quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Arejar e virar o colchão


O colchão da cama é peça fundamental ao bem-estar e saúde de qualquer pessoa. E o parceiro mais importante quando toca a dormir (ai, o que eu gosto de dormir...)!

Para o manter em bom estado, é importante fazer duas coisas com regularidade: arejar e virar.

Para isso basta deixá-lo “respirar” todas as manhãs quando acordamos. É só puxar os lençóis para trás e não fazer logo a cama (querem melhor desculpa para não terem feito a cama de manhã?!).

Quando trocarem os lençóis, devem deixá-lo arejar um bom bocado e virá-lo de quando em quando para o “desviciar” (sim, acabei de inventar uma palavra nova).

Estes pequenos pormenores irão aumentar a vida útil do colchão e poupar a nossa saúde!

Bom arejamento!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Detergente antibacteriano


Não devemos abusar dos antibacterianos. Aliás, devem ser evitados ao máximo sob pena de exterminar as mesmas bactérias que nos permitem desenvolver defesas. Ainda assim, há zonas da casa que devem ser alvo de especial atenção aquando das limpezas.

Em vez de comprarem algum produto demasiado caro para pulverizar as superfícies a desinfectar, tais como o tampo e assento da sanita, experimentem uma solução mais caseira e barata.

Num pulverizador com água limpa, adicionar algumas gotas de óleo da árvore do chá (tea tree oil). É um excelente e eficaz antibacteriano. Depois basta passar com um pano limpo e seco.

A mesma mistura serve para desinfectar torneiras, maçanetas de portas, interruptores de luz e botão de descarga do autoclismo. Até porque costumam ter mais bactérias do que a sanita em si!

Boas limpezas!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Reduzir o consumo de sal

Já aqui falámos sobre a mudança de hábitos alimentares para a adopção de uma alimentação saudável. É algo que todos devemos procurar alcançar em nome da nossa linha, da nossa saúde, do nosso bem-estar e do nosso futuro.

A alteração dos hábitos cá de casa foi conseguida graças a uma estratégia de médio-longo prazo (parece que estou a falar dos planos de uma empresa!), com objectivos definidos por passos sequenciais.

O primeiro objectivo? Reduzir o consumo de sal! Esta foi a estratégia:

As que não foi preciso aplicar, pois não era nosso hábito:

-      Não usar sal à mesa
-      Não usar caldos de culinária (nem imaginam a quantidade de sal que têm!)
-      Evitar o consumo de azeitonas e picles
-      Evitar o consumo de carnes e peixes fumados ou salgados
-      Evitar a utilização de sopa instantânea

As que fomos aplicando aos poucos:

-      Temperar a comida com ervas aromáticas e especiarias
-      Temperar com sal apenas no final da cozedura (muito relacionada com a anterior)
-      Evitar conservas e produtos enlatados, optando por alimentos frescos ou conservas com pouco teor de sal
-      Evitar o consumo de enchidos e queijos salgados
-      Evitar a utilização de puré instantâneo
-      Cortar com as batatas fritas e oleaginosas salgadas
-      Cortar no consumo de fast food
-      Reduzir o consumo de cereais industriais
-      Ler os rótulos das embalagens e comparar o teor de sódio

As que não adoptámos:

-      Diminuir o consumo de pão: adoramos pão e, hoje em dia, a quantidade de sal já é legalmente controlada (felizmente!)
-      Escolher água com baixo teor de sódio: bebemos água da torneira que já é menos mineralizada
-      Optar por manteiga ou margarina sem sal: usamos pouco, por isso optámos por não cortar aqui

Mas a medida mais importante de todas é, sem dúvida, esta: reduzir 20% na quantidade de sal adicionada à comida. Consta que uma redução até 20% não é perceptível ao paladar, pelo que é fácil de implementar (ainda que difícil de medir). Se, passadas umas semanas, voltarmos a reduzir mais 20%, e assim sucessivamente, rapidamente chegamos a uma quantidade considerada recomendável.

Dou-vos um exemplo claro desta táctica. Há uns anos atrás, se nos esquecêssemos de adicionar sal ao arroz, rapidamente reparávamos e acrescentávamos. Hoje em dia, quando nos esquecemos, só reparamos a meio da refeição e continuamos a comer normalmente, pois simplesmente já não faz assim tanta diferença. O facto de a comida da Migalhinha ser preparada com pouco ou nenhum sal, também ajudou!

Quero ainda chamar a atenção para um pormenor, estar em pleno cumprimento de um objectivo em nada nos impedia de ir tentando alcançar um dos outros. O processo de reduzir o consumo de sal demora o seu tempo e, no entretanto, fomos implementando os outros objectivos.

Boa redução!

domingo, 28 de outubro de 2012

Público: Portugal vai adoptar novas curvas de crescimento para bebés e crianças

A "tabela dos percentis" que está em todos os boletins de saúde individuais vai mudar. O Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil prevê a adopção das curvas de crescimento propostas pela Organização Mundial de Saúde.

Os bebés nascidos em 2013 em Portugal vão receber uma nova versão dos boletins individuais de saúde. Entre outras alterações, o caderno azul ou cor-de-rosa será diferente nas páginas reservadas para as "tabelas de percentis" que servem de referência para monitorizar o desenvolvimento de bebés, crianças e adolescentes portugueses. A substituição das actuais curvas de crescimento pelos padrões defendidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) está prevista no Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil. Na prática, esta mudança vai fazer com que os valores expressos nestas tabelas de percentis traduzam um crescimento mais próximo do "ideal" e vai ainda permitir detectar com mais rigor algumas situações problemáticas, como os casos de obesidade.

A cada consulta, o pediatra ou médico de família vai assinalando num gráfico impresso no boletim individual de saúde a evolução do peso, do comprimento/altura e do perímetro cefálico da criança. Se, há alguns anos atrás, este era um espaço que só merecia a atenção dos médicos, hoje são muitos os pais que se ocupam e preocupam na análise desta curva de crescimento e com o percentil correspondente. De acordo com o novo Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, elaborado pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) e actualmente em revisão, estes gráficos e os valores que serviam de referência vão mudar.

A questão não é nova. Desde a publicação dos resultados do exaustivo trabalho da OMS, publicado em 2006, que vários especialistas defendem a adopção destes novos valores de referência. Em Agosto de 2011, de acordo com a DGS, 125 países em todo o mundo já usavam as curvas de crescimento da OMS. Portugal, que desde a década de 1970 usa outras tabelas, deverá juntar-se no próximo ano ao grupo de países que se guia pelas curvas da OMS.

Actualmente, para monitorizar o estado de nutrição e crescimento das crianças e adolescentes, guiamo-nos pelos valores de referência propostos pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC) e baseados num estudo que envolveu apenas crianças norte-americanas.

Além de estar limitado à análise da população de um país, este registo de padrões apoiou-se maioritariamente numa amostra de bebés alimentados com fórmulas lácteas. Desta forma, as curvas não reflectem de forma correcta o que pode acontecer quando estamos perante o cenário (recomendado) de um bebé alimentado exclusivamente com leite materno. E, segundo os especialistas, isso faz diferença.

Por essas e por outras, a OMS considerou as curvas de crescimento da CDC inadequadas e publicou uma nova versão destes valores de referência para o desenvolvimento infantil e juvenil. A versão da OMS é baseada num estudo realizado, entre 1997 e 2003, em diferentes continentes e que incluiu amostras selectivas de milhares de lactentes e crianças. Desta vez, o gráfico reflecte o resultado de um crescimento em "cenário ideal" que, entre muitos outros factores, como o acesso a cuidados de saúde adequados, passa também pelo aleitamento materno exclusivo durante os primeiros quatro/seis meses de vida.

O pediatra António Guerra, que fez parte do grupo de peritos consultados pela DGS, defende esta substituição há já vários anos. "As curvas de crescimento da OMS valorizam de modo mais correcto o estado de nutrição e outros factores que têm influência no desenvolvimento", diz, acrescentando que as principais diferenças entre os valores de referência são sobretudo perceptíveis no primeiro ano de vida, uma altura "determinante" para a saúde futura do bebé.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria deixa um exemplo das diferenças que podemos encontrar entre as actuais e as futuras "tabelas de percentis": de acordo com os especialistas, os bebés alimentados apenas com leite materno crescem mais nos primeiros quatro/seis meses, mas sofrem depois uma desaceleração do ritmo de crescimento. Essa "natural" desaceleração não está prevista nas curvas de crescimento do CDC, o que muitas vezes pode fazer com que se introduza suplementos como o leite artificial ou a papa na dieta do bebé. Um erro, de acordo com a opinião de muitos especialistas. As curvas da OMS prevêem já essa desaceleração "natural". Por outro lado, António Guerra nota ainda que as curvas de crescimento da OMS vão também melhorar a detecção de situações de obesidade, que actualmente é um dos problemas mais preocupantes da saúde infantil e juvenil portuguesa.

