sexta-feira, 12 de julho de 2013

Best of: Sábado: Jillian Michaels: "As farinhas do pão branco são feitas com lixívia"

Muito interessante! Um assunto a pesquisar!

Boas notícias!

...

Foi uma adolescente obesa e conseguiu eliminar o excesso de peso fazendo muito exercício físico. Jillian Michaels, de 38 anos, tornou-se especialista em fitness. A treinadora do reality show 'The Biggest Loser' é doutorada em Química e nos últimos anos tem investigado a influência dos produtos artificiais no corpo humano e na acumulação de gordura. Acaba de lançar em Portugal o livro 'Domine o Seu Metabolismo' (ed. Lua de Papel), em que explica como alguns produtos tóxicos podem desregular o organismo, levando ao excesso de peso. Falou com a SÁBADO por telefone a partir da Califórnia, onde vive.

Quais foram as conclusões mais surpreendentes da sua investigação?
Sempre pensei que o peso dependia do balanço das calorias que ingeríamos e das que gastávamos na actividade física. Mas descobri, por experiência própria, que o peso depende muito do balanço hormonal e que há muitos outros factores decisivos. Dos químicos que ingerimos na comida aos que estão nos produtos de beleza, na água e no ar e que têm um impacto dramático no balanço hormonal e na bioquímica do corpo. O creme hidratante para a cara pode ter influência na forma como armazenamos gordura e onde essa gordura se acumula.

Sabendo isso, alterou alguns hábitos diários?
Claro. Mudei todos os produtos de beleza e de limpeza para a casa. Agora só uso ingredientes naturais – cremes hidratantes à base de azeite e açúcar mascavado como esfoliante. Quando limpo a casa, uso vinagre e sumo de limão como desinfectante.

E nos alimentos processados industrialmente quais são os maiores riscos?
A carne produzida industrialmente tem hormonas, antibióticos e outros compostos artificiais que afectam o funcionamento do nosso organismo e que podem conduzir à obesidade, entre outros problemas, prejudicando até o nosso sistema imunitário.

Quando era adolescente tinha excesso de peso. Como ultrapassou esse problema?
A obesidade e o excesso de peso não são apenas questões físicas. O descontrolo emocional está muitas vezes na raiz do problema que leva à compulsão de comer de forma desregulada. Além da dependência física há também a dependência emocional. A comida é reconfortante, é algo que podemos controlar, que associamos a boas memórias de infância, e preenche o vazio emocional de muitas pessoas, torna-se reconfortante. Além disso, alguns alimentos, como os doces, estimulam a produção de serotonina, uma hormona que dá sensações de prazer e ajuda a combater a depressão.

Comer em excesso torna-se um ciclo vicioso?
Exactamente. Mas quando se exagera torna-se contraproducente, a pessoa fica mais deprimida, sente-se mal e come ainda mais. E isso foi o mais difícil para mim, lutar contra essa dependência emocional da comida. Depois de conseguir controlar isso, a informação sobre o que devemos comer e as quantidades torna-se mais fácil de gerir.

Esse foi um dos seus segredos no 'The Biggest Loser', muitas vezes fez o papel de psicóloga para ver que traumas emocionais levavam os concorrentes a comer descontroladamente. Qual foi o caso mais marcante?
Uma concorrente chamada Abby Rike, que tinha perdido os dois filhos e o marido num acidente de carro. Ela não só ultrapassou a sua tragédia pessoal, como depois ajudou outras pessoas a perder peso.

Quais são as medidas mais eficazes para lutar contra a obesidade infantil?
O melhor a fazer é os adultos seguirem eles mesmo uma dieta equilibrada, as crianças acabam por imitar esse estilo de vida. Ter comida saudável em casa, ter hábitos saudáveis, fazer exercício regularmente. Podem ser coisas muito simples, criar rotinas, caminhar regularmente (como ir passear o cão) jogar à bola ao ar livre. E impor algumas regras: limitar o tempo que passam ao computador ou a ver televisão, para não ficarem sedentários durante horas a fio.

Foi o que você fez?
No meu caso, foram as aulas de artes marciais que me ajudaram a perder peso e a vencer muitas das minha inseguranças. Ajuda-nos a sermos mais autoconfiantes. Pode ser futebol, dança ou artes marciais... não importa, desde que seja uma actividade física interessante, que cada um queira explorar. E se as crianças quiserem desistir logo, não as deixem: digam-lhes que é um compromisso que assumiram e têm de tentar terminar. Dêem-lhes essa responsabilidade e não cedam, até ao fim do ano escolar, por exemplo. Muitas vezes os miúdos desistem cedo e é preciso dar mais tempo para eles apreciarem a actividade física.

E o controlo da comida das crianças?
Isso é muito importante. Devem levar comida de casa, para os pais controlarem melhor o que eles comem, não lhes dar dinheiro para guloseimas e falar com outros pais para os sensibilizar, evitando que os seus filhos vão com outros miúdos a cadeias de fast food.

Defende que a fast-food devia ter impostos mais altos e rótulos a avisar dos malefícios?
Sim. Na Califórnia isso já é obrigatório. São excelentes medidas. Estamos em risco de criar uma geração com graves problemas de saúde por causa da comida cheia de químicos, excesso de gordura, sal e açúcar. Alguns pais ficam chocados quando lhes pergunto: “Gostavam de ver os vossos filhos a consumir drogas com moderação?” Na realidade é isso que estão a fazer ao deixarem-nos comer fast food e alimentos industriais.

Porquê?
Sabemos que este tipo de alimentação causa danos cerebrais, problemas de rins, de fígado, doenças cardiovasculares, etc. É uma das piores coisas a que podemos expor os nossos filhos. Honestamente, eu ficaria menos preocupada se o meu filho chegasse a casa e me dissesse que tinha fumado marijuana uma ou duas vezes, do que se me dissesse que comia fast food regularmente.

Isso é uma afirmação muito forte, não é?
Eu sei. Fumar marijuana não é bom para a saúde, mas acho que é mais fácil de controlar. Se as crianças comerem fast food regularmente é muito provável que tenham doenças graves ou morram mesmo por volta dos 40 ou dos 50 anos.

Então acha mesmo que é muito perigoso?
Sim. Porque sei que os ingredientes dessa comida são sinistros. Um deles é o glicol, usado para manter a humidade dentro dos alimentos, (e que era usado originalmente para descongelar os motores). Estamos a engolir venenos. Não é só o problema do excesso de calorias e da obesidade. Podemos dar aos nossos filhos algumas guloseimas, um cupcake ou um hambúrguer de vez em quando, desde que sejam preparados em casa ou em sítios de confiança.

Defende que as pessoas deviam cozinhar mais para saberem o que estão a comer, mesmo que os pratos sejam um pouco mais calóricos?
Sim, por exemplo bolachas feitas com manteiga verdadeira, com açúcar não refinado, com farinha integral. Ingredientes naturais. Sem corantes artificiais, nem conservantes químicos. O problema é quando se consome farinha ultra-refinada, que é tão branca porque se usa lixívia no seu processamento.

Lixívia?
Absolutamente. As farinhas do pão branco são processadas com lixívia, por exemplo. Eu não defendo que as pessoas não devem comer isto ou aquilo, mas devem saber o que comem. A massa por exemplo: desde que seja integral, é uma boa opção. Não comam as massas refinadas.

http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-span--b-Sociedade-b---span--%281%29/Fotogaleria-%28329%29.aspx

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Best of: Ervilhas salteadas

Uma receita tão simples, saudável e deliciosa! E muito procurada por estes lados!!!

Bom apetite!


Ingredientes:
200gr ervilhas
4 dentes de alho
Azeite qb

Preparação:
Regar uma frigideira com azeite. Esmagar e descascar os dentes de alho e juntar ao azeite. Deixar aquecer.
Adicionar as ervilhas. Mexer com uma espátula de madeira até estarem tenras.

Dicas:
As ervilhas podem estar congeladas quando vão para a frigideira.

