segunda-feira, 30 de abril de 2012

Gelado

Adoro gelado! É simplesmente delicioso!

Cresci a comer gelado praticamente todos os dias, em quantidades industriais e, talvez por isso, seja completamente viciada. Sim, é o meu doce pecado :)

Estou neste momento a escrever, com um “balde” de gelado e duas colheres à minha espera. E porque tenho de me despachar antes que derreta, o meu desafio de hoje é simples!

Porque é que havemos de comer gelado apenas no Verão? Existe algo mais celestial do que partilhar um gelado, aconchegadinhos no sofá, embrulhados numa manta quentinha, num frio dia de Inverno?

Querem um desafio a sério? Comer gelado debaixo de chuva forte. Isso sim é um desafio.

Bom gelado!

domingo, 29 de abril de 2012

Diário Digital: Grupo de peritos europeu recomenda vacinação e rastreio para hepatites B e C

O grupo europeu de peritos para as hepatites virais e cancro do fígado recomendou à União Europeia e Estados membros que implementem um programa de vacinação para a hepatite B e programas de rastreio para as B e C.

O objetivo é controlar e prevenir o alastramento das hepatites virais e consta do documento «Fazer a ponte entre as hepatites virais o cancro do fígado», apresentado no Congresso Internacional do Fígado, organizado pela Associação Europeia para o Estudo do Fígado, que decorreu entre os dias 18 e 22 de abril, em Barcelona.

No documento constam 15 recomendações para as hepatites virais e para o cancro do fígado, desenvolvidas na sequência de um 'workshop' levado a cabo pelo Parlamento Europeu, em novembro, pelos deputados europeus Thomas Ulmer e Stephen Hughes.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=569333

sábado, 28 de abril de 2012

Diário Digital: Estudo aponta possível avanço para tratar paralisia cerebral

Um novo tratamento ajudou coelhos nascidos com paralisia cerebral a recuperar uma mobilidade quase normal, fazendo surgir a esperança de um potencial avanço no tratamento de pessoas com este distúrbio actualmente incurável, afirmaram cientistas.

O método, parte do campo crescente da nanomedicina, funcionou libertando um medicamento anti-inflamatório directamente nas partes comprometidas do cérebro através de minúsculas moléculas em cascata conhecidas como dendrímeros.

Crias de coelho tratados após seis horas do nascimento registaram uma «melhoria dramática na função motora» no quinto dia de vida, disse a autora principal do estudo, Sujatha Kannan, do Instituto Nacional de Saúde Infantil e do Departamento de Pesquisa de Perinatologia e Desenvolvimento Humano dos Estados Unidos.

O estudo foi publicado no jornal científico americano Science Translational Medicine.

Os coelhos que nasceram imóveis por causa da paralisia infantil movimentavam-se em «níveis quase normais no quinto dia», destacou um artigo que acompanhou o estudo e foi publicado no mesmo jornal pelo pediatra Sidhartha Tan, de Chicago.

O medicamento usado é frequentemente aplicado para tratar pessoas com intoxicação por acetaminofeno (paracetamol), conhecida como N-acetil-L-cistina ou NAC, e foi administrado numa dose 10 vezes menor.

No entanto, foi bem sucedida porque o método de nano-entrega permitiu que cruzasse a barreira sangue-cérebro, desactivando prontamente a inflamação no cérebro.

Kannan explicou que a sua equipa usou coelhos como cobaias porque, assim como os humanos, os seus cérebros desenvolvem antes e depois do nascimento, enquanto a maioria dos outros animais nascem com as suas habilidades motoras já formadas.

«Uma vantagem disso é que podemos testar tratamentos e olhar para a melhoria na função motora usando este tipo de modelo animal», explicou a médica.

Enquanto especialistas afirmam que levará anos até que se conheça totalmente esta abordagem, a pesquisa demonstra uma prova de conceito importante que algum tipo de intervenção precoce consegue inverter o dano cerebral.

«A importância deste trabalho é que este indica que há uma janela no tempo, imediatamente após o nascimento, quando a neuroinflamação pode ser identificada e quando o tratamento com um nanodispositivo pode reverter os efeitos da paralisia cerebral», afirmou o co-autor do estudo, Roberto Romero, obstetra do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano.

A paralisia cerebral afecta cerca de 750.000 crianças e adultos nos Estados Unidos e a sua taxa de prevalência é de cerca de 3,3 por 1.000 nascimentos, segundo Romero.

O distúrbio pode causar dificuldades severas em controlar os músculos, incapacidade de caminhar, movimentar ou engolir. Alguns pacientes também podem sofrer atrasos cognitivos e anormalidades no desenvolvimento.

Uma das principais causas da paralisia cerebral é o nascimento prematuro, fenómeno em ascensão, mas a doença não costuma ser diagnosticada antes dos dois anos.

«No momento em que fazemos o diagnóstico, há muito pouco que podemos fazer», disse Romero, descrevendo a paralisia cerebral como «uma doença incurável para toda a vida».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568931

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sol: Investigadores tentam provar riscos de gravidez tardia

Um grupo de investigadores vai tentar provar em laboratório os riscos para a mãe e para o feto de uma gravidez tardia e as implicações que esse envelhecimento tem no mecanismo celular do tecido materno e do tecido fetal.

A investigação será assegurada através do Prémio Crioestaminal 2012, no valor de dez mil euros, a ser entregue hoje pela Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia.

A investigação partiu de uma observação da actualidade que consiste no facto de as mulheres terem filhos mais tarde do que tinham antigamente, contou à Lusa o investigador Henrique Almeida.

Sabendo que se a gravidez ocorrer tardiamente, existem riscos que são menos frequentes nas mulheres mais jovens, os investigadores desenharam este trabalho com o objectivo de abordar as causas e a contribuição que têm os fenómenos celulares.

«O projecto já começou em termos de colheita de material. Com o financiamento, vamos procurar respostas para esta dúvida: se os mecanismos celulares estão relacionados com esses padecimentos que ocorrem em mulheres com mais idade», explicou.

Os riscos de uma gravidez tardia são o desenvolvimento de diabetes mellitus, hipertensão, descolamento da placenta e pré-eclâmpsia, um fenómeno que ocorre mais frequentemente a partir dos 40 anos, idade em que muitas mulheres hoje ainda têm filhos, por vezes até o primeiro.

«A hipótese é que no local do corpo uterino onde a placenta se insere, nessa área de relação do tecido materno com o tecido fetal, haverá perturbações do mecanismo celular usual - as chamadas reacções redox -, haverá desequilíbrios locais nesse tipo de reacções, dos quais resultem o stress oxidativo», explicou.

Este desequilíbrio local pode ser medido doseando a actividade de determinadas enzimas e avaliando o teor dessas enzimas, acrescentou, adiantando que é isso que os investigadores irão fazer neste trabalho, que agora vai prosseguir na parte laboratorial.

Segundo Henrique Almeida, a recolha da quase totalidade dos tecidos humanos que vão ser empregues no estudo já foi feita.

O objectivo último desta investigação é utilizar os seus resultados em estratégias de tratamento ou prevenção das complicações existentes em gravidezes tardias.

«Se identificarmos causas que levem à ocorrência deste tipo de alteração, podemos a partir daí começar a procurar formas de atacar as causas e mitigar os problemas que surgem», disse.

Este trabalho, que foi submetido a concurso para o Prémio Crioestaminal em Setembro, começou a ser desenvolvido há mais de um ano e meio por uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (UP).

Além de Henrique Almeida, a equipa responsável pelo projecto 'Redox balance in placental bed as modulator of older women pregnancies' é constituída pelos investigadores Elisabete Silva, Luís Guedes e Liliana Matos.

A selecção do projecto vencedor foi feita por um júri composto por elementos da direcção da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=47345

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tarte de espinafres


Ingredientes:
1 embalagem de massa quebrada fresca
2 iogurtes naturais
Sal e pimenta qb
400gr espinafres
4 ovos
100gr queijo parmesão ralado
Sementes de sésamo qb

Preparação:
Num pirex de tarte, estender a massa quebrada e picar o fundo com um garfo.
Numa tigela, bater os iogurtes e temperar com sal e pimenta a gosto.
Bater os ovos, juntar o queijo ralado e juntar ao iogurte.
Lavar muito bem os espinafres. Juntar à mistura anterior.
Verter tudo sobre a massa quebrada e polvilhar com sementes de sésamo a gosto.
Levar ao forno, pré-aquecido a 200º, durante cerca de 25 minutos.

Dicas:
Costumo comprar a massa quebrada fresca e congelar, para depois usar quando necessário.
Os iogurtes naturais podem ser caseiros.
Os espinafres podem ser dos congelados. Para as crianças devem ser usados espinafres de produção biológica, por causa dos nitratos.
Se for para servir a crianças, não adicionar pimenta e ter atenção à quantidade de sal.

Receita em pdf.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

IRS


Tratar do IRS é muito chato. Papelada para um lado, contas para o outro e impostos para pagar. Já estamos no final de Abril, por isso pergunto: Quem é que ainda não tratou do IRS???

Cá em casa, esta tarefa está atribuída ao meu mais-que-tudo! Impostos é com ele. Como a nossa entrega é só em Maio, ainda não comecei a “lembrá-lo” de que tem de tratar disso.

