruschweiler-Stern explica como método Brazelton pode ajudar famílias a lidar com estas e outras questões.

A busca de Nadia Bruschweiler-Stern do “bebé” começou na Medicina. Quando se especializou em Pediatria, sentiu que “se tratava o bebé como um organismo, com coração, pulmões, rins e tudo o resto, como um sistema onde tudo tinha que funcionar”, mas não era suficiente. Seguiu Pedopsiquiatria, onde trabalhou “a representação que a mãe faz do bebé, como ela o imagina e o que anseia para ele”. Mais uma vez não estava a olhar para o bebé. “Quando descobri o trabalho de Brazelton, encontrei finalmente o bebé”, conta-nos numa visita a Lisboa para participar na conferência internacional “Valuing Baby and Family Passion Towards a Science of Happiness”, a 7 e 8 de Maio, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Nadia encontrou o método que procurava no trabalho iniciado por Berry Brazelton, que criou a Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS), uma escala inovadora que funciona como instrumento de avaliação e permite aos médicos “ler” o bebé, o seu temperamento, vulnerabilidade e capacidade de relacionamento. É esta a orientação do Centro Brazelton, actualmente dirigido por Nadia Bruschweiler-Stern na Suíça, englobado numa rede internacional com mais de 15 centros pela América, Ásia e Europa. Em Portugal, o primeiro centro foi criado em 2000, tendo em 2010 sido incorporado na Fundação Brazelton/Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família.

“Ao observar-se metodicamente um recém-nascido percebe-se que, tal como os adultos, todos os bebés são diferentes. Interrogamo-nos sempre: ‘Que tipo de bebé será e o que iremos descobrir sobre ele?’. Se analisarmos a criança no momento certo, descobrimos muito sobre o seu temperamento”, afirma Nadia que, regra geral, trabalha com bebés até aos dois meses de idade. Ao contrário do que se pensava quando a NBAS dava os primeiros passos, é impossível prever como será a criança uns anos mais tarde. “Uma questão essencial é que só conseguimos ver o bebé no contexto do ‘agora’, não conseguimos prever que tipo de pessoa será no futuro… E ainda bem. Isso seria assustador!”, desabafa.

Todos bebés, todos diferentes

Na impossibilidade de traçar um perfil psicológico a longo prazo, os pediatras interessados no método Brazelton ajudam as famílias a conectar-se com o bebé, chegando em muitas sessão a haver aquilo que designam por “momento de encontro”, a altura em que a mãe, por exemplo, percebe que o recém-nascido a reconhece como tal. Imagine-se uma mãe a olhar o filho recém-nascido no seu colo: “eu sei que sabes que sou tua mãe”. Depois deste encontro, que nem sempre acontece em ambientes de consulta, “o bebé é visto e compreendido como uma pessoa e a comunicação é totalmente diferente”, defende Nadia Bruschweiler-Stern.

Um dos exemplos práticos mais utilizados pela pediatra suíça é o caso do pequeno Lucas, um recém-nascido com uma deformação no pé. Os pais, em choque com a desfiguração, “congelaram”, como se “o processo de ligação tivesse sido interrompido”, e apresentavam dificuldades no relacionamento com o recém-nascido. Na consulta, conforme relembrou Nadia perante a plateia cheia da conferência na Gulbenkian, a mãe percebeu que o bebé lhe reconhecia a voz e descobriu finalmente “que apesar da deformação, havia um bebé ali que queria a sua atenção e amor. Foi um momento único e essencial para que a família ultrapassasse aquele problema”, recorda a médica.

Não há um “paciente-tipo” no consultório de Nadia, alojado na clínica privada Grangettes, em Genebra. “Os curiosos às vezes aparecem apenas porque sabem que há alguma coisa a acontecer com o bebé e não querem perder a oportunidade de descobrir o que é. Depois, há as razões psicológicas: pode ter havido uma perda na família e os pais não querem que a dor passe para o filho ou problemas no casamento. É possível que um bebé chore muito ou então que seja demasiado passivo e esteja sempre a dormir. Pode ser qualquer coisa…. Problemas de amamentação…é uma lista sem fim”, afirma a pediatra. Contudo, parece haver um padrão: “Nos dias de hoje muitos pais nunca tiveram um bebé nos braços e, como não sabem o que fazer, o que dizer ou como brincar acabam por lhes comprar demasiados brinquedos, em vez de se relacionarem.”

Uma das vertentes das consultas é orientar os pais, ensinando-os a ler os sinais e a interagir. “Ajudamo-los a sentir que controlam a situação. Como têm expectativas altas, alguns pais, sentem-se estúpidos e não querem fazer perguntas, porque acham que já deviam saber tudo. Isso pode gerar sentimentos de inadaptação e culpa”, afirma. O bebé que chora compulsivamente, deixando os pais mais tensos e menos compreensivos, é um exemplo clássico. “Quando não há relacionamento com o bebé é mais fácil culpá-lo. Depois de se estabelecer uma ligação, os pais percebem que não está a chorar só para os fazer acudir, mas sim porque não se sente bem. Aí entram em jogo as regas de sobrevivência e os pais acodem prontamente. É inato. É a natureza.”

http://lifestyle.publico.pt/artigos/320066_ha-pais-que-compram-muitos-brinquedos-porque-nao-se-sabem-relacionar-com-o-bebe

sábado, 25 de maio de 2013

Diário Digital: Cientistas descobrem mutação genética que faz homens e mulheres engordarem

Se tem problemas com a balança a culpa não é só da sua dieta, mas também dos seus genes. É o que revela um novo estudo realizado na universidade Maastricht, na Holanda. O investigador Freek Bouwman afirmou ao Daily Mail que 30% das mulheres têm uma mutação no gene MMP2, responsável pelo desenvolvimento do tecido adiposo, e isso faz com que as hipóteses de acumular seis quilos aumentem em duas vezes e meia.

E não são só as mulheres que apresentam esse tipo de desvantagem. Nos homens, a mutação foi encontrada no gene FTO e duplicou a possibilidade de ganhar mais de seis quilos. O motivo? Esse gene aumenta o desejo por alimentos com gordura e açucarados, o que leva os homens a ingerir 100 calorias a mais por refeição do que a média.

Segundo o Congresso Europeu sobre Obesidade, em Liverpool, as mutações FTO e MMP2 são específicas para cada género, pois as suas actividades são controladas por hormonas sexuais.

A descoberta dos genes oferece esperança para a criação de testes para identificar homens e mulheres com maior risco de perder a batalha contra a balança.

No estudo, os cientistas da universidade analisaram os ganhos e perda de peso de mais de cinco mil homens e mulheres por 10 anos. Depois, a equipa verificou o ADN dos participantes.

Segundo o professor John Wilding, da Associação para o Estudo da Obesidade do Reino Unido, os genes não podem levar toda a culpa pelo excesso de peso. «As pessoas devem, ainda assim, preocupar-se com o que elas comem. Não é possível mudar os seus genes, mas é possível mudar o seu comportamento».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=633711

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Correio da Manhã: Desempregadas abortam mais

Em 2012 foram realizadas 18 924 interrupções voluntárias de gravidez (IVG), menos 1513 que em 2011, mas aumentaram as mulheres de-sempregadas a recorrer ao aborto: 4179 no ano passado e 3871 no ano anterior.

Os dados foram divulgados ontem pela Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil da Direção Geral de Saúde (DGS), que revela ainda que há menos estudantes a abortar. Em 2011 foram registadas 3355 IVG de mulheres que disseram ser estudantes e no ano passado este número baixou para 3093.