Receita em pdf.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Best of: Limpar riscos de lápis de cor da parede

A Migalhinha já perdeu a mania de riscar as paredes cá de casa (felizmente!), mas esta é uma dica que funciona para limpar muitos riscos, manchas e sujidade das paredes. Desde manchas de sapatos, marcas provocadas pelas cadeiras, riscos de lápis e afins... Muito prático e funcional.

Boa limpeza de paredes!


Quem tem crianças pequenas sabe bem o que é ter paredes riscadas...

A migalhinha tem uma parede inteira do quarto dela em ardósia para poder riscar à vontade. Tem também uma mesinha com cadeiras na sala para se poder sentar a desenhar tudo o que quiser [normalmente envolve um de nós desenhar um cão (tem de ser um cão!) e ela riscar rapidamente o desgraçado...].

Mas isto tudo não lhe chega. Aquele pedaço de parede ao lado da mesinha está mesmo a pedir uns riscos! Afinal de contas a cor da tinta até se chama papiro...

Andava eu a suspirar pela minha parede limpa, quando a minha sogra me deu uma dica excelente que usava quando o meu mais-que-tudo também se dedicava ao “riscanço” de paredes... um pano limpo com um pouco de Cif!

Tenho-vos a dizer que funciona maravilhosamente. Estou fã! Tão fã que até já aproveitei para limpar uns riscos no hall de entrada onde estão os sapatos.

A migalhinha gostou tanto de me ver limpar as paredes que foi buscar um pano (da loiça!!!) e começou a limpar também :)

Entretanto comprei-lhe uma caixa de 12 lápis de cera... adorou, claro! Mas agora tenho de ir experimentar esta dica para ver se também funciona com este tipo de lápis... até já!

Boa limpeza de paredes!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Best of: Fazer "relva" comestível

Este artigo foi um dos mais lidos do Dicas da Migalha! Será que andam todos a fazer bolos caseiros?! Boa!

Boa "relva"!


Querem saber como fiz a “relva” para decorar este bolo?

Basta colocar umas 3 a 4 gotas de corante alimentar amarelo numa tigela. Juntar uma gotinha de corante alimentar azul e mexer bem. Adicionar um pouco de água até ficar bem verdinha.

Depois é só juntar coco ralado até absorver toda a água. Antes de colocar sobre o bolo, convém deixar secar, pelo menos um pouco.

E voilá, já temos “relva” comestível :)

Boa “relva”!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Best of: Bolo de aniversário caseiro

Esta semana há um aniversário cá em casa. O aniversariante não é muito de comemorações, mas o bolinho não vai faltar. Caseiro, claro! Bolo de chocolate, com recheio de chocolate e cobertura de chocolate parece-vos bem? Ou estarei a exagerar?!?

Bons bolos!


Já sabem que sou a favor de bolos de aniversário caseiros. São mais saudáveis, mais baratos e podemos personalizar e entregar a nossa dedicação a quem faz anos.

Recentemente houve, por aqui, alguém especial que fez 30 anos! E porque este é um marco importante na vida de qualquer pessoa, quis contribuir com um bolo personalizado.

O 3 foi feito em massa de bolo brigadeiro e decorado com “relva” (também preparada em casa). O 0 foi feito em massa de bolo de iogurte e decorado com pasta de açúcar.

Ficou giro, não ficou? Sobrou imenso, até porque foi servido depois de um farto jantar, mas o mais importante estava na dedicação em criar, com as próprias mãos, algo totalmente pensado e personalizado àquela pessoa.

Bons bolos!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Best of: Público: Mãe ou madrasta, só o amor lhes basta

Um artigo pertinente perante a realidade familiar dos dias de hoje! O amor assume muitas formas :)

Boas notícias!

Nos contos infantis, proíbem idas ao baile, oferecem maçãs envenenadas e espartilhos que sufocam. A sabedoria popular diz que às madrastas só o nome lhes basta. Contudo, quando o homem por quem se apaixonam traz filhos na bagagem, há mulheres que acabam por descobrir diferentes significados para a expressão.

Aos 27 anos Isabel tinha um emprego estável e casa própria, mas ainda não se sentia “uma adulta de verdade”. Não se identificava com os amigos que tinham filhos e ser mãe não fazia parte dos planos. “Conhecer o Ricardo acabou por ser o meu ritual de passagem para a vida adulta. Quando nos envolvemos ele trazia dois filhos de outra relação e foi pegar ou largar”, recorda Isabel. Ao namorar com um pai, Isabel, que não tencionava ser mãe, teve que se habituar à palavra madrasta.

Para além dos desafios inerentes a qualquer relação, Isabel e Ricardo tinham na deles um obstáculo extra na forma de dois rapazes reguilas de 5 e 7 anos. “Com os rapazes houve duas provas de fogo cruciais, que me deixaram mais ansiosa do que qualquer outra coisa: o dia em os conheci e, mais tarde, a primeira vez que fiquei sozinha com eles, pouco depois de termos ido viver juntos”, conta Isabel.

Ricardo lembra-se bem desses momentos e garante que não foram menos stressantes para ele. “A Isabel tinha muito medo porque achava que era péssima com crianças. Eu tentava desdramatizar, mas, lá no fundo, estava pior… Como é que se apresenta uma namorada a dois miúdos? Andei dias a pensar se a apresentava como namorada ou amiga”. A decisão estava tomada e sete ou oito meses depois de terem começado a namorar, Ricardo levou os filhos ao jardim zoológico para lhes apresentar “uma amiga muito especial.” A tarde no zoo ia a meio quando Tomé, do alto dos seus sete anos, puxou a blusa de Isabel e lhe perguntou: “És tu que vais ser a minha mãe número dois?”.

Com várias funções se escreve a palavra madrasta

A resposta de Isabel à pergunta de Tomé ajudou a definir desde o primeiro dia o seu papel naquela família. “Disse-lhe que mãe só há uma e que não se pode pôr números nas pessoas, mas que gostava de ser amiga dele e do irmão”, relembra Isabel, que actualmente já tem um filho com Ricardo. Esta abordagem vai ao encontro do que a especialista em estudos de madrastas, Donna Smith, considera ser a chave para uma relação de sucesso com os enteados: assumir o papel de uma tia ou de uma boa amiga.

“O ideal é dizer às mulheres que se tornam madrastas: ‘Não és a mãe dos teus enteados, tem calma e deixa que o pai te insira na família. Sê agradável, observa em silêncio e não interfiras nas interacções pai-filhos”, aconselha Donna Smith, professora na Universidade de Kentucky e co-autora do livro Stepfamilies: Issues in Research, Theory, and Practice.

Donna Smith despertou para o estudo do papel das madrastas há 32 anos, depois de ter casado com o pai de um adolescente de 15 anos. “Eu e o Jeff [o enteado] gostávamos um do outro, ele queria que o pai casasse comigo e eu tinha a certeza de que ia conseguir lidar com tudo, tendo em conta que dava aulas sobre educação familiar há cinco anos”, revela a académica americana. A teoria não poderia preparar Donna para o que a esperava e, três meses depois do casamento, viu-se obrigada a tirar da prateleira o livro How to Win as a Stepfamily, de John e Emily Visher, que lhe fora oferecido pelos colegas como prenda de casamento, que a ajudou a gerir a relação.

Fala com ela

Em todas as respostas que deu ao Life&Style, Donna Smith sublinhou que, em muitos casos de famílias recompostas, é essencial obter ajuda profissional ou, pelo menos, que as madrastas tenham um grupo de apoio, que as possa ajudar a lidar com as ambiguidades de ser madrasta. “Não esperem demasiado tempo. Estas famílias têm uma taxa de divórcio de cerca de 40%, frequentemente até ao terceiro ano!”, respondeu Donna Smith via email, numa frase em que os pontos de exclamação se multiplicaram.

“Ainda acreditamos que vamos casar, ter os nossos filhos e ficar casadas o resto das nossas vidas. Contudo, as estatísticas já não remetem para esta ideia. Nos Estados Unidos a taxa de divórcio ronda os 45-50% e cerca de 70% dessas pessoas volta a casar, assim, é provável que muitos de nós venhamos a ser madrastas ou padrastos – cerca de um em cada três americanos pelo menos, serão”, acrescenta Donna Smith, de 63 anos.

