quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Decorar um bolo

Já há alguns anos que deixámos de comprar bolos de aniversário. Por várias razões: são caros, demasiado doces, com conservantes e nem sequer sabemos bem o que levaram...

Portanto, agora dedicamo-nos aos bolos caseiros. Há inúmeras receitas de bolos deliciosos que podemos rechear, ou não, como quisermos.

Mas e a decoração? Será assim tão difícil conseguir um bolo engraçado e altamente personalizado? Acredito que não.

Quando a minha princesa fez 6 mesinhos, coincidiu com o aniversário do meu mais-que-tudo, por isso fiz um bolo conjunto. Com uma forma de castelo que a minha mãe tem, e com uma forma redonda fiz o castelo da princesa, o jardim e respectivo fosso :)

Depois decorei com pasta de amêndoa e canetas de tinta comestível que comprei no supermercado. Também fiz relva (jardim que é jardim tem de ter relva) com coco ralado que colori com corante alimentar. Tudo comprado no supermercado.

Mas quando a pipoca fez um ano e preparámos uma festa em grande com mais de 40 convidados, decidimos arriscar e fazer um bolo de iogurte com recheio de brigadeiro com três andares decorado com pasta de açúcar.

Fomos a uma loja em Lisboa que vende milhentas formas, pastas, canetas e tudo o que tenha a ver com decoração de bolos.

A minha mãe ajudou fazendo os bolos dos andares mais pequenos. Nós cozemos o andar de baixo que era simplesmente enorme, mas lá cozeu!

Com as excelentes dicas que nos deram na loja e que pesquisei na internet, lá decorámos o bolo. Modéstia à parte, ficou mesmo giro, especialmente se tivermos em conta que foi a nossa primeira vez :)

Numa próxima tentativa, porque não uns bonecos que criem uma estória...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Organizar uma festa

Tenho um bocado a mania de criar ficheiros em excel para tudo e mais alguma coisa. Por isso, quando começámos a organizar a festa do primeiro aniversário da nossa migalhinha, comecei precisamente por criar um excel onde pudesse ficar organizada toda a informação necessária.

Desde a distribuição das tarefas nas semanas anteriores, a lista de convidados e presenças confirmadas, listagem de artigos para a decoração e ofertas, terminando na lista de comidas e bebidas.

Mas antes de o publicar, resolvi submetê-lo à crítica apreciação de uma amiga que está agora a planear a festinha do irmãozinho. E aí percebi a necessidade de acrescentar uma coluna à lista de convidados onde pudesse constar o contacto de referência das crianças presentes na festa, mas cuja mãe ou pai não fica. A experiência dela ajudou, e por isso lhe agradeço :)

Por isso, aqui fica. Críticas e sugestões construtivas serão bem-vindas.

Bom planeamento!

Organizar uma festa.pdf

[Não consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel, basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com com o Assunto: Excel Organizar uma festa. Assim que me for possível, envio :)]

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Açúcar na alimentação infantil

Não sou especialista em nutrição ou pediatria, mas sou mãe. E, como tal, reservo-me o direito de opinar, com base na investigação que faço, sobre tudo o que possa influenciar a saúde, desenvolvimento e bem-estar geral da minha migalhinha.

Açúcar! Lá em casa somos bem gulosos, mas creio que temos vindo a conseguir uma melhor moderação entre gula e saúde. Como quase tudo, também o paladar é definido por hábitos que, com paciência e persistência, conseguimos mudar.

Gradualmente, temos vindo a reduzir a quantidade de açúcar que adicionamos aos bolos que fazemos em casa. Se a receita diz 300gr de açúcar refinado, nós adicionamos 100gr de açúcar mascavado. Fica bem bom e faz menos mal à saúde.

Então e a comida da migalhinha? Enquanto ela apenas mamava, até aos 6 meses de idade, apenas tinha de me continuar a preocupar com o que eu comia, tal como fazia desde antes de engravidar. O problema do açúcar surgiu depois. Papas, bolachas e iogurtes carregados de açúcar, sem qualquer necessidade nutricional ou justificação. E não é um pouco de açúcar, são gramas e gramas daquele pó branco (!) que já se sabe fazer mal.

Então pesquisei! Bem-dita internet que nos permite descobrir coisas que nem imaginávamos. E encontrei! Papas sem adição de açúcar e preparadas com ingredientes biológicos. Bolachas sem adição de açúcar e preparadas com ingredientes biológicos. Iogurtes feitos a partir de leite adaptado... sem adição de açúcar. Alguns são mais caros do que as tradicionais marcas à venda em qualquer lado, mas quando o que está em causa é a criação de bons hábitos desde pequena, a migalhinha tem a prioridade sobre a carteira.