Apesar de sublinhar a importância desta medida, António Guerra sabe que muitas vezes o percentil de uma criança é sobreavaliado e, pior do que isso, mal interpretado pelos pais. Não há um bom percentil e muito menos é verdade que, quanto mais alto o percentil, melhor. "Não importa se a criança tem o percentil 25, 50 ou 75. O importante é crescer a uma velocidade normal, em paralelo com as curvas de referência, e ter o peso e o comprimento a progredir de forma proporcionada e harmoniosa", avisa o pediatra.

De acordo com Bárbara Menezes, da equipa da DGS que redigiu o novo programa, as mudanças previstas deverão ser implementadas até ao final do ano. Ou seja, os bebés nascidos em 2013 já terão novos boletins individuais de saúde. "Os actuais boletins serão mantidos e não serão substituídos, mas os profissionais de saúde terão acesso a toda a informação sobre as novas normas, nomeadamente nos sistemas informáticos".

Além desta mudança nas curvas de crescimento, está também prevista a alteração na cronologia das consultas referentes a idades-chave da vigilância e um "novo enfoque nas questões relacionadas com o desenvolvimento infantil, as perturbações do comportamento e os maus tratos". Sobre as consultas, o programa prevê a introdução de uma consulta "aos 5 anos, com o objectivo de avaliar a existência de competências para o início da aprendizagem, aos 6/7 anos, para detecção precoce de dificuldades específicas de aprendizagem, e aos 10 anos, para preparar o início da puberdade e a entrada para o 5.º ano de escolaridade".

http://www.publico.pt/Sociedade/portugal-vai-adoptar-novas-curvas-de-crescimento-para-bebes-e-criancas-1566206?all=1

sábado, 27 de outubro de 2012

Correio da Manhã: Um em cada cinco jovens não lê bem

O défice de literacia na União Europeia, onde, segundo o estudo PISA, um em cada cinco jovens de 15 anos revela dificuldades de leitura, esteve ontem em foco no encerramento da VI Conferência Internacional do Plano Nacional de Leitura (PNL), na Gulbenkian, Lisboa.

"A Europa precisa de acordar para este problema", alertou a princesa Laurentien da Holanda, líder de um grupo de peritos que elaborou um relatório e cujas conclusões serão apresentadas amanhã e sábado no Chipre a ministros da Educação da UE. "Explique ao seu colega das Finanças que investir na literacia compensa, quando forem de férias falem disso", desafiou a princesa, dirigindo-se ao ministro da Educação, Nuno Crato, provocando risos. Crato, que encontrou na conferência a sua antecessora Isabel Alçada, destacou o apoio dado pelo Governo à continuidade do PNL.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/um-em-cada-cinco-jovens-nao-le-bem

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Correio da Manhã: Primeiro bebé concebido com sémen recolhido no banco público vai nascer este mês

O primeiro bebé concebido com recurso a sémen de dador do banco público de gâmetas vai nascer este mês, tendo as amostras recolhidas sido utilizadas para três dezenas de ciclos de tratamento contra a infertilidade.

Isabel Sousa Pereira, responsável pelo Banco Público de Gâmetas, instalado na Maternidade Júlio Dinis, no Porto, disse que, desde que foi criado, foram realizados cerca de três dezenas de ciclos de tratamento através de Inseminação Intra-Uterina (IIU), Fertilização In Vitro (FIV) e Injeção Intra-Citoplasmática (ICSI) com sémen de dador.

Estes tratamentos apresentam uma taxa de gravidez de 23,1 por cento, o que "está dentro dos resultados esperados e cientificamente aceites", segundo Isabel Sousa Pereira. A especialista disse que, até ao momento, foram observados cerca de 100 candidatos a dador de sémen, embora nem todos tenham sido aceites por não respeitarem as regras protocoladas.

Dos candidatos masculinos aceites, dez terminaram a quarentena e as suas dádivas já têm vindo a ser usadas. A terminar a quarentena estão outros dez. No banco regista-se um menor número de candidatas femininas (dadoras de óvulos), tendo até hoje sido completados dois ciclos de tratamentos (FIV/ICSI) e estando em curso outros.

Isabel Sousa Pereira esclareceu que as doações só começaram a ser disponibilizadas a partir de fevereiro, pelo que os primeiros recém-nascidos de gravidez de termo só nascerão a partir do final deste mês e durante o mês de novembro. Ocorreu um parto, mas foi prematuro. Para já, as amostras - sémen e óvulos - ainda não estão a ser disponibilizadas para outras instituições públicas, pelo que os casais que necessitem de gâmetas doadas têm de ser atendidos no Centro Hospitalar do Porto.

O Banco Português de Gâmetas é financiado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), tendo a sua criação sido autorizada pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2011.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/primeiro-bebe-concebido-com-semen-recolhido-no-banco-publico-vai-nascer-este-mes

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Gelado de coco


Ingredientes:

200ml natas frias
100gr açúcar mascavado
200ml leite meio-gordo
40gr coco ralado

Preparação:
Bater as natas com o açúcar. Juntar o leite e envolver bem.
Colocar a mistura numa máquina de gelados caseiros e deixá-la trabalhar durante 30 minutos.
Quando a máquina terminar, juntar o coco ralado e envolver bem.
Verter o gelado para uma caixa apta para congelador e que vede bem.
Levar ao congelador durante 1 a 2 horas e está pronto a servir.

Dicas:
A mistura deve ser preparada numa tigela tipo jarro para verter mais facilmente para a máquina.
O copo da máquina deve ser colocado no congelador com antecedência para que esteja devidamente congelado.

Receita em pdf.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Escolher atum enlatado


As opções alimentares cá de casa são, cada vez mais, orientadas para o saudável. Acabaram-se os refrigerantes, não usamos gorduras animais, praticamente não comemos carnes vermelhas, comemos muita fruta e legumes e bebemos muita água. Isto de forma resumida, claro!

Mas uma alimentação saudável não se baseia apenas nos alimentos que escolhemos, mas também na forma em que os consumimos. Afinal, beber um néctar de pêssego ou uma rodela em calda nada tem que ver com comer um pêssego fresco.

Optar por atum enlatado é uma opção saudável e barata de consumir peixe, desde que consumido com moderação devido aos elevados níveis de mercúrio presentes neste grande peixe.

Mas existem várias variações de atum enlatado: conservado em óleo, em azeite ou ao natural (em água). Escusado será dizer que a última é a escolha mais saudável e garanto-vos que o sabor é idêntico.

Quanto à forma, o melhor é escolher atum em posta. Porquê? Porque o que não é em posta é “composto” utilizando as sobras do peixe num aglomerado questionável.

Não quero aqui questionar a segurança alimentar desse aglomerado, pois não é isso que está em causa. Mas uma posta de peixe integra será sempre melhor do que um agregado de pedaços que sobraram.

Bom apetite!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Agenda 2013

Cá em casa somos fãs do excel! Usamos para tudo e mais alguma coisa e até serve de “private joke” tal não é o uso que lhe damos...

Não será então de estranhar que use o excel como agenda, tanto a nível pessoal como profissional. Tenho duas versões: uma com horas (usado pessoalmente) e uma com colunas de tarefas que uso para trabalhar e garantir que não me esqueço de nada em nenhum dia. E funcionam bem.

Todos os anos mudo um bocado o formato ao ficheiro em função das necessidades e limitações identificadas no anterior. Para 2013, estão as duas versões em anexo!

Espero que vos seja tão útil, como por cá são.

Boa agenda!

Agenda2013.pdf

Agenda 2013 com horas.pdf

[Não consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel, basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com com o Assunto: Excel Agenda 2013. Assim que me for possível, envio :)]

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Respeitar os mais velhos e os mais novos

O mundo actual, nas sociedades ocidentais, é dominado pelas gerações de meia-idade. São os adultos que mandam no mundo e ditam as regras que crianças e idosos acabam por ter de seguir.