Em Portugal, a par das taxas de divórcio, o número de famílias recompostas, com filhos de relações anteriores, também tem vindo a aumentar. Entre 2001 e 2011 subiu de 2,7% para 6,55%, sendo que a maioria dos casais nesta situação opta pela união de facto, um valor que corresponde a 59,18%.

Filhos e enteados

Patrícia, nome fictício, poderia pertencer a essa maioria, não tivesse sido tão efémera a sua experiência como madrasta. “Em menos de um ano passei por situações com os filhos do meu companheiro que nunca tinham acontecido com a minha filha. Acho que tentei ser uma pessoa que não era, neste caso uma madrasta-mãe, e acabou por não correr bem”, conta a mulher de 41 anos.

Quando se envolveu com um homem, pai de três filhos com idades entre os 12 e os 17 anos, Patrícia sentiu-se “a mulher mais sortuda do universo”. “Vi naquele homem uma porta aberta para realizar tudo o que sempre quis, era a promessa da família feliz que não consegui ter no meu casamento. Ele tinha os filhos dele, eu tinha a minha e, para mim, fazia sentido juntar tudo. Esse era o nosso plano. Falhou em parte porque eu não soube gerir a dor daquela família que queria a todo custo que fosse minha.”

O homem por quem Patrícia se apaixonou perdera a mulher quatro anos antes, vítima de cancro. A família que Patrícia tanto desejava seria composta por ela, pela sua filha, por um viúvo e três órfãos. As primeiras tentativas de aproximação não foram bem recebidas. “Tinha muita pena dos filhos dele por não terem mãe e dei por mim a fazer e dizer coisas que só uma mãe faria. Eu achava que estava a ajudar, mas eles não estavam prontos, nem precisavam de uma estranha armada em madrasta boa.”

Para Donna Smith as famílias recompostas depois de uma morte apresentam particularidades que podem dificultar o papel dos “intrusos”. “Ao lembrarem-se da pessoa que perderam, adultos e crianças podem pensar nela de um modo idealístico, por vezes até irrealista. Nenhum padrasto ou madrasta está à altura dessa imagem.” Patrícia foi apanhada a meio de um processo de luto, o que acabou por acentuar as diferenças entre todos. “Vivíamos na mesma casa mas era como se fossemos equipas diferentes, eu e a minha filha e os outros. Foi muito desgastante para todos. Estava tudo bem com o meu companheiro mas eu sentia-me a bruxa”.

A relação de Patrícia e do companheiro não resistiu a estas e a outras feridas e, cerca de um ano depois, separam-se com a certeza de que todos fizeram o melhor que podiam. Habituada a lidar com situações semelhantes, Donna Smith relembra que há algumas regras para que ninguém tenha que se tornar na madrasta má da Cinderela ou na bruxa da Branca de Neve: “Não esperes que a tua família recomposta funcione como a de um primeiro casamento. Não vai. Não esperes que uma madrasta assuma o lugar de uma mãe biológica. Não consegue.”

http://lifestyle.publico.pt/artigos/319650_mae-ou-madrasta-so-o-amor-lhes-basta

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Best of: Rolo de carne de frango do campo

Sem dúvida, uma das minhas receitas preferidas. Fácil de fazer, prático para congelar, delicioso de comer :)

Boas receitas!

 
Ingredientes:
1 cebola
2 dentes de alho
4 fatias de pão de forma seco
150ml leite
500gr bifes de frango do campo
1 ovo
Sal e salsa qb

Preparação:
Picar a cebola e os dentes de alho. Aquecer um pouco de azeite numa frigideira e refogar a cebola e o alho. Deixar arrefecer. Numa tigela, colocar o pão (de preferência seco) e o leite. Deixar embeber e desfazer o pão com as mãos, deixando pedaços de vários tamanhos. Picar a carne de frango do campo na picadora. Misturar bem a carne, a cebola/alho e o pão/leite. Juntar o ovo batido e envolver bem. Adicionar uma pitada de sal e bastante salsa.
Com a ajuda de folha de alumínio, moldar a carne num rolo. Levar ao forno pré-aquecido a 180º, em cima da folha de alumínio, durante cerca de 40 minutos.
Servir fatiado e acompanhado com arroz simples ou batatas cozidas fritas.

Dicas:
Pode-se comprar a carne já picada, embora em casa se possa garantir a consistência desejada e não há mistura com outras carnes.
Para as crianças pequenas, basta esmagar com um garfo até à consistência adequada. Se a criança já conseguir mastigar bem, servir normalmente.


Receita em pdf.
 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Best of: Embrulhos personalizados

Esta dica permite não só poupar uns trocos em papel, como causar impacto apresentando um embrulho original! Seja no Natal, num aniversário ou data especial, a verdade é que está sempre adequado à situação, permitindo uma versatilidade imensa, especialmente se conjugarmos com um "laço" diferente :)

Bons embrulhos!


Este ano, resolvi fazer embrulhos personalizados e originais.

Em vez do tradicional papel de embrulho, cheio de Pais Natais e árvores brilhantes, comprei papel kraft. Para quem não sabe (eu não sabia o nome), é aquele papel bege que se vê na foto.

Comprei uma quantidade quase industrial, mas ficou em conta e vai dar para muito tempo e para muitos outros projectos, nomeadamente para a migalhinha se divertir em cima de uma das enormes folhas a desenhar como se não houvesse amanhã :)

Fica bastante elegante, sóbrio e bonito (na minha opinião, claro!).

Mas a personalização não ficou por aqui. Resolvi fazer também os laços e fugir às fitas brilhantes.

Como comprei imensas cores de feltro para uma brincadeira para a migalhinha, aproveitei o que sobrou para fazer flores, borboletas e outros que tais para decorar os embrulhos.

Ficou giro e original, não ficou?! :)

Bons embrulhos!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Best of: Dossiê de receitas caseiras

Gosto muito de fazer, com as minhas próprias mãos, as coisas que preciso. Este dossiê foi um presente ideal, feito a pensar especialmente em mim. Depois foi só organizar, imprimir e arrumar. Feito a pensar em mim e à minha medida. Perfeito.

Boas receitas!


Para além de ter sido uma das prendas que mais gostei de receber até hoje, é algo que uso com regularidade no meu dia-a-dia.

É lá que organizo todas as minhas receitas, originais ou adaptadas, consoante a respectiva categoria: entradas, sopas, peixes, carnes, legumes, sobremesas, bolos, petiscos,...

Antes de o Dicas da Migalha existir, preparei um ficheiro com espaço para o título, ingredientes e descrição da receita, em formato A5 (o mesmo do dossier). Depois imprimi uma série de folhas onde fui escrevendo o que ia inventando ou adaptando.

Agora com o Dicas da Migalha, tenho os pdf das receitas. Imprimo duas por página para que fiquem com o formato pretendido, depois corto pelo meio, furo e é só colocar na respectiva secção.

Por enquanto, tenho uns separadores do mesmo tamanho das folhas, o que acaba por não ser muito funcional. Por isso, quero ver se compro uns separadores de cartão A5 e os decoro consoante o tema. Acho que ficará melhor.

E assim tenho tudo organizado e pronto a consultar! O que dá muito jeito quando faltam ideias para o jantar :)

Boas receitas!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Best of: Pequenos mimos

Este é um dos meus artigos preferidos! Mais simples e sincero é difícil. Por isso, e porque foi um dos artigos mais lidos no Dicas da Migalha, aqui fica a sugestão para ler e reler :)

Bons mimos!

.........

Por vezes, pequenos gestos, com poucas ou nenhumas implicações, fazem felizes aqueles que mais amamos. E são esses pequenos mimos que enriquecem o nosso dia :)

Não é muito difícil fazer uma criança pequena feliz. Não precisam de muitos bens materiais, precisam sim de muita atenção e dedicação. E connosco, adultos, também não é assim tão diferente... Ou, pelo menos, não deveria ser...

