domingo, 31 de março de 2013

Activa: "Afinal, porque é que ela é magra e eu não?"

Poucas são as pessoas que nascem geneticamente abençoadas com um metabolismo que lhes permite cometer toda a espécie de atentados nutricionais e, mesmo assim, continuar magras, lindas... e impunes. A maior parte de nós tem uma guerra pessoal a travar com os quilos. Algumas bravas guerreiras vencem-na. Você até conhece uma ou outra e inveja-a secretamente. É aquela amiga ou colega de trabalho que está sempre em forma e fantástica sem parecer angustiada... e faminta. A pergunta já lhe passou várias vezes pela cabeça: como é que ela consegue? Médicos e especialistas em controlo de peso desvendam os segredos dos magros para sempre.

Têm uma óptima relação com a comida

Quem o diz é Teresa Branco, fisiologista, investigadora da Faculdade Motricidade Humana e coordenadora da Clínica Metabólica, uma verdadeira perita em emagrecimento. "Estão de bem com o peso, com o corpo, não se culpabilizam com a boa comida, sentem verdadeiro prazer com ela, comem por intuição, ou seja, para a fome a que têm, enquanto a maioria das pessoas come acima da fome que tem. Quem tem uma boa relação com a comida não pensa nela como um prémio ou um castigo."

Comer é como dormir, exemplifica: uma necessidade básica e um prazer para muitos. Mas ninguém se castiga com quatro horas de sono a menos só porque, na noite anterior, dormiu dez em vez de oito. No entanto, a táctica é usada com a alimentação. Sempre que o fazemos somos sérios candidatos a comer demais em alturas de stress, depressão e tédio para nos compensar emocionalmente. A comida como prémio de consolação gera uma ansiedade e gula difíceis de controlar, geralmente de noite ou fora das atenções de terceiros, e é-nos transmitida desde a infância. "Ninguém diz a uma criança 'se te portas mal não vais dormir'. Mas diz-se frequentemente 'se te portas mal não comes chocolate'", recorda Teresa Branco.

Vigiam as porções dos alimentos

Em condições normais, o nosso estômago é do tamanho de uma mão fechada. Tudo bem, ele é elástico. Mas quanto mais comida lá metermos (e beber muita água às refeições também contribui para este fenómeno), mais ele se dilata e menor e mais demorada será a sensação de saciedade. Tradicionalmente, os portugueses não têm uma boa noção de porções ideais, diz Teresa Branco. "Só um prato cheio lhes proporciona prazer e saciedade. As porções de comida normalmente servidas nos restaurantes também não são as mais correctas: correspondem ao dobro e, às vezes, ao triplo do aconselhado!"

Um prato de sobremesa cheio poderá ser uma porção indicada para um almoço de uma mulher, confirma a fisiologista. Se a fome apertar, a solução racional é comer uma sopa ou uma salada antes. Sopas, guisados e alimentos com um elevado teor de água na sua composição são menos calóricos, mais saciantes e saudáveis.

Têm pais magros

A genética tem as costas largas no que respeita ao excesso de peso, dizem muitos especialistas de saúde pública. 'É de família, não há muito a fazer' é uma das justificações mais dadas por quem tem peso a mais. Mas será que ter pais gordos influi assim tanto nos nossos quilos mais?

Em 'Emagreça! Perca gordura e ganhe saúde', o médico Agnelo Martins e o farmacêutico António Hipólito de Aguiar, dizem que sim. Se os dois pais forem obesos, a tendência do filho para vir a sê-lo também é de 75%. Se apenas um dos progenitores for gordo, essa propensão continua a ser de 40%. Se ambos os pais forem magros, cai para apenas 10%, diz Gérard Apfeldorfer, psiquiatra francês que estudou a fundo a obesidade e as perturbações alimentares no livro 'Como, logo existo'. Mas este facto não se deve apenas à genética.