Segundo o mesmo relatório, 69,7% das interrupções foram feitas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que recorre mais ao método medicamentoso. Nas unidades de saúde privadas, que fizeram 30,3% dos abortos, correspondentes a 5741 IVG, verificou-se um aumento do recurso ao método medicamentoso, embora ainda predominem as cirurgias.

Entre as mulheres que efetuaram a interrupção em 2012, 73,9% nunca o tinham feito anteriormente. Verificou-se uma diminuição do número de mulheres que fizeram mais do que um aborto no mesmo ano. Em termos de distribuição das IVG por região de saúde, a região de Lisboa e Vale do Tejo lidera.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/desempregadas-abortam-mais

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Gelado de chocolate com pedaços de chocolate


Ingredientes:
200ml natas frias
80gr açúcar mascavado
200ml leite meio-gordo
200gr chocolate negro 70%

Preparação:
Bater as natas com o açúcar. Juntar o leite e envolver bem.
Colocar a mistura numa máquina de gelados caseiros e deixá-la trabalhar durante 30 minutos.
Entretanto, picar o chocolate numa picadora até se obter diferentes texturas. Uma parte mais moída e outra com pedaços maiores.
Quando a máquina terminar, juntar o chocolate e envolver bem.
Verter o gelado para uma caixa apta para congelador e que vede bem.
Levar ao congelador durante 1 a 2 horas e está pronto a servir.

Dicas:
A mistura deve ser preparada numa tigela tipo jarro para verter mais facilmente para a máquina.
O copo da máquina deve ser colocado no congelador com antecedência para que esteja devidamente congelado.
Não é necessário usar 200gr de chocolate, pode-se preparar com menos (ou mais) quantidade.

Receita em pdf.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Organizar botões suplentes


Quando a nossa amiga e leitora Pintarolas partilhou connosco como organizava os elásticos e ganchos das suas pequenotas, enviou também uma fotografia do mesmo método de organização dos botões suplentes que acompanham muitas roupas.

Usando as mesmas caixinhas redondas, que se organizam em torres, criou uma torre para os botões dos crescidos e outra torre para os botões das roupas das pequenas lá de casa.

Por cá, usamos uma caixa daquelas para organizar parafusos e afins. Aliás, até é uma caixa que já foi usada para esse efeito. Entretanto resolvi reorganizar a gaveta da bricolage e sobrou-me esta caixa.

Os botões estão meramente divididos por cores: brancos, coloridos e pretos. Os botões da roupa da Migalhinha estão todos num saquinho... Uhm, acho que tenho de reorganizar os botões cá de casa...

Boa organização!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cinto de segurança para grávidas


Para uma grávida viajar em segurança, deve sempre posicionar o cinto de segurança por baixo da barriga. Na eventualidade de travagem brusca ou acidente, é a posição que causará menos danos. Colocar o cinto ao meio da barriga é sempre contra-indicado, pois pode provocar lesões graves no feto.

À medida que a barriga cresce, crescem também os desconfortos e limitações. Para aumentar o conforto do cinto de segurança, existem à venda uns adaptadores de cintos para grávida. Basicamente são uma espécie de tapete que se coloca no assento e que reposiciona o cinto de segurança de modo a reduzir a pressão na barriga.

Mas são caros. Estupidamente e abusivamente caros. Como aliás quase tudo o que se destina a grávidas. As marcas abusam dos preços em produtos de pouco uso, mas que muitas vezes fazem falta.

Foi então que me lembrei de dar um uso diferente a uma mola daquelas para prender os sacos de plástico. Bastou colocá-la no final do cinto de modo a que o mesmo fique justo mas não aperte. E funciona! Em vez de ir com a barriga sob pressão ou com a carteira €50 mais leve, usei algo que tinha em casa e que consegue o mesmo resultado.

Fácil de fazer, barato de obter, rápido de conseguir!

Boa segurança!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Viva as encomendas de supermercado online

Já aqui falei das encomendas de supermercado online. Das suas vantagens e desvantagens e dos aspectos que acho que devem ser tidos em conta.

Continuo muito fã deste tipo de encomenda: não se perdem horas num hipermercado sobrelotado e demasiado grande, não gasto combustível, nem perco tempo precioso. Ah, e não me canso, o que dá muito jeito nestes tempos barrigudos que correm...

No Sábado, foi dia de entrega cá em casa. Em 5 minutos, descarregaram e pagámos. Em 5 minutos, arrumámos tudo nos devidos sítios confirmando sempre a lista.

Ao fim de 10 minutos, estávamos os três a jantar calmamente, sem ter passado pelo stress das compras.

Não pagámos taxa de entrega, pois estavam com oferta; aproveitámos algumas promoções que estão anunciadas no site e ainda recebemos algumas ofertas: o detergente para a roupa dá sempre jeito e a pequena pasta de dentes foi logo encaminhada para a mala para a maternidade :)

Continuamos a não encomendar fruta, legumes e peixe fresco. Peixe só mesmo congelado. Carne até tem corrido bem: temos ali piano de porco para fazer no forno com um aspecto maravilhoso!

Ah, como gosto desta possibilidade de encomendar compras de supermercado online... :)

Boas encomendas!

domingo, 19 de maio de 2013

Jornal de Notícias: Mulher que recebeu transplante de útero teve de abortar

Os médicos de um hospital turco interromperam a gravidez de Derya Sert, a primeira mulher que recebeu um transplante de útero, anunciou hoje uma fonte médica.

"A gravidez de Derya Sert foi interrompida porque após oito semanas de gestação, a ecografia não mostrava os batimentos cardíacos do embrião", disse, em comunicado, Mustafa Ünal, médico chefe do Hospital Universitário de Akdeniz, no sul da província turca de Antalya.

Os médicos do hospital anunciaram, a 12 de abril, a primeira gravidez de Sert, que recebeu o transplante de útero de uma doadora falecida, revelando o sucesso da implantação de vários embriões fecundados 'in vitro'.

Derya Sert, de 23 anos, nasceu sem útero e tornou-se na primeira mulher a receber, com sucesso, um transplante de útero em agosto de 2011.

Uma primeira tentativa de transplante, realizada em 2000 na Arábia Saudita, a partir de uma doadora viva, resultou em fracasso passado três meses.

O sucesso do transplante realizado em 2011 por uma equipa de médicos turcos em Antalya tem dado esperança a milhares de mulheres que não conseguem ter filhos.

De acordo com dados estatísticos citado spela agência AFP, uma mulher em cada 5.000 no mundo nasce sem útero.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3218993&seccao=Sa%FAde&page=-1

sábado, 18 de maio de 2013

Correio da Manhã: Há 416 mil mães sós com os filhos

O número de mães que vivem sozinhas com os filhos disparou na última década em Portugal. Em 2011, havia 416 343 mulheres, com mais de 24 anos, a viver na companhia dos filhos. Esse número representa um aumento de 36,1 por cento relativamente a 2001, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para assinalar o Dia da Mãe, que se comemora amanhã, o INE traçou o "retrato da mãe que vive com os filhos", baseando-se nos dados dos Censos de 2011.

De acordo com esse registo, em 2011, residiam em Portugal 5 515 578 mulheres, das quais 2 014 048 eram mães a viver no seu agregado, que integrava também os filhos.

Os dados do INE comprovam que as portuguesas são mães cada vez mais tarde. Em 2001, era-se mãe em média aos 26,8 anos, enquanto em 2011 a maternidade surge aos 29,2 anos.