Para os mais despistados, os prazos de entrega do IRS de 2011 são os seguintes:

Trabalhadores que auferem rendimentos exclusivamente por conta de outrem e/ou pensões (categorias A e H)
Trabalhadores independentes e restantes casos que não categoria A ou H
Entrega em papel, na repartição de Finanças da área de residência
1 a 31 de Março
1 a 30 de Abril
Entrega pela internet em www.portaldasfinancas.gov.pt
1 a 30 de Abril
1 a 31 de Maio

E para que depois não seja uma correria para encontrar todos os papéis, o ideal é ir guardando tudo numa pastinha ao longo do ano.

Na divisória IRS 2011, cada mica organiza uma categoria: declarações de rendimentos, declarações do banco, despesas de saúde, despesas de educação e afins.

Assim, preencher ou validar os valores pré-preenchidos será muito mais fácil e rápido!

E não deixem esta chatice para a última, o sistema online costuma ficar lento e as filas nas finanças dão a volta ao quarteirão. E há ainda a coima para quem entregar fora do prazo.

Bons impostos!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lista de afazeres

Há alturas em que temos tanta coisa para concluir, assuntos por tratar e recados para fazer, que simplesmente ficamos perdidos e acabamos por nos esquecer de algo.

Cartas registadas para levantar nos Correios, aquela peça de roupa que queremos trocar pelo tamanho acima, os ingredientes que faltam para o jantar de amanhã, a consulta para ir, os exames para marcar, o selo do carro por pagar... percebem o que quero dizer, não percebem!?

Uma lista de todas as tarefas, com indicação do prazo limite, ajuda a garantir que nada fica por fazer. Por isso, aqui fica mais uma ferramenta!

Também funciona bem a nível de trabalho, para termos a certeza de que não nos esquecemos de nada. Tenho uma lista só para as fotos que tenho de tirar para o Dicas da Migalha :)

Bons afazeres!


[Não consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel, basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com com o Assunto: Excel Lista de afazeres. Assim que me for possível, envio :)]

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dona de casa ou donos de casa?


Acho que hoje vou ganhar alguns inimigos, mas que se lixe!

Sabem aquele padrão familiar típico? Mulher que trabalha, faz as compras, cuida dos filhos, faz o jantar, limpa a casa, ajuda nos TPC e ainda leva a cerveja ao marido que está sentado no sofá a ver a bola... Homem que trabalha, deixa os sapatos espalhados, brinca com os filhos (com sorte!), senta-se no sofá a ver a bola e grita para a mulher que está na cozinha “traz-me aí uma fresquinha”...

Hoje em dia, mulheres e homens trabalham lado a lado no mundo empresarial. Ambos chegam a casa demasiado tarde e demasiado cansados. E ainda têm pela frente uma série de tarefas que, se partilhadas, se fazem mais depressa e com outra disposição.

E não se trata de “ajudar”! Aliás, ai de quem me perguntar “e ele, ajuda lá em casa?” AJUDA?!? Mas estão a gozar comigo? Ajudar é quando não é o seu dever. A casa é tanto minha como dele, por isso ele FAZ as suas tarefas e eu FAÇO as minhas!

Enquanto ele serve o jantar, eu dobro alguma roupa. Enquanto eu lavo a loiça, ele prepara os almoços do dia seguinte. E depois, juntos, descansamos um pouco no sofá.

Pessoalmente, não tenho (muitas) razões de queixa. Aliás, reparo que há, cada vez mais, uma repartição de tarefas e uma consciencialização de que isso é o normal.

Cabe aos homens, ter a noção da realidade. Cabe às mulheres, não ser complacentes. E cabe a ambos, educar os filhos, sejam raparigas ou rapazes, em igualdade.

Boa sorte!

domingo, 22 de abril de 2012

Económico: Direito a fumar em casa pode vir a ser regulamentado em Nova Iorque

O direito a fumar em casa pode vir a ser regulamentado em Nova Iorque, cidade que perdeu, numa década, quase meio milhão de fumadores.

Caso o projeto de regulamento de Michael Bloomberg seja aprovado, os inquilinos deverão ser informados, por escrito, antes da assinatura do contrato de arrendamento, se têm direito a fumar no interior do apartamento, nas varandas ou nos terraços.

Para o autarca, antigo fumador que tem desenvolvido desde 2002 uma campanha anti-tabágica sem precedentes, as novas regras permitiriam aos nova-iorquinos "escolherem viver num ambiente sem tabaco".

Desde 2002 que cerca de meio milhão de habitantes de Nova Iorque deixaram de fumar, dos quais cem mil entre 2009 e 2010, sendo que apenas 10 por cento da população fuma em casa.

Na cidade que "não dorme", o imposto sobre o tabaco e o preço do maço de cigarros são os mais elevados, comparativamente com os de outras cidades norte-americanas.

Em Nova Iorque, já é proibido fumar em bares, restaurantes, praias e parques.

Em Portugal, a interdição estende-se aos transportes e aos recintos públicos fechados, bem como aos locais de trabalho. Recentemente, o Governo anunciou que pretende alargar as restrições, nomeadamente ao interior de viaturas particulares que transportem crianças.

http://economico.sapo.pt/noticias/direito-a-fumar-em-casa-pode-vir-a-ser-regulamentado-em-nova-iorque_142877.html

Jornal de Notícias: Jovens batem nos pais, frustrados por já não lhes darem tudo o que querem

Uma docente de criminologia reportou, esta quinta-feira, casos de menores que "não sabem lidar com a frustração" e agridem os pais porque estes deixaram de lhes satisfazer todos os pedidos depois de entrarem em dificuldades financeiras.

"Começa a acontecer um cenário que não era muito comum, de filhos que batem nos pais, não como resultados de processos de vitimação ligados a negligência e a famílias desestruturadas, mas porque não sabem lidar com a frustração", disse a docente de criminologia Vera Mónica Duarte.

Situações deste tipo ocorrem no seio de famílias "que há poucos anos estavam numa situação de estabilidade e que, neste momento, não podem dar aos seus filhos aquilo que durante muito tempo puderam", explicou a docente, que coordena a organização do seminário "Delinquência juvenil, explicações e implicações", a realizar, na sexta-feira, no Instituto Superior da Maia.

Segundo a docente, este quadro pode contribuir para uma mudança de perfil na delinquência juvenil, "o que vai impor novos desafios e novas exigências ao trabalho dos técnicos, quer na prevenção, quer na intervenção".

Porventura, exigir-se-ão "respostas estruturais que muitas vezes não temos capacidade de dar no imediato", admitiu, defendendo, em todo o caso, um trabalho técnico "mais direcionado para as próprias competências parentais", com o contributo "fundamental" das escolas.

Numa análise mais geral, a coordenadora do seminário da Maia assinalou "progressos" no combate à delinquência juvenil e destacou o programa Escolhas, que visa promover a inclusão social de menores das periferias pobres.

Desvalorizou, por outro lado, dados do último Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) sobre delinquência juvenil, considerando que as estatísticas precisam sempre de "leituras complementares".

O último RASI, recentemente divulgado, indica que a delinquência juvenil (atos criminosos praticados por menores de 16 anos) caiu 49% em 2011, face a 2010, refletindo uma inversão de tendência de crescimento que se registava pelo menos desde 2008.

No entanto, os dados específicos relativos a ilícitos em ambiente escolar, participados no âmbito do programa Escola Segura, revelam um aumento de 4713 ocorrências (ano letivo 2009/2010) para 5762 (2010/2011), ou seja, um acréscimo de 22%.

"O que as estatísticas nos dão é a reação a alguma coisa. O facto de terem aumentado as estatísticas da violência em contexto escolar pode não significar que essa violência possa ter aumentado. Significa, isso sim, que existe uma maior preocupação e um olhar mais apurado para essa realidade, que sabemos ser cada vez mais mediática", afirmou Vera Mónica Duarte.

Trata-se, na análise da docente de criminologia, de uma situação similar à da violência doméstica. "Parece que há um aumento da violência doméstica, quando há provas e indicadores que mostram que ela diminuiu. O que de facto existe é uma maior visibilidade do fenómeno, porque se começa a estar mais atento a ele", frisou.

Todas estas matérias são escalpelizadas durante o seminário de sexta-feira, na Maia, mas, conforme acentuou Vera Mónica Duarte, sempre numa lógica de "romper com conceções muito fechadas".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2429282&page=-1

Público: Novo mapa do cancro da mama publicado por cientistas portugueses

Imagine que o cancro da mama é um planeta. Agora repare nesta explicação simples: “Até agora, o cancro da mama era composto por quatro continentes. Nós apresentamos um novo mapa, onde revelamos que, afinal, existem dez continentes. No futuro, vamos procurar saber que países, cidades, estradas e rios podemos encontrar aqui.” É com esta bonita imagem que Carlos Caldas, um dos dois cientistas portugueses que lideram uma investigação sobre cancro da mama, explica ao PÚBLICO os resultados do estudo de mais de duas mil amostras de tumores.

Esta nova geografia do cancro da mama é publicada nesta quarta-feira na edição online da revista Nature. Com o novo mapa, será possível mudar a forma como estes tumores são diagnosticados e tratados.