Não estou a procurar banir o açúcar, mas apenas reduzir o seu consumo e frequência e optar pelo mascavado, menos calórico e com maior interesse nutricional.

Hoje em dia, o desconhecimento não é desculpa!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Diário de Notícias: Medicamentos: Abuso nas crianças que pode ter consequências graves

Um estudo inédito em Portugal identificou um "elevado" consumo de medicamentos nas crianças e casos em que os cuidadores administraram fármacos que foram vendidos sem a obrigatória receita médica e cujos efeitos secundários poderiam ter consequências mais graves.

Da responsabilidade de profissionais dos hospitais Dona Estefânia, em Lisboa, e Fernando Fonseca, no concelho da Amadora, o estudo sobre o "Uso (ou abuso) de fármacos na idade pediátrica" foi publicado na Ata Médica Pediátrica.

A pediatra Maria João Brito, uma das responsáveis da investigação, reconheceu à agência Lusa que esperava que a utilização de fármacos "fosse mais criteriosa" nas crianças, "dadas as suas particularidades orgânicas".

De acordo com o estudo, que incluiu 189 crianças com idade média de 5,8 anos, a maioria dos inquiridos (63,5 por cento) tinha tomado pelo menos um fármaco nos três meses anteriores.

Os medicamentos mais usados foram os analgésicos/antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides (41,1 por cento), com utilização quase exclusiva do paracetamol e ibuprofeno.

"Apesar da utilização elevada destes fármacos ser expectável devido à frequência da patologia viral nesta faixa etária, os resultados alertam para a necessidade de uma maior monitorização", defende Maria João Brito.

A especialista adverte que, "pelo facto de serem medicamentos de uso comum e não estarem sujeitos a receita médica, o seu consumo pode ser banalizado, condicionando riscos acrescidos".

Foram igualmente identificados antibióticos sistémicos (25,8 por cento), anti-histamínicos (6,9 por cento), broncodilatadores (3,5 por cento) e antitússicos/expetorantes (6,9 por cento).

Maria João Brito sublinha que "em nenhuma idade se deve medicar desnecessariamente, mas em grupos etários mais jovens os efeitos secundários podem manifestar-se mais frequentemente".

"A utilização de fármacos não adequados em grupos etários específicos deveria ser vigiada e regulamentada por entidades superiores", defende a pediatra, para quem "o conhecimento do padrão de consumo de medicamentos é fundamental para melhorar a qualidade da prescrição".

Sobre o consumo de antibióticos, Maria João Brito lembra que existem estudos que apontam para "uma utilização excessiva de antibióticos nas infeções respiratórias potencialmente autolimitadas em possível relação com um diagnóstico incorreto, receio do médico de não medicar uma infeção bacteriana grave e dificuldade no seguimento".

Maria João Brito reconhece que "os médicos são muitas vezes pressionados para prescreverem antibióticos em doenças que estes fármacos não têm qualquer interferência, como nas doenças virais, muito frequentes na idade pediátrica", embora se tenha vindo a assistir a "uma menor cedência por parte do médico e a um maior reforço junto dos pais sobre as indicações dos antibióticos".

A investigação apurou automedicações (pais, próprio e ama) em 19,1 por cento dos casos e quatro medicamentos (2,3 por cento) recomendados na farmácia.

Estas automedicações ocorreram quase exclusivamente com antipiréticos e analgésicos não sujeitos a receita médica, mas em nove casos foram usados fármacos sujeitos a receita médica: anti-histamínicos, enzimas anti-inflamatórias, analgésico (clonidina) e ansiolítico (valeriana).

Maria João Brito realça nas automedicações casos em que foram usados fármacos sujeitos a receita médica, mas que "os pais tiveram acesso a medicação sem prescrição e os efeitos secundários poderiam ter consequências mais graves".

Ainda assim, foram relatados possíveis efeitos secundários em seis crianças, maioritariamente gastrointestinais e em associação com consumo de antibióticos, que conduziram à suspensão da terapêutica por parte dos pais, lê-se no estudo.

A médica chama a atenção para os riscos do uso indevido de fármacos: podem ocorrer efeitos secundários ligeiros a graves, além de que o quadro clínico pode ser mascarado com o uso indevido de fármacos que podem dificultar e atrasar o diagnóstico.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2315705&seccao=Sa%FAde&page=-1

sábado, 25 de fevereiro de 2012

i online: Português abre caminho para travar surdez

Uma equipa de cientistas da Universidade de Yale liderada pelo bioquímico português Nuno Raimundo desvendou o processo da perda de audição, através da manipulação genética de cobaias, abrindo caminho a um tratamento para a surdez.