Hoje quero apenas recordar alguns mimos que me fazem feliz e que sei que fizeram outros felizes :)

Aqui há dias, a minha mãe fez arroz doce para um almoço de fim-de-semana. O meu mais-que-tudo não foi a esse almoço por estar a trabalhar, mas, no dia seguinte, sem ele saber, coloquei uma caixinha cheia de arroz doce na marmita para o almoço. Esta é capaz de ser a sobremesa preferida dele e foi um mimo que ele adorou :)

Uma tarde destas, perguntei à migalhinha se queria ir à padaria comprar pão. Fala-se em pão e rua e os olhos dela até brilham! O triciclo dela estava “estacionado” na sala e, quando se estava a calçar, viu-o. Pediu logo para ir ao pão no triciclo. Ora, levá-la no triciclo implica dar uma volta maior (pois a rua directa não tem propriamente passeio) e no final implicava também uma longa subida em que teria de empurrar o triciclo. Mas nada disto importa quando ela me olha com aqueles olhos enormes cor de azeitona. Lá foi ela toda contente, com o seu bebé ao colo, até à padaria. Depois colocou o pão no cestinho do triciclo de volta a casa. Foi um passeio agradável num final de tarde calma e foi um mimo que ela adorou :)

Hoje de manhã estava a tomar banho, enquanto a migalhinha cirandava pela casa a fazer companhia ao papá. Às tantas, lá foi ter comigo à casa-de-banho... abriu a porta, entrou, encostou a porta (para eu não ter frio), colocou a minha toalha em cima do aquecedor e ali ficou a brincar até eu sair do banho. Depois, ainda me passou a toalha, ajudou-me a secar as pernas e ainda quis levar o meu pijama para o quarto! A minha pirralha de 22 meses está uma crescida e foi um mimo que eu adorei :)

Tantos outros mimos há tão simples e fáceis como estes! Basta vontade e amor! E assim se faz outra pessoa feliz!

Bons mimos!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bem-vindo Campeão!

Desta vez a ausência foi mais do que justificada. O mais recente membro da família nasceu no passado dia 14 e tem-nos ocupado todo o dia... e toda a noite...

Isto de acordar tantas vezes durante a noite deixa as suas marcas, mas prometo voltar à escrita assim que conseguir dormir 4 horas de seguida :)

Até lá, e durante os meses de Julho e Agosto, vamos ter um best of do Dicas da Migalha, recordando os artigos mais lidos de sempre!

Agora, se me dão licença, tenho uma fralda para ir mudar...

Até breve!

sábado, 22 de junho de 2013

Diário Digital: Cuidados prestados por cheque-dentista serão os mesmos apesar de baixar o valor

O coordenador do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral garantiu hoje que os cuidados prestados aos beneficiários do cheque-dentista serão os mesmos, apesar do valor pago aos médicos dentistas ter diminuído cinco euros.

Segundo um despacho hoje publicado em Diário da República, o Governo baixou o valor de cada cheque-dentista de 40 para 35 euros.

«A actual conjuntura económico-financeira implica a realização de esforços, que devem ser repartidos por todos. É, pois, diminuído o valor do cheque-dentista, por um lado, sem diminuição do acesso e cobertura da população, e, por outro, com reforço da cobertura dos jovens de 15 anos completos», justifica o despacho assinado pelo secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde.

Em declarações à agência Lusa, Rui Calado sublinhou que, com o mesmo valor, irão ser atribuídos mais 50 mil cheques-dentista, nomeadamente às crianças com 15 anos.

Com este «aumento da eficiência», os beneficiários irão receber precisamente os mesmos tratamentos, cabendo aos médicos dentistas o esforço de tratar por menos dinheiro.

«Não faz sentido todos participarem no esforço e ganharem menos dinheiro e os dentistas ficarem de fora», avançou.

Até agora, o programa abrangia crianças em idade escolar até aos 13 anos, que só no ano passado beneficiaram de 300 mil cheques-dentista.

Além das crianças, em 2012, o programa permitiu dar cheques a cerca de 100 mil grávidas, idosos com complemento solidário e doentes com VIH/Sida. O orçamento do programa em 2013 é de 16 milhões de euros, o mesmo do que no ano anterior.

O cheque-dentista é atribuído às crianças em meio escolar da rede pública e de instituições de solidariedade social com sete, dez, 13 e 15 anos.

São igualmente beneficiários as grávidas seguidas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), os idosos com complemento solidário e os doentes com VIH/Sida.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=637955

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Diário Digital: Já nasceram cinco bebés do Banco Público de Gâmetas e outros vêm a caminho

O Banco Público de Gâmetas, a funcionar desde maio de 2011 na Maternidade Júlio Dinis, no Porto, já proporcionou o nascimento de cinco bebés concebidos com sémen de dador, disse hoje à Lusa a diretora da unidade.

Isabel Sousa Pereira salientou que, além dos bebés que já nasceram, há outras mulheres grávidas.

A responsável congratulou-se com o facto de em dois anos de funcionamento, o único banco público de gâmetas português ter resolvido o problema de todos os casais inscritos na sua lista de espera para tratamentos de procriação medicamente assistida com gâmetas de dador.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=637875

domingo, 16 de junho de 2013

Público: Supercola salva bebé de três semanas com aneurisma

Uma técnica raríssima salvou uma bebé de apenas três semanas em Kansas City, no estado de Kansas, Estados Unidos. A técnica consistiu em introduzir supercola para colar a parede de um vaso sanguíneo de um recém-nascido que sofreu um aneurisma.

O mal já é raro, Ashlyn Julian sofreu de um aneurisma antes de fazer um mês, numa idade muito pouco comum para haver uma dilatação da parede de um vaso sanguíneo do cérebro que cria uma espécie de bolha interior de sangue. Se esta bolha rebentar, pode causar muitos danos no cérebro. Normalmente o aneurisma leva anos a crescer.

Mas o tratamento que a bebé recebeu ainda é mais extraordinário. Segundo o pediatra e neurocirurgião Koji Ebersole, que fez a operação no Hospital da Universidade de Kansas, esta técnica da supercola terá sido usada menos do que 20 vezes, talvez nunca em bebés com tão pouco tempo.

Gina Julian teve Ashlyn a 16 de Maio. O parto correu normalmente e a recém-nascida foi para casa. Mas passados alguns dias a bebé começou a mostrar-se cansada e a vomitar. Os pais levaram-na a uma clínica pediátrica onde, depois de Ashlyn realizar um exame de ressonância magnética, descobriram que a filha tinha um aneurisma do tamanho de uma azeitona.

O tratamento começou na quarta-feira depois de a bebé ter uma segunda hemorragia. Mas a complexa cirurgia que durou apenas 45 minutos resolveu o problema. Uma equipa de cirurgiões de vários hospitais introduziu um pequeno cateter por um vaso sanguíneo da anca direita da bebé. Depois, Koji Ebersole navegou com o cateter até ao pescoço.

Com a ajuda de um sistema que gera imagens dos vasos sanguíneos do cérebro a partir de dois ângulos diferentes, o cirurgião conseguiu enfiar o microcateter pelos vasos sanguíneos do cérebro até chegar à localização do aneurisma. Aí, depositou uma porção de supercola esterilizada no vaso sanguíneo afectado. A cola secou em segundos, selando a parede do vaso sanguíneo. “É literalmente o mesmo composto da supercola que se encontra nas lojas”, disse Ebersole, citado pelo jornal The Kansas City Star.

Normalmente, os aneurismas tratam-se com uma intervenção no cérebro, abrindo o crânio, mas no caso de Ashlyn, o sangue que ela perderia neste tipo de cirurgia poderia ter sido um risco para a sua vida, por isso os médicos optaram por aquele método.