Segundo o INE, 1 365 532 mulheres eram casadas, 138 144 viviam em união de facto, 416 343 em núcleos monoparentais de mãe e 94 029 em núcleos de casais reconstituídos. Em 2011, as mães tinham em média 45,6 anos e viviam com 1,5 filhos.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/ha-416-mil-maes-sos-com-os-filhos

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Sol: Rir é o melhor remédio: melhora organismo e alivia tensões

Os portugueses estão em crise, mas não é difícil faze-los rir, e especialistas em ioga do riso defendem que uma gargalhada traz benefícios importantes ao estimular os sistemas imunológico, digestivo ou cardiovascular, além de aliviar tensões.

As vantagens do exercício de rir "são inúmeras", mesmo quando não há algo divertido que o justifique.

"O riso verdadeiro contagia, o riso falso não contagia, mas traz-nos os mesmos benefícios que o verdadeiro porque o corpo não distingue" um e outro e responde com o mesmo processo químico, explicou à agência Lusa a orientadora desta prática Sabrina Tacconi.

Jorg Helsm, presidente da Escola do Riso, explicou à Lusa que "o que é mais complicado é ultrapassar a vergonha que muitas pessoas sentem".

"Mas quando conseguem ultrapassar esta barreira, fica bastante fácil rir com vontade e com lágrimas", acrescentou.

Mesmo em situações de crise, como aquela que se vive actualmente em Portugal, quando conseguem ultrapassar a barreira do medo, da vergonha e das crenças, "as pessoas entram no riso e já nada pode pará-las", salientou Jorg Helms.

Sabrina Tacconi, do Clube do Ioga do Riso, concorda e realçou haver uma "boa adesão" ao método ioga do riso em todo o país, reconhecendo que "não é difícil pôr os portugueses a rir", mas salientando que é necessário rir, pelo menos, 15 minutos seguidos por dia.

O Dia Mundial do Riso, comemorado no primeiro domingo de Maio, será assinalado em Lisboa por iniciativas que pretendem dar a conhecer a importância de uma boa gargalhada.

Aliás, como recordou Jorg Helms, o provérbio "rir é o melhor remédio" existe em quase todas as línguas, independentemente da cultura.

Está prevista a realização de sessões gratuitas de ioga do riso na praça do Rossio, pelo Clube do Ioga do Riso, e nos jardins de Belém, onde a Escola do Riso organizou uma marcha pela paz mundial a rir para "brincar, celebrar e partilhar muitas gargalhadas".

Segundo os defensores da risoterapia, a actividade física de rir estimula e melhora os diferentes sistemas do corpo, do nervoso ao imunológico, digestivo, reprodutivo, cardiovascular ou linfático, mas também tem consequências a nível emocional e psicológico.

Melhora a auto-estima e a criatividade e "ficamos pessoas mais felizes", acrescentam.

Rir "ajuda a oxigenar o corpo e a mente, segregamos químicos e substâncias positivas para o organismo como a serotonina, um antidepressivo natural, e as endorfinas, hormonas que provocam uma sensação de bem estar", especificou Sabrina Tacconi.

Sabrina Tacconi referiu mais de 700 "líderes de riso" formados em Portugal, entre "psicólogos, muitos terapeutas, muitos professores de vários níveis, formadores, [técnicos de] coaching ou de programação neurolinguística", que utilizam a risoterapia nas suas actividades profissionais.

Jorg Helms apontou que a técnica é levada a lares de idosos, escolas, prisões e hospitais e, depois de uma presença de 10 anos em Portugal, pela primeira vez a Escola do Riso vai realizar sessões regulares numa empresa e "pôr a rir os 240 funcionários de uma fábrica, 15 minutos por dia, durante três semanas", uma experiência que em outros países resultou em "aumentos de produtividade em 40%".

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=74295

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Massa com pesto e requeijão


Ingredientes:
320gr massa (tagliatelli, esparguete,...)
Molho de pesto qb
250gr requeijão

Preparação:
Cozer a massa num tacho com água abundante. Quando estiver cozido, escorrer a massa.
Juntar o molho de pesto à massa e envolver bem.
Servir bem quente e juntar uma dose generosa de requeijão.

Dicas:
Não é necessário adicionar sal em momento algum da receita, pois o molho já terá tempero suficiente.
Se necessário, manter a massa em lume brando enquanto se envolve o molho de pesto.
A quantidade de requeijão varia consoante os gostos de cada um.

Receita em pdf.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Organizar ganchos e elásticos


A nossa amiga e leitora Pintarolas partilhou mais uma excelente dica! Eis a sua explicação de como organiza os ganchos e elásticos das suas duas pequenotas!

“Comprei umas caixinhas na retrosaria, que se enroscam umas nas outras. Sendo transparentes, dá para ver o que está lá dentro. 

“Tenho duas torres: uma para os totós e outra para os ganchos das pequenas. Estão divididos por cores para ser mais fácil escolher. Não se perdem, não apanham pó e estão na cesta junto à escova e restantes artigos de higiene delas.”

A Migalhinha tem os seus ganchos e elásticos numa caixinha. Não são muitos e já se perderam mais do que aqueles que ainda restam...

Quando lhe perguntei como fazia para que as pequenotas não perdessem os seus ganchos e elásticos, a resposta foi elucidativa... “Têm uns totós para o dia-a-dia muito simples – eram 100 e agora devem ser menos de 50... Têm outros, mais bonitinhos, cuja taxa de perda é ligeiramente inferior :)”.

Ah, então não é só a Migalhinha que se farta deles num instante :)

Boa organização!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Dossiê de receitas caseiras


Para além de ter sido uma das prendas que mais gostei de receber até hoje, é algo que uso com regularidade no meu dia-a-dia.

É lá que organizo todas as minhas receitas,originais ou adaptadas, consoante a respectiva categoria: entradas, sopas, peixes, carnes, legumes, sobremesas, bolos, petiscos,...

Antes de o Dicas da Migalha existir, preparei um ficheiro com espaço para o título, ingredientes e descrição da receita, em formato A5 (o mesmo do dossier). Depois imprimi uma série de folhas onde fui escrevendo o que ia inventando ou adaptando.

Agora com o Dicas da Migalha, tenho os pdf das receitas. Imprimo duas por página para que fiquem com o formato pretendido, depois corto pelo meio, furo e é só colocar na respectiva secção.

Por enquanto, tenho uns separadores do mesmo tamanho das folhas, o que acaba por não ser muito funcional. Por isso, quero ver se compro uns separadores de cartão A5 e os decoro consoante o tema. Acho que ficará melhor.

E assim tenho tudo organizado e pronto a consultar! O que dá muito jeito quando faltam ideias para o jantar :)

Boas receitas!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Preparar também é mentalizar

Chegada às 34 semanas de gravidez, achei que era boa ideia preparar a mala para levar para a maternidade. A Migalhinha nasceu de 40 semanas e 2 dias, mas nunca se sabe...

Entre lavar e arrumar a roupinha do pequenote, preparar a mala, ir à arrecadação buscar o ovinho, a alcofa e afins, acho que parte deste processo ajuda-me também a mentalizar que já falta pouco e que, não tarda, a vida cá de casa irá mudar radicalmente novamente.

Verdade seja dita, a grande mudança aconteceu com o nascimento da Migalhinha. Mas o conceito de “a nossa família” vai mudar, vai crescer e todos vamos ter de nos adaptar.

Pergunto-me como será que a Migalhinha irá reagir. Terá ciúmes? Irá ignorá-lo? Irá ajudar a tomar conta do mano?

Durante estes meses temos feito o possível para que ela compreenda que vêm aí alguém com quem vai ter de partilhar a mamã, o papá e o seu espaço. Temos também feito um esforço para que ela não sinta que o mano lhe vai roubar amor, atenção e carinho.