A descoberta do mecanismo molecular que leva à surdez é narrada na última edição da “Cell”, uma das três principais revistas científicas internacionais, e vem demonstrar que “ao contrário do que se pensava até agora, a perda de audição não é irreversível”, explicou o cientista de 35 anos, citado pela agência Lusa. As células responsáveis pela audição, argumentou, “estão lá, só não estão a funcionar bem, não estão mortas” e podem ser reactivadas “manipulando duas proteínas fundamentais farmacologicamente”, dentro do ADN. Se não for tratada a perda de audição pode tornar-se irreversível. O estudo demonstra que a remoção de uma molécula conhecida como “superóxido” evita a morte de células críticas para a audição e identifica várias outras moléculas que podem servir de alvos terapêuticos.

Dez anos Já existem medicamentos no mercado que actuam sobre algumas das proteínas em causa, mas têm sido utilizados para tratar outras doenças, pelo que o cientista estima que um tratamento específico para este problema levará “nunca menos de 10 anos”. “Do momento em que se identifica uma proteína ligada a uma doença até se conseguir acertar com o medicamento certo, as quantidades, tudo exige tempo. Uma coisa é tratar ratinhos, outra pessoas.” Mas a perda de audição “afecta milhões e milhões de cidadãos” e Nuno Raimundo acredita que não faltarão farmacêuticas interessadas em de-senvolver um medicamento.

Licenciado em bioquímica em Lisboa, onde chegou a dar aulas, Nuno Raimundo rumou à Finlândia para trabalhar em investigação genética e daí foi para a  Universidade de Yale em 2008, especificamente para o projecto de estudo da surdez.

http://www.ionline.pt/iciencia/portugues-abre-caminho-travar-surdez

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Recheio de brigadeiro

Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 colheres de sopa de manteiga amolecida
2 colheres de sopa de chocolate em pó

Preparação:
Cozer o leite condensado durante 1 hora na panela de pressão. Retirar com cuidado e deixar arrefecer. Em alternativa, usar leite condensado já cozido.
Misturar bem o leite condensado com a manteiga amolecida e o chocolate em pó. Mexer até ficar homogéneo.

Dicas:
Desde que surgiu no mercado leite condensado já cozido, deixei de o cozer!
Para rechear facilmente qualquer bolo, marcar a zona de corte à volta do bolo com uma faca, passar fio de cordel a toda a volta, juntar as pontas, cruzá-las e puxar até que o fio corte o bolo ao meio.

Jornal de Notícias: Morrem cinco crianças por minuto devido a má nutrição crónica

A cada minuto que passa, morrem cinco crianças no Mundo devido a má nutrição crónica. E 500 milhões de crianças correm riscos de sequelas permanentes nos corpos e cérebros nos próximos 15 anos.

Cifras negras do relatório divulgado pela organização "Salvem as Crianças", segundo a qual a morte de dois milhões de crianças em cada ano poderiam ser prevenidas se a má nutrição fosse melhor resolvida.

A dimensão do fenómeno leva a "Salvem as Crianças" a argumentar que a má nutrição crónica é uma crise escondida que afecta uma em cada quatro crianças no mundo.

A fome tem caído, em termos gerais, nas últimas duas décadas, de forma acentuada, mas o "2011 Global Hunger Índex" identifica seis países com situações piores do que há vinte anos. Cinco estão em África e o outro é a Coreia do Norte.

O índice revela que o Congo, o Burundi, as Comores, a Suazilândia e a Costa do Marfim têm hoje maiores níveis de fome do que em 1990.

Ao contrário, o Koweit, a Turquia, a Malásia e o México foram os que conseguiram maiores ganhos contra a fome.

http://www.jn.pt/blogs/emletramiuda/archive/2012/02/16/morrem-cinco-crian-231-as-por-minuto-devido-a-m-225-nutri-231-227-o-cr-243-nica.aspx

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bolo de iogurte

Ingredientes:
90gr manteiga ou margarina amolecida
100gr açúcar mascavado
5 ovos
90ml leite
2 iogurtes naturais
Raspa de 1 limão
350gr farinha
3 colheres de café de fermento em pó

Preparação:
Ligar o forno a 180º. Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha. Bater a manteiga amolecida com o açúcar. Juntar as gemas e misturar bem. Adicionar o leite, os iogurtes e a raspa de limão.
Bater as claras em castelo. Peneirar a farinha com o fermento e misturar na massa, alternando com as claras. Terminar com claras, envolvendo bem sem bater.
Levar ao forno cerca de 30 a 40 minutos.

Dicas:
Não gosto dos bolos muito doces, daí só juntar cerca de 100gr de açúcar mascavado. Para os mais gulosos, será acrescentar mais 50/100gr.
Para untar a forma, costumo usar margarina líquida e espalhar com papel de cozinha.
Os iogurtes naturais podem ser caseiros.