Mas há algo que tem de prevalecer: o respeito pelos outros. Embora este tema desse para escrever longas páginas, hoje só quero dar a minha opinião sobre uma frase recorrente “respeitinho aos mais velhos”.

O respeito (pela pessoa, pela opinião e pelo estar) por outro é devido, independentemente da idade. Assim como me irritam os jovens e adultos que tratam os mais velhos como trapos, também me irritam os adultos e idosos que tratam as crianças como ignorantes. Devo tanto respeito ao meu avô como à minha migalhinha!

Há algo que não nos podemos esquecer:

-      Os idosos têm a experiência e a vivência que nós, adultos, ainda não alcançámos. E, apesar de o mundo estar em constante mudança, não podemos ignorar os seus conhecimentos. Nem sempre certos, é verdade, mas sempre bem-intencionados!
-      As crianças têm a inocência e a capacidade de aprendizagem que nós, adultos, já há muito perdemos. E, apesar de o mundo não ser tão cor-de-rosa como eles pensam, não podemos ignorar as suas ideias. Nem sempre possíveis, é verdade, mas sempre em prol de um mundo melhor!

A minha sugestão de hoje é simples e tão fácil de concretizar (não custa dinheiro, nem paga impostos). Ouçam os nossos idosos e as nossas crianças com outra atenção. Com mais respeito e no seu contexto próprio.

E não usem a expressão “é não, porque eu digo que é não”... em criança nunca gostei dessa justificação. Não me ensinava nada, nem tão pouco me convencia. Por isso, ensinem também as vossas crianças a questionar os “não, por não”. E recordem-se... quando foi a última vez que ouviram (mesmo!) com atenção alguém mais velho? Ouçam, independentemente da idade!

Bom respeito mútuo!

domingo, 21 de outubro de 2012

Diário Digital: Cancro da mama mata quatro portuguesas por dia

Todos os dias morrem em Portugal quatro mulheres vítimas de cancro de mama e são detectados 12 novos casos, lembra a Liga Portuguesa Contra o Cancro, que critica a falta de apoio às doentes.

Outubro é o 'Mês do Cancro da Mama' e, para marcar a início da efeméride que começa hoje, a fundadora da Cister Hope, uma associação sem fins lucrativos que recolhe fundos para a investigação deste cancro, tocou o sino da Euronext de Lisboa, à hora de fecho da bolsa.

«Aparentemente esta é uma questão desligada do mundo das bolsas, mas cada vez mais as bolsas integram acções de responsabilidade cooperativa. Não nos podemos esquecer que nenhuma sociedade prospera se os seus cidadãos não prosperarem», lembrou o presidente da Bolsa Portuguesa, Luís Laginha de Sousa, em declarações à agência Lusa.

Luís Laginha explicou que o toque do sino, que antes era usado para chamar quem trabalhava na bolsa para o início das sessões, é agora usado para «chamar a atenção para acontecimentos que se passam na bolsa e fora dela».

Além do presidente da Euronext Lisboa, a cerimónia contou ainda com a presença da presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, e Joana Paredes, investigadora do Grupo de Genética de Tumores, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto.

Tal como em Lisboa, a cerimónia aconteceu em simultâneo, em várias cidades do mundo, nas instalações do Grupo NYSE que desta forma se juntou à chamada de atenção para uma doença que, em Portugal, mata 1.500 mulheres por ano.

Uma em cada onze mulheres portuguesas acaba por desenvolver cancro da mama e todos os anos surgem cerca de 4.500 novos casos.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) voltou hoje a lembrar que este é o cancro com maior taxa de mortalidade e a defender a necessidade de aumentar o apoio às doentes com cancro da mama metastizado.

«Existem muitos projectos nacionais e regionais de sensibilização para o rastreio e detecção precoce da doença do cancro da mama. Contudo, verifica-se uma escassez de projectos direccionados especificamente a mulheres com doença avançada», alerta o presidente da LPCC, Carlos Freire de Oliveira.

O cancro da mama metastizado desenvolve-se em 30 por cento das doentes diagnosticadas, e «mata uma mulher a cada seis minutos e meio, na Europa Ocidental», diz a associação, lembrando que o tempo de sobrevivência dos doentes diagnosticados com cancro da mama avançado se situa entre18 a38 meses.

De acordo com a associação, as mulheres com cancro da mama avançado ou metastizado «sentem-se isoladas e marginalizadas», sendo que22 a50% destas doentes apresentam altos níveis de sofrimento psicológico e depressão. Uma em cada três mulheres pode mesmo desenvolver um transtorno de ‘stress’ agudo, alerta a Liga.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=594588

sábado, 20 de outubro de 2012

Sol: Os mitos alimentares

A nossa alimentação está cheia de mitos. Comer laranja à noite faz mal? Deve-se beber vinho a seguir a uma fatia de melancia?

De manhã é ouro, à tarde prata, à noite mata. Não é o título de um thriller televisivo de gosto duvidoso. O que se designa por esta série de metáforas estendidas ao longo do dia é uma simples laranja. E há muito que entra numa lista sem fim de ditados e superstições populares que definem a melhor forma de lidarmos com os nossos alimentos.

Por isso, há muitos mais exemplos: o vinho ‘encortiça’ o estômago se o bebermos depois de ingerirmos uma fatia de melancia; peixe não puxa carroça; a bebida deve ser comida e a comida bebida, entre muitos outros. Mas se estes são casos de sabedoria popular, há versões mais contemporâneas de filosofia alimentar que rompem as malhas do bom senso.

Para quem viveu a adolescência ou os primeiros passos da maturidade nos anos 80, encarou de frente a era de ouro dos óleos vegetais. Eles seriam o maná da bem-aventurança gastronómica, o supra-sumo da saúde, e os óleos de cozinha convencionais tiveram de atravessar uma década de agruras, perdida para o óleo de girassol ou para o azeite.

Dito de outro modo, a comida entrava oficialmente nos planos de marketing das empresas. Pelo menos em Portugal, com um ligeiro atraso da praxe em relação a outros países ocidentais.

Mas é preciso deixar a advertência: a publicidade feita em torno dos alimentos não mente, mas permite fantasiar. Esta técnica de promoção «baseia-se na composição química do alimento, normalmente em algo que o consumidor valorize. Aí, é só preciso criar a sugestão dos benefícios que podem advir», explica Manuel António Coimbra, especialista em Bioquímica Alimentar na Universidade de Aveiro.

Mas não nos desviemos do assunto. Qual é o óleo melhor para cozinhar o quê? Não é possível ser-se taxativo na resposta.

Basta dizer que os tempos mudaram e que as guerras de marketing entre marcas têm de ser medidas de outra maneira. «Os óleos alimentares são hoje em dia muito mais bem controlados quanto à formação de compostos de decomposição térmica», continua Coimbra. «Se forem mudados regularmente não há problema». O que se sabe com alguma certeza, porém, é que, independentemente do óleo, como os alimentos o absorvem, «tornam-se muito mais calóricos». Mas o azeite não é de desprezar enquanto gordura saudável. «É melhor para fritar, desde que não fique escuro com mais do que uma fritura», completa a endocrinologista Isabel do Carmo.

Carne de minhoca

As marcas devem acautelar-se nas guerras comerciais. A vigilância alimentar redobrou desde aqueles loucos anos 80, em que chegaram a circular boatos sobre a origem da carne do então recém-chegado McDonald’s.

Dizia-se que a carne dos hambúrgueres da multinacional norte-americana não era de vaca, mas de minhoca. E que até haveria culturas de minhocas em Vila Franca de Xira para fornecer os restaurantes... Não passou de um mito urbano com requintes de ruralidade.

Com a maior vigilância, veio também um rigor maior. Os alimentos devem passar por várias fases em laboratório (e fora dele) para que dêem provas da sua qualidade efectiva. «Têm de ser feitos ensaios in vitro, in vivo e epidemiológicos que comprovem que o alimento tem na realidade os benefícios para a saúde que se reivindicam» para ele, esclarece Manuel António Coimbra. Por isso, não basta falar. É preciso testar. Por isso, se dizemos que o iogurte x ou a margarina y são bons para a saúde, podemos entrar no paradoxo de, como Garrett, falar a verdade a mentir, ou de mentir dizendo a verdade.