Na sexta-feira, Ashlyn já estava a recuperar no quarto do hospital. Agora, o que falta fazer é drenar o resto do sangue que se libertou do aneurisma. É muito provável que nunca se descubra a causa deste problema, mas os médicos acreditam que daqui a seis meses a bebé será uma criança normal. “Não consigo expressar o quão incrivelmente sortudos nos sentimos”, disse Gina Julian, agradecendo ao pediatra.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/supercola-salva-bebe-de-tres-semanas-com-aneurisma-1596830

sábado, 15 de junho de 2013

Público: Bebés “treinam” o choro dentro da barriga das mães

Decididamente, a equipa da Universidade de Durham (Inglaterra), liderada por Nadja Reissland, anda a “espiar” os bebés que estão ainda nas barrigas das mães. Em Novembro do ano passado, mostraram que os fetos eram capazes de bocejar várias vezes, não por sono ou aborrecimento, mas usando esta forma de expressão para desenvolver o cérebro. Agora, num trabalho com a Universidade de Lancaster publicado na revista PLOS One, viram também que os bebés treinam as expressões faciais da sua poderosa arma de chamamento – o choro – quando ainda estão no útero da mãe.

Nadja Reissland revela que os bebés são capazes de mostrar uma expressão semelhante a um sorriso, mas também um franzir de sobrancelhas e um enrugar do nariz próprio de um desconforto que vai desatar num choro. Não se sabe ainda se de facto os fetos estão a expressar algo que estão a sentir – um bem-estar ou um desconforto – ou se, de facto, se trata de um treino para comunicar cá fora, quando e se necessário. De acordo com Nadja Reissland, em declarações à BBC, a pesquisa parece indicar que estes movimentos faciais estarão associados ao desenvolvimento e maturação do cérebro (tal como acontecia com os bocejos) e não serão uma consequência de algo que estão a sentir. Ou seja, a observação desta manifestação pode vir a ser usada como mais um indicador da saúde do feto.

O estudo envolveu ecografias a 4D realizadas a oito fetos do sexo feminino e nove do sexo masculino. As expressões mais simples foram detectadas às 24 semanas de gravidez, com um movimento dos lábios que indica um esboçar de um sorriso. As mais complexas expressões de desconforto – uma testa e um nariz franzido  – foram vistas pelas 36 semanas de gravidez. Um treino, dizem uns cientistas, para o choro ou “choraminguice” que se vai ouvir cá fora quando nascem e querem pedir alguma coisa.

É mais um passo do projecto que tem mostrado como as expressões faciais dos bebés se desenvolvem e tornam mais complexas durante a gravidez. “É vital que os bebés consigam mostrar que sentem dor o mais cedo possível após o nascimento para conseguirem comunicar o desconforto os seus cuidadores e os nossos resultados mostram que os fetos saudáveis 'aprendem' a combinar os movimentos faciais necessários para isso antes de nascerem”, constata Nadja Reissland.

Segundo adianta no comunicado da instituição, o estudo mostra que através da análise destas expressões será possível detectar o normal desenvolvimento e potencialmente identificar algum problema, caso não sejam manifestadas. O estudo deverá prosseguir e procurar perceber se estas expressões e movimentos são de alguma  afectadas (atrasadas?) quando os bebés no útero são expostos, por exemplo, ao fumo e/ou ao álcool consumido pelas mães.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/bebes-treinam-o-choro-dentro-da-barriga-das-maes-1596613

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Público: Bebés: Se não dormem de dia é do ambiente, se não dormem de noite é genético

Para os pais que têm dificuldade em encontrar explicações para os diferentes padrões de sono dos filhos entre os seis meses e os quatro anos, para os períodos da sesta e da noite, uma equipa de investigadores chegou à conclusão de que as fases de repouso do dia são influenciadas por diferentes factores. Se por um lado a forma como decorre a sesta, à tarde, pode estar relacionada com factores ambientais, como a luz no quarto, por exemplo; por outro, uma noite de sono tranquilo pode estar dependente de factores genéticos.

O estudo, realizado no Canadá e cujas conclusões foram divulgadas ontem na revista da Academia Americana de Pediatras, teve como objectivo determinar as contribuições de factores ambientais e genéticos na duração do sono diurno e nocturno em crianças de seis meses, ano e meio, dois anos e meio e quatro anos.

O estudo tentou registar de que forma uns factores influenciam mais do que os outros e para isso a equipa de investigadores analisou os relatos das mães de 995 gémeos (405 idênticos e 586 não idênticos) nascidos na região do Quebeque, Canadá. A cada mãe foi pedido que indicasse o padrão de sono de cada um dos filhos em cada uma das quatro fases etárias. Assim, foi possível comparar os padrões de sono de gémeos idênticos e não idênticos, incluindo as horas de sono diário e a frequência com que acordavam e precisavam de ajuda para voltar a adormecer.

No estudo não se procurou determinar os genes específicos associados ao dormir, mas antes estabelecer se os gémeos verdadeiros partilhavam mais os padrões de sono do que os gémeos não idênticos.

Com base na análise dos padrões de sono destas crianças, o estudo revela que a duração do descanso diurno na primeira infância é influenciada pelo ambiente do local onde a criança está a dormir, enquanto a duração do sono nocturno é principalmente afectada por factores genéticos. Para cerca de 71% das crianças que dormiam pouco à noite, os investigadores atribuíram este tipo de padrão de sono a factores genéticos.

“A influência genética é apenas uma parte da equação que controla a duração do sono. Ninguém deve desistir de tentar corrigir uma duração inadequada de sono ou maus hábitos de sono na infância”, defende Evelyne Touchette, investigadora da Universidade Laval no Quebeque e uma das autoras do estudo, citada pela Live Science.

Importância do ambiente quando crescem

O estudo concluiu que apenas 5% das crianças analisadas foram consideradas como tendo períodos de sono curtos, parecendo necessitar de menos de dez horas de sono por noite. Evelyne Touchette sublinha que antes de os pais afirmarem que o seu filho é um destes casos é preciso confirmar se a criança não está a dormir por outras razões.

O trabalho de investigação indica que, com o crescimento, as influências ambientais, como a hora a que a criança vai dormir, explicam cada vez mais as diferenças nos padrões de sono. Isso verificou-se principalmente a partir dos 18 meses, quando o ambiente em que a criança dormia à noite começava a assumir um papel mais importante. O mesmo se verificou em crianças que vão dormindo menos horas, nomeadamente quando deixam de fazer os mesmos períodos de sesta. Aos seis meses, as crianças começam a fazer apenas duas sestas por dia e aos 18 meses já estarão a fazer apenas uma. Na maioria dos casos, aos quatro anos as crianças deixam de descansar durante o dia.

O estudo indica que é quando a criança tem cerca de um ano e meio que os pais podem ter uma intervenção mais bem sucedida para que os filhos tenham uma boa noite de sono. Apesar destes dados, a equipa de investigadores considera que é necessário realizar investigações para aprofundar que rotinas familiares têm um peso maior na duração do sono diurno durante a primeira infância.

O estudo conclui que as influências genéticas não podem ser evitadas, mas os factores ambientais, como a hora a que a criança vai para a cama ou as rotinas de higiene, podem ser alterados para que exista um sono mais regular, essencial para o desenvolvimento físico e mental da criança.

http://lifestyle.publico.pt/noticias/320814_bebes-se-nao-dormem-de-dia-e-do-ambiente-se-nao-dormem-de-noite-e-genetico

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Molho de pesto


Ingredientes:
10gr manjericão
15gr pinhões
1 dente de alho
15gr queijo parmesão ralado
4 colheres de sopa de azeite

Preparação:
Juntar todos os ingredientes numa picadora ou copo liquidificador e triturar até se obter um molho granulado.
Juntar ao prato principal em doses moderadas.

Dicas:
O molho pode ser conservado num frasco bem fechado no frigorífico durante bastantes dias.
Para melhor conservar o molho, deve-se alisar bem e colocar uma fina camada de azeite.
Dado o seu sabor intenso, a quantidade a utilizar deve ser bem ponderada.
Pode-se fazer uma versão mais simples, ainda que menos rica, dispensando o alho e o queijo parmesão ralado.

Receita em pdf.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Manter a comida quente


No passado dia 1 de Junho, dia da Criança, foi dia de pequeno-almoço especial: panquecas! E como todos cá em casa adoram panquecas!!!

Até é algo que cozinha rapidamente, mas que sabe melhor se estiverem bem quentinhas, especialmente se quisermos colocar uma fatia de queijo por cima e vê-la derrete ligeiramente :)

Por isso, para as manter quentinhas até chegarem à mesa, basta colocar uma folha de papel de cozinha e um pano turco por cima. Vão ver como resulta bem, tanto com panquecas como com waffles, scones e afins.