Diário de Notícias: Portugal é dos países mais envelhecidos

Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo e as medidas de incentivo à natalidade não têm funcionado porque, defende a Associação Portuguesa de Demografia, ter filhos é uma decisão "privada do casal".

"Nós temos um problema de baixa fecundidade. Portugal é um dos poucos países do mundo que continua ainda com uma tendência de declínio", lembrou a presidente da Associação Portuguesa de Demografia, Maria Filomena Mendes, que falava à Lusa na véspera da conferência 'Nascer em Portugal', promovida pelo Presidente da República.

Na década de 60, a taxa de natalidade bruta era praticamente o dobro da atual. Em 50 anos Portugal passou de mais de 200 mil nascimentos anuais para cerca de 100 mil.

Nos últimos anos verificou-se uma situação inédita no país: em 2007, 2009 e 2010 foram menos os que nasceram do que os que morreram. Resultado: "Neste momento, somos um dos países mais envelhecidos do mundo", alertou.

Hoje, "a maioria das mulheres tem apenas um filho", sublinhou Filomena Mendes, referindo-se aos números que apontam para uma média de 1.3 filhos por mulher.

"A fecundidade de um país é o resultado de milhões de decisões tomadas na intimidade dos casais", defendeu Filomena Mendes.

A introdução no mercado dos métodos contraceptivos veio permitir programar a chegada do primeiro filho. A pílula, por exemplo, surgiu há exatamente 50 anos em Portugal, mas nessa altura eram uma minoria as mulheres que a tomavam. Hoje vendem-se cerca de oito milhões de embalagens por ano. Para a maioria dos casais portugueses, o nascimento dos filhos passou a ser planeado e, em muitos casos, adiado.

Filomena Mendes acredita que os portugueses estão entre os europeus que mais adiam o nascimento do primeiro filho porque existe um "adiamento da transição para a vida adulta": "Em Portugal, os jovens saem tarde de casa dos pais, tentam prolongar ao máximo a escolaridade, entram mais tarde no mercado de trabalho", defendeu a especialista.

Na década de 60, era habitual as mulheres serem mães aos 25, mas hoje a maioria decide ter filhos entre os 30 e os 34 anos. Para a presidente da Associação Portuguesa de Demografia não existem receitas mágicas para aumentar a fecundidade, até porque "multiplas variáveis influenciam de maneira diferente os diferentes casais".

Certo é que as politicas nacionais de incentivo à natalidade "não têm resultado e a fecundidade continua a diminuir", alertou.

Já o presidente da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN), Ribeiro e Castro, acredita que o "desastre" da baixa fecundidade se deve precisamente às politicas governamentais: "As famílias portuguesas têm vindo a ser sujeitas a uma política fortemente anti-natalista e é isso que justifica esses números. Têm havido lindos discursos, mas a prática tem sido precisamente oposta".

Ribeiro e Castro aponta o dedo a medidas "tão elementares" como a definição dos escalões de rendimentos em função do rendimento per capita. Lembra que para efeitos de abono de família os filhos contam como 0,5, ou seja, "para o Governo, as crianças tem metade do seu valor".

A medida "foi decidida pelo anterior Governo, que desvalorizou as crianças em 50%, e este Governo sancionou, porque já está no poder há vários meses e ainda não alterou esta disposição", criticou.

No IRS "a situação ainda é pior porque a dimensão das famílias e o número de filhos não servem para rigorosamente nada no cálculo das taxas. O Governo parte do princípio de que os filhos são uma extravagância e o mesmo acontece com o "Passe Social Mais" e as taxas moderadoras".

Para Ribeiro e Castro, a "politica antinatalista em Portugal tem sido muito mais dura do que a da China": "A nossa taxa de natalidade é inferior à da China que, mesmo com a política de filho único, tem 1,6 e nós temos 1,3".

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2308307&page=-1

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Diário de Notícias: Crise aumenta taxa de natalidade em mulheres mais velhas

A crise poderá provocar um aumento de natalidade entre as mulheres mais velhas, que "não podem esperar muito mais", e uma redução entre as mais novas, defendeu a presidente da Associação Portuguesa de Demografia.

Portugal vive um grave problema de envelhecimento da população. As mulheres têm cada vez menos filhos e a opção de ser mãe é tomada cada vez mais tarde. Com a atual crise económica, a situação poderá agravar-se.

"Tínhamos uma expectativa de recuperação de fecundidade nas faixas etárias mais jovens, mas penso que o desemprego e a precariedade podem ter um efeito negativo que leve a que as mulheres que estão no período ótimo da fecundidade, na faixa etária entre os 25 e os 30, continuem a adiar", disse à Lusa a presidente da Associação Portuguesa de Demografia, Maria Filomena Mendes.