“É o maior estudo alguma vez feito no cancro da mama e em qualquer tipo de tumor”, nota Carlos Caldas, admitindo que os resultados obtidos podem significar um marco importante nesta área. O significado destas conclusões é reforçado pelo “rigor, pelo número de casos estudados, mas também pelo facto de os tumores estarem associados à informação clínica do doente”, justifica este investigador português a trabalhar na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Carlos Caldas é co-autor do artigo publicado na Nature com outro cientista português, Samuel Aparício, radicado no Canadá, onde trabalha na Agência do Cancro da Colúmbia Britânica, em Vancôver. A equipa conseguiu classificar o cancro da mama em dez subtipos biológicos, agrupados pelas suas características genéticas comuns e relacionados ainda com os prognósticos prováveis.

Actualmente, no diagnóstico destes tumores, explica Carlos Caldas, são usados dois marcadores genéticos, que permitiam classificar o cancro da mama em quatro tipos diferentes. “Com o nosso artigo, sabemos agora que são dez tipos e não quatro.” Os investigadores encontraram ainda novos genes que não tinham sido antes relacionados com o cancro da mama e que foram agora directamente associados a estes tumores e que, assim, se tornam alvos do desenvolvimento de novos fármacos. Para que este avanço seja possível, a equipa vai disponibilizar esta nova informação ao mundo.

Samuel Aparício também alinha na metáfora do novo mapa do cancro da mama, mas acrescenta mais uma imagem a esta descoberta: “Os casos estudados servem como os primeiros capítulos de uma ‘enciclopédia genética’ do cancro da mama.”

Às duas mil amostras de tumores, a equipa juntou o acompanhamento clínico dos doentes. “Todos são seguidos há pelo menos cinco anos, 80 por cento são há dez anos e temos ainda uma significativa percentagem seguida há 15.” Este elevado número de casos estudados torna-se ainda mais importante se tivermos em conta que o cancro da mama é o tumor sólido mais heterogéneo que conhecemos, nota Carlos Caldas.

Samuel Aparício acrescenta ainda que o facto de ter sido possível estudar as mutações genéticas em conjunto com a actividade (ou expressão) dos genes permitiu “ver fenómenos como, por exemplo, a reacção imunitária contra o tumor”.

Além da nova classificação dos subtipos de cancro da mama e da descoberta de novos genes ligados a esta doença, os investigadores conseguiram desvendar a relação entre estes novos genes e os já conhecidos mecanismos que controlam o crescimento e a divisão das células. Este conhecimento pode ajudar a perceber como é que estas alterações genéticas afectam os processos celulares.

E agora? Sequenciar os genes de todos estes tumores seria algo impraticável, mesmo com as melhores tecnologias e todos os laboratórios do mundo a trabalhar nisso. Assim, segundo Carlos Caldas, a equipa optou por “pegar nos 150 genes mais frequentemente mutados nestes tumores e sequenciá-los nos dois mil casos que fazem parte deste estudo”. Com este trabalho, esperam ainda conseguir obter muita informação nova, designadamente sobre a caracterização molecular dos vários tipos de cancro da mama.

Apesar de Samuel Aparício admitir que este planeta pode esconder mais continentes, Carlos Caldas prefere centrar-se nos dez desvendados agora. “Este será o novo mapa, com dez continentes, a que nos vamos dedicar”, afirma. “Até agora, andámos um pouco a navegar às cegas, agora que sabemos onde estão os dez continentes, vamos poder criar melhores estratégias de tratamento”, refere Carlos Caldas, exemplificando que alguns dos subtipos biológicos dos tumores da mama descobertos têm um prognóstico tão favorável que poderemos estar a tratar algumas mulheres em excesso. Ou seja, há subtipos de cancros da mama que podem eventualmente ser resolvidos apenas com o recurso a cirurgia, sem necessidade de submeter as mulheres a quimioterapia e radioterapia.O que significa que também haverá subtipos de tumores agora identificados que se revelam verdadeiras sentenças fatais? “Sim, é verdade. Funciona para os dois lados”, admite Carlos Caldas. “Para esses casos, o conhecimento da biologia dos tumores é o primeiro passo para discutir novos tratamentos.”

Sobre um possível aumento das amostras estudadas, Carlos Caldas pisca o olho à colecção de 11 mil cancros da mama (embebidos em parafina) que existe na Universidade de Cambridge e abre a porta à possibilidade de inserir estes casos no estudo, ainda que a análise de amostras preservadas desta forma tenha mais limitações do que as usadas até agora, que são congeladas de fresco. Talvez com esta contribuição embebida em parafina seja possível a descoberta de novos continentes neste temível planeta do cancro da mama.

Há uma semana, esta dupla de cientistas foi notícia com a publicação de outro artigo na Nature sobre a diversidade genética de um tipo de cancros da mama (chamados “triplo negativos”). Ontem, Carlos Caldas não escondia a satisfação com os resultados obtidos com esta parceria e fez questão de deixar um apelo engraçado: “É importante que falem que somos portugueses e que, os dois, temos muita honra nisso”. Recado entregue.

http://www.publico.pt/Sociedade/novo-mapa-do-cancro-da-mama-publicado-por-cientistas-1542620?all=1

i online: Tabaco aumenta o risco de obesidade

As pessoas que fumam têm tendência a acumular mais gordura na zona abdominal podendo ganhar mais cinco quilos do que os não-fumadores. Esta conclusão vem, assim, deitar por terra o mito popular que dá conta de que o tabaco emagrece.

Marta Andrade, terapeuta de Cessação Tabágica de Facilitas Healthcare, revela que “o consumo de tabaco está, normalmente, associado a hábitos pouco saudáveis. Em regra, os fumadores são menos conscientes da sua saúde e apresentam menor força de vontade do que os não fumadores, o que os torna mais vulneráveis ao ganho de peso. Mesmo no caso dos fumadores que tentam levar uma vida menos sedentária, está comprovado que o tabaco gera dificuldades na criação de músculo, causa flacidez e implica uma respiração descoordenada que dificulta a actividade física”.

Desde o início deste ano que está disponível em Portugal um novo método de cessação tabágica 100% natural e sem efeitos secundários, que de acordo com a Facilitas apresenta uma taxa de sucesso de 90%.

http://www.ionline.pt/mundo/tabaco-aumenta-risco-obesidade

sábado, 21 de abril de 2012

Diário Digital: Lesões de pancadas na cabeça podem manifestar-se só meses depois

As pancadas na cabeça devem ser tratadas cuidadosamente, mesmo que o paciente não apresente ou sinta reacções alarmantes. De acordo com investigadores da Loyola University Medical Center, nos EUA, um trauma na cabeça pode levar a danos permanentes, mesmo meses depois do acidente.

Especialistas explicam que as pancadas na cabeça podem causar os chamados hematomas subdurais, que são a acumulação de sangue no cérebro.

Esse sangue não tem que se propagar necessariamente pelo cérebro rapidamente, o que pode acontecer de maneira lenta e assintomática durante dias ou semanas. Então, é possível que uma pessoa que levou uma pancada na cabeça e não procurou ajuda médica venha a apresentar sintomas dias, semanas ou, até mesmo, meses depois.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568565

Correio da Manhã: ‘Ovinhos’ partilhados

Partilhar os ‘ovinhos’ para bebés (cadeirinhas para o transporte em veículos) e evitar mortes infantis em acidentes de viação – é esta a base de um projecto desenvolvido pela Direcção-Geral da Saúde, que deverá ser implementado em breve em todo o País.

O anúncio foi feito ontem pelo director-geral da Saúde, à margem do arranque da iniciativa ‘Alta Segura’, apresentada no Hospital do Barlavento, em Portimão. "Está a ser estudado um sistema de empréstimo de cadeiras, que pode vir a ajudar muitas famílias carenciadas e evitar mortes", referiu Francisco George, que entende ser um projecto "de poucos custos e grandes resultados".

O director-geral da Saúde, que recordou o caso de "um recém-nascido que morreu num acidente à saída de uma maternidade", elogiou a iniciativa da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), implementada ontem nos hospitais de Portimão e Faro e no privado de Gambelas (Faro). A iniciativa vai permitir aos pais, à saída das maternidades, aprenderem a colocar as cadeirinhas nos automóveis. "Todos os dias, 14 crianças são vítimas de acidentes, sendo que oito são passageiros", revelou Sandra Nascimento, da APSI, para quem o uso do ‘ovinho’ é a "melhor vacina para reduzir as mortes na infância".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/ovinhos-partilhados

Diário Digital: Médicos britânicos lançam campanha contra «junk food»

Cirurgiões, psiquiatras, pediatras e médicos de todas as especialidades do Reino Unido lançaram uma campanha contra a obesidade e centraram as suas críticas às empresas de «junk food» (comida-lixo, em livre tradução).

A Real Academia das Faculdades de Medicina do Reino Unido (AoMRC), que representa cerca de 200 mil dos profissionais do país, pediu a proibição de marcas como McDonald´s e Coca-Cola a patrocinar eventos desportivos como os Jogos Olímpicos e que personalidades façam anúncios a alimentos que não são saudáveis para as crianças.

O organismo que representa os médicos do país considera necessário para lutar contra a obesidade impor «contundentes e duras» medidas para acabar com a publicidade irresponsável das grandes companhias de alimentação.

Estudos recentes apontam que 48% dos homens e 43% das mulheres do Reino Unido serão obesos em 2030.

Uma tendência, que para os médicos, representará o aumento considerável de enfartes, doenças do coração e cancro e, por consequência, maior despesa para a saúde pública.

Os médicos criticaram as políticas erróneas do Governo britânico, «que deixa a responsabilidade na mão da indústria para que voluntariamente reduza as calorias, o tamanho das porções e ajude os consumidores a comer saudavelmente».