Como avisam os autores portugueses citados, " é preciso distinguir os factores genéticos das tradições alimentares da família. É que, nas famílias de obesos come-se mais e, sendo que é na infância que se formam as células adiposas (as que armazenam gordura), quanto mais uma criança comer, mais células destas se formam."

Quem tem antecedentes familiares de obesidade e hábitos alimentares pouco correctos deve ser acompanhado regularmente pelo médico de família ou nutricionista, desde a infância. Nunca é demais lembrar que Portugal tem a segunda maior taxa de obesidade infantil da União Europeia (31,5%).

Comem como os avós

Há 50 ou 60 anos, quando metade de Portugal vivia abaixo do limiar de pobreza, a ementa era muito restrita. Carne de porco e aves só de vez em quando; vaca, só quando em dias de festa. O peixe era mais comum mas muitas vezes tinha que dar para dois ou três irmãos. A base da alimentação era sopa, legumes cozidos vindos da horta familiar e alguns guisados. A única gordura usada era o azeite. Uma dieta de pobreza, que não traz grandes recordações aos mais velhos, mas que os médicos dizem agora ter feito maravilhas pela saúde dos portugueses: a célebre dieta mediterrânica. E foi a partir do momento em que a mesa ficou mais farta em carnes e gordura e que estes hábitos de saúde se perderam, que a obesidade e as doenças cardiovasculares dispararam.

As pesquisas científicas comprovam-no. O consumo regular de sopa diminui os riscos de obesidade nos adultos portugueses, diz um estudo da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. 40 mil inquéritos foram investigados e chegou-se à conclusão que um caldinho de legumes reduz a propensão para os quilos a mais em 11% nos homens e 14% nas mulheres. A fruta também nos ajuda e bem: reduz em 23% o risco de obesidade.

Fazem mais refeições ao longo do dia

Cinco refeições, pelo menos: para além das três refeições principais, comem a meio da manhã, a meio da tarde e muitos fazem uma pequena ceia antes de dormir. Por isso, sentem-se saciados por mais tempo e com menos. Saltar refeições faz disparar a fome e impele-nos a comer mais da próxima vez que nos sentarmos à mesa. "A grande maioria das pessoas diz que se controla muito bem o dia inteiro até às seis da tarde, muitas vezes até passando fome", diz Teresa Branco. O problema é a noite.

Tomam bons pequenos-almoços

"Quem tem uma boa relação com a comida geralmente acorda com fome", observa a fisiologista Teresa Branco. "O que é perfeitamente normal, porque estiveram oito ou mais horas sem comer. Se não têm fome de manhã, é porque comeram demais na noite anterior."

Uma pesquisa feita por investigadores da Universidade do Michigan, EUA, publicado em Setembro de 2005 no Jornal da Associação Dietética Americana, concluiu que as mulheres que tomam pequeno-almoço têm 24% a menos de possibilidades de virem a sofrer de excesso de peso. Se preferirem cereais integrais, têm 30% menos hipóteses de engordar. A pesquisa incidiu sobre os dados de 4 mil homens e mulheres com mais de 19 anos.

Contam calorias e pesam-se mais

Parece um exagero ao comum dos mortais, não? Mas não reflecte necessariamente um comportamento obsessivo, diz Teresa Branco, que confessa ir à balança diariamente. A vantagem desta monitorização constante do peso é poder agir logo quando ele aumenta. "Quem evita a balança, fá-lo porque, na verdade, está preocupado", analisa a fisiologista. "É claro que não é preciso pesar os alimentos e contar colorias com a calculadora! Mas convém ter uma noção geral do teor calórico dos alimentos."

A endocrinologista Isabel do Carmo é autora de vários livros sobre controlo de peso e sabe que nem sempre as pessoas têm consciência daquilo que comem durante o dia e do que isso representa em termos calóricos. No livro 'Gordos, Magros e Assim Assim" fala das perturbações alimentares nos jovens e relata: "Muitas raparigas dizem-me que não percebem porque é que engordam. E as mães sublinham a questão: 'Eu bem vejo que ela come pouco, lá em casa só se comem cozidos e grelhados. Não há razão para engordar. Deve ser das glândulas...' Quando peço para me deixarem a sós com a filha, entramos mais em pormenor. E então passa-se a saber que, em casa, houve aquele pequeno-almoço com cereais dietéticos. Mas... a meio da manhã houve um café e um queque. É como se tivessem comido três pães, em termos de calorias!"