A "incerteza face à economia e ao futuro pode ser muito marcante em termos da decisão de fecundidade e pode ter uma implicação não no número de filhos que as pessoas vão acabar por ter no fim da sua vida fértil, mas no número de filhos que têm agora. Poderão adiar mais uma vez", explicou Maria Filomena Mendes.

A situação acabará por se "refletir numa diminuição de nascimentos no país". No entanto, a presidente da Associação Portuguesa de Demografia acredita que as mulheres mais velhas poderão vir a contrabalançar a situação.

Consciente de uma possível diminuição da fecundidade provocada pelas portuguesas mais jovens, Maria Filomena Mendes olha com esperança para as mais velhas.

"A crise poderá ter um efeito nos casais, em particular nas mulheres que ainda não tem filhos e que querem ter pelo menos um filho e que já adiaram muito", defendeu.

As mulheres com mais de 35 anos, que "não podem adiar muito mais" só têm duas opções: "ou renunciam completamente a ter filhos ou independente da crise poderão recuperar esse adiamento e terem pelo menos um filho mesmo em tempo de crise".

"Contrariamente ao que seria espectável, poderemos ter nessas faixas etárias um aumento do número de nascimentos", defendeu.

Ou seja, "a crise pode ter aqui dois efeitos" e "o futuro vai ser uma conjugação destes dois efeitos".

Adiar o nascimento do primeiro filho é uma tendência que se vem registando nas últimas décadas em Portugal: nos anos 60 era habitual as mulheres serem mães aos 25 enquanto nos últimos tempos a maioria decide ter filhos quando passa a barreira dos 30.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2308308&seccao=Sa%Fade&page=-1

Iogurte natural caseiro


Ingredientes:
750ml leite gordo
1 iogurte natural
1 colher de sopa de leite em pó

Preparação:
Misturar bem o leite com o iogurte. Adicionar o leite em pó e distribuir a mistura pelos 7 frascos da iogurteira. Deixar a iogurteira ligada durante umas 8 horas. Deixar arrefecer um pouco, levar ao frigorífico e estão prontos a comer assim que estiverem frios.

Dicas:
Como também faço os iogurtes para a minha migalhinha, uso leite gordo, que pode ser substituído por leite meio-gordo.
Para garantir que a mistura fica mesmo homogénea, junto tudo na máquina de fazer batidos e em 5 segundos está misturado.
Esta é a receita base para iogurte caseiro. As combinações com bolacha, fruta, chocolate e afins são inúmeras.

Receita em pdf.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Semanário Sol: As verdades escondidas dos alimentos

Salsichas de peru feitas com carne de porco, gelatinas quase sem gelatina ou iogurtes Light carregados de açúcar são algumas das surpresas que se escondem nas prateleiras dos supermercados, agora desvendadas num guia para comprar sem enganos.

Os fabricantes têm artimanhas para vender os seus produtos e anunciam inúmeras vantagens «em letras garrafais» nos rótulos das embalagens, mas tal como as seguradoras e os bancos, não enganam ninguém, apenas dizem a verdade em letras muito pequeninas, explica a nutricionista Patrícia Almeida Nunes.

Esta especialista, que coordena o Serviço de Dietética e Nutrição do Hospital de Santa Maria, andou durante mais de um ano a percorrer hipermercados, supermercados e mercearias, a mergulhar nas prateleiras e arcas congeladoras, a pesquisar rótulos, tabelas nutricionais, e listas de ingredientes, tudo para tentar perceber exactamente o que compram e o que comem os portugueses.

«O projecto nasceu e cresceu pela solicitação da minha actividade clínica, em que as pessoas me perguntavam o que fazer quando compravam produtos no supermercado e decidi então transformar essa compilação diária num guia».

A dietista classifica o seu livro como um guia de compras, com uma parte teórica que ensina detalhes como o que são as proteínas, o que são os alimentos biológicos, quais as vantagens de alimentos frescos e congelados.

O guia tem depois uma parte prática, que fornece as «ferramentas para avançar pelos corredores do supermercado»: em cada secção há dicas práticas e conselhos, por exemplo, o que procurar se queremos alimentos com fibra ou com baixo teor de colesterol.

Patrícia Almeida Nunes dá como exemplo a fibra alimentar que, quando procurada pelo consumidor, leva-o normalmente a comprar o famoso pão integral ou as bolachas que se apresentam como ricas em fibra.

A verdade é que muitas das bolachas com fibra são ricas em açúcar e gordura e acabam por engordar mais, existe arroz em algumas variedades, para além do integral, com muita fibra e o pão integral é largamente ultrapassado pelo pão alemão ou até pelo multicereais.

