segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Ir trabalhar para o estrangeiro II

Este artigo é a segunda parte do artigo de opinião partilhado na semana passada pela amiga e leitora Bárbara :)

Assim, começando pelo primeiro ponto, o dinheiro, quando se trata de ir para fora, é o ponto principal. Isto porque (se não forem com emprego garantido) vão precisar de dinheiro para os primeiros tempos, seja para pagar a renda (que em alguns países no inicio é a triplicar por causa da caução inicial), para comprar comida, para comprar bilhetes de transportes (para procurar emprego, por exemplo)... um sem número de coisas que vos irão parecer um peso quando se virem num pais onde tudo é mais caro que em Portugal (mesmo quando falamos de Espanha, que é logo ali ao lado). Neste ponto, aconselho sempre a irem preparados com 4 a 5 mil euros “no bolso” (mínimo). Parece muito, mas se ainda não tiverem emprego e tiverem de procurar um sítio para viver, esse dinheiro vai-se num instante.

O lugar onde vão ficar também é muito importante. Mesmo que se fique em casa de familiares, no início a sensação de “não - pertença” é grande. Estão num país onde tudo será novo nos primeiros 2 meses e a partir daí vem outra dificuldade. Ficamos numa área de desconforto grande porque não temos as coisas a que estamos habituados no nosso país. O que, de início, quase nos parece turismo, quando começamos a viver na cultura, começamos a sentir falta, nem que seja do queijo flamengo da marca “X”. Por isso, é importante que o sítio onde vão ficar seja o sítio onde vão encontrar o vosso conforto ao final do dia.


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