Neste sentido, pedem que as companhias dedicadas à alimentação sejam obrigadas a adoptar medidas radicais concebidas para salvar vidas em vez de proteger os seus lucros.

Entre estas, reivindicam o estabelecimento de uma zona em redor de escolas onde a promoção de «junk food» não seja permitida, assim como a proibição de que famosos e personagens de animação façam anúncios a esses alimentos que não são saudáveis para as crianças.

Para os médicos britânicos, os fabricantes de alimentos deverão ser obrigados a publicar claramente os dados sobre calorias, açúcar, sal e gordura.

Propõem ainda ao Governo que imponha o denominado «imposto sobre o gordura» que foi aplicado em alguns países escandinavos para penalizar os que consomem produtos considerados não saudáveis.

A academia da medicina britânica iniciará ainda uma pesquisa de seis meses para mostrar que é possível vencer a batalha da obesidade. Ao fim desse período, o resultado será divulgado com as sugestões de medidas a serem adoptadas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568383

Público: Bruxelas lança prémio de dois milhões para quem crie vacinas inovadoras

A Comissão Europeia lançou nesta segunda-feira um prémio de dois milhões de euros, para incentivar os cientistas a ultrapassar as barreiras ao uso de vacinas nos países em desenvolvimento.

É preciso que as vacinas fiquem estáveis em qualquer temperatura, um problema que hoje, durante o transporte e armazenamento, as torna ineficazes em vários países.

“Muitas pessoas nos países tropicais ou em desenvolvimento não podem beneficiar de vacinas que salvam a vida, porque elas ficam danificadas antes de chegarem até elas. O objectivo deste prémio é galvanizar os cientistas a produzir inovações que resolvam este problema de saúde global”, disse Máire Geoghegan-Quinn, a comissária europeia da Ciência.

As candidaturas podem apresentar-se durante 2013 e o vencedor será anunciado no último trimestre desse ano.

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/lancado-premio-de-dois-milhoes-de-euros-para-desenvolver-vacinas-que-cheguem-aos-paises-em-desenvolvimento-1542337

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Diário Digital: Cientistas identificam o umami como um quinto sabor básico

Ao imaginar um prato ou uma bebida que dá água na boca, as pessoas podem ir além do salgado, doce, amargo ou ácido/azedo. É a descoberta de um quinto sabor básico: o umami. A palavra, de origem japonesa, significa delicioso e saboroso. Na prática, o umami é reconhecido por ser duradouro, ficando na boca por mais tempo do que os demais sabores. Inconscientemente ou não, as pessoas tendem a não exagerar quando ingerem algo cujo sabor predominante é o umami.

O umami está presente em vários alimentos e temperos que ocupam a mesa como o queijo parmesão, o peixe, o marisco, o tomate, os cogumelos, o molho de soja e algumas carnes.

Há oito anos, cientistas da área de Toxicologia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, pesquisam em ratos os efeitos biológicos (aspectos bioquímicos) de uma das substâncias responsáveis por esse quinto sabor - o glutamato monossódico.

Felix G. Reyes, da Unicamp, que coordena o grupo de pesquisas, lembrou que a descoberta do umami foi gerada pela percepção do glutamato como realizador de sabor nos alimentos. Segundo o professor, em seguida foi verificado que o inosinato e guanilato também contribuem com o umami.

Reyes destacou ainda que o gosto doce está associado à glucose e à sacarose, o salgado ao cloreto de sódio (sal de cozinha), no amargo há um conjunto de elementos que são na sua maioria orgânicos e a sensação gustativa depende da concentração do iões de hidrogénio.

Ao comer ou beber algo são accionados de 7.500 a 12.000 botões gustativos, que ficam na boca. O que parece simples e automático é identificado pela língua, que percebe os gostos doce, ácido, salgado, amargo e umami, e transmite as informações para o cérebro através dos nervos gustativos.

«A descoberta do umami é do início do século XX, no Japão, quando o investigador Kikunae Ikeda, da Universidade Imperial de Tóquio, fez pesquisas e chegou à conclusão que existe um quinto sabor, daí o nome umami ser de origem japonesa», disse Reyes, que actualmente desenvolve pesquisas para avaliar o uso seguro do glutamato como aditivo alimentar para observar possíveis efeitos que esse composto possa provocar no organismo humano.

O cientista acrescentou ainda que o uso do glutamato como aditivo alimentar é limitativo, pois os resultados mostram que o exagero na ingestão de um alimento ou tempero nos quais predominam o umami causam uma sensação desagradável.

Reyes disse também que efeitos adversos à saúde têm sido associados ao glutamato quando o organismo é exposto por uma via que não seja a oral. Assim, de acordo com ele, é necessário avançar nas pesquisas para verificar os impactos das substâncias que integram o umami, quando ingeridas junto com os alimentos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568321

Público: Pais contra o aumento do número de alunos por turma

Quer a Confap quer a CNIPE revelam-se contra a decisão do Governo de aumentar de 28 para 30 o número de alunos por turma.

A Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap) desaprovou no domingo, em Vila Real, a medida do Governo de aumentar o número de alunos por turma entre o 5.º e o 12.º anos, dos actuais 28 para 30 estudantes. Também a Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) lamenta a decisão governamental.

Reunida em assembleia-geral, a Confap aprovou um documento que será remetido ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ministros da Educação e da Solidariedade e Segurança Social. Segundo o presidente da confederação, Albino Almeira, os pais desaprovam a medida e lamentou a forma como a alteração foi anunciada, sem as associações de pais terem sido ouvidas ou envolvidas no processo. Referiu ainda não entender esta imposição às escolas, numa altura em que se fala precisamente de lhes dar mais autonomia.

Por princípio, a Confap “não associa o número de alunos por turma ao sucesso escolar”, mas considera que a “organização das turmas nas escolas é o segredo de encontrar vias de qualificação do ensino e da aprendizagem”. “Dificilmente os portugueses entenderão que nas cidades em que temos muitos jovens multiculturais, com dialectos e linguagens diferentes, seja possível garantir sucesso educativo com 30 alunos numa turma”, salientou.

A confederação reagiu com preocupação ao facto de nada se ter dito sobre as turmas com alunos com necessidades educativas especiais e que, segundo Albino Almeida, no passado, “levavam à redução de dois alunos por turma e a um máximo de alunos por turma inferior ao valor até agora estabelecido”. Outra preocupação dos pais é a dificuldade de se “encontrar no interior do país 30 alunos para organizar a oferta do ensino recorrente”. “Na prática isto é impedir muitos alunos de estudar à noite”, frisou Albino Almeida.

“Esta forma de conceber a constituição de turmas confirma que os responsáveis pelo Ministério da Educação se debruçam exclusivamente sobre os números e as estatísticas, esquecendo que a escola é feita de pessoas”, refere a CNIPE, em comunicado. Quanto mais crianças e jovens forem agrupados numa sala de aula, maiores serão os estímulos à distracção e à desconcentração e menores as possibilidades de haver um ensino mais individualizado.

O sucesso escolar sustentado é extremamente difícil de conseguir em turmas com mais de 18 alunos, sustenta a CNIPE, defendendo que aumentar o número de alunos por turma é hipotecar o futuro dos educandos e reduzir as possibilidades da escola pública poder contribuir para um salto qualitativo da sociedade.

Escolher a escola

Outra alteração anunciada pelo Governo é a possibilidade dos pais escolherem a escola que os filhos vão frequentar no ensino pré-escolar e no básico (até ao 9.º ano). Contudo, o diploma salvaguarda que, caso o estabelecimento escolhido não seja na área de residência, as despesas que essa opção possa significar ficam por conta do encarregado de educação ou do aluno, desde que a escola da zona onde reside tenha o percurso formativo desejado.

A Confap “lamenta que a liberdade de escolha da escola dependa da capacidade dos pais para pagarem o transporte”.

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/pais-contra-o-aumento-do-numero-de-alunos-por-turmas-1542255

Diário de Notícias: Morte de bebé num parto em casa sob investigação

Responsável da Ordem dos Médicos acredita que a criança podia ter sido salva se tivesse nascido num hospital. Caso aconteceu há dois meses em Lisboa e está a ser investigado.

O parto estava planeado para acontecer em casa e precipitou-se às 37 semanas de gestação no dia 24 de fevereiro. O casal ligou à enfermeira contratada que aconselhou a grávida a ir para uma banheira de água quente. A profissional chegou duas horas depois e o pai acabou por fazer o parto sozinho. Quando chegou observou o bebé e foi embora. A bebé "esteve oito horas a agonizar sem assistência", disse o avô da recém-nascida ao Público, e foi transportada para o hospital Garcia de Orta, em Almada. A autópsia revelou que sofria de uma doença cardíaca grave, difcilmente detetável por ecografia.

O responsável do colégio de especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos (OM), João Silva Carvalho, diz estar convencido que a criança poderia ter sido salva. O Colégio de Pediatria da OM veio tomar posição contra os partos em casa dizendo que os enfermeiros não têm capacidade técnica para uma avaliação clínica autónoma do recém-nascido.

http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2422065&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

Correio da Manhã: Criado Microchip que ajuda a prevenir a morte súbita

Um grupo de investigadores portugueses criou um Microchip de ADN que ajuda a prevenir os dramáticos episódios de morte súbita em atletas de alta competição, como sucedeu por exemplo ao húngaro Miklos Fehér em 2004.