O número de calorias diárias para uma mulher varia consoante o seu peso, altura, intensidade diária de actividade física, quantidade de massa muscular. Mas, em média, anda entre as 1500 e 2500 calorias diárias. O problema é o aporte calórico dos tempos modernos ultrapassa em muito este valor e o gasto com actividades físicas diminuiu.

Não se refugiam em desculpas

No seu trabalho como coordenadora de uma clínica especializada em perda de peso, Teresa Branco ouve muitas justificações. "Algumas mulheres com excesso de peso escondem-se atrás do argumento de que pensam mais nos outros que nelas próprias, que não têm tempo para tratar de si, vêem-se como vítimas", observa Teresa Branco. "Parece-me que não estão preparadas para uma alteração de estilo de vida, não acham que emagrecer seja uma prioridade. No dia em que apanham um susto porque o médico lhes diz 'ou emagrece ou tem um ataque cardíaco', passam a ter tempo e achar que é prioritário. E não é verdade que os gordos sejam mais preocupados com os outros do que as pessoas magras."

Vivem ao pé do mar...

Não há estudos em Portugal que o permitam determinar, mas Teresa Branco está convicta da influência dos ares da praia. "Quem vive em zonas do país que facilitem mais a exposição do corpo, preocupa-se mais com controlo do peso", observa Teresa Branco. "Uma senhora que viveu uns anos em Inglaterra dizia-me que só percebeu como estava gorda depois de voltar a Portugal e vestir o biquini para ir à praia."

Coincidência ou não, o solarengo Algarve é a zona do país com menor incidência de obesidade, segundo dados de 2005 do Observatório Nacional de Saúde. Em comparação com os 16,3% de obesos no Alentejo, região que regista a maior taxa nacional, o Algarve tem apenas 11,8%.

Não param quietos!

"Há estudos que provam que as pessoas que conseguem controlar o peso para o resto da vida, são aquelas que fazem exercício", adianta a fisiologista. "Quem faz apenas regime alimentar sem exercício não consegue um controlo constante." O exercício regular ajuda-nos a tomar mais consciência do corpo e torna-nos mais disciplinados. "Tem aquilo a que chamamos um efeito agregador. Quem se exercita não gosta de cometer excessos alimentares, preocupa-se mais com aquilo que come, não vai comer uma entremeada a seguir ao ginásio. É importante ir ao ginásio pelo menos 3 vezes por semana. O resto dos dias devemos fazer um esforço por ter uma vida activa e caminhar bastante."

Uma ideia partilhada pelo especialista em medicina desportiva Themudo Barata, autor de 'Mexa-se... pela sua saúde', onde há boas notícias para quem quer começar agora: "É nos mais sedentários que são de esperar os efeitos benéficos mais pronunciados do aumento de actividade física." A estratégia para perder quilos e volume são os exercícios aeróbios: correr, andar de bicicleta, nadar, dançar, fazer marcha e caminhadas vigorosas, subir escadas em vez de usar o elevador.

http://activa.sapo.pt/belezaesaude/nutricao/2013/03/25/afinal-porque-e-que-ela-e-magra-e-eu-nao

sábado, 30 de março de 2013

Diário Digital: Número de grávidas despedidas disparou 53% no ano passado

O número de grávidas despedidas no ano passado atingiu as 172 no ano passado, mais 53% do que as 112 registadas em 2011, indicam os dados da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) citados esta segunda-feira pelo Diário de Notícias (DN).

O jornal nota que dos 172 processos analisados pela CITE, 105 receberam parecer favorável, uma vez que muitos dos casos respeitam a despedimentos colectivos ou encerramento de empresas, situações em que a comissão pouco pode fazer.