A especialista em nutrição confessa que até ela foi surpreendida por uma série de verdades escondidas que a levaram a alterar inclusivamente o que comprava para sua casa.

«O que me deixou mesmo muito surpreendida foi descobrir que existem salsichas à venda como sendo de peru e que têm carne de porco na sua composição, assim como constatar que as ‘batatas fritas no forno’ não são batatas mas sim um preparado de batata», contou.

Os fabricantes não enganam ninguém, esclarece, a informação está lá em letras pequeninas, é preciso é estar atento ao que lá vem, perceber a lista de ingredientes, sobretudo quem tem doenças que limitam a ingestão de determinados alimentos.

«Temos que saber interpretar a informação: um alimento pode ter 0% de açúcar, mas se tiver mel ou frutos secos engorda mais. Nas prateleiras dos iogurtes há sobremesas lácteas, com embalagem idêntica ao iogurte mas com muito mais calorias, açúcar e aditivos, e há iogurtes magros [sem gordura] com o equivalente a quatro pacotes de açúcar», exemplifica.

Patrícia Almeida Nunes afirma que este guia tem particular interesse para quem tem excesso de peso ou para crianças, mas constitui também um auxiliar de consulta para profissionais da área da nutrição ou laboratórios de referência.

«Dispõe de informações que não existem em mais lado nenhum, como uma lista actualizada de quase todos os produtos e marcas existentes no mercado, com informação equilibrada do ponto de vista económico e das boas escolhas alimentares», explica.

Este guia, intitulado 'Uma especialista em nutrição no supermercado', é apresentado quarta-feira em Lisboa pela médica endocrinologista Isabel do Carmo.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=40854

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Batatas cozidas salteadas

Ingredientes:
400gr batatas
4 dentes de alho
Tomilho ou alecrim qb
azeite qb

Preparação:
Descascar e cortar as batatas em gomos. Cozer em água abundante durante cerca de 15/20 minutos. Uma vez cozidas, passar por água fria para que parem de cozer.
Aquecer o azeite numa frigideira, juntar o alho picado e o tomilho. Adicionar as batatas e deixar fritar até alourar.

Dicas:
Esta receita pode ser feita aproveitando sobras de batatas cozidas.
Como alternativa ao tomilho, pode-se juntar alecrim.

Arroz simples

 
Ingredientes:
250gr arroz
Sal

Preparação:
Ferver cerca de 500ml de água num tacho. Quando estiver a ferver, juntar o arroz e deixar cozer tapado, em lume brando, durante cerca de 12 minutos. Juntar sal a gosto e mexer bem.

Dicas:
Se for para acompanhar algo com molho ou sabor forte, não junto sal nenhum.
A juntar sal, será sempre no final ou aquando do adicionar do arroz, nunca antes, pois atrasará a fervura.
Para que o arroz fique solto, juntar uma colher de vinagre à água quando adicionar o arroz.

Receita em pdf.
 

Peixe em molho de tomate

 Ingredientes:
4 tomates chucha maduros
2 cebolas
4 dentes de alho
Azeite qb
400gr de medalhões de vários peixes (pescada, maruca, tamboril e peixe-gato, por exemplo)
Coentros qb

Preparação:
Retirar a pele aos tomates e cortar em pedaços. Descascar e picar a cebola e dentes de alho. Levar tudo a um tacho com um pouco de azeite. Deixar cozinhar em lume brando durante uns minutos. Passar a varinha mágica de modo a fazer um molho grosseiro, deixando alguns pedaços. Juntar os diferentes peixes cortados em pedaços e deixar cozinhar em lume brando durante cerca de 10 minutos. Juntar coentros a gosto e misturar bem. Servir acompanhado de arroz simples, batatas cozidas salteadas ou puré de batata.

Dicas:
Costumo congelar os tomates para ser mais prático. Uma vez congelados, basta tirá-los do congelador na altura de cozinhar, passar por água quente e a pele sairá com bastante facilidade.
Para as crianças pequenas, basta esmagar a mistura final com um garfo até à consistência adequada. Se a criança já conseguir mastigar bem, servir normalmente.

Receita em pdf.
 

Semanário Sol: Crianças britânicas chegam à primária ainda de fraldas e sem saberem usar casa de banho

Um estudo parece estar a demonstrar a preguiça dos pais britânicos. Um inquérito realizado a 850 funcionários de escolas do Reino Unido mostra que cada vez mais crianças chegam às escolas primárias ainda a utilizarem fraldas e sem terem aprendido as capacidades básicas do dia-a-dia, como vestir casacos ou ir à casa de banho.