Não se pode dizer, no entanto, que um anúncio destes seja uma mentira. Há uma subtileza química naquelas três fases de laboratório: «Nem todos os compostos benéficos a determinado órgão atingem o seu destino». Coimbra acrescenta um exemplo à sua observação. «Um alimento benéfico para as células cerebrais que se verifique in vitro mas que não seja absorvido pelo estômago nem pelo intestino ou que aí seja degradado nunca irá chegar à corrente sanguínea, que o transportaria ao cérebro».

Não mata, mas mói

Entendido. Mas o que é feito dos outros mitos mais prosaicos? Será mesmo que as laranjas nos matam se as comermos à noite? É simples: há quem faça má digestão da laranja e há quem não tenha qualquer problema com o citrino. Como explica Isabel do Carmo, «àquelas que fazem má digestão não mata, mas perturba o sono».

Para dormir melhor nada como um prato leve ao jantar. Este arrazoado permite confirmar a veracidade de outro dos pilares da sabedoria popular, ‘peixe não puxa carroça’. Mais uma vez, a explicação é simples. Isabel do Carmo serve-se de uma comparação: «Cem gramas de perna de porco assada têm 341 kcalorias e 100 gramas de pescada cozida 114 kcalorias». Há que ter em conta, porém, que «é natural que quem faça trabalho físico esforçado, o que actualmente já acontece em poucas tarefas, sinta que o peixe não lhe dá calorias para ‘puxar a carroça’».

O esforço físico é outra das variáveis a ter em conta para confirmar os ditados. Mas daria para um tratado à parte. Alguns trabalhos, que antes quase exigiam capacidades atléticas, vão-se tornando mais raros e o consumo de calorias aumenta. O resultado é uma população obesa. Nem sempre foi assim, é claro. A chegada da democracia atirou os níveis de vida dos portugueses para níveis de 1.º mundo e aumentou-lhes o peso. Antes, a alimentação era algo mais relativo. E alguns ditados são testemunhos de tempos de carência, entretanto esquecidos, e que podem regressar com a crise e a austeridade.

Noutros tempos, era natural aconselhar às grávidas o consumo de uma cerveja preta com gema de ovo. Isabel do Carmo esclarece esta aparente extravagância: «A cerveja preta com gema de ovo é uma bomba calórica, porque as pessoas viviam na fronteira com a carência. Actualmente não está nada indicado, quando a maior parte das vezes o que há é excesso calórico».

Chegou, entretanto, uma área obcecada com a saúde. A primeira etapa é a alimentação. Saltitam nos pequenos ecrãs, na internet, em outdoors, anúncios a tecer loas a compostos químicos designados por letras gregas. O ómega 3 passou ao estatuto de musa dos alimentos saudáveis. Neste caso, o poema épico que lhe dedica o marketing diariamente está certo, de acordo com os especialistas. Podem realmente prevenir doenças cardiovasculares e são agentes privilegiados para ajudar no processo de regulação de várias funções biológicas. Lancemo-nos, por isso, a pratos de salmão e da tradicionalíssima sardinha.

E se a sardinha é símbolo nacional, muito já se disse também sobre as propriedades do vinho, essencialmente o tinto. Os técnicos de marketing agarram-se a determinadas características químicas e estão atentos a fenómenos como o do ‘paradoxo francês’.

A expressão remonta ao início dos anos 90, quando investigadores da Universidade de Bordéus publicaram um estudo em que se mostravam impressionados com a dieta dos franceses e a sua longevidade.

Apesar de não se pouparem a gorduras e calorias às refeições, os gauleses pareciam menos expostos a doenças do coração quando comparados, por exemplo, a outros obesos ilustres, os americanos. A resposta estava num segredo afinal mal guardado: um copo de vinho tinto à refeição. A chave de uma dúvida milenar tinha sido encontrada. E é evidente que o consumo só é bom se for feito com parcimónia... Deve evitar-se, já agora, bebê-lo depois de uma fatia de melancia, porque ‘encortiça’ no estômago e causa enfartamento. Sabedoria popular dixit.

Água para todos os gostos

Na era da saúde, a água também caiu no imaginário colectivo. O resultado foi uma inundação, já que são bastantes os equívocos relacionados com o líquido da vida.

Exemplos? A água morna em jejum ajuda a emagrecer. A resposta é não. «É óptima para quem tem obstipação. Mas não faz emagrecer», diz Isabel do Carmo. Manuel António Coimbra completa: «Para emagrecer é preciso consumir menos energia do que a que se gasta. A água não dá nem tira energia».

E qual será a quantidade ideal diária do precioso líquido? 1,5 a 2 litros/dia. Mas, tendo em conta que muitos alimentos que ingerimos já o têm em grande percentagem, é difícil medir a dose certa. Seja como for, quem perde muita água por transpiração ou quem sofre de certas doenças crónicas, como a diabetes, deve estar alerta para um consumo de água adequado.

Mais dúvidas? O escritor norte-americano Jack London (1876-1916) disse que uma das transformações mais sofisticadas que a humanidade trouxe ao mundo foi a confecção dos alimentos. Por isso, nunca haverá consensos. A não ser que se aplique, mais uma vez, um provérbio à situação: a fome é a melhor cozinheira.

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=60116

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sol: Crise: Pais e professores esperam demasiado das crianças

A crise está a fazer com que pais e professores aumentem a pressão que exercem sobre as crianças para serem “alguém no futuro”, sufocando-as com exigência e contribuindo para desencadear perturbações obsessivo-compulsivas, constata a investigadora Maria José Araújo.

“A maioria das crianças tem imensos trabalhos para casa (TPC) para fazer depois do horário escolar e sentem-se sufocadas com a pressão dos pais, da escola, mas também dos centros de estudo e do ATL (atividades de tempos livres), que não compreendem que depois das aulas elas precisam de brincar. Com a crise, a pressão está a aumentar imenso”, afirma à agência Lusa a investigadora com experiência de trabalho com crianças nesta área.

Maria José Araújo considera que é necessário refletir sobre a angústia dos pais, sobre o que significa a excelência e o sucesso, já que as crianças são diferentes e têm ritmos de vida que devem ser respeitados.

A ideia de que se as crianças trabalharem muito hoje vão ser alguém no futuro não tem, no contexto atual, grande sustentação, além de se ter tornado numa pressão social, refere, em entrevista à agência Lusa.

“O discurso é toda à volta do sucesso, sem se explicar muito bem de que sucesso estamos a falar. E isto exerce uma pressão enorme. Os pais pressionam os filhos, os professores pressionam os alunos e a sociedade pressiona as crianças”, diz.

Segundo a especialista, alguns pediatras e psicólogos têm mostrado muita preocupação com esta situação, relatando atitudes de cansaço e angústia nas crianças e comportamentos de grande mal-estar que desencadeiam stress ou depressão.

“O receio alimentado pelo espetro do desemprego e pela incerteza económica tem aumentado brutalmente. E aumenta a pressão sobre os pais, que exercem mais pressão sobre as crianças”, nota Maria José Araújo.

O pediatra Mário Cordeiro defende que o objetivo do sistema de ensino não deve ser “começar a formar cavalos de corrida para a retoma económica”.

“O objetivo deve ser ensinar, dar informação que permita formar conhecimento, transmitir sabedoria, dar instruções práticas para situações concretas, desenvolver a capacidade de pensar, raciocinar, refletir, dialogar”, declarou à Lusa.

O sistema, diz Mário Cordeiro, deveria tentar que cada aluno sinta brio e vontade de ser melhor e não, como nos quadros de honra e rankings, o melhor de todos.

Crianças trabalham tanto ou mais que os adultos

“A vida das crianças a partir dos seis anos não pode funcionar só a partir da escola. A escola é muito importante, mas a educação informal e os momentos de lazer e o brincar são fundamentais”, argumenta Maria José Araújo,.

Vendo o tempo médio de trabalho de um adulto, entre 37,5 a 40 horas semanais, percebe-se que muitas crianças trabalham no seu ofício de alunas tanto como um trabalhador adulto. Contudo, enquanto o trabalho profissional dos adultos é seguido de descanso para a maioria das pessoas, o trabalho escolar é cada vez mais desenvolvido dentro e fora da sala de aula, nota a investigadora, em declarações à agência Lusa.