Se ela quer colo da mamã, eu dou, mesmo com uma gigante barriga. Fico mais cansada, é um facto, mas não acho que lhe deva negar esses e outros mimos. Talvez ande com ela ao colo durante menos tempo, mas nunca lhe nego colo.

O nosso amor não vai ser repartido pelos dois. Vai ser acrescentado!

A mala está quase pronta. A roupinha está lavada e arrumada. Faltam apenas alguns pormenores e estaremos todos prontos para receber o pequenote.

Boa preparação... e mentalização!

domingo, 12 de maio de 2013

Jornal de Notícias: Exercício na gravidez fortalece coração do bebé

As mulheres grávidas que praticam exercício regularmente fortalecem não só o próprio coração mas também o do bebé. Caminhadas, ioga e pilates são algumas das atividades mais recomendadas.

A conclusão é de um estudo realizado por investigadores da Universidade de Medicina e Biociências de Kansas City, nos Estados Unidos. Divulgado pela Federação Espanhola do Coração, o ensaiso envolveu 61 grávidas entre os 20 e os 35 anos, das quais 26 praticam exercício físico três vezes por semana.

As mulheres fizeram exames às 28, 32 e 36 semanas de gravidez para medir a frequência cardíaca do feto. Os testes revelaram que o ritmo cardíaco dos bebés das mães que faziam exercício era mais baixo do que os das mulheres que não praticavam atividades aeróbicas regulares.

Assim, o exercício praticado pela mãe afeta diretamente a saúde do bebé, conclui o estudo. As endorfinas produzidas durante as atividades físicas atravessam a placenta e melhoram a saúde do sistema cardiovascular do feto, acrescenta o ensaio.

Segundo José Luis Palma, vice-presidente da Federação Espanhola do Coração, se o ritmo cardíaco dos bebés registar valores baixos durante a gestação, "o risco de taquicardia durante o parto é menor" o que beneficia "o recém-nascido e evita eventuais complicações".

Deste modo, uma baixa frequência cardíaca é sinónimo de um coração saudável ", afirma Dr. José Luis Palma.

Os benefícios da atividade física mantêm-se durante toda a gestação e até mesmo no primeiro mês após o nascimento do bebé. Linda May, investigadora que liderou o estudo, demonstrou que até quatro semanas após o parto, os bebés das mães que faziam exercício continuaram a registar batimentos cardíacos mais baixos.

É importante alertar que todas as grávidas consultem um médico especializado antes de fazerem exercício, dado que a atividade física em mulheres com hábitos sedentários pode mesmo ser prejudicial. Além disso, a intensidade do exercício depende do estado de saúde da mãe e do mês da gestação.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=3199643&page=-1

sábado, 11 de maio de 2013

Diário Digital: Medicina da Reprodução rejeita limitação dos tratamentos de casais a um por ano

A Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR) criticou hoje a limitação dos tratamentos de casais inférteis a um por ano no Serviço Nacional de Saúde (SNS), considerando que pode comprometer o sucesso do apoio médico à reprodução.

«Esta limitação acaba por desmotivar os casais e diminuir a taxa de êxito dos tratamentos», disse a presidente da SPMR, Teresa Almeida Santos, alertando que «muitos casais podem perder a oportunidade» de ter filhos devido àquela imposição.

No SNS, cada casal pode realizar apenas um ciclo de tratamento por ano, podendo, se for necessário, fazer um total de três tentativas custeadas pelo Estado.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=630793

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Público: Mãe ou madrasta, só o amor lhes basta

Nos contos infantis, proíbem idas ao baile, oferecem maçãs envenenadas e espartilhos que sufocam. A sabedoria popular diz que às madrastas só o nome lhes basta. Contudo, quando o homem por quem se apaixonam traz filhos na bagagem, há mulheres que acabam por descobrir diferentes significados para a expressão.

Aos 27 anos Isabel tinha um emprego estável e casa própria, mas ainda não se sentia “uma adulta de verdade”. Não se identificava com os amigos que tinham filhos e ser mãe não fazia parte dos planos. “Conhecer o Ricardo acabou por ser o meu ritual de passagem para a vida adulta. Quando nos envolvemos ele trazia dois filhos de outra relação e foi pegar ou largar”, recorda Isabel. Ao namorar com um pai, Isabel, que não tencionava ser mãe, teve que se habituar à palavra madrasta.

Para além dos desafios inerentes a qualquer relação, Isabel e Ricardo tinham na deles um obstáculo extra na forma de dois rapazes reguilas de 5 e 7 anos. “Com os rapazes houve duas provas de fogo cruciais, que me deixaram mais ansiosa do que qualquer outra coisa: o dia em os conheci e, mais tarde, a primeira vez que fiquei sozinha com eles, pouco depois de termos ido viver juntos”, conta Isabel.

Ricardo lembra-se bem desses momentos e garante que não foram menos stressantes para ele. “A Isabel tinha muito medo porque achava que era péssima com crianças. Eu tentava desdramatizar, mas, lá no fundo, estava pior… Como é que se apresenta uma namorada a dois miúdos? Andei dias a pensar se a apresentava como namorada ou amiga”. A decisão estava tomada e sete ou oito meses depois de terem começado a namorar, Ricardo levou os filhos ao jardim zoológico para lhes apresentar “uma amiga muito especial.” A tarde no zoo ia a meio quando Tomé, do alto dos seus sete anos, puxou a blusa de Isabel e lhe perguntou: “És tu que vais ser a minha mãe número dois?”.

Com várias funções se escreve a palavra madrasta

A resposta de Isabel à pergunta de Tomé ajudou a definir desde o primeiro dia o seu papel naquela família. “Disse-lhe que mãe só há uma e que não se pode pôr números nas pessoas, mas que gostava de ser amiga dele e do irmão”, relembra Isabel, que actualmente já tem um filho com Ricardo. Esta abordagem vai ao encontro do que a especialista em estudos de madrastas, Donna Smith, considera ser a chave para uma relação de sucesso com os enteados: assumir o papel de uma tia ou de uma boa amiga.

“O ideal é dizer às mulheres que se tornam madrastas: ‘Não és a mãe dos teus enteados, tem calma e deixa que o pai te insira na família. Sê agradável, observa em silêncio e não interfiras nas interacções pai-filhos”, aconselha Donna Smith, professora na Universidade de Kentucky e co-autora do livro Stepfamilies: Issues in Research, Theory, and Practice.

Donna Smith despertou para o estudo do papel das madrastas há 32 anos, depois de ter casado com o pai de um adolescente de 15 anos. “Eu e o Jeff [o enteado] gostávamos um do outro, ele queria que o pai casasse comigo e eu tinha a certeza de que ia conseguir lidar com tudo, tendo em conta que dava aulas sobre educação familiar há cinco anos”, revela a académica americana. A teoria não poderia preparar Donna para o que a esperava e, três meses depois do casamento, viu-se obrigada a tirar da prateleira o livro How to Win as a Stepfamily, de John e Emily Visher, que lhe fora oferecido pelos colegas como prenda de casamento, que a ajudou a gerir a relação.

Fala com ela

Em todas as respostas que deu ao Life&Style, Donna Smith sublinhou que, em muitos casos de famílias recompostas, é essencial obter ajuda profissional ou, pelo menos, que as madrastas tenham um grupo de apoio, que as possa ajudar a lidar com as ambiguidades de ser madrasta. “Não esperem demasiado tempo. Estas famílias têm uma taxa de divórcio de cerca de 40%, frequentemente até ao terceiro ano!”, respondeu Donna Smith via email, numa frase em que os pontos de exclamação se multiplicaram.