Esta nova tecnologia, que foi esta quinta-feira apresentada e revelada num hotel em Cascais, faz a análise de mutações de ADN que permitem detectar se uma pessoa está sujeita a um risco elevado de sofrer de Miocardiopatia Hipertrófica, uma condição especialmente grave e o principal causador de morte súbita nos atletas.

"Todos deviam fazer este teste. Isto representa uma esperança para o atleta. Estamos a dar oportunidades de vida. O primeiro sintoma de morte súbita é a morte súbita, por isso, não há esperança", lembrou Ana Teresa Freitas, uma das investigadoras e responsáveis pelo aparecimento desta tecnologia em Portugal.

Este Microchip de ADN foi desenvolvido no Instituto Superior Técnico (IST) e no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento de Lisboa (INESC-ID), durante mais de sete anos, e vai ser lançado no mercado pela empresa SHPG-HeartGenetics.

"Está ainda em análise o valor final de mercado, mas não será dispendioso. Será acessível, não só aos clubes, mas também às famílias portuguesas. Estamos ainda a negociar por isso não posso avançar valores, mas esperamos ter o produto no mercado a partir de Agosto ou Setembro", explicou Pedro Ribeiro, presidente da SHPG-HeartGenetics.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/criado-microchip-que-ajuda-a-prevenir-a-morte-subita

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Massa com frango assado


Ingredientes:
320gr massa
½ frango assado
150gr cogumelos
50gr milho
50gr amêndoa laminada
2 ovos
1dl leite

Preparação:
Cozer a massa em água abundante. Entretanto, desfiar o frango assado.
Escorrer a massa e passá-la por água fria. Reservar.
No mesmo tacho onde se cozeu a massa, juntar o frango desfiado, os cogumelos, o milho e a amêndoa laminada. Quando a mistura estiver quente, juntar a massa. Envolver bem.
Adicionar os ovos e o leite. Mexer bem até os ovos estarem cozidos.

Dicas:
Qualquer massa serve para esta receita, mas funciona melhor com massas que “agarrem” os restantes ingredientes.
Não é necessário qualquer tempero, pois o frango assado já estará temperado.

Receita em pdf.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cartão Europeu de Seguro de Doença


Ao ir de férias, ninguém está à espera de ficar doente ou sofrer um acidente, mas sabemos bem que é uma possibilidade.

Por isso, ao viajar no espaço europeu, convém certificarmo-nos de que temos o nosso Cartão Europeu de Seguro de Doença connosco e de que está dentro da validade.

Para quem não sabe, este cartão permite o acesso à prestação de cuidados de saúde aquando da deslocação temporária a um dos seguintes 31 Estados:

-      27 Estados-Membros da União Europeia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslovénia, Estónia, Grécia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Roménia e Suécia)
-      3 Estados-Parte do Espaço Económico Europeu (Islândia, Liechtenstein e Noruega)
-      Suíça

O cartão tem validade e é pessoal, por isso têm de o renovar e pedir para cada pessoa que viaje.

Para isso, basta fazer o pedido:

-      Online, através da Segurança Social Directa (https://www.seg-social.pt/consultas/ssdirecta/)
-      Por telefone, através do serviço Via Segurança Social (808 266 266)
-      Presencialmente, nos serviços de Segurança Social da área de residência, nas Caixas de Previdência, nas Lojas do Cidadão ou junto do subsistema de saúde público (ADSE, SSMJ, etc.) ou particular
-      Nos Açores, também no Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores, IPRA
-      Na Madeira, também nos serviços do Centro de Segurança Social


Boas férias, com saúde!
 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Contagem da electricidade, água e gás

Apontar as contagens da electricidade, água e gás mensalmente dá-nos uma melhor noção do que estamos a consumir, incentiva-nos a poupar mais e a reduzir o consumo no mês seguinte.

Quem quiser, pode também enviar a contagem para a empresa fornecedora para evitar facturação por estimativa.

Lá em casa temos tarifa bi-horária de electricidade e raramente lá vão fazer a contagem. E sabem como é que fazem a estimativa?!? Nos meses de Verão estimam com base no consumo dos meses de Inverno e no Inverno com base no consumo do Verão anterior. Quando fazem o acerto em Fevereiro, lá vem uma factura brutal!!!

Por isso, comecei a apontar os consumos.

Confesso que só costumo apontar a contagem da electricidade. É a que tem mais facturação por estimativa e, portanto, mais surpresas. A contagem da água e do gás é feita com regularidade pelas respectivas companhias, por isso, deixei de controlar e vou vendo na factura.

Boas contagens!


[Não consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel, basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com com o Assunto: Excel Leituras dos contadores electricidade, água e gás. Assim que me for possível, envio :)]

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fumar no carro com crianças


Há dias li uma notícia sobre a intenção do Ministro da Saúde em proibir os condutores de fumar dentro do carro quando o mesmo esteja também a transportar crianças.

Li a notícia toda e pensei: Boa! Finalmente uma obrigação legal para fazer face à falta de bom senso de alguns condutores.

E depois li os comentários de vários leitores e de alguns políticos... bem, portanto parece que estão preocupados com os limites ao direito de liberdade individual... ao que eu pergunto: e os direitos das crianças? Não têm elas direito a ser protegidas? Não têm elas também o direito a liberdade individual?

Os direitos de um só são válidos sempre e quando não ponham em causa os direitos de outros. E aqui estamos a falar de crianças e do direito que têm à saúde.

Quero acreditar que, daqui a uns anos, toda esta discussão pareça demasiado ridícula e própria da idade média. E quero acreditar que, daqui a uns anos, as nossas crianças tenham melhor bom senso do que nós temos agora...

Boa viagem!
 

domingo, 15 de abril de 2012

Jornal de Notícias: Governo proíbe fumo nos carros com crianças

O governo quer alargar a restrição de fumar em ambientes fechados, admitindo mesmo vir a proibi-lo totalmente, incluindo em veículos particulares quando transportem crianças.

A intenção foi revelada, esta quarta-feira, no Parlamento, pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, durante uma interpelação a pedido do PS, onde foi acusado de estar a tomar "medidas avulsas, exclusivamente numa ótica imediatista e de tesouraria".

A intenção de alargar a proibição de fumar em espaços fechados - justificada com a necessidade de reduzir a exposição ao fumo por parte de crianças e trabalhadores de locais onde hoje é permitido fumar, como cafés, restaurantes e casinos - foi apenas uma das medidas anunciadas pelo ministro no âmbito da revisão da lei do tabaco, prevista para este ano.

Macedo reafirmou a intenção de limitação progressiva dos locais de venda (esta semana já tinha sido noticiado que o Governo equaciona acabar com as máquinas de venda automática) e com "a exigência de serem colocadas advertências mais explícitas nas embalagens que mostrem e exemplifiquem as consequências do tabagismo na saúde" (as imagens-choque que já existem nalguns países). Reafirmou também que será apresentado "em breve" o projeto de lei que aumenta para os 18 anos a idade mínima para o consumo de bebidas alcoólicas.

A proibição de fumar nos automóveis que transportam crianças já é uma realidade na Finlândia e no Canadá e está a ser discutida no Reino Unido. Em Portugal foi recentemente defendida por um grupo de especialistas, que alertam para o facto de os habitáculos absorverem altos níveis de partículas cancerígenas, mas não é claro sobre como será feita a fiscalização. O ministro não explicou como tenciona fazê-lo, nem que coimas estão previstas.

O anúncio não mereceu atenção dos deputados, que concentraram a maioria das perguntas no anunciado encerramento da Maternidade Alfredo da Costa e nas consequências das políticas de ajustamento orçamental na saúde. Macedo garantiu que a qualidade dos cuidados não está comprometida, mas reafirmou que a sustentabilidade do SNS não está assegurada.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2414467
 

Diário de Notícias: "Nada justifica limite por idade ou orientação sexual"

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética criticou hoje a imposição de limites de idade para a procriação medicamente assistida, considerando que ninguém pode determinar se uma pessoa tem capacidade para ter um filho.

"Estar a sociedade a criar um limite de 45, 50 ou 55 anos é sempre artificial" e "não tem nunca justificação ética", defendeu Rui Nunes em entrevista à Lusa, acrescentando que a única barreira deve ser "o bom senso".

Para o presidente da Associação Portuguesa de Bioética (APB), a vontade de mulheres mais velhas em ter filhos não se deve combater com leis que criem limites etários.

"Senão eu pergunto: porque é que [o limite de idade] há de ser 50 anos? Com 49 pode e com 50 não?", questionou Rui Nunes.

Da mesma forma, impedir a procriação assistida em casais homossexuais é, para Rui Nunes, uma afronta ao Estado de Direito como Portugal.

"A nossa Constituição foi alterada há uns anos, por unanimidade, no sentido de que ninguém pode ser discriminado em razão da orientação sexual" e "no ano passado legalizou-se o casamento entre pessoas do mesmo sexo", lembrou.

"Há alguma coisa que não é coerente quando se diz que estas pessoas podem casar, mas não podem ter acesso às técnicas que, no fundo, concretizam aquele casamento ou aquela relação", criticou.

Também a vontade dos casais que recorrem à procriação medicamente assistida de escolher o sexo do futuro filho não é, para o presidente da APB, uma questão que deva ser limitada por lei.