Opinião idêntica revela o pediatra Mário Cordeiro, para quem as crianças trabalham mais do que os adultos: “Qualquer sindicato das crianças, se existisse, nunca permitiria tamanha carga horária”.

O tempo para brincar, descansar e preguiçar é, segundo os especialistas, subvalorizado.

“A cultura escolar sobrepõe-se à cultura lúdica”, refere Maria José Araújo, que lamenta que o tempo livre das crianças seja invadido pela escola, não deixando que a criança possa descansar e escolher o que fazer.

Trata-se sobretudo da forma como as atividades são estruturadas, já que mesmo as atividades de enriquecimento curricular são pensadas em termos de escolarização.

“O ensino formal é muito importante e devemos estimular as crianças para isso. Mas depois de cinco horas de atividade letiva, é preciso descansar e brincar. As outras atividades que as crianças realizem devem ter uma metodologia lúdica”, defende.

Atualmente, a escola e a família parecem ter esquecido que a brincar se “aprende muito”: “as crianças não brincam para aprender, aprendem porque brincam. Brincar é viver, para as crianças. É necessário respeitar a cultura lúdica e as culturas da infância”.

Repetir em casa o que se fez na escola, prolongando o tempo de trabalho escolar, é um dos erros que se tem vulgarizado, defende.

“Os TPC [trabalhos para casa] são muitas vezes repetitivos e inúteis. Meninos de seis e sete anos andarem a repetir letras e fichas, com o argumento de que eles gostam e precisam, devia ser proibido, como acontece já nalguns países”, sustenta Maria José Araújo.

Contudo, a investigadora diz que é necessário distinguir entre estudar e fazer TPC: “Estudar é importantíssimo e deve ser ensinado e incentivado. Deve ser mostrado isso às crianças. Mas estudar tem de ter a adesão voluntária de quem o faz. Já os TPC repetitivos podem ajudar a mecanizar, mas afastam a criança do sentido e do valor do conhecimento”.

Para Maria José Araújo, os TPC, a existirem, devem ser feitos na escola, eventualmente no apoio ao estudo e nada mais, até porque “representam muito em termos de tempo que ocupam, mas muito pouco em termos de estímulos cognitivos”.

“Na verdade, se os TPC, tal como os conhecemos, ajudassem as crianças a ter sucesso escolar já se teria notado”, indica, sugerindo que se deve antes ajudar as crianças a compreender o significado do conhecimento e das diferentes formas de aprendizagem.

“Saber não é só repetir e há muitos educadores que apostam mais nesta versão", defende.

Também para o pediatra Mário Cordeiro, a escola, onde os meninos permanecem tanto tempo, tem a obrigação de ensinar “sem invadir o espaço-casa, onde as crianças devem estar sem pressões”.

“Os TPC diários, na versão ‘mais do mesmo’, são uma invasão da privacidade, na pior hora possível para a família e quando o aluno não tem capacidade de resposta, originando stress familiar e pessoal. Deviam ser abolidos”, defende Mário Cordeiro.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=60110

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lulas recheadas esfutadas com ervilhas


Ingredientes:
3 tomates maduros
1 cebola
3 dentes de alho
500gr lulas recheadas
400gr ervilhas
Salsa qb
Sal

Preparação:
Retirar a pele aos tomates e cortar em pedaços. Descascar e picar a cebola e dentes de alho.
Levar tudo a um tacho com um pouco de azeite. Deixar cozinhar em lume brando durante uns minutos.
Passar a varinha mágica de modo a fazer um molho grosseiro, deixando alguns pedaços.
Juntar as lulas recheadas e as ervilhas e deixar cozer durante cerca de 20 minutos.
Temperar com sal e bastante salsa picada.
Servir acompanhado de um arroz simples.

Dicas:
Costumo congelar os tomates para ser mais prático. Uma vez congelados, basta tirá-los do congelador na altura de cozinhar, passar por água quente e a pele sairá com bastante facilidade. Pode-se também usar molho de tomate previamente preparado e congelado.
Também se pode preparar com molho de tomate italiano.
As ervilhas não precisam ser descongeladas.
Se sobrarem muitas ervilhas, podem-se escalfar uns ovos no molho.

Receita em pdf.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ler bem os rótulos dos alimentos


Saber o que se está a comer é essencial para conseguir adoptar uma alimentação saudável. Já sabemos que o ideal é consumir os produtos tão próximos da sua origem quanto possível, pois o tratamento e processamento dos mesmos alteram o seu valor nutricional, fazendo-os perder vitaminas e minerais e ganhar açúcares, gorduras, sal e aditivos.

Por isso é importante ler, e saber interpretar, os rótulos dos alimentos industrializados.

O primeiro aspecto a ter em conta é a listagem de ingredientes usados na confecção do produto. Esta listagem é obrigatória e ordena os ingredientes por quantidade, do maior para o menor.

Se o açúcar estiver no topo da lista, considerem duas vezes antes de comprar o produto. Faz mesmo falta? Não haverá uma alternativa melhor?

Também na lista de ingredientes podemos saber se o produto tem ou não gorduras trans ou hidrogenadas na sua confecção. Se sim, a minha sugestão é continuar a procurar uma alternativa que não tenha.

Não menos importante é saber se o produto tem aditivos. São os famosos “E---”. Dentro dos aditivos há os “E” bons, “E” neutros e “E” que deviam ser proibidos! Tenham isso em atenção e, em caso de dúvida, pesquisem o significado de determinado “E”, pois poderão estar a consumir um ingrediente potencialmente alergénico ou cancerígeno.

E atenção aos adoçantes! Um produto até pode ter pouca ou nenhuma quantidade de açúcar adicionado, mas os adoçantes também devem ser evitados. Na minha opinião até devem ser mais evitados do que o açúcar, pois muitos deles são químicos com implicações questionáveis na nossa saúde. Antes de comprarem algo com adoçante (a não ser por restrições médicas ao açúcar), investiguem as implicações daquele adoçante em particular.

O segundo aspecto - a origem do produto - não sei se é obrigatório identificar, mas fica aqui uma sugestão. Consumam, sempre que possível, produtos de origem nacional. Quanto menor tiver sido o tempo de transporte, mais fresco será o produto, com a vantagem de promovermos a economia nacional. Não podemos chorar os altos níveis de desemprego e défice português e depois comprar tudo “made somewhere else”...

Por fim, temos a tabela de informação nutricional, onde é preciso dedicar especial atenção a alguns factores, mas, antes de mais, comparem sempre os valores por 100gr para terem uma real percepção das diferenças entre marcas.

A quantidade de açúcar (por 100gr) não deverá ser superior a 15gr. Tenham isso em especial atenção na compra de alimentos para as crianças. Habituá-las a um paladar doce só contribuirá para maus hábitos alimentares mais tarde e mais difíceis de controlar.

O mesmo se aplica à quantidade de gordura, em especial de gordura saturada, e ao colesterol. Quanto menor, melhor. Os rótulos nem sempre identificam a quantidade de gordura trans/hidrogenada, mas algo acima de 0gr é mau!

Já a quantidade de fibra é algo que se quer elevado, pois está mais do que estudado que consumimos muito menos fibra do que seria necessário ao bom funcionamento do corpo humano.

E, por fim, o sal, muitas vezes identificado como sódio (embora costume ter a proporção). Os alimentos com processamento industrial tendem a ser ricos em sal, pelo que deverão ser consumidos com prudência e substituídos por variedades ou alternativas com menos quantidade.

No meio disto tudo, há que fazer reinar o bom senso. Num Mundo tão industrializado temos a obrigação de procurar informação e decidir em consciência. Ah, e uma velha máxima aplica-se aqui com muita sabedoria... nunca ir às compras com fome!!!

Bons rótulos!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Registo da alimentação diária

Ontem falei-vos da importância de uma alimentação saudável e de como esse processo foi iniciado cá em casa.

Sendo uma mudança grande e ambiciosa, teve de ser bem estruturada para aumentar a probabilidade de correr bem. E correu! Não temos uma alimentação ideal, mas é bastante mais equilibrada e ecológica do que há uns tempos atrás. Este é um processo que continuará a ser alcançado e aperfeiçoado sempre, sem nunca esquecer os pequenos pecados de gula... cá em casa é o gelado :)

Por isso, hoje aqui fica um modelo para registar a alimentação diária para, depois, se poder fazer uma análise que se quer crítica e imparcial. Não é o modelo que usámos há uns anos, pois não o encontrei, mas creio que funcionará!