Bom pequeno-almoço!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Malinha tiracolo - parte I


Desde que ganhei o bichinho pela costura, que pensei em arriscar fazer algo mais complexo do que bainhas ou toalhitas. Andava com vontade de fazer uma malinha tiracolo. A que andava sempre comigo estava a começar a descoser-se e precisava de uma substituta rapidamente.

Então, porque não fazê-la eu mesma?!

Comecei por escolher o tecido. Vi um, relativamente em conta e suficientemente grosso, que me agradou: sempre gostei de riscas! Lavei-o (para que encolhesse o que tivesse a encolher) e passei-o a ferro.

Depois medi a malinha que já tinha e usei-a como referência, pois achei que tinha o tamanho certo para o que preciso. Quanto mais pequena, menos tralha e menos peso!

Cortei o pedaço de tecido, tendo em conta as medidas pretendidas e a margem para costuras e disparates. Depois de cortado, achei que era melhor chulear as bordas para que não desfiassem. Alinhei bem o tecido (o facto de ser às riscas ajudou imenso), dobrei-o segundo as medidas pretendidas e passei novamente a ferro. Assim, ficou logo com as dobras todas que precisava.

Do avesso, alinhei novamente pelas dobras e prendi com alguns alfinetes. Depois foi costurar as laterais e as bainhas de cima.

A base da minha futura malinha estava feita e até nem tinha mau aspecto :)

Próximos passos, fazer a alça e costurar o fecho, nas próximas semanas.

Boas costuras!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Estou de volta

Depois de uma ausência de uma semaninha, estou de volta.

Não, o pequenote ainda não nasceu, mas andei com tanta coisa para tratar, tanto assunto para resolver e algum cansaço acumulado, que não consegui actualizar o Dicas da Migalha.

Mas aqui estou para voltar à carga... pelo menos até ao parto :)

Entretanto decidi também que, durante os meses de Julho e Agosto, vou fazer um best of do Dicas da Migalha. São já vários os artigos, alguns deles antigos, que vão ficando para trás, mas que merecem uma nova atenção, especialmente para quem nos segue há menos tempo.

Espero que gostem e fico receptiva a sugestões.

Bom regresso!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Alterações ao Dicas da Migalha

O pequenote que cresce e pontapeia a minha barriga está quase a revelar-se. Faltam 3 semaninhas apenas para as 40 semanas e o ritmo tem sido acelerado.

Por muita vontade que tenha, tenho tido algumas dificuldades em ter o Dicas da Migalha sempre actualizado. Por isso, se, nos próximos tempos, falhar algum artigo diário, peço desculpas, mas é provável que aconteça.

Mas fica a promessa de tentar manter a regularidade tanto quanto possível, pelo máximo tempo possível. Se deixar de publicar durante uns dias, bem... o mais certo é já estar com o pequenote nos braços :)

Espero que compreendam e que não deixem de visitar, comentar e partilhar!

Boas alterações!

domingo, 2 de junho de 2013

Diário Digital: Diminuição de consultas regulares de ginecologia agrava riscos

A presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) alertou hoje para os riscos da diminuição das consultas de prevenção que podem resultar no agravamento de situações que podiam ser detetadas e tratadas atempadamente.

Na véspera de uma reunião da SPG, dedicada ao tema “A mulher e o ciclo da vida”, Fernanda Águas disse que muitos ginecologistas têm comentado a diminuição das consultas de rotina, devido à crise.

Apesar dessa diminuição não se sentir no hospital público onde trabalha, Fernanda Águas disse que tem conhecimento desta diminuição e mostra-se preocupada com o desinvestimento na prevenção que é muito útil para identificar atempadamente problemas.

“Menos prevenção pode levar a que comecem a aparecer situações que podiam ser detetadas e tratadas mais precocemente”, disse.

Na reunião que começa sexta-feira e decorre até sábado nas Caldas da Rainha será apresentado o primeiro Consenso Nacional sobre os Miomas Uterinos, um documento que será a base para as linhas de orientação clínica ao nível do tratamento dos miomas uterinos.

“Mesmo antes da Direção Geral da Saúde (DGS) emitir as Normas de Orientação Clínica e das orientações da troika já nós [SPG] fazíamos isto há muito tempo”, disse.

Este consenso resulta da análise das publicações nacionais e internacionais mais recentes e “é muito útil para os profissionais”, disse.

Para o público em geral, a especialista considera que o mais importante é perceberem que os miomas são uma patologia muito frequente, que não é grave, mas cuja sintomatologia pode por em causa a qualidade de vida das mulheres.

Os miomas uterinos afetam entre 20 a 40 por cento das mulheres em idade reprodutiva e são uma patologia bastante comum nas mulheres.

Em Portugal, os miomas afetam dois milhões de mulheres.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=636416

sábado, 1 de junho de 2013

Equilibrando: Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?

Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?

TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.

Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.

Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.

Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.

A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.

E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.

A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre - que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.

Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.

Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.

http://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/

(notícia partilhada pela leitora e amiga Babi. Obrigada!)

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Público: Está a tentar perder peso? Não está sozinho

Está a tentar perder peso? Se não está, alguma vez tentou perder peso durante a sua vida adulta? Se respondeu sim a algumas destas questões, então saiba que por todo o mundo muitas pessoas estão na mesma situação.

Se existem preocupações comuns na população adulta em todo o mundo, o controlo do peso é certamente uma delas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a prevalência de obesidade duplicou nas últimas três décadas a nível mundial. Em Portugal, num espaço de cinco anos observou-se um aumento de 2% e 3% na prevalência de obesidade, em homens e mulheres respectivamente. Mais, actualmente, cerca de 20% dos adultos portugueses com menos de 65 anos apresentam obesidade e cerca de 42% têm risco acrescido, uma tendência que leva a crer que cada vez mais pessoas estejam a tentar controlar o seu peso. Será esta a realidade?

Nos EUA, onde a prevalência de excesso de peso e obesidade atinge recordes, cerca de 64% da população adulta reportou desejar perder peso e 48% revelou estar activamente a tentar fazê-lo. Por cá, resultados de um estudo recente revelam que cerca de 44% dos adultos portugueses (35% dos homens e 53% das mulheres) estão a tentar controlar o peso. Destes, cerca de 25% estão activamente a tentar perder peso enquanto que 19% estão a tentar não o ganhar. Uma última estatística interessante revela que quase 40% das pessoas afirmou que já tinha tentado perder peso anteriormente: a maioria fez entre uma e três tentativas no passado, com duração média de cinco meses cada uma.

Relativamente aos motivos para perder peso, a maioria refere que tenta controlar o peso para melhorar a saúde em geral e o bem-estar no dia-a-dia, destacando-se nas mulheres motivos relacionados com a melhoria da aparência e da autoestima em relação ao corpo e com uma melhor integração na sociedade, e nos homens motivos relacionados com a melhoria da condição física.

E o que estão estas pessoas a fazer para tentarem combater o “iô-iô do peso”? As estratégias mais comuns são o consumo regular de hortícolas e sopa nas refeições principais e a ingestão regular de água ao longo do dia. Outros hábitos também adoptados pela maioria das pessoas são a ingestão regular de pequeno-almoço, fazer pequenos lanches a meio da manhã e da tarde, comer pequenas porções de cada vez e selecionar os alimentos de forma consciente.  Note-se que isto é o que as pessoas estão realmente a fazer, não necessariamente aquilo que melhor resulta! Por exemplo, embora seja importante manter-se bem hidratado, não existe evidência consistente que beber muita água ao longo do dia seja útil na gestão do peso. E, como também já vimos aqui, as estratégias que funcionam para algumas pessoas não têm necessariamente de funcionar para todas.