"Não é fácil numa sociedade livre proibir-se os pais de escolherem o sexo dos filhos", afirmou, lembrando que "com a liberalização da interrupção da gravidez, os pais podem fazê-lo por vias indiretas".

Apesar de defender que não se deve criminalizar essa escolha, Rui Nunes acredita que isso deve ser desincentivado, porque "põe em causa um princípio de natureza civilizacional".

"Há um consenso alargado em todas as sociedades ocidentais e em potências emergentes como a China e a India de que, por regra, não se deve incentivar a escolha do sexo. Não porque os pais não tenham a possibilidade de fazer escolhas, mas sim porque pressupõe que um dos sexos é mais valorizável do que outro", explicou.

O problema verdadeiro, realçou o cientista, não se põe quando os pais querem escolher o sexo de um filho, mas sim quando "a engenharia genética e embrionária puder ir mais além" e a seleção puder chegar à memória, à inteligência, à altura, à cor dos olhos, à cor da pele ou à cor dos cabelos.

"Utilizar a engenharia genética com este fim é muito perigoso, porque cria um mito de uma sociedade perfeita que nunca vamos atingir e abre a porta àquilo que os médicos britânicos chamaram, há três semanas, de legalização do infanticídio", defendeu.

A procriação medicamente assistida não visa alterar a seleção natural da espécie, sublinhou, lembrando que muitas das razões que levam à infertilidade não são naturais.

"Os grandes motivos da infertilidade conjugal não têm nada de natural", afirmou, acrescentando que as principais razões "têm a ver com o stress, com as radiações, com a idade materna e paterna avançada".

Para Rui Nunes, ajudar as pessoas a ter filhos é, aliás, uma forma de ultrapassar um problema que considera "muito sério nas sociedades ocidentais": a baixa natalidade.

O presidente da APB vai participar hoje na conferência "O Direito entre a Vida e a Morte: a margem do legislador", organizada pelo Instituto Jurídico Interdisciplinar da Faculdade de Direito da Universidade do Porto.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2415163&page=-1
 

Público: Dia sem Sapatos estreia-se em Portugal com desfile de lisboetas descalços na Baixa

Começou há cinco anos nos EUA e chega hoje a Lisboa a iniciativa Um Dia sem Sapatos. O objectivo é que quem vive e trabalha na cidade se descalce durante uma parte do dia, demonstrando assim a sua solidariedade com as crianças de todo o mundo que crescem sem ter um par de sapatos.

Esta iniciativa, que em 2011 decorreu em mais de 20 países, estreia-se em Portugal pelas mãos da GASNova, uma associação sem fins lucrativos ligada à Universidade Nova de Lisboa. "A ideia é aproximar a população de um dos maiores desafios do mundo e despertar a atenção de muitas pessoas através dos pés descalços. Queremos transmitir esta assimetria que muitas vezes cai no esquecimento: estima-se que, se o mundo fosse uma aldeia de 100 pessoas, 40 não teriam sapatos", explica Pedro Afonso, presidente do grupo.

Entre as 11h e as 18h a GASNova vai estar na Praça do Comércio, onde será colocada uma passadeira com diferentes tipos de solo, para que as pessoas possam experimentar qual a sensação de caminhar descalço em cada um deles. No local haverá também uma recolha de sapatos, que serão enviados para Moçambique e Cabo Verde, países nos quais o grupo desenvolve projectos de voluntariado, ou para associações que trabalham com cidadãos carenciados em Portugal. Pedro Afonso adianta que será criada uma base de dados na Internet para que cada pessoa que faça uma doação de calçado possa saber qual foi o seu destino.

A primeira edição da iniciativa Um Dia sem Sapatos em Portugal termina com uma marcha sem sapatos ao longo da Rua Augusta, às 18h. "Queremos alertar as pessoas para o problema dos pés descalços do mundo. A maior parte dos portugueses não faz ideia do quão problemática é esta questão", diz o presidente da GASNova, que acredita que esta chamada de atenção pode ser o primeiro passo para que pelo menos algumas pessoas façam algo "para causar uma mudança".

http://www.publico.pt/Sociedade/dia-sem-sapatos-estreiase-em-portugal-com-desfile-de-lisboetas-descalcos-na-baixa-1541472
 

Correio da Manhã: Cientistas israelitas preparam vacina contra o cancro

Investigadores da Universidade de Telavive (Israel) e da farmacêutica Vaxil Biotherapeutics estão a fazer os primeiros testes de uma vacina que 'ensina' o organismo humano a detectar e combater células cancerígenas.

Destinada sobretudo a pacientes aos quais foram detectados pequenos tumores e aos que já foram submetidos a cirurgias, a terapêutica incide sobre uma molécula que existe em 90 por cento dos tumores cancerígenos.

Segundo o 'Daily Telegraph', os primeiros ensaios clínicos mostram que, devido ao aproveitamento de parte da molécula MUC1, a vacina consegue levar o sistema imunitário a reconhecer as células cancerígenas enquanto uma ameaça, dedicando-se assim a eliminá-las.

Em comunicado, a Vaxil Biotherapeutics garantiu que a vacina "gerou uma resposta imunitária robusta e específica em todos os pacientes após apenas duas a quatro doses".

Apesar de os resultados ainda não terem sido publicados, se os próximos estudos confirmarem os bons resultados até agora observados, a vacina poderá ser disponibilizada dentro de seis anos.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/cientistas-israelitas-preparam-vacina-contra-o-cancro
 

sábado, 14 de abril de 2012

Diário de Notícias: Composto de óleo essencial pode tratar osteoartrose

Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) identificou um composto natural, extraído do zimbro, com elevado potencial para o tratamento da osteoartrose, a principal causa de incapacidades motora e laboral a partir dos 50 anos.

O composto identificado é o afla-pineno, também presente no eucalipto e pinheiro, que, para a investigação em causa, iniciada em 2007, foi extraído do juniperus oxycedrus, vulgarmente conhecido por zimbro, cedro-de-espanha, oxicedro ou cade.

A osteoartrose, conhecida também por reumatismo ou artrose, é uma doença que atinge fundamentalmente a cartilagem das articulações - que funciona como amortecedor e lubrificante para garantir os movimentos - e provoca dor, rigidez, limitação de movimentos e, em fases mais avançadas, deformações.

"Não existe um medicamento eficaz para o tratamento da artrose, que afeta milhões de pessoas e cada vez mais, porque a população está a envelhecer", disse hoje à Lusa Alexandrina Mendes, coordenadora da avaliação farmacológica do estudo, que visa desenvolver um medicamento "capaz de travar a doença e promover a regeneração do tecido da cartilagem".

A investigadora sublinha que o composto identificado pela equipa demonstrou uma "forte seletividade para a cartilagem, não atuou num leque de outras células do organismo", o que é "um bom indicador de que não provoca efeitos colaterais".

"São resultados bastante promissores, mas são ainda necessários muitos passos até podermos chegar a um medicamento", disse, sublinhando a "importância da realização de ensaios com animais, para comprovação da eficácia e de que não há efeitos tóxicos".

Para o avanço para os ensaios pré-clínicos, com animais, é necessário financiamento que ainda não está assegurado, afirmou Alexandrina Mendes, referindo que o projeto foi submetido à Fundação para a Ciência e Tecnologia e estão em curso contactos com a indústria farmacêutica.

Além do alfa-pineno, a investigação permitiu ainda a identificação de um "conjunto de óleos essenciais de plantas da flora ibérica", mais concretamente de plantas endémicas de algumas regiões de Portugal (como Quiaios, na Figueira da Foz, e Serra da Estrela), "com moléculas bastante ativas sobre a doença articular crónica mais comum".

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a osteoartrose é "uma das 17 doenças prioritárias na área da prevenção e tratamento", refere a nota hoje divulgada pela UC.

"A evolução da doença é um processo longo com custos diretos (consultas, medicamentos, cirurgia) e indiretos (produtividade reduzida e absentismo laboral) muito elevados, tanto para o doente como para o Serviço Nacional de Saúde", conclui Alexandrina Mendes.

O estudo em curso tem a colaboração do Serviço de Ortopedia dos Hospitais da Universidade de Coimbra/Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e envolve sete investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular e da Faculdade de Farmácia da UC, com a vertente da obtenção dos óleos essenciais e sua caracterização química a ser liderada por Carlos Cavaleiro.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2409962&seccao=Sa%FAde&page=-1
 

Público: Agente inflamatório pode evitar forma mais grave de doença da retina

Uma equipa de cientistas do Trinity College, em Dublin, descobriu que um agente inflamatório pode evitar a evolução da degenerescência macular da idade para a forma mais grave.

Nesta doença, que afecta a visão central, dificultando actividades banais como ler, ver televisão ou conduzir, surgem depósitos amarelos na retina, na região da mácula. Na forma grave, crescem ainda vasos sanguíneos, o que pode levar à perda da visão central, como se o doente tivesse uma moeda no centro do olho.

Agora, a equipa de Sarah Doyle e Matthew Campbell descobriu que os depósitos podem levar à produção de agentes inflamatórios, e que um deles (o IL-18) é candidato a uma nova terapia, se se aumentarem os seus níveis na retina. Os resultados foram publicados na edição desta semana da revista Nature Medicine.