E lembrem-se sempre! A motivação é meio caminho andado!

Bons registos!


Registo da alimentação diária.pdf


[Não consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel, basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com com o Assunto: Excel Registo da alimentação diária. Assim que me for possível, envio :)]



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Adoptar uma alimentação saudável

Mudar de hábitos nunca é fácil. O ser humano gosta de rotinas e do conforto do que lhe é familiar, pelo que uma mudança vem sempre acompanhada de alguma resistência.

Pessoalmente, acredito piamente que uma alimentação saudável e equilibrada é meio caminho andado para uma vida mais equilibrada, física e psicologicamente. Por isso, há uns anos atrás, decidimos mudar de hábitos.

Começámos por fazer um registo do nosso dia alimentar durante umas semanas (num ficheiro excel, claro está!). Assim pudemos fazer uma observação crítica dos nossos erros. Conclusão? Muito açúcar, muito sal, pouca fruta, poucos legumes...

A ideia era melhorar a nossa alimentação e conseguir que os novos hábitos criassem raízes e florescessem, por isso sabíamos bem que não podíamos tentar mudar tudo de uma vez e de repente, sob pena de não ver o objectivo alcançado.

Foi então que definimos prioridades e sub-metas. Decidimos começar pelas mudanças mais fáceis de aceitar e fazê-las aos poucos. Eis os objectivos:

  1. Reduzir o consumo de sal
  2. Aumentar o consumo de frutas
  3. Aumentar o consumo de legumes
  4. Reduzir o consumo de açúcar (não foi por acaso que este ficou para último...)
Prioridades definidas, passámos à estratégia para cada uma delas, recorrendo também a alguma pesquisa.

É importante salientar um factor essencial ao sucesso de qualquer estratégia: a motivação! Temos de acreditar naquilo a que nos propomos. Caso contrário, será demasiado fácil desistir ao primeiro contratempo...

Nos próximos tempos descreverei os objectivos e respectivas estratégias em detalhe.

Boas mudanças!

domingo, 14 de outubro de 2012

Público: Regulador diz que água das torneiras portuguesas é de confiança

O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Qualidade (ERSAR), Jaime Melo Baptista, defende que os portugueses podem beber água da torneira “com confiança” porque os parâmetros de qualidade atingem os 98%, apesar de 30 a 40 concelhos apresentarem níveis abaixo do desejável.

“Em 2011, todos os sistemas e abastecimento de água tinham planos de controlo de qualidade e, das cerca de 700 mil análises efectuadas, 98% cumpriam os parâmetros definidos”, disse à Lusa Jaime Melo Baptista.

A ERSAR divulga o relatório anual Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano na segunda-feira, quando se assinala o Dia Nacional da Água.

Em declarações à Lusa, Melo Baptista salientou que “a melhoria da qualidade da água no abastecimento público é um dos aspectos de maior sucesso no sector em Portugal”. Quanto aos 2% de incumprimento, “não indicam necessariamente que a água não é adequada para o consumo”, pois podem estar relacionados com parâmetros que não afectam a saúde pública.

“A grande maioria dos concelhos cumpre os parâmetros, são entre 30 e 40 aqueles que apresentam mais incumprimentos do que o desejável”, revelou o responsável. Continua a ser no interior do país, “com maiores carências de recursos humanos, técnicos e financeiros, que se concentram os incumprimentos ocorridos, essencialmente nas pequenas zonas de abastecimento, que servem menos de 5000 habitantes”, explicou.

Apesar do resultado do indicador global da qualidade da água apontar os 98%, “os operadores têm de continuar atentos e alguns têm de melhorar este serviço”, alertou. Segundo a ERSAR, os parâmetros que apresentam maior percentagem de incumprimento dos valores são as bactérias coliformes e os enterococos, por ineficiência da desinfeção, o pH, o ferro, o manganês, o alumínio e o arsénio, devido às características hidrogeológicas das origens de água, bem como o níquel, cuja causa é atribuída aos materiais das redes prediais.

Devido à “evolução positiva” registada, é destacado o parâmetro da bactéria escherichia coli, com “uma melhoria significativa e uma percentagem de cumprimento do valor paramétrico superior à média nacional”.

Melo Baptista recordou que qualquer incumprimento “é comunicado em 24 horas à entidade reguladora e à Direcção Geral de Saúde”, que analisa a situação e decide sobre a necessidade de tomar medidas que podem, em casos mais graves, ir até à interrupção do abastecimento.

No ano passado, verificou-se um caso de incumprimento deste tipo, em Évora, mas que foi detectado ainda no sistema “em alta”, ou seja, entre a captação e o reservatório ou o município, antes da distribuição aos consumidores finais e “nem chegou à cidade”, exemplificou o presidente da ERSAR.

A entidade reguladora, que agora abrange todos os operadores, públicos e privados, alterou a sua estratégia de fiscalização e reduziu o número de acções, que eram 150 a 200 anuais, para tornar os controlos “mais intensos”.

Quanto à desinfecção da água, o presidente da ERSAR referiu que pouco mais de metade dos valores (55%) estão dentro dos limites recomendados (e não impostos) pela entidade.

O cloro acima dos valores recomendados desagrada aos consumidores, devido ao sabor, mas “não implica problemas de saúde pública”, explica a ERSAR.

No entanto, considera que “há ainda um número apreciável de entidades gestoras que têm de continuar a melhorar o controlo operacional do processo da desinfecção, de modo a assegurarem concentrações adequadas de desinfectante residual na água”.

http://www.publico.pt/Sociedade/regulador-diz-que-agua-das-torneiras-portuguesas-e-de-confianca-1565237

sábado, 13 de outubro de 2012

Sol: Estilo de vida deixa crianças em risco de doenças cardíacas

Os cardiologistas estão preocupados com o estilo de vida das crianças, lembrando que a vida sedentária e má alimentação coloca os mais novos em risco de sofrerem doenças cardiovasculares.

Todos os anos morrem em Portugal 20 mil mulheres e 16 mil homens vítimas de doenças cardiovasculares, um número que no futuro poderá disparar devido ao estilo de vida das crianças, alertou o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), Manuel Carrageta.

As crianças estão agora no centro das preocupações dos cardiologistas, que lamentam que as brincadeiras de rua tenham sido substituídas pela televisão e jogos de computador e a alimentação saudável por restaurantes ‘fast-food’.

Para os especialistas, o resultado desta mudança – a obesidade infantil - é inquietante. «A evolução das doenças cardiovasculares começa com os factores de risco. As crianças têm um estilo de vida moderno que leva à obesidade infantil, têm o colesterol mais elevado que se vai depositar nas paredes das artérias e leva ao seu entupimento, havendo mais risco de enfarte de miocárdio e de Acidente Vascular Cerebral (AVC)», explicou o cardiologista, lembrando que as crianças deviam fazer uma hora de exercício físico intenso por dia.

Manuel Carrageta lembra que, habitualmente, quem tem excesso de peso tem tensão arterial e colesterol mais altos assim como tem mais tendência para se tornar diabético.

Em Portugal, quatro em cada dez óbitos têm como causa doenças cardiovasculares mas bastava controlar os principais factores de risco para evitar a maioria destas mortes.

A fundação celebra no sábado o Dia Mundial do Coração com diversas iniciativas em Odivelas que pretendem alertar para a importância da prevenção mas também desconstruir a ideia de que «as mulheres sofrem de coração mas não morrem».

«Existe um mito de que as doenças do coração atingem os homens e os idosos», contou à Lusa o presidente da fundação, lembrando que em Portugal a principal causa de morte das mulheres são precisamente as doenças cardiovasculares.

Segundo Manuel Carrageta, «o coração das mulheres é frágil e vulnerável», mas «elas têm uma falsa sensação de segurança».

As doenças cardiovasculares são altamente evitáveis através do estilo de vida e controle dos factores de risco, que passam por uma alimentação saudável, exercício físico e não fumar.

No entanto, «enquanto os homens estão a diminuir o consumo de tabaco, as mulheres estão a aumentar. Além disso, as mulheres estão um pouco condicionadas a realizar actividade física, porque têm uma vida mais complicada», lamentou o cardiologista.