Thomas Edison terá dito, após ter fracassado mais de mil vezes na invenção da lâmpada: “não são fracassos; agora sei mais de mil maneiras de como não fazer uma lâmpada”. Por isso, se já tentou várias vezes perder peso, com certeza já descobriu várias estratégias que não funcionam consigo. Estará na altura de experimentar mais uma...?

http://lifestyle.publico.pt/pesomedida/320092_esta-a-tentar-perder-peso-nao-esta-sozinho

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Peixe no forno em camadas


Ingredientes:
400gr peixe em filetes (peixe-gato, pescada, ...)
320gr massa
300gr brócolos
300gr couve-flor
250ml molho bechamel

Preparação:
Cozer a massa num tacho com água abundante.
Lavar bem os legumes e cortar em pedaços.
Pré-aquecer o forno a 180º.
Numa travessa de forno, espalhar a massa no fundo. Colocar os brócolos e a couve-flor por cima. Colocar os filetes de peixe de modo a cobrir todo o tabuleiro.
Distribuir o molho bechamel uniformemente.
Levar ao forno durante cerca de 25 minutos.

Dicas:
A massa deverá ser grande para incorporar melhor o molho.
Os legumes podem ser substituídos por outros, consoante as preferências e disponibilidades.
Se o molho bechamel for caseiro, deverá estar espesso para formar uma camada por cima do peixe.

Receita em pdf.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Aproveitar sobras de pão


Cá por casa somos todos muito fãs de pão: de todos os tipos e, se estiver quentinho, é vê-lo desaparecer num instante!

Com tanto pão, de vez em quanto, sobra algum pedaço. Ou porque não foi comido ou porque ninguém comeu a ponta do pão. Se este pão não for usado para torradas, é guardado num saco para pão seco e sobras.

Este saco não é mais do que um saco de plástico que temos no frigorífico onde vamos juntando estas sobras de pão. Quando queremos fazer uma deliciosa açorda ou rolo de carne, é só ir ao congelador. Num instante descongela e temos pão seco tal e qual como precisamos para a nossa receita.

Assim, não se estraga pão e temos sempre um ingrediente essencial a duas das nossas receitas preferidas :)

Bom aproveitamento!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Prendas fáceis e irresistíveis para o Dia da Criança



Não é preciso muito para fazer uma criança feliz: brincam com as coisas mais simples, adoram que lhes dêem atenção e precisam de carinho de quem amam. Fácil, não é?!

Com o Dia da Criança a aproximar-se, mais do que comprar mais um brinquedo, quis que a Migalhinha tivesse um brinquedo diferente que sei que ela adora. E tão acessível!

Na semana passada tivemos uma entrega de compras de supermercado feitas online. Na encomenda vinham duas embalagens de 48 rolos de papel higiénico cada. Até serem arrumadas na arrecadação, foram uma oportunidade para a Migalhinha. Segundo o que nos dizia, eram “a cama dela e dos amigos”. Como camas que eram, lá se deitou em cima de uma das embalagens depois de deitar os “amigos” dela sobre a outra.

Uns dias volvidos, comprámos um sofá para a nossa sala. Comprámo-lo durante a semana, por isso as caixas (3 grandes caixas) ficaram à espera até ao fim-de-semana. Uhm, assim que viu as caixas disse logo que eram casinhas. Depois explicámos que ainda tinham um sofá por montar. Resposta? “Mamã, papá, vamos montar o sofá!”. E quando viu a primeira caixa vazia, meteu-se logo lá dentro “da sua casinha”!

Ainda não fomos deitar as caixas fora, pois ainda não conseguimos acabar de montar o sofá. A nossa sala está um caos por conta deste atraso, mas nada que atrapalhe a Migalhinha.

Por isso, no próximo sábado, vamos colocar uma das caixas no meio da sala, juntar uma embalagem de 48 rolos de papel higiénico, um candeeiro pequeno portátil e mais um ou outro adereço. E depois, juntarmo-nos à Migalhinha para comer um delicioso gelado caseiro “na sua casinha”.

Já sei que vai adorar! É mesmo o tipo de aventura que lhe enche o sorriso!

Boas prendas!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sempre criança

No próximo sábado, é dia da criança! :)

Não é preciso haver um dia para se celebrar o melhor que o Mundo tem, mas não devemos deixar passar este dia, que as nossas crianças tanto gostam. Afinal de contas, é sempre uma boa desculpa para brincar em vez de trabalhar, correr em vez de ficar no sofá, sorrir em vez de ficar carrancudo!

Vamos todos comemorar o dia não só pelas crianças que nos rodeiam, mas também pela criança que vive para sempre dentro de cada um de nós! A única regra é: divirtam-se!

Boas brincadeiras!

domingo, 26 de maio de 2013

Público: "Há pais que compram muitos brinquedos porque não se sabem relacionar com o bebé"

Nove meses de gravidez trazem a promessa de um relacionamento intuitivo com o bebé que nem sempre se cumpre. Como pegar-lhe ao colo? É normal que ele não olhe para a mãe? A que é que se brinca com um recém-nascido? Numa visita a Portugal, a pediatra Nadia Bruschweiler-Stern explica como método Brazelton pode ajudar famílias a lidar com estas e outras questões.

A busca de Nadia Bruschweiler-Stern do “bebé” começou na Medicina. Quando se especializou em Pediatria, sentiu que “se tratava o bebé como um organismo, com coração, pulmões, rins e tudo o resto, como um sistema onde tudo tinha que funcionar”, mas não era suficiente. Seguiu Pedopsiquiatria, onde trabalhou “a representação que a mãe faz do bebé, como ela o imagina e o que anseia para ele”. Mais uma vez não estava a olhar para o bebé. “Quando descobri o trabalho de Brazelton, encontrei finalmente o bebé”, conta-nos numa visita a Lisboa para participar na conferência internacional “Valuing Baby and Family Passion Towards a Science of Happiness”, a 7 e 8 de Maio, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Nadia encontrou o método que procurava no trabalho iniciado por Berry Brazelton, que criou a Neonatal Behavioral Assessment Scale (NBAS), uma escala inovadora que funciona como instrumento de avaliação e permite aos médicos “ler” o bebé, o seu temperamento, vulnerabilidade e capacidade de relacionamento. É esta a orientação do Centro Brazelton, actualmente dirigido por Nadia Bruschweiler-Stern na Suíça, englobado numa rede internacional com mais de 15 centros pela América, Ásia e Europa. Em Portugal, o primeiro centro foi criado em 2000, tendo em 2010 sido incorporado na Fundação Brazelton/Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família.

“Ao observar-se metodicamente um recém-nascido percebe-se que, tal como os adultos, todos os bebés são diferentes. Interrogamo-nos sempre: ‘Que tipo de bebé será e o que iremos descobrir sobre ele?’. Se analisarmos a criança no momento certo, descobrimos muito sobre o seu temperamento”, afirma Nadia que, regra geral, trabalha com bebés até aos dois meses de idade. Ao contrário do que se pensava quando a NBAS dava os primeiros passos, é impossível prever como será a criança uns anos mais tarde. “Uma questão essencial é que só conseguimos ver o bebé no contexto do ‘agora’, não conseguimos prever que tipo de pessoa será no futuro… E ainda bem. Isso seria assustador!”, desabafa.

Todos bebés, todos diferentes

Na impossibilidade de traçar um perfil psicológico a longo prazo, os pediatras interessados no método Brazelton ajudam as famílias a conectar-se com o bebé, chegando em muitas sessão a haver aquilo que designam por “momento de encontro”, a altura em que a mãe, por exemplo, percebe que o recém-nascido a reconhece como tal. Imagine-se uma mãe a olhar o filho recém-nascido no seu colo: “eu sei que sabes que sou tua mãe”. Depois deste encontro, que nem sempre acontece em ambientes de consulta, “o bebé é visto e compreendido como uma pessoa e a comunicação é totalmente diferente”, defende Nadia Bruschweiler-Stern.

Um dos exemplos práticos mais utilizados pela pediatra suíça é o caso do pequeno Lucas, um recém-nascido com uma deformação no pé. Os pais, em choque com a desfiguração, “congelaram”, como se “o processo de ligação tivesse sido interrompido”, e apresentavam dificuldades no relacionamento com o recém-nascido. Na consulta, conforme relembrou Nadia perante a plateia cheia da conferência na Gulbenkian, a mãe percebeu que o bebé lhe reconhecia a voz e descobriu finalmente “que apesar da deformação, havia um bebé ali que queria a sua atenção e amor. Foi um momento único e essencial para que a família ultrapassasse aquele problema”, recorda a médica.