“Tradicionalmente, a inflamação da retina ou do olho em geral não é benéfica e é um sinal de patologia em muitas doenças oftalmológicas, incluindo a degenerescência macular da idade”, diz Matthew Campbell, citado num comunicado da sua instituição. “No entanto, identificámos um componente inflamatório, chamado IL-18, que actua como um factor anti-angiogénico [que evita a formação de vasos sanguíneos], prevenindo a progressão da degenerescência macular da idade.”

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/agente-inflamatorio-pode-evitar-forma-mais-grave-de-doenca-da-retina-1541418
 

Diário Digital: Mulheres obesas ou diabéticas são mais propensas a ter filhos autistas

As mães obesas ou que sofrem de diabetes durante a gravidez têm mais hipóteses de dar à luz crianças com autismo ou atrasos no desenvolvimento, segundo um estudo publicado esta segunda-feira nos Estados Unidos.


Os resultados deste estudo, publicado na revista Pediatrics, levantam «sérias preocupações em termos de saúde pública», disseram os cientistas. No mês passado, as autoridades de saúde dos EUA revelaram que o número de casos de autismo diagnosticados aumentou 23% entre 2006 e 2008, afectando uma média de uma em 88 crianças.

Os autores do estudo examinaram 1.004 duplas mãe-filho de diversos níveis sócio-económicos na Califórnia (leste). Aproximadamente metade das crianças era autista, 172 sofriam de transtornos de desenvolvimento e 315 consideravam-se normais.

Embora o estudo não tenha indicado se o peso ou a diabetes da mãe durante a gravidez eram a causa dos problemas psicológicos das crianças, estabeleceu uma clara correlação entre estes transtornos e a saúde materna.

Por exemplo, as mães obesas tinham 67% mais probabilidades de ter um filho com autismo e mais do dobro de possibilidades de ter um filho com algum tipo de transtorno que as mães de peso normal sem diabetes.

Mais de 20% das mães de crianças com autismo e outros problemas de desenvolvimento eram obesas. Apenas 14% das mães de crianças com desenvolvimento normal eram obesas durante a gravidez, indicou a pesquisa.

O vínculo entre a saúde da mãe e «os problemas de desenvolvimento neurológico das crianças é preocupante e pode ter implicações em termos de saúde pública», disse Paula Krakowiak, da Universidade da Califórnia, no estudo.

«Mais de um terço das mulheres americanas em idade de procriar são obesas e quase um décimo têm diabetes gestacional ou diabetes tipo 2 durante a gravidez», acrescentou Krakowiak.

Os cientistas acreditam que os problemas do feto podem ser resultado da exposição prolongada aos altos níveis de insulina nas mães diabéticas, o que requer uma maior utilização de oxigénio e pode reduzir o fornecimento de oxigénio necessário ao feto.

A diabetes também pode diminuir os níveis necessários de ferro para o feto, o que resulta num fraco desenvolvimento cerebral.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=567316

Diário Digital: Excesso de gorduras pode afectar a qualidade do esperma

Homens que consomem grandes quantidades de gordura podem apresentar uma redução da concentração de espermatozóides, a célula reprodutora masculina, no seu esperma.

Esta é a conclusão principal de um estudo realizado por cientistas da escola de medicina de Havard (Boston, Estados Unidos). O esperma é constituído por espermatozóides, liquido seminal e prostático.

Um total de 99 homens participou do estudo. Os seus hábitos alimentares, bem como a qualidade do seu esperma, foram avaliados pelos investigadores norte-americanos.

A concentração de espermatozóides no esperma foi aproximadamente 40% menor nos homens cuja dieta fornecia 37% ou mais de calorias oriundas da ingestão de gorduras, quando comparados com os homens que ingeriram menos gorduras. A força desta associação permaneceu mesmo quando foram levados em conta o índice de massa corporal (IMC) e outros factores relacionados ao estilo de vida.

A maior ingestão de ácidos gordos ômega-3, gorduras benéficas para a saúde humana, associou-se a uma melhor morfologia dos espermatozóides.

«Apesar das suas limitações, este é o primeiro estudo que associa a ingestão diária de gorduras com a qualidade do esperma humano. Porém, mais estudos são necessários para validar estas associações», finaliza Jill A. Attaman, autor principal do estudo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=567258

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sol: Campanha de Oliver acaba com fábricas de carne processada

O famoso chef Jamie Oliver andou pelos Estados Unidos a explicar à população de que são feitos muitos dos hambúrgueres consumidos em restaurantes e até em escolas. Restos de carne que antes apenas eram dados a cães, depois de uma desinfecção com amónio, transformam-se numa pasta cor-de-rosa para fazer hambúrgueres. A campanha de Oliver pôs à beira do encerramento três de quatro fábricas destes produtos nos Estados Unidos, escreve a BBC.

OIliver mostrou a adultos e crianças o processo de fabrico desta pasta. A plateia estava em choque e com expressões de repugnância. A campanha teve um impacto de tal forma importante, que várias cadeias de supermercados, restaurantes e algumas escolas públicas resolveram proibir a 'pasta cor-de-rosa'.

Mas há ainda outro lado. Muitos ficaram irritados com os alertas do chef britânico, por estes levarem à eliminação de 850 postos de trabalho nas fábricas de carne processada.

Os líderes desta indústria garantem que o produto é usado desde os anos 90 e que cumpre os padrões exigidos pelas agências reguladoras, escreve a BBC.

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=46121
   

Público: Pais e investigadores dividem-se quanto à importância dos TPC

Em Portugal, pais, psicólogos e professores dividem-se: há os defensores dos trabalhos para casa (TPC) e há quem não veja vantagens em obrigar as crianças a fazê-los.

Uns consideram-nos fundamentais para incutir hábitos de trabalho e autonomia no estudo, outros acham-nos excessivos, contraproducentes e até potenciadores de desigualdades entre as crianças na medida em que umas podem beneficiar da ajuda dos pais e outras não.

O debate reacendeu-se com o recente boicote de uma associação de pais franceses aos TPC. Alegam estes pais que são cansativos e, se a criança já aprendeu a matéria na escola, então mais vale ler um livro em casa. Se não aprendeu, não vai ser em casa que o vai fazer. Vai daí declararam uma greve de duas semanas aos deveres para casa. Dias depois uma associação espanhola de pais subscreveu a posição. Os trabalhos para casa estão proibidos em ambos os países para as crianças com idades compreendidas entre os seis e os 11 anos. Apesar disso, os professores franceses e espanhóis continuam a insistir nessa prática.

Para o professor de Psicologia da Universidade do Minho e autor de livros sobre educação, Pedro Sales Rosário, os TPC têm uma função instrutiva e de promoção de autonomia: "As aulas são importantes, ensinar é importante, mas aprender é apropriarmo-nos dos conhecimentos. E essa apropriação é pessoal", sustenta, notando que tal acontece no estudo e nos TPC. E estes são um "termómetro": "Quando um aluno se empenha e não consegue fazer, leva as dúvidas para a aula. Existe um feedback do trabalho do aluno e do professor".

Pedro Santos, com uma filha de sete anos, questiona se ter os pais "à mão" não será "a pior das formas de promover a autonomia". Em casa vê o que a Mafalda sabe ou não fazer e ajuda "com dúvidas simples". "Não creio que caiba aos pais - não me cabe certamente a mim, que não tenho competências pedagógicas para tal - substituir o papel da professora".

Cultura de trabalho

Pedro Sales Rosário concorda que "os pais não têm de ser professores": "Pode explicar-se coisas mínimas, mas é melhor dizer-lhes para perguntar ao professor no dia seguinte do que dar-lhes a solução".

Importante é perceber "por que é que a criança não sabe fazer aqueles trabalhos de casa". "Não apanhou a matéria? Esteve desatento? A pensar em quê? Por que é que não perguntou à professora? É tímido?"

Luís Marinho, coordenador do projecto "Estudar dá Futuro" - iniciativa da associação de pais do Externato de Penafirme que se organizou para apoiar voluntariamente alunos no estudo -, não vê "drama" nos TPC. Pelo contrário: "Se tiverem desde cedo uma cultura de esforço e de trabalho, mais preparados vão estar para enfrentar a realidade".

Marinho considera que as desigualdades no nível cultural e económico das famílias não acabam com o fim dos TPC e não vê razões para "embaraços". "O pai até pode nem saber ler nem escrever, mas sabe se o filho está no Facebook ou com um livro nas mãos. Há um sinal de disciplina que os pais têm de passar", defende este pai, que tem uma filha no ensino básico e outra no 8.º ano.

Também a presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, Maria José Viseu, entende que os TPC "obrigam as crianças a organizarem-se".

Ritmo de vida

Há porém a questão do tempo que as famílias têm para dedicar a estas tarefas. Pedro Sales Rosário admite que os pais chegam cansados a casa, mas insiste no esforço: "Também posso optar pela comida pré-feita, é mais rápida, estou sem tempo para cozinhar, mas depois os miúdos engordam. Também nos TPC há uma dieta de trabalho para que não tenham problemas depois".

Quem se revê na posição dos pais franceses é Eduardo Sá, professor universitário e psicólogo clínico especializado em psicologia infantil e juvenil: "É um levantamento muito bonito". Em 2005, Eduardo Sá foi um dos promotores do Sindicato das Crianças e uma das iniciativas foi precisamente uma greve aos TPC. Pretendia-se alertar para a importância do tempo para brincar.