A legislação protege as grávidas ou as recém-mamãs de serem discriminadas no emprego, mas nada pode fazer quanto ao desemprego.

Entre os casos citados pelo DN, conta-se o de uma arquitecta grávida, que trabalhava numa empresa de construção civil há cinco anos e que foi um dos 129 trabalhadores, dos 419 da empresa, abrangidos por um processo de despedimento colectivo. A empresa invocou as dificuldades do mercado e o aumento dos prejuízos para levar a cabo os despedimentos e a CITE não pôde concluir que a inclusão da trabalhadora grávida no lote dos despedidos «seja discriminatória por motivo de gravidez».

Os pareceres da CITE, que são obrigatórios e vinculativos, têm vindo a receber mais respostas favoráveis: em 2010, dos 97 pedidos de parecer apenas 29 receberam resposta favorável, número que subiu para 55 em 112 em 2011 e para 105 em 172 no ano passado.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=621804

sexta-feira, 29 de março de 2013

Público: Quase um terço dos condutores já transportou crianças sem cinto

Um estudo que é apresentado nesta segunda-feira pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP) indica que 30% dos condutores portugueses já transportaram pontualmente crianças sem qualquer sistema de retenção, ou seja, sem que estivessem sentadas numa cadeira apropriada. Um dado que, só por si, afirma o presidente do ACP, Carlos Barbosa, justifica o lançamento de uma campanha sobre a importância da segurança infantil dentro do automóvel.

De acordo com a direcção de comunicação do ACP, o estudo foi feito pela própria organização, com base nas respostas a um inquérito online estruturado e realizado no mês de Dezembro através da sua página na Internet, aberto a não-sócios.

De entre os 1856 inquiridos cujas respostas foram validadas (e que, no último ano, haviam transportado no seu carro uma ou mais crianças com menos de 12 anos), 99,62% disseram utilizar uma cadeira devidamente adaptada ao tamanho e ao peso da criança transportada. O problema são as excepções.

Quando lhes foi perguntado se alguma vez nos 12 meses anteriores, e "em que circunstâncias excepcionais ou de forma pontual", haviam transportado uma criança sem qualquer sistema de retenção, só 70,71 % disseram que tal nunca acontecera.

Do total de inquiridos (que podiam escolher mais do que uma das respostas disponíveis no inquérito), 5,17% disseram tê-lo feito em mais de uma ocasião e por diferentes motivos, 12,38% que tal acontecera apenas uma vez num percurso curto e não-escolar e 9,05% apenas uma vez, também, mas a caminho da escola.

Baseando-se em dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Carlos Barbosa frisou, em declarações ao PÚBLICO, que "estes descuidos podem ser fatais". "Mais de metade [60,70%] do total de crianças com menos de 15 anos vítimas de acidentes rodoviários entre 2007 e 2011 [5748] viajavam dentro das localidades." Destas, oito morreram e 114 sofreram ferimentos graves. Metade das crianças do primeiro grupo e 22,80% das do segundo não usavam qualquer sistema de retenção no momento do acidente, segundo é sublinhado no relatório. No que respeita às crianças vítimas de acidentes fora das localidades naqueles cinco anos (3724), 27,8% das 38 que morreram e 13,40% das 189 que ficaram gravemente feridas não dispunham, também, daquela protecção.

Carlos Barbosa apontou como outros dos dados preocupantes revelados pelo estudo o facto de 42% dos inquiridos afirmarem que as crianças que transportaram já retiraram os braços do sistema de cintos da cadeira ou do cinto do automóvel e o de 17% dizerem que aquelas "desapertaram" mesmo os dispositivos de segurança.

Segundo o ACP, que no relatório frisa que o estudo envolveu a Prevenção Rodoviária Portuguesa e a Cybex, uma marca de cadeirinhas para transporte de bebés e crianças, as três organizações vão disponibilizar na Internet informações, imagens e vídeos sobre os cuidados a ter no transporte de crianças, no âmbito da campanha que hoje é lançada, também, nas redes sociais.