O estudo, realizado em conjunto pela Associação Britânica de Professores e a pelo grupo Educação e Recursos para a Melhoria da Continência Infantil, revelou que têm aumentado os casos de crianças que urinam nas calças quando estão na escola.

Dos 850 funcionários inquiridos, cerca de 55% afirmou que nos últimos cinco anos o número de casos tem aumentado em alunos do ensino primário. Em jardins-de-infância, com crianças entre os três e os cinco anos, a percentagem aumenta para 71%.

Para vários professores e funcionários, questionados pelo Daily Mail, a culpa recai nos pais das crianças. «Os pais não prestam tempo para ensinar os seus filhos, sentem que esse trabalho pertence à escola», disse uma professora, ao constatar que cada vez mais crianças chegam às escolas primárias ainda a usarem fraldas – um ensino destinado a crianças entre os 5 e os 10 anos.

Outra professora tentou explicar a tardia dependência nas fraldas: «As fraldas foram desenhadas para absorver grandes quantidades de líquido, e as crianças não sentem ou reparam em qualquer desconforto e isto parece estar a atrasar a sua necessidade de se libertarem das fraldas».

E, a par da questão das fraldas, outros dos problemas destacados pelos professores prende-se com a ajuda que várias crianças necessitam no momento de vestir casacos. «No geral, há menos independência», disse outra das professoras inquiridas.

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=40895

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Diário de Notícias: Bebés que comem com os dedos crescem com peso correcto



Os bebés que comem com os dedos tendem a alimentar-se melhor e a crescer com o peso correto comparativamente aos que são alimentados através da colher, concluiu um estudo publicado pela revista British Medical Journal.

O estudo, realizado em 155 crianças entre os 20 meses e os seis anos e meio, foi baseado num questionário feito aos seus pais. Noventa e dois bebés foram alimentados pelo método a que chamaram "bebé serve-se sozinho", que consiste em deixar as crianças comer pequenos pedaços de alimentos de textura sólida, e os outros 63 foram alimentados pelo método tradicional: alimentos reduzidos a puré e dados com uma colher.

Os investigadores da Escola de Psicologia da Universidade de Nottingham (Reino Unido) mostraram que os hidratos de carbono, como pão e massas, eram os alimentos preferidos pelos bebés que se alimentavam com os dedos, ao passo que os outros preferiam alimentos doces, sendo que aos bebés alimentados por colher eram também oferecidos hidratos de carbono, frutas, legumes e proteínas.

De acordo com os investigadores, os hidratos de carbono apresentados sob forma sólida podem atrair mais as crianças pela sua textura, que se perde quando os alimentos são reduzidos a puré, ou então podem simplesmente ser mais fáceis de mastigar do que outros alimentos sólidos, como a carne.

"O nosso estudo sugere que o método "bebé serve-se sozinho" tem um impacto positivo na preferência das crianças por alimentos que estão na base de uma alimentação saudável, como os hidratos de carbono. Isso tem implicações no combate contra o aumento da obesidade nas sociedades contemporâneas", afirmam os autores do estudo.

Dinheiro Vivo: O café onde cada um paga o café dos outros

O conceito principal do filme 'Favores em cadeira', com Kevin Spacey, era se cada pessoa fizesse uma boa acção por três estranhos e se esses três estranhos fizessem, cada um, boas acções por outros três estranhos e por aí fora, então uma só pessoa tem realmente o poder de mudar o mundo.

Raramente vemos isto acontecer na vida real da forma que aconteceu no grande ecrã, numa cena do filme um homem dá um Jaguar novinho em folha a outro com problemas no carro, mas numa escala pequena, estes pequenos altruísmos acontecem mais vezes do que pensamos.

O caso relatado passa-se num café de Bluffton, no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

Tudo começou há dois anos atrás no pequeno café Corner Perk, quando um cliente pagou a sua conta e deixou 100 dólares de gorjeta, dizendo que queria pagar o café a todos os clientes, até o dinheiro terminar.

Os empregados do café acederam ao seu pedido, e a mulher, que preferiu permanecer anónima, regressou várias vezes para deixar novas generosas doações, de dois em dois meses. “As pessoas entram e dizem, ‘O que é que quer dizer? Não entendo. Está a querer oferecer-me um café hoje?'”, conta o dono do estabelecimento, Josh Cooke. “E eu digo, ‘Não, alguém veio aqui há 30 minutos atrás e deixou dinheiro para pagar cafés até o dinheiro acabar”.

Levou algum tempo, mas a notícia espalhou-se na pequena cidade costeira, com 12 mil habitantes. Agora, mais e mais clientes deixam dinheiro para pagar a comida e bebida de outras pessoas. O dono diz que algumas pessoas nem compram nada quando vão ao café, param para doar o dinheiro e voltam a sair.