A partir de uma determinada idade - 50 anos para as mulheres e 40 anos para os homens - é aconselhável a realização de exames periódicos de saúde. «Costumamos dizer às pessoas que é preciso conhecer os seus números. Devem medir a pressão arterial, os níveis de colesterol e glicose, assim como saber qual o seu peso e massa corporal. Através destes dados é possível calcular os riscos de vir a sofrer um acidente cardiovascular», alertou o presidente da FPC.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=60009

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Jornal i: Hiper e supermercados lançam campanha para redução do desperdício de alimentos

Vários super e hipermercados lançam hoje uma campanha para incentivar os consumidores a evitar o desperdício de alimentos, que em grande parte tem origem nas casas de cada um, divulgou a associação do setor.

A Associação das Empresas de Distribuição (APED) explica que a campanha "Redução do Desperdício Alimentar", a decorrer até final de outubro em lojas de alguns dos seus associados, pretende sensibilizar para a importância de diminuir as quantidades de alimentos que acabam no lixo.

Além de poder tornar-se um problema ambiental, com o depósito em lixeiras e transformação em gases com efeito de estufa, o desperdício alimentar também é apontado por especialistas como inaceitável quando se começam a enfrentar problemas para conseguir alimentar a população mundial em crescimento. 

Os clientes dos super e hipermercados aderentes à campanha encontram informação sobre como seguir condições de utilização eficiente e de armazenamento dos alimentos, como realizar um rigoroso planeamento das compras e como conseguir uma melhor compreensão das datas na rotulagem.

Ajustar as doses cozinhadas e servidas às necessidades de cada um, ter cuidado com os prazos de validade, ao guardar as compras, ou utilizar as sobras das refeições são alguns dos conselhos da campanha que tem a parceria da Agência Portuguesa do Ambiente.

Esta ação de sensibilização decorre nas lojas Continente, El Corte Inglés, Jumbo e Pão de Açúcar, Novo Horizonte e Pingo Doce.

Um estudo da Comissão Europeia citado pela APED estima que cada consumidor doméstico seja responsável pela produção anual de 76 quilogramas de resíduos alimentares.

O consumidor doméstico produz cerca de 42% do desperdício alimentar global, grande parte do qual poderia ser evitado, acrescenta.

E as estimativas referem que este tipo de lixo causa 45% das emissões anuais de gases de efeito de estufa, responsáveis pelas alterações climáticas.

A APED recorda ainda que, no ano passado, as empresas suas associadas doaram 9,2 milhões de euros em alimentos a instituições de solidariedade.

http://www.ionline.pt/portugal/hiper-supermercados-lancam-campanha-reducao-desperdicio-alimentos

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Molho de tomate italiano


Ingredientes:
6 tomates maduros
2 cebolas
4 dentes de alho
1 talos de aipo
1 cenoura

Preparação:
Retirar a pele aos tomates e cortar em pedaços. Descascar e picar a cebola e dentes de alho. Lavar bem o aipo e descascar a cenoura e cortar em pedaços.
Levar tudo a um tacho com um pouco de azeite. Deixar cozinhar em lume brando durante cerca de 30 a 45 minutos.
Passar a varinha mágica de modo a fazer um molho grosseiro, deixando alguns pedaços.

Dicas:
Pode-se substituir o aipo por alho francês. Não é a mesma coisa, mas é um compromisso aceitável.
Podem-se juntar algumas folhas de louro, manjericão ou salsa para aromatizar.
Pode-se fazer mais quantidade e congelar para usar mais tarde.

Receita em pdf.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Arrumações de Outono


A amiga e leitora Bárbara anda numa de arrumações e resolveu partilhar as suas dicas! Obrigada :)


"Quando chega o Outono, invade-me sempre uma sede de arrumação que não consigo explicar, principalmente no que diz respeito ao roupeiro!

"Acabo, invariavelmente, por lhe fazer uma limpeza/organização. Em primeiro lugar porque ajuda a mudar para as roupas que vou utilizar mais na estação em que entrei e depois porque me ajuda a ver o que tenho no roupeiro (que muitas vezes não me recordava que tinha) e as peças que já não uso.

"Começo por colocar a roupa toda em cima da cama: isto permite-me ter uma visão de tudo o que tenho e de como poderei organizar melhor.

"Depois ordeno por tipo: tops juntos com tops, t-shirts com t-shirts, etc....
"A seguir organizo por tipo de tecido: algodão, malhas...
"E, por fim, organizo por cores.

"Esta é a parte que mais me agrada! Quando organizo a minha roupa por cores dá-me aquela sensação de que estou numa loja! Normalmente não dura muito, porque no dia-a-dia não tenho tanto tempo para manter organizado por cores, mas a verdade é que quando temos tudo por cores é muito mais fácil experimentar novos conjuntos!

"Se, ao verem as imagens, vos ocorreu porque motivo arrumo os tops e t-shirts dobrados desta forma na gaveta, o motivo é simples: quando mantenho as t-shirts dobradas “normalmente” (arrumadas umas sobre as outras) não consigo ver o que está por baixo e acabo por utilizar sempre as mesmas (sim, também tem o nome de preguiça, mas a verdade é que ajuda imenso)!

"No final das arrumações acabo por ter um “montinho” de roupas que já não utilizo! Estas roupas tento dar a instituições ou então coloco em contentores próprios que existem em vários pontos da cidade (e mesmo em centros comerciais)."

“Boas arrumações!” :p


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Combater a humidade nos roupeiros e gavetas


O tempo húmido chegou e promete não dar tréguas durante os próximos meses.

Uma das consequências mais chatas em casa é a humidade que se instala, de armas e bagagens, nos roupeiros e gavetas. Dá-nos cabo da roupa, manchando-a e, por vezes, estragando-a :(

Andava eu a pensar em como solucionar este problema, quando a já famosa Pintarolas partilhou comigo uma dica muito útil. Giz! Simples e branco giz...

Consta então que colocar giz dentro dos roupeiros e gavetas ajuda a reter a humidade, impedindo-a de se fixar a roupa.

E como é que ela fez? Assim...

“Fiz de duas formas. Comprei saquinhos já feitos e fiz alguns “saquinhos” com restos de tecido fino (tipo tule ou organza), com fita de cetim reutilizada (aproveitando a que decora muitos presentes).

“Para as prateleiras e gavetas, pus 4 a 5 paus de giz em cada saquinho. Para os varões dos roupeiros, 8 a 10.

“Quando o giz ficar muito saturado de água, basta colocar um pouco no forno (temperatura baixa) para secar e usar novamente. É muito ecológico ;)

“Comprei os saquinhos a €0,15 cada e o giz a €0,85 por uma caixa de 100.”

Parece-me uma excelente ideia! Prática, eficaz e bastante ecológica!

Bons saquinhos!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ler um livro

Com tanta tecnologia à nossa volta, acho que se está a perder um pouco o hábito de ler um belo livro. Aquele simples gesto de ter um livro na mesa-de-cabeceira ou de sentar numa tranquila esplanada e folhear estórias e conhecimento...

Não sei se é por trabalhar no mercado editorial, mas não me consigo desprender do lado material de um livro. É verdade que um livro define-se pelo seu conteúdo e não pela sua forma, mas, como diz o outro, “não é a mesma coisa”!

Para fazer uma pesquisa ou esclarecer uma dúvida, a internet permite um acesso à informação como nunca antes havia sido possível, mas não me imagino a ler um romance ou um thriller sem que seja em papel. Mas acho que, mesmo assim, se está a perder o hábito de ler :(

Por isso, hoje, gostaria de fazer uma sugestão. Que tal incentivarmos as nossas crianças a ler livros? Desde bem pequenas, incutir-lhes o gosto pela leitura, pela procura de conhecimento e novas ideias?

Acredito piamente que, assim, teremos crianças mais espertas, inteligentes e capazes de raciocínios mais elaborados. Crianças que não se contentam com um “é assim e pronto!”. Crianças que perguntam porquê e que questionam a resposta. Crianças que contribuirão para um futuro mais dinâmico e desenvolvido.

Boas leituras!



domingo, 7 de outubro de 2012

Público: Portugueses estão entre os europeus que mais se mostram preocupados com o futuro dos filhos

Na Europa Ocidental a classe média portuguesa é a que se mostra mais preocupada com o futuro dos filhos e a sua capacidade de poder continuar a financiar a sua educação.