“Ainda acreditamos que vamos casar, ter os nossos filhos e ficar casadas o resto das nossas vidas. Contudo, as estatísticas já não remetem para esta ideia. Nos Estados Unidos a taxa de divórcio ronda os 45-50% e cerca de 70% dessas pessoas volta a casar, assim, é provável que muitos de nós venhamos a ser madrastas ou padrastos – cerca de um em cada três americanos pelo menos, serão”, acrescenta Donna Smith, de 63 anos.

Em Portugal, a par das taxas de divórcio, o número de famílias recompostas, com filhos de relações anteriores, também tem vindo a aumentar. Entre 2001 e 2011 subiu de 2,7% para 6,55%, sendo que a maioria dos casais nesta situação opta pela união de facto, um valor que corresponde a 59,18%.

Filhos e enteados

Patrícia, nome fictício, poderia pertencer a essa maioria, não tivesse sido tão efémera a sua experiência como madrasta. “Em menos de um ano passei por situações com os filhos do meu companheiro que nunca tinham acontecido com a minha filha. Acho que tentei ser uma pessoa que não era, neste caso uma madrasta-mãe, e acabou por não correr bem”, conta a mulher de 41 anos.

Quando se envolveu com um homem, pai de três filhos com idades entre os 12 e os 17 anos, Patrícia sentiu-se “a mulher mais sortuda do universo”. “Vi naquele homem uma porta aberta para realizar tudo o que sempre quis, era a promessa da família feliz que não consegui ter no meu casamento. Ele tinha os filhos dele, eu tinha a minha e, para mim, fazia sentido juntar tudo. Esse era o nosso plano. Falhou em parte porque eu não soube gerir a dor daquela família que queria a todo custo que fosse minha.”

O homem por quem Patrícia se apaixonou perdera a mulher quatro anos antes, vítima de cancro. A família que Patrícia tanto desejava seria composta por ela, pela sua filha, por um viúvo e três órfãos. As primeiras tentativas de aproximação não foram bem recebidas. “Tinha muita pena dos filhos dele por não terem mãe e dei por mim a fazer e dizer coisas que só uma mãe faria. Eu achava que estava a ajudar, mas eles não estavam prontos, nem precisavam de uma estranha armada em madrasta boa.”

Para Donna Smith as famílias recompostas depois de uma morte apresentam particularidades que podem dificultar o papel dos “intrusos”. “Ao lembrarem-se da pessoa que perderam, adultos e crianças podem pensar nela de um modo idealístico, por vezes até irrealista. Nenhum padrasto ou madrasta está à altura dessa imagem.” Patrícia foi apanhada a meio de um processo de luto, o que acabou por acentuar as diferenças entre todos. “Vivíamos na mesma casa mas era como se fossemos equipas diferentes, eu e a minha filha e os outros. Foi muito desgastante para todos. Estava tudo bem com o meu companheiro mas eu sentia-me a bruxa”.

A relação de Patrícia e do companheiro não resistiu a estas e a outras feridas e, cerca de um ano depois, separam-se com a certeza de que todos fizeram o melhor que podiam. Habituada a lidar com situações semelhantes, Donna Smith relembra que há algumas regras para que ninguém tenha que se tornar na madrasta má da Cinderela ou na bruxa da Branca de Neve: “Não esperes que a tua família recomposta funcione como a de um primeiro casamento. Não vai. Não esperes que uma madrasta assuma o lugar de uma mãe biológica. Não consegue.”

http://lifestyle.publico.pt/artigos/319650_mae-ou-madrasta-so-o-amor-lhes-basta

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Entrecosto no forno


Ingredientes:
1kg entrecosto (piano)
1dl vinho tinto
1 limão
2 a 3 colheres de sopa de calda de pimentão
4 dentes de alho
Azeite qb
Alecrim qb
Piri-piri qb (opcional)

Preparação:
Passar o entrecosto por água corrente e retirar todos os pedaços de osso que estejam soltos.
Numa tigela, misturar o vinho tinto, o sumo do limão, a calda de pimentão e os dentes de alho bem esmagados.
Num tabuleiro de forno, dispor os pedaços de entrecosto e distribuir o tempero por cima. Regar com um pouco de azeite e temperar com alecrim e piri-piri (opcional).
Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 30/40 minutos.
Servir de imediato, acompanhado de um arroz simples e uma refrescante salada.

Dicas:
Se as crianças também vão comer o entrecosto, atenção ao piri-piri.
Se não tiver calda de pimentão, usar uma dose generosa de pimentão em pó.
Pode-se temperar a carne com antecedência, de modo a ser só levar ao forno mesmo antes da refeição.

Receita em pdf.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Tirar roupa da máquina


As máquinas de lavar roupa não deviam estar assentes no chão. Creio que é apenas uma questão de gestão de espaço na cozinha que a isso obriga, pois em termos práticos a verdade é que não dá jeito nenhum.

Normalmente, para facilitar a tarefa e não castigar as costas, opto por me sentar no chão e ir enchendo os dois alguidares que coloco à frente da máquina.

Mas sentar-me no chão implica levantar-me! E isso não é lá muito fácil de conseguir ultimamente, pois a barrigona não ajuda.

Foi então que resolvi pedir emprestado um pequeno banco que a Migalhinha usa para chegar onde quer ou para se sentar. Sento-me no banco (felizmente aguenta com o peso!) e torna-se muito mais fácil tirar a roupa da máquina.

Acho que vou continuar a fazê-lo mesmo depois de o pequenote nascer. É mais confortável, prático e saudável para as costas. Fica a dica!

Boas lavagens!

terça-feira, 7 de maio de 2013

Bainha de calças de criança


Há uns tempos comprei umas calças para a Migalhinha que lhe ficavam um pouco compridas.

Experimentei simplesmente fazer uma dobra para dentro, mas acabava por se desmanchar um pouco e as calças acabavam sempre sujas de serem pisadas pelos sapatos.

Depois experimentei dobrá-las para fora: um pouco mais eficiente, mas não tão estético.

Foi então que resolvi fazer a minha primeira bainha! :)

Eis os passos:

-          Vesti-lhe as calças, dobrei pela altura desejada e marquei com um alfinete.
-          Com uma régua, verifiquei a altura a reduzir e marquei, com mais alfinetes, a mesma altura em toda a volta das duas pernas.
-          Com o ferro, vinquei as calças pela altura desejada.
-          Depois, como muita calma, costurei uma bainha simples, começando pela parte mais grossa do tecido, onde fica a bainha vertical.

Particularidades:

-          O facto de serem umas calças de criança, fez com que resolvesse não cortar o tecido excedente. Em breve, prevejo que seja necessário corrigir a altura da bainha.
-          Também optei por não fazer mais do que uma dobra, pois era a primeira vez que estava a fazer uma bainha e porque a quantidade de tecido dobrado o permitia.

Resultado:

-          Calças com a altura certa, sem arrastar pelo chão e de fácil alteração futura.
-          E bem mais barato e rápido do que mandar fazer a bainha a uma costureira.

Isto de aprender a costurar já me está a poupar uns euros em pouco tempo!

Boas costuras!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Partilha de roupas e roupinhas

A Migalhinha nasceu no início do Inverno, por isso, quando fomos rever toda a roupinha guardada, verificámos que temos muita que não dará para aproveitar para o pequenote que aí vem mesmo no início do Verão.

O problema não está no facto de ser roupa de menina, pois temos imensa roupa unissexo, especialmente as roupinhas mais pequenas, mas sim por nascerem em estações opostas!

O mesmo problema aconteceu com a minha roupa de grávida, pois, para além de uma barriga enorme que me impede de usar a minha roupa habitual há muito tempo, agora preciso de roupa de Verão enquanto antes precisei de roupa de Inverno.