Não há um “paciente-tipo” no consultório de Nadia, alojado na clínica privada Grangettes, em Genebra. “Os curiosos às vezes aparecem apenas porque sabem que há alguma coisa a acontecer com o bebé e não querem perder a oportunidade de descobrir o que é. Depois, há as razões psicológicas: pode ter havido uma perda na família e os pais não querem que a dor passe para o filho ou problemas no casamento. É possível que um bebé chore muito ou então que seja demasiado passivo e esteja sempre a dormir. Pode ser qualquer coisa…. Problemas de amamentação…é uma lista sem fim”, afirma a pediatra. Contudo, parece haver um padrão: “Nos dias de hoje muitos pais nunca tiveram um bebé nos braços e, como não sabem o que fazer, o que dizer ou como brincar acabam por lhes comprar demasiados brinquedos, em vez de se relacionarem.”

Uma das vertentes das consultas é orientar os pais, ensinando-os a ler os sinais e a interagir. “Ajudamo-los a sentir que controlam a situação. Como têm expectativas altas, alguns pais, sentem-se estúpidos e não querem fazer perguntas, porque acham que já deviam saber tudo. Isso pode gerar sentimentos de inadaptação e culpa”, afirma. O bebé que chora compulsivamente, deixando os pais mais tensos e menos compreensivos, é um exemplo clássico. “Quando não há relacionamento com o bebé é mais fácil culpá-lo. Depois de se estabelecer uma ligação, os pais percebem que não está a chorar só para os fazer acudir, mas sim porque não se sente bem. Aí entram em jogo as regas de sobrevivência e os pais acodem prontamente. É inato. É a natureza.”

http://lifestyle.publico.pt/artigos/320066_ha-pais-que-compram-muitos-brinquedos-porque-nao-se-sabem-relacionar-com-o-bebe

sábado, 25 de maio de 2013

Diário Digital: Cientistas descobrem mutação genética que faz homens e mulheres engordarem

Se tem problemas com a balança a culpa não é só da sua dieta, mas também dos seus genes. É o que revela um novo estudo realizado na universidade Maastricht, na Holanda. O investigador Freek Bouwman afirmou ao Daily Mail que 30% das mulheres têm uma mutação no gene MMP2, responsável pelo desenvolvimento do tecido adiposo, e isso faz com que as hipóteses de acumular seis quilos aumentem em duas vezes e meia.

E não são só as mulheres que apresentam esse tipo de desvantagem. Nos homens, a mutação foi encontrada no gene FTO e duplicou a possibilidade de ganhar mais de seis quilos. O motivo? Esse gene aumenta o desejo por alimentos com gordura e açucarados, o que leva os homens a ingerir 100 calorias a mais por refeição do que a média.

Segundo o Congresso Europeu sobre Obesidade, em Liverpool, as mutações FTO e MMP2 são específicas para cada género, pois as suas actividades são controladas por hormonas sexuais.

A descoberta dos genes oferece esperança para a criação de testes para identificar homens e mulheres com maior risco de perder a batalha contra a balança.

No estudo, os cientistas da universidade analisaram os ganhos e perda de peso de mais de cinco mil homens e mulheres por 10 anos. Depois, a equipa verificou o ADN dos participantes.

Segundo o professor John Wilding, da Associação para o Estudo da Obesidade do Reino Unido, os genes não podem levar toda a culpa pelo excesso de peso. «As pessoas devem, ainda assim, preocupar-se com o que elas comem. Não é possível mudar os seus genes, mas é possível mudar o seu comportamento».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=633711

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Correio da Manhã: Desempregadas abortam mais

Em 2012 foram realizadas 18 924 interrupções voluntárias de gravidez (IVG), menos 1513 que em 2011, mas aumentaram as mulheres de-sempregadas a recorrer ao aborto: 4179 no ano passado e 3871 no ano anterior.

Os dados foram divulgados ontem pela Divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil e Juvenil da Direção Geral de Saúde (DGS), que revela ainda que há menos estudantes a abortar. Em 2011 foram registadas 3355 IVG de mulheres que disseram ser estudantes e no ano passado este número baixou para 3093.

Segundo o mesmo relatório, 69,7% das interrupções foram feitas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que recorre mais ao método medicamentoso. Nas unidades de saúde privadas, que fizeram 30,3% dos abortos, correspondentes a 5741 IVG, verificou-se um aumento do recurso ao método medicamentoso, embora ainda predominem as cirurgias.

Entre as mulheres que efetuaram a interrupção em 2012, 73,9% nunca o tinham feito anteriormente. Verificou-se uma diminuição do número de mulheres que fizeram mais do que um aborto no mesmo ano. Em termos de distribuição das IVG por região de saúde, a região de Lisboa e Vale do Tejo lidera.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/desempregadas-abortam-mais

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Gelado de chocolate com pedaços de chocolate


Ingredientes:
200ml natas frias
80gr açúcar mascavado
200ml leite meio-gordo
200gr chocolate negro 70%

Preparação:
Bater as natas com o açúcar. Juntar o leite e envolver bem.
Colocar a mistura numa máquina de gelados caseiros e deixá-la trabalhar durante 30 minutos.
Entretanto, picar o chocolate numa picadora até se obter diferentes texturas. Uma parte mais moída e outra com pedaços maiores.
Quando a máquina terminar, juntar o chocolate e envolver bem.
Verter o gelado para uma caixa apta para congelador e que vede bem.
Levar ao congelador durante 1 a 2 horas e está pronto a servir.

Dicas:
A mistura deve ser preparada numa tigela tipo jarro para verter mais facilmente para a máquina.
O copo da máquina deve ser colocado no congelador com antecedência para que esteja devidamente congelado.
Não é necessário usar 200gr de chocolate, pode-se preparar com menos (ou mais) quantidade.

Receita em pdf.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Organizar botões suplentes


Quando a nossa amiga e leitora Pintarolas partilhou connosco como organizava os elásticos e ganchos das suas pequenotas, enviou também uma fotografia do mesmo método de organização dos botões suplentes que acompanham muitas roupas.

Usando as mesmas caixinhas redondas, que se organizam em torres, criou uma torre para os botões dos crescidos e outra torre para os botões das roupas das pequenas lá de casa.

Por cá, usamos uma caixa daquelas para organizar parafusos e afins. Aliás, até é uma caixa que já foi usada para esse efeito. Entretanto resolvi reorganizar a gaveta da bricolage e sobrou-me esta caixa.

Os botões estão meramente divididos por cores: brancos, coloridos e pretos. Os botões da roupa da Migalhinha estão todos num saquinho... Uhm, acho que tenho de reorganizar os botões cá de casa...

Boa organização!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Cinto de segurança para grávidas


Para uma grávida viajar em segurança, deve sempre posicionar o cinto de segurança por baixo da barriga. Na eventualidade de travagem brusca ou acidente, é a posição que causará menos danos. Colocar o cinto ao meio da barriga é sempre contra-indicado, pois pode provocar lesões graves no feto.

À medida que a barriga cresce, crescem também os desconfortos e limitações. Para aumentar o conforto do cinto de segurança, existem à venda uns adaptadores de cintos para grávida. Basicamente são uma espécie de tapete que se coloca no assento e que reposiciona o cinto de segurança de modo a reduzir a pressão na barriga.

Mas são caros. Estupidamente e abusivamente caros. Como aliás quase tudo o que se destina a grávidas. As marcas abusam dos preços em produtos de pouco uso, mas que muitas vezes fazem falta.

Foi então que me lembrei de dar um uso diferente a uma mola daquelas para prender os sacos de plástico. Bastou colocá-la no final do cinto de modo a que o mesmo fique justo mas não aperte. E funciona! Em vez de ir com a barriga sob pressão ou com a carteira €50 mais leve, usei algo que tinha em casa e que consegue o mesmo resultado.

Fácil de fazer, barato de obter, rápido de conseguir!

Boa segurança!