Uma chávena de café pequena no Corner Perk custa um dólar e 95 cêntimos. Pode não parecer muito, mas para uma família a debater-se com problemas de dinheiro nestes tempos de crise económica, dois dólares poupados até ao momento certo, poder valer milhões. E um golo de generosidade é um melhor despertador do que a cafeína em qualquer dia da semana.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO033782.html?page=0

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Semanário Sol: Porque deve o consumo de açúcar ser controlado!?


Laura Schmidt é uma socióloga médica norte-americana e co-autora do livro 'A verdade tóxica acerca do açúcar', uma obra que vem lançar alguma luz sobre os problemas inerentes ao consumo de açúcar, dos quais a obesidade mórbida é apenas o reflexo mais visível.

Desde sempre se associa o que é doce ao que é bom, como se se tratasse de dois lados da mesma moeda, o que não é verdade. Pelo menos é este o argumento de Laura Schmidt, Robert Lustig e Claire Brindis, os três autores do livro 'A verdade tóxica acerca do açúcar', agora publicado como ensaio na revista científica Nature.

De acordo com o estudo destes três académicos, nos últimos 50 anos, o consumo de açúcar a nível mundial triplicou e «o aumento de pessoas obesas é apenas o reflexo dessa pandemia silenciosa».

Num artigo de opinião que Schmidt assina na CNN acerca deste tema, a autora explica como que o ponto de partida foram os estudos de Robert Lustig - endocrinologista pediatra - acerca da «semelhança entre o metabolismo da frutose (açúcar) e o metabolismo do etanol (álcool)».

Chegariam, então, à conclusão de que os problemas de saúde provocados pelo álcool (tensão arterial elevada, cancros do fígado e pâncreas, diabetes) são comuns aos provocados pelo consumo excessivo de açúcar. Assim, no livro que está nas bancas, estes cadémicos defendem que «a comercialização do açúcar deve ser regulamentada», já que, tal como o álcool o seu consumo excessivo é um flagelo para a sociedade.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vamos a isso

Por onde começar?

Que a maternidade nos dá a volta a cabeça, já eu sabia! Não era difícil de adivinhar. Mas a verdade é que as mudanças são tantas e com tal dimensão, que sinto que o meu mundo deu uma volta sem que me tenha perguntado nada.

Ainda grávida, o meu maior receio era “mas como raio vou eu criar uma criança quando nem sei onde andam os papéis para o IRS e o prazo acaba já amanhã?”. A responsabilidade é muita. Tudo aquilo que fazemos e dizemos reflecte-se naquele pequeno ser que parece estar à espera de um deslize para se rir à gargalhada (enquanto são pequenos) ou exigir algo (aposto que é o que me espera). Porque sim, a minha pequena, que ainda só vai nos 13 meses, ri-se muito quando mando cabeçadas numa porta aberta do armário da cozinha ou um pontapé mesmo com o mindinho na cama ou cómoda. Sádica?! Talvez, mas com a mãe que tem não seria de estranhar um certo humor mordaz.

Quando nasceu, já não me preocupava tanto com o exemplo que lhe dou, pois tinha era de me preocupar com outras coisas. Será que está a comer o suficiente? Já fez cocó? Quantas fraldas mudei hoje? Dormiu bem? Dormiu sequer?!

E voltar ao trabalho?! Malfadada obrigação. Reconheço algumas vantagens neste regresso ao mundo das calças de fato e sapatos. Sai-se do registo mama-sopa-fralda-sesta! Tenho um pouco de tempo próprio enquanto me desloco para o trabalho, o que me permite pensar na ementa da pequena! Ups, voltei ao mesmo. Bem, e pensar que se calhar não era mal pensado ir cortar aquela juba a quem algumas pessoas chamam cabelo. Mas este regresso também implica confiar a parte mais importante de nós a outras pessoas: sejam estranhos num colégio ou os avós que mais mimam do que educam. E como eles a mimam! E ali vou, trabalhar de coração partido, ciente de que me custa mais a mim do que a ela.

Passada essa fase, dou por mim num estado de latência que estes 13 meses me permitiram. Não é muito, reconheço, mas já tenho confiança suficiente para ter um tempinho para mim. Algo que desconheci totalmente neste tempo, seja por não conseguir ou por culpa! Pois não quero desperdiçar tempo nenhum que possa passar com a minha princesa.

E porque o tempo escasseia, especialmente quando temos um pequeno ser a nosso cuidado, resolvi partilhar dicas, ideias e afins que me permitem poupar e optimizar tempo. Espero que esta partilha tenha dois sentidos.

Bem-vindos ao mundo da Migalha!