Por isso, quando há uns tempos uma amiga me perguntou se queria que me emprestasse umas roupas de grávida, não hesitei. A maior parte são camisolas e tops que ela simplesmente comprou em tamanho grande e que agora me estão a dar um jeitaço bestial. Das partes de baixo só consegui caber nuns calções (por pouco tempo), mas como tinha calças de ganga e corsários próprios para grávida, desta vez não tive que gastar dinheiro em roupa para mim :)

Uma outra amiga vai agora trazer-me algumas roupinhas de bebé para ver se irão servir ao pequenote. Pode ser que alguma dê!

E assim, com trocas e empréstimos, se consegue poupar imenso em roupa tipicamente cara. Fico irritada quando percebo que algo, só por ser para grávida ou bebé, é mais caro do que a roupa dita normal. É quase um abuso, por parte das marcas, em explorar circunstâncias particulares. Como se já não bastasse o facto de este tipo de roupa ter um tempo de utilização bastante curto.

Mas enfim, hoje o que pretendo é apelar à troca de roupas e roupinhas. Sejam dados, emprestados ou trocados, não importa. O que importa é que se estão a rentabilizar bens em óptimo estado, se está a poupar uns valentes trocos e se está a diminuir o consumo desenfreado e desnecessário.

Boa partilha!

domingo, 5 de maio de 2013

Diário Digital: Estudo diz que um refrigerante por dia aumenta risco de diabetes

Beber uma ou mais latas de refrigerantes por dia aumenta o risco de diabetes na vida adulta, de acordo com um estudo europeu publicado na revista britânica Diabetologia. A pesquisa parece confirmar estudos americanos sobre o mesmo tema.

De acordo com os seus coordenadores, do Imperial College London, quem bebe uma lata por dia de refrigerante sem ser diet tem um risco de desenvolver diabetes 20% maior do que quem consome uma lata ou menos por mês.

«E por cada lata de refrigerante que um indivíduo bebe por dia, o risco de diabetes aumenta mais», disse à BBC a investigadora Dora Romaguera, do Imperial College London.

A pesquisa foi realizada a partir de dados recolhidos no Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha, Suécia, França e Holanda. Nela, cerca de 350.000 pessoas foram questionadas sobre a sua dieta.

«Dado o aumento do consumo dessas bebidas na Europa, concluímos que é preciso dar à população informações claras sobre os seus efeitos sobre a saúde», conclui a pesquisa, que indica que o consumo de sumo de frutas não tem o mesmo efeito que o de refrigerante com açúcar.

Matthew Hobbs, director de pesquisas da organização Diabetes UK, sublinha que a ligação entre refrigerantes e diabetes tipo 2 é observada mesmo quando o índice de massa corporal é levado em conta. Ou seja, o risco de desenvolver diabetes é maior mesmo em pessoas magras que consomem uma lata diária de refrigerante.

Segundo Hobbs, isso sugere que esse risco não estaria ligado ao facto de que quem consome a bebida estar a ingerir muitas calorias, embora mais estudos sejam necessários para comprovar isso.

«De qualquer forma, recomendamos um limite no consumo de alimentos e bebidas açucarados porque, por serem ricos em calorias, podem levar a um ganho de peso. E sabemos que a manutenção de um peso saudável é muito importante para se evitar a diabetes tipo 2», diz Hobbs.

Patrick Wolfe, da University College London, enfatiza que os refrigerantes açucarados são apenas um entre muitos outros factores de risco para a diabetes tipo 2.

«Mas já que esse é um risco que podemos facilmente eliminar - trocando os refrigerantes com açúcar por refrigerantes diet ou, melhor ainda, cortando os refrigerantes da nossa dieta, faz sentido fazer isso», opina.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=629775

sábado, 4 de maio de 2013

Público: Ementas de Verão: o que comer e o que evitar

A vida tem ritmos e tirar partido do melhor de cada estação é sinal de sabedoria.

A alimentação que devemos praticar durante  os meses do Verão e do calor não é de todo diferente daquela que devemos praticar o resto do ano. Acontece, porém que este período trás consigo várias particularidades que podemos e devemos considerar quando pensamos no que comemos.

Desde logo, a temperatura e a intensidade luminosa, que são mais elevadas. Este facto tem algum impacto no nosso organismo, quer nas necessidades hídricas quer mesmo no metabolismo e até no apetite. Não será demais recordar a este propósito a importância da vitamina D. Quanto às necessidades de água, devemos sempre assegurar que as satisfazemos sob pena de estarmos em constante estado de sub-hidratação. A satisfação destas necessidades deve ser feita sobretudo à custa de água e não de refrigerantes ou sumos de modo a não aumentarmos excessivamente a nossa ingestão energética e, por consequência, o peso. Pior ainda, hidratarmo-nos com bebidas alcoólicas acarreta inúmeros problemas desde o excesso de energia ao excesso de confiança, excesso este que tem nos acidentes rodoviários uma desnecessária confirmação.

Um aspecto positivo deste período é a maior abundância e diversidade de frutos e hortícolas disponíveis. Embora os modernos mecanismos de distribuição nos tragam até à porta alimentos das mais longínquas paragens deste planeta em qualquer altura do ano, a sazonalidade de alguns produtos de origem vegetal deve ser por nós explorada, aumentando assim a diversidade e a riqueza da nossa alimentação. Tal permite ainda contribuir para um planeta melhor, reduzindo o impacto negativo dos transportes e promovendo a produção local. Também alguns animais estão sujeitos a variações anuais na sua disponibilidade: entre estes, elegemos a sardinha como um dos mais interessantes, pela sua riqueza nutricional e custo (ainda) razoável.

Outros alimentos, embora disponíveis todo o ano, são mais consumidos no Verão. Talvez o exemplo mais marcante seja o dos gelados, um alimento que não associamos geralmente a óptimos efeitos na nossa saúde, sobretudo pelos teores de açúcar e gorduras. No entanto, existem no mercado alguns gelados com um valor energético perfeitamente enquadrável com uma alimentação e peso saudáveis (não só os de gelo mas também algumas variantes pobres em gordura de gelados mais convencionais); e mesmo os outros podem ter o seu lugar desde que consumidos com parcimónia.

Verão e praia são, no nosso país, expressões quase coincidentes. A alimentação que praticamos durante a nossa estadia na praia pode ser também um bom pretexto para equilibrarmos a nossa dieta. Não faltam, é claro, solicitações no sentido contrário (destacam-se as omnipresentes, incrivelmente gordurosas e tantas vezes irresistíveis bolas de berlim, apregoadas de forma incansável pelos vendedores ambulantes). No, entanto o recurso a refeições leves e equilibradas, como são exemplo as sanduíches diversas (de pão integral, sempre que possível), com tomate, alface, algum queijo, atum ou ovo, a fruta fresca e água (muita água) é simultaneamente agradável e adequado. Não esquecer que o tempo quente obriga a cuidados redobrados na conservação dos alimentos: desde a sua compra até ao consumo, devemos assegurar-nos de que a cadeia de frio não é interrompida para aqueles alimentos que dele necessitam. Uma intoxicação alimentar pode estragar umas férias e, em alguns casos, pode mesmo ser bastante perigosa (crianças, idosos, indivíduos com saúde mais frágil, sobretudo).