Eduardo Sá frisa que "mais escola não é obrigatoriamente melhor escola". "As crianças têm blocos de aulas de 90 minutos, muitas actividades extracurriculares. É penoso chegarem a casa e, entre o banho e o jantar, fazerem TPC. Exaustos, não vão aprender, mas desenvolver um ódio de estimação à escola". O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, também questiona: "Se na sala de aula não conseguem consolidar os conhecimentos, se no estudo acompanhado não fazem os TPC, vão fazer em casa?".

Apesar de não ter uma posição "fundamentalista", o coordenador do departamento de Psicologia Educacional do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, José Morgado, não simpatiza com os TPC. Sobretudo nas idades mais baixas, "o bom trabalho na escola" devia dispensá-los: "É uma questão de saúde e qualidade de vida", escreve no blogue Atenta Inquietude. Morgado distingue o Trabalho para Casa e o Trabalho em Casa: "O TPC é trabalho da escola feito em casa, o trabalho em casa será o que as crianças podem fazer em casa que, não sendo tarefas de natureza escolar, pode ser um bom contributo para as aprendizagens dos miúdos".

Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, garante que os professores são incentivados a não mandarem todos os TPC "em simultâneo" e a evitarem tarefas que os alunos "não consigam fazer sozinhos e que possam potenciar as desigualdades".

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/pais-e-investigadores-dividemse-quanto-a-importancia-dos-tpc-1541238?all=1

TVI24: Há cada vez mais crianças a usar óculos sem necessidade

Um especialista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia denunciou esta sexta-feira que os oftalmologistas estão a receber nos consultórios cada vez mais crianças que usam óculos sem necessidade, por recomendação de empresas óticas que fazem rastreios nas escolas.

Em entrevista à agência Lusa, o oftalmologista pediátrico Augusto Magalhães alertou para as «técnicas agressivas de marketing» de alguns oculistas, que levam a que «muitas crianças cheguem às consultas com óculos prescritos sem terem necessidade de os usar».

O especialista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia diz que o risco para a saúde «é mínimo» porque costumam ser lentes com pouca graduação, mas representam «prejuízos» para as famílias, que gastam dinheiro injustificadamente.

«Não consigo entender como é que os diretores das escolas autorizam rastreios sem antes verificar a credibilidade da entidade que os faz. Qualquer ótica chega a uma escola e é autorizada a fazer um rastreio», denuncia Augusto Magalhães, garantindo que é «vulgaríssimo acontecer».

O especialista reconhece que também «existem bons exemplos», lembrando no entanto a importância de se ser posteriormente seguido por um oftalmologista, já que existem casos de crianças com patologias oftalmológicas cujos problemas «passam despercebidos aos optometristas» que trabalham nas lojas de ótica.

Nas óticas existem aparelhos automáticos que fazem a refração, mas «às vezes conseguem enganar os aparelhos». Resultado: «Muitas vezes os óculos não vêm certos».

Em declarações à Lusa, fonte da direção da União Profissional dos Ópticos Optometristas Portugueses (UPOOP) admite que muitos optometristas prestam serviços em óticas, garantindo, no entanto, que a sua ação «é totalmente separada da componente comercial de venda de dispositivos óticos e constitui uma componente básica e essencial dos cuidados visuais primários».

A associação diz desenvolver «frequentemente, normalmente sob pedido, ações de rastreio em escolas e em zonas carenciadas, de forma totalmente gratuita (...) e levadas a cabo por profissionais devidamente identificados e certificados».

A associação lembra que o facto de a profissão ainda não ter sido regulamentada pelo Estado cria um vazio legal que «permite que pretensos profissionais prestem serviços sem as devidas qualificações».

«Quando a associação recebe denúncias, instaura um processo de investigação. Caso os profissionais em causa sejam seus associados, a UPOOP pode prosseguir com processos disciplinares», explica, garantindo desconhecer casos concretos de fraude.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/oculos-escola-criancas-oftalmologia-tvi24/1339014-4071.html
 

TVI24: Fotógrafa que nasceu cega publica uma imagem por dia

Uma imagem por dia. A sensibilidade de uma fotógrafa que nasceu cega. Momentos únicos. São esses os ingredientes principais de «With Little Sound», o blog onde, desde 2009, Amy Hildebrand publica todos os dias uma fotografia.

«Tudo começou quando eu era nova e os médicos disseram aos meus pais que era cega», conta a fotógrafa americana ao tvi24.pt.

Amy nasceu sem visão por causa do albismo. Apesar do primeiro diagnóstico médico apontar que nada havia a fazer, os pais não desistiram e continuaram à procura de soluções. Depois de vários tratamentos na infância e adolescência, Amy passou a ver algumas cores, formas e sombras. E a sua visão começou a melhorar de dia para dia.

Quando teve de escolher entre ter aulas de química ou fotografia no liceu, Amy não hesitou. Escolheu fotografia. E teve um «encontro» com esta arte muito positivo. «Tornou-se a expressão do que eu realmente via. Sempre me pediram que eu explicasse o que via, mas sempre hesitei porque não tinha forma de comprar com o que vêem os olhos normais. Mas a fotografia permite-me fotografar algo e depois editar, para se parecer mais coma forma como eu vejo (literal e figurativamente)», explica Amy.

Descreve o seu trabalho como «por vezes simples e outras imaginativo». O que tenta encontrar? A beleza. Aquela simples.

«Tento encontrar a beleza todos os dias, em situações normais, em ocasiões festivas e nos maus momentos».

Durante o projeto, o padrasto foi diagnosticado com um cancro terminal. Amy viu-o a morrer lentamente. «Foi um momento difícil para a nossa família, mas tentei concentrar-me todos os dias em algo bonito, algo pelo qual que eu tenha de ser grata».

http://www.tvi24.iol.pt/acredite-se-quiser/fotografa-amy-amy-hildebrand--cega-tvi24-best-day-ever-photo/1339098-4088.html

 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Molho bechamel


Ingredientes:
20gr margarina
15gr farinha
250ml leite
Sal qb
Pimenta qb
Noz-moscada qb

Preparação:
Aquecer o leite até ficar morno. Num tacho, derreter a manteiga. Adicionar a farinha e mexer bem. Juntar o leite morno em fio. Continuar a mexer até engrossar.
Retirar do lume e temperar com sal, pimenta e noz-moscada a gosto.

Dicas:
Estas quantidades dão para cerca de 250ml de molho.
Retirar o molho do lume antes de estar com a consistência desejada, evitará que fique demasiado grosso.

Receita em pdf.
 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Férias em segurança

Sair de casa, seja por apenas uns dias ou por algumas semanas, implica deixar tudo bem organizado e tratado para evitar surpresas desagradáveis, quer no destino, quer no regresso.

Por isso, aqui ficam algumas dicas a ter em conta.

Em casa:
-      Quando se instala um alarme, há que torná-lo bem visível para desmotivar as más intenções.
-      Fazer a casa parecer habitada também ajuda. Pode passar por pedir a alguém de confiança que visite a casa com regularidade (aproveita e rega as plantas) ou instalar luzes que acendam automaticamente a determinadas horas ou com o movimento. Se a ausência for de vários dias, recolher o correio também poderá ser útil.
-      Avisar familiares, amigos e vizinhos de confiança de que se vai de férias. Assim sabendo, poderão estranhar um movimento suspeito.
-      Por outro lado, não comentar com estranhos ou nas redes sociais de que se vai estar fora de casa. Parece inocente, mas pode ter um custo elevado e as novidades podem ficar para depois do regresso.
-      Guardar objectos de valor, dinheiro e peças de elevado valor sentimental num local bem seguro.
-      Durante os meses de Julho, Agosto e Setembro, a Polícia de Segurança Pública faz o patrulhamento regular na área de residência se tal for solicitado junto da esquadra da localidade.
 
Antes de sair, uma última vista de olhos pela casa não vai atrasar a viagem e pode poupar dinheiro e desgostos:
-      Deixar janelas e portas trancadas.
-      Fechar a água e o gás nas torneiras de segurança.
-      Desligar da corrente todos os aparelhos electrónicos (excepto o frigorífico!).
-      Confirmar que todas as luzes ficam apagadas.
-      Para quem tem alarme, dar-lhe uso e ligá-lo antes de fechar a porta.

Para o destino:
-      Confirmar todas as marcações e reservas uns dias antes da viagem.
-      Imprimir todas as confirmações de marcações e reservas, assim como comprovativos de pagamento.
-      Confirmar a validade de cartões de identificação pessoal e passaportes.
-      Ter uma lista de contactos úteis no destino.

No regresso:
-      Que tal deixar algumas refeições cozinhadas e congeladas? O ideal é usar aqueles restos de ingredientes que estão no frigorífico e que se ficarem à espera do regresso têm destino certo na lixeira municipal. Assim, ao regressar a casa a alimentação é uma preocupação a menos, especialmente quando há imensa roupa suja por lavar, pó para limpar, malas para arrumar e uma neura para enfrentar.

Há uns meses atrás, a minha sogra passou perto da nossa casa e estranhou uma porta da varanda aberta em pleno dia de trabalho. Ligou para o meu marido que lhe explicou que se tratava do meu pai a fazer uns arranjos.

Nas últimas férias, a pressa para sair de casa e o querer minimizar o atraso custou-nos a luz do nosso quarto acesa durante 6 dias...

Por isso, ter uma checklist mental e verificar tudo antes de sair pode ser uma dica muito útil.

Boas férias!