Os resultados do Barómetro Europeu do Observador Cetelem, hoje divulgados, mostram que no final de 2011 esta era a principal preocupação para 64% dos inquiridos portugueses desta classe, bastante acima dos 55% de média dos 12 países alvo do estudo.

Portugal só é ultrapassado nesta preocupação pela Roménia (71%) e empata com a Polónia, mas está à frente de todos no que respeita aos sacrifícios pessoais já feitos com o objectivo de não reduzir a despesas consagradas aos filhos: 81% dos inquiridos admitem que já o fizeram contra uma média de 70%. Polónia e Itália ocupam o segundo lugar com 79% de respostas positivas. O valor mais baixo foi registado na Eslováquia com 54% de respostas positivas.

Entre as despesas com os filhos que foram apontadas como prioritárias pelos portugueses destacam-se as que dizem respeito a garantir o seu conforto (91%), seguindo-se as com a educação (87%) e com material informático (57%).

Em média, nos países inquiridos, a principal preocupação das classes médias no que respeita ao futuro é a de “ter uma boa protecção na saúde”. Em Portugal está em segundo lugar, surgindo em terceiro a preocupação com a possibilidade de colocar dinheiro de lado para poupar. No top das preocupações pessoais os portugueses foram aliás, os únicos, a focar maioritariamente a importância da poupança.

Em média, os inquiridos dos 12 países elegeram como o seu terceiro principal motivo de preocupação o ser possível melhorar o seu nível de vida, um item que os inquiridos portugueses colocam em quarto lugar.

O estudo do Observatório Cetelem confirma que a classe média considera estar “em pleno processo de empobrecimento”, mas revela também que a crise dividiu “ as classes médias em duas categorias”. No leste da Europa acredita-se que “trabalhar mais permitirá enriquecer e satisfazer assim as suas necessidades de consumo”, enquanto no Ocidente a meta é a de manter o nível de vida actual, objectivo que constitui uma das principais preocupações actuais desta calce. No Ocidente acredita-se que este objectivo será alcançado sobretudo através da redução de despesas (70%) do que na probabilidade de os rendimentos virem a aumentar (43%), embora em Portugal esta segunda hipótese seja ainda acalentada por 63% dos inquiridos.

No final do ano passado, em média 52% dos inquiridos considerava que o seu nível de vida tinha já caído, uma percentagem que sobe para 69% em Portugal, que neste campo é só ultrapassado pela Hungria (83%).

Os inquéritos foram realizados entre Novembro e Dezembro de 2011 nos seguintes países: Alemanha, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República checa, Roménia, Reino Unido, Rússia e Eslováquia. Segundo o Observatório Cetelem, foram inquiridos mais de 6500 europeus “a partir de amostras com, pelo menos, 500 indivíduos por país”. No estudo a classe média corresponde a 60% da população, “situando-se entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos”.

http://www.publico.pt/Sociedade/portugueses-estao-entre-os-europeus-que-mais-se-mostram-preocupados-com-o-futuro-dos-filhos-1563872

sábado, 6 de outubro de 2012

Diário Digital: Abortos induzidos aumentam risco de partos prematuros

Investigadores analisaram os registos de 300.858 mulheres que deram à luz pela primeira vez numa gestação única (de um só bebé), de 1996 a 2008, e compararam os dados com o registo de abortos induzidos de 1983 a 2008. A análise foi publicada online no jornal Human Reproduction.

Após levar em conta factores como tabagismo, histórico de abortos, nível sócio-económico e outros, os pesquisadores descobriram que o risco de partos extremamente prematuros, ocorridos antes da 29ª semana de gestação, aumentava com o total de abortos aos quais a gestante tinha se submetido antes da gestação: 19 por cento se 1 aborto, 69 por cento no caso de 2, e 278 por cento se fossem 3.

Eles também descobriram um aumento do risco de parto prematuro (ocorrido antes da 37ª semana de gestação) e de peso baixo ao nascer, mas apenas nas mulheres que haviam realizado três ou mais abortos.

Os autores avisam que variáveis desconhecidas podem ter influenciado as descobertas e que o seu estudo não estabelece uma relação de causa e efeito. Contudo, acreditam que a descoberta pode ser explicada por infecções que algumas vezes ocorrem antes e depois da cirurgia de aborto.

«O risco é baixo», afirmou a principal autora do estudo, Reija Klemetti, do Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar da Finlândia, «e o aborto é um procedimento cirúrgico seguro. Mas submeter-se a mais de dois abortos pode trazer sequelas e essa informação deve ser incluída nos programas de educação sexual».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=592521

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Diário Digital: Pais salvam bebé com tratamento descoberto na Internet

Um casal do País de Gales conseguiu a cura para o seu bebé, que sofria de uma malformação rara, após solicitar aos médicos que ele recebesse um tratamento descoberto por eles na Internet.

Criticado pelos médicos, o hábito de pesquisar informações sobre doenças no Google é tido como «fonte de preocupações desnecessárias», por causa do número de páginas que fornecem informações incompletas ou sem contexto sobre sintomas e procedimentos. Mas neste caso, os resultados de uma busca no Google salvaram a vida do bebé.

Lucy e Stuart Hay ouviram dos médicos que o seu filho Thomas, que ainda estava no útero, teria menos de 5% de probabilidades de sobreviver ao parto por causa de uma hérnia hiafragmática congénita - um «buraco» que se forma no diafragma e faz com que órgãos do abdómen como o intestino e o estômago se desloquem para o tórax.

A malformação ocorre em 1 a cada 3.000 gestações, aproximadamente, e impede o desenvolvimento dos pulmões, fazendo com que o bebé, na maioria das vezes, morra durante o parto.

Usando o Google, os pais de Thomas descobriram um procedimento chamado Oclusão Traqueal Fetoscópica, desenvolvido recentemente. Somente um cirurgião do King´s College Hospital, em Londres, realizava o procedimento em toda a Grã-Bretanha.

A cirurgia consiste em inserir um minúsculo balão na traqueia do bebé, impedindo a saída normal do líquido pulmonar. Dessa maneira o fluido acumula-se nos pulmões, que são forçados a crescer.

Por causa da operação, o bebé conseguiu desenvolver-se normalmente e agora, com um ano de idade, surpreende os médicos pela recuperação total.

Os pais descobriram a doença de Thomas durante um ultra-som de rotina aos cinco meses de gravidez, em Abril de 2011.

«A técnica estava concentrada na região do peito do bebé. O meu medo confirmou-se quando ela disse que o estômago e o fígado de Thomas estavam dentro da sua cavidade peitoral e que ele tinha um buraco no diafragma», disse Lucy.

O casal ouviu que o bebé tinha cerca de 50% de hipóteses de sobreviver e que tinha as opções de interromper a gravidez ou aguardar até ao nascimento, assumindo os riscos.

«Passamos horas a pesquisar online e encontramos esta cirurgia intra-uterina que ainda estava a ser testada pelos médicos. Não sabíamos muito sobre ela, mas iríamos arrepender-nos se não tentássemos.»

«A nossa consultora nunca tinha mencionado a cirurgia. Ela entendeu quando dissemos que queríamos tentar, mas não recomendou, por causa dos riscos envolvidos», relembrou a mãe.

Na primeira consulta com a equipa do King´s College Hospital, no entanto, o casal descobriu que o tamanho relativo do pulmão de Thomas tinha diminuído tanto que as suas hipóteses de sobreviver eram inferiores a 5%.

«Eles não conheciam nenhum bebé que tivesse sobrevivido com tantos problemas sem realizar o procedimento», afirmou Lucy.

A cirurgia laparoscópica no bebé durou 20 minutos. Através de uma incisão na barriga da mãe, que atravessou o útero e a placenta, uma câmara foi colocada na traqueia do bebé, pela boca. Depois, o balão foi inserido e inflado nos pulmões.

Lucy Hay permaneceu no hospital até ao nascimento de Thomas, de parto normal, em Agosto de 2011. Logo de seguida, o menino passou por uma nova cirurgia para retirar o seu estômago, fígado e intestino da caixa torácica e corrigir a malformação no diafragma.

Somente em Outubro, dois meses depois do parto, Lucy e Stuart puderam levar o seu filho para casa pela primeira vez.

Mesmo assim, ele passou por meses de tratamentos contra infecções pulmonares e dificuldades respiratórias. Somente agora, com um ano de idade, Thomas parece completamente recuperado.

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