A expectativa da rentrée balnear e a consequente exposição dos corpos tem frequentemente como consequência o desejo de perder peso e de voltar a vestir aquelas roupas e fatos de banho de há uns anos, e quilos, atrás. Se sobre o uso de suplementos para perda de peso já aqui nos pronunciámos importa, ainda que de relance, referir a existência de algumas “dietas” de Verão de origem duvidosa e credibilidade científica nula, mas “já testadas” por celebridades nacionais e estrangeiras. Pela sua saúde, evite estas “dietas”: de modo algum garantem as perdas de peso milagrosas que apregoam e são, não raras vezes, francamente desequilibradas e potencialmente prejudiciais para a saúde.

Aproveite ainda o bom tempo para vir para o ar livre e fazer alguma actividade física. A vida tem ritmos e tirar partido do melhor de cada estação é sinal de sabedoria.

http://lifestyle.publico.pt/nutricao/319336_ementas-de-verao-o-que-comer-e-o-que-evitar

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Público: Os teus filhos não são meus. São nossos

Entre 2001 e 2011 o número de famílias recompostas, com filhos de anteriores relações, subiu de 2,7 para 6,55%. Isso obriga a repensar o conceito de família e levanta novas exigências quanto ao exercício da parentalidade.

Quando nos enviou um email a explicar a constituição da sua família, Susana Pragosa, de 34 anos, terminava assim: "Confuso, não?" A advogada vive em Oeiras com o seu actual companheiro, Gonçalo Marques, engenheiro de 32 anos. Juntos têm um bebé, o Afonso, mas cada um destes adultos traz já, de anteriores relações, filhos: ele dois, ela um. Ao todo, no dia em que fomos ao espaçoso apartamento de Oeiras havia quatro pequenos rapazes, mas apenas o bebé Afonso é irmão de todos.

Com o casal vivem todos os dias o Afonso, filho dos dois, e o Diogo, que tem quatro anos e é fruto da anterior relação de Susana Pragosa. Durante cerca de uma semana, todos os meses, e ainda nas férias juntam-se mais dois pequenos à casa - os filhos de Gonçalo Marques, com cinco e dois anos, que vêm do Algarve, onde moram com a mãe. Há ainda mais um dado para baralhar a equação: de três em três meses, o pai do Diogo vem de Macau até Portugal passar dez dias com o filho. O casal já se habituou à gestão de uma "família recomposta complexa", como lhe chamam os especialistas por oposição às "famílias recompostas simples", aquelas em que apenas um dos membros do casal tem um filho de uma relação anterior.

A fazer na Faculdade de Letras da Universidade do Porto um doutoramento em Sociologia sobre o tema, a investigadora Cristina Cunha não tem dúvidas de que o conceito de família se alterou: "Com as mudanças nos comportamentos dos casais, na redução da esperança de vida, da união em virtude do aumento do divórcio e com as alterações da paisagem demográfica da família a partir da década de 1960 o modelo, até então dominante, da família dita tradicional, intacta ou nuclear dá lugar, em finais do século XX, a uma pluralidade de modelos familiares que, por sua vez, geraram novas interrogações sociológicas sobre a família."

Na casa de Susana Pragosa e de Gonçalo Marques, o Diogo, o João e o Frederico estão entretidos a brincar. "São os melhores amigos", garante a mãe. Entre eles, apenas o João e o Frederico são irmãos. O irmão comum a todos está ao colo da mãe, o bebé ainda de meses da família.

Depois dos divórcios e a partir do momento em que optaram pela vivência em conjunto o casal teve de estabelecer normas, para acautelar o bom funcionamento da nova família. "Por vezes torna-se um bocadinho avassalador. Nas outras famílias há rotinas muito instituídas, e aqui também tem de haver", explica a advogada. Refere-se aos dias em que estão todos juntos: nestas alturas não pode ser tudo uma festa, tem de continuar a haver horas para se deitarem, para tomarem banho, tem de haver rotinas. Ainda assim, por vezes encontram um dos garotos no corredor à noite, a caminho do quarto de outro. "Mas nós gostamos desta rebaldaria e temos sentido de humor", diz Susana Pragosa.

A única estratégia que adoptam é pensar sempre num programa quando passam fins-de-semana juntos. Primeiro para dar tempo de qualidade às crianças, depois, porque "é mais cansativo tê-los em casa", ri-se Gonçalo Marques.

Os papéis

Também foi necessário conciliar os papéis de pai e de mãe. Um exercício delicado que implica a noção de que não são pai e mãe de todos, mas que também não podem deixar tratar de forma diferente os filhos de um e de outro - isto é, não pode haver mais mimos nem mais ralhetes para uns do que para outros: "Tenho de ser a mesma coisa com todos, independentemente dos dias que passo com cada um. Quando vêm os meus filhos, tem de ser igual - os castigos, o dia-a-dia. Porque se não também havia as pessoas boas e as más... Além disso, nós temos mesmo de ter as regras, porque eles são muitos", conta o engenheiro.

As regras também não podem mudar muito de casa para casa, fazem notar. Há mais adultos envolvidos, papéis de pai e de mãe para clarificar, mais avós, mais espaços, é preciso conciliar estas esferas todas e tentar não desautorizar ninguém. Algo que depois de um divórcio nem sempre é fácil. "O importante é que os vários adultos colaborem", observa Susana Pragosa. Sobre a autoridade que têm perante as crianças, independentemente dos que são filhos ou não, Gonçalo Marques acrescenta: "Se eu estou a ralhar com algum deles, a Susana assume a minha posição, não me desautoriza, e vice-versa. E se acha que eu não tenho razão resolvemos a questão os dois, à parte." Susana Pragosa explica que, com o filho, o Diogo, pode ralhar e que ele vai sempre gostar dela: "Com os outros não é assim. Aí, o pai [Gonçalo], tem de estar atento e entrar."

Cristina Cunha esclarece que uma família recomposta se apresenta como um "modelo de família com características próprias e cuja construção se oferece como um processo complexo: "Obriga à elaboração de regras, normas e padrões de comportamento partilhados e negociados pelos membros da família, traduzindo assim uma ambiguidade de papéis." E acrescenta que "a participação do padrasto e/ou da madrasta na educação dos enteados será tanto mais eficaz, se o fizer de forma indirecta, isto é, se as regras forem impostas e geridas pela mãe ou pelo pai".

Os filhos deste casal de Oeiras tratam os novos companheiros dos pais por "tia Susana" e "tio Gonçalo". Já quanto aos avós não fazem distinções e simplificam: vai tudo corrido a "avô" e "avó". E quando Gonçalo Marques fala, através do Skype, com os dois filhos que vivem no Algarve com a mãe os pequenos também querem falar com o Diogo, filho da actual mulher.

"Nunca se rejeitaram", garante Susana Pragosa, que se lembra perfeitamente do dia em que o filho mais velho de Gonçalo e o seu se conheceram. O casal já namorava e tinha ido passar um fim-de-semana ao Algarve. Gonçalo Marques saiu do carro para pôr gasolina e Susana Pragosa ficou lá dentro com os dois miúdos. Foram eles que iniciaram a conversa. "Como te chamas?" foi a primeira pergunta. Depois o filho de Gonçalo perguntou ao Diogo: "Onde está o teu pai?" "Na China." "E como se chama?" "Gonçalo." "Ah, o meu também." Susana Pragosa até filmou a conversa com o telemóvel. No início, chegou a acontecer, numa ou noutra ocasião, as crianças só quererem o pai ou a mãe. Se estivessem por exemplo a chorar, não era indiferente quem lá ia, tinha de ser o pai ou a mãe.

Com o tempo foi passando. A mais velha das crianças tinha três anos quando o casal começou a namorar. Por isso, são poucas as memórias que guardam da composição familiar anterior. Há uns meses, Susana Pragosa e o ex-marido foram juntos ao colégio do filho para uma entrevista e o Diogo até achou graça ver os pais lado a lado, não se lembrava de alguma vez o ter visto num contexto social.

Uma das partes mais sensíveis para estes namorados - não se voltaram a casar e gostam de dizer que são namorados - foi mesmo a dificuldade que os avós tiveram em aceitar as mudanças. "Foi complicado. São famílias muito tradicionais, mas aos poucos está a haver uma adaptação. Tivemos os dois um casamento tradicional, depois houve um divórcio, depois um novo relacionamento com mais filhos. Ainda ontem fomos jantar todos a casa dos meus pais. Fazem um esforço, mas não é fácil para eles", conta Susana Pragosa. Gonçalo Marques acrescenta: "Os pais da Susana tinham um neto, passado um ano e meio têm quatro."

Mudanças nos tempos

Susana Pragosa tinha 23 anos quando se casou, Gonçalo Marques 26. Ela esteve casada seis anos, ele cerca de cinco. "Os nossos amigos que se casaram cedo estão a enfrentar o mesmo problema. Os meninos também já têm amigos com pais divorciados", conta ele. Por isso, entre a geração mais nova, entre os amigos, não notaram qualquer preconceito. "Foi tudo bem aceite. Os tempos mudaram muito", conclui a advogada.

Apesar de os tempos terem mudado e de haver cada vez mais famílias recompostas, o casal João e Maria (nomes fictícios) não quis ser identificado. Vivem em união de facto há quatro anos e com eles moram os filhos dela, um menino de nove anos e uma menina de sete. Vão para casa do pai de 15 em 15 dias e jantam com ele duas vezes por semana. Com a filha dele é ao contrário: de 15 em 15 dias, vai ela até lá casa. Nestes fins-de-semana e nas férias estão todos juntos.

João e Maria são ambos arquitectos e docentes universitários no Porto. Ela tem 37 anos, ele 41. O primeiro receio que tiveram quando se juntaram foi que não houvesse empatia entre as crianças. Trataram de acautelar isso, apresentando os filhos aos poucos uns aos outros: "Primeiro namorámos cerca de seis meses e os miúdos não sabiam. Durante esse período acabámos por nos juntar com os miúdos para fazer programas em conjunto mas como amigos, para eles não reagirem mal. Deram-se bem", conta Maria. Frisa que "foi tudo gradual" e que, quando foram viver juntos, as crianças já estavam "ambientadas".

De acordo com a pesquisa de Cristina Cunha, à semelhança do resto da Europa também em Portugal há cada vez mais famílias recompostas. A investigadora sublinha que os Censos de 2001 e 2011 e os dados do Instituto Nacional de Estatística permitem concluir que, em 2011, as famílias recompostas representavam em Portugal 6,55% do total de núcleos conjugais com filhos - quando, em 2001, representavam apenas 2,7%. Entre estes, a maioria dos núcleos familiares corresponde a casais "de facto" (59,18%), o que significa que após o divórcio ou a separação a opção foi viver em conjugalidade mas sem casamento.

Maria nota bem esta mudança que ocorreu nos últimos dez anos em Portugal: "Na escola do meu filho [de nove anos] a maioria continua a ter uma família convencional. Numa turma de cerca de 20 só três é que não têm. Mas na turma da minha filha, que é três anos mais nova, a maioria, praticamente todos, tem situações diferentes em casa. O pai fora, um divórcio...", conta. A própria professora deparou-se com essa realidade no dia da família e até aproveitou para contar uma história precisamente à volta do assunto.

Cristina Cunha sublinha que vários estudos apontam para o facto de a recomposição familiar "impor o reequacionar de certos laços de família, o repensar dos papéis familiares, dos deveres e direitos de cada um dos protagonistas envolvidos". "No contexto do casal recomposto, face às múltiplas situações da vida do quotidiano, cada um dos actores sociais reagirá segundo os seus próprios valores, procurando negociar com o outro parceiro", diz. Acrescenta que "o casal é confrontado com a necessidade de encontrar compromissos dinâmicos para responder às situações da vida quotidiana". Para a investigadora, não há dúvida de que estes casais enfrentam "uma série de dificuldades e desafios, em particular no domínio do exercício simultâneo dos papéis conjugais e parentais".

O ex-marido de Maria também formou uma nova família e teve um filho. Os miúdos até já chegaram a perguntar por que não estão todos juntos - ex-maridos, ex-mulheres, novos companheiros, filhos e irmãos. João, o novo companheiro de Maria, diz mesmo que a actual geração encara as novas famílias com absoluta naturalidade: "Eu e a minha ex-mulher somos convidados para festas de amigos, vamos os dois e eu vou com a minha actual mulher. Não temos uma relação de proximidade, não somos os melhores amigos, mas há uma relação de respeito. Telefonamo-nos para saber se a miúda vai para o ballet, se vai para a piscina, se vai ao médico", conta.

Quanto aos filhos de Maria, a actual companheira, assume um papel que, não sendo de pai, não é de menos autoridade por isso: "Dizerem-me "não és meu pai" não foi algo que tivesse surgido muitas vezes. Mas, se surge, não o sinto como uma rejeição. Respondo simplesmente: "Não, não sou teu pai. Mas sou um adulto e quero-te bem."

http://lifestyle.publico.pt/artigos/319221_os-teus-filhos-nao-sao-meus-sao-nossos

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Waffles


Ingredientes:
250gr farinha de trigo
1 colher de chá de fermento
1 colher de sopa de açúcar mascavado
1 pitada de sal
2 ovos
30gr margarina derretida
375ml leite

Preparação:
Numa tigela, juntar a farinha, o fermento, o açúcar e o sal. Mexer bem.
Adicionar os ovos e a margarina e envolver bem.
Juntar o leite e mexer até se obter uma massa homogénea.
Aquecer a máquina de waffles, pincelar com um pouco de óleo e deitar um pouco de massa.
Fechar a máquina e deixar cozinhar até ficar dourado e estaladiço.
Servir ainda quente e acompanhar com o que a imaginação deixar.

Dicas:
Para que a massa fique totalmente homogénea, passo sempre a varinha mágica durante uns segundos até todos os grumos terem desaparecido.
Pode-se preparar a massa à noite para, de manhã, ser mais rápido ter um pequeno-almoço especial.
Se sobrar massa, pode-se guardar no frigorífico e usar no dia seguinte.
Para que a massa fique bem distribuída pela máquina, inclinar a máquina até uma perfeita distribuição. Deixar cozinhar destapado durante uns segundos e apenas depois fechar a tampa.

Receita em pdf.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Aproveitar botões e fechos


Sou a favor de aproveitar tudo o que for possível. Não apenas porque assim se podem poupar uns trocos, mas também por uma questão de princípio de não desperdiçar o que ainda está em perfeitas condições de ser útil.

Por isso, quando qualquer coisa se estraga e não tem conserto, antes de me descartar do artigo, certifico-me que aproveito tudo o que seja possível.

Lembram-se desta rede para arrumar os brinquedos do banho? Foi feita usando apenas materiais reutilizados: uma rede de roupa cujo fecho estava estragado e umas ventosas de uma cortina solar para o carro que se tinha partido.

O mesmo se aplica à roupa. Quando uma camisa já ultrapassou o seu tempo de uso, aproveitam-se os botões. Poderão ser úteis quando se perder algum botão de outra camisa ou ser usados noutro projecto que precise de botões do género.

Quem diz botões, diz fechos, molas, ganchos, alças e afins. Tudo o que possa ser reaproveitado.

Afinal, “reduzir, reutilizar e reciclar” é tão fácil que não há desculpas!

Bom aproveitamento!