De entre outros conselhos, Carlos Barbosa sublinhou o cuidado a ter com a reutilização de cadeiras - prática assumida por 42,49% dos inquiridos e que, teme, "poderá tornar-se mais vulgar em contexto de crise". As três entidades aconselham que, caso queiram utilizar uma cadeira que já pertenceu a familiares ou a amigos, os condutores devem assegurar-se de que ela está em perfeitas condições e é compatível com o seu veículo e adequada ao peso e estatura da criança que vai ser transportada.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/quase-um-terco-dos-condutores-ja-transportou-criancas-sem-cinto-1588167

quinta-feira, 28 de março de 2013

Bolo de gelado


Ingredientes:
100gr flocos de milho (corn flakes)
150gr bolacha Maria
120gr margarina amolecida
1 dose gelado de café
1 dose gelado de baunilha
200gr chocolate negro 70%
Leite qb

Preparação:
Triturar os flocos e as bolachas. Adicionar a margarina e misturar bem com as mãos. Espalhar uniformemente a mistura no fundo de uma forma de abrir. Reservar no frigorífico.
Preparar o gelado de café e distribuir por cima da camada de bolacha. Colocar no congelador para solidificar. Preparar o gelado de baunilha e distribuir por cima do gelado de café. Colocar no congelador para solidificar.
Derreter o chocolate em banho-maria, juntar um pouco de leite e mexer bem. Deixar arrefecer ligeiramente e espalhar, com muito cuidado, por cima do bolo.
Levar ao congelador.

Dicas:
Pelas suas diferentes camadas, este bolo precisa de ser preparado com alguns dias de antecedência, pois cada camada de gelado tem de solidificar antes de ser colocada a seguinte.
Em vez de bolacha Maria tradicional, uso bolacha Maria integral e fica óptimo.
O gelado de baunilha é feito com a mesma base do gelado de café, substituindo-se a dose de café por uma colher de chá de aroma de baunilha. Os sabores de gelado podem ser substituídos por outros, como coco ou Oreo.
O chocolate tem de ser espalhado com muito cuidado e rapidamente, pois começa a misturar-se com o gelado e a solidificar.
Para que seja mais fácil de cortar, recomendo que o bolo seja retirado do congelador alguns minutos antes de ser servido.
Dá um excelente bolo de aniversário. Convém colocar as velas quando se coloca o chocolate, pois o mesmo irá solidificar.

Receita em pdf.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Arranjar couve


Gosto muito de couve lombarda: seja na sopa, em saladas ou numa deliciosa feijoada! Sabe-me sempre bem e é deliciosa.

Cá em casa, quando compramos uma couve (que normalmente são enormes), arranjamo-la logo toda, para usar no momento e para guardar para futuras experiências culinárias.

Começamos por retirar as folhas de fora. Eu sei que parece um desperdício (de certa maneira, até é), mas é onde se concentram grande parte dos químicos usados durante o cultivo dos legumes, por isso mais vale descartar.

Depois lavamos muito bem, como se fosse uma maçã. Numa tábua e com uma faca grande, cortamos em rodelas, ficando com uma enorme juliana. Lavamos tudo muito bem com água corrente para retirar qualquer vestígio de terra ou sujidade e colocamos numa tijela com água e um pouco de vinagre (não sou imune à toxoplasmose e não arrisco!).

Depois basta escorrer bem, passar novamente por água corrente e usar. O que se for guardar e/ou congelar deve ser bem seco com um pano limpo, pois a humidade é grande inimiga da segurança alimentar!

E pronto! Quando for novamente precisa, basta retirar a quantidade necessária e usar. Se for devidamente conservada, consegue-se separar bem e descongela em menos de nada.

Boa couve!

terça-feira, 26 de março de 2013

Rede para brinquedos na banheira


Há uns tempos atrás, numa loja, vi uma rede para organizar os brinquedos na banheira de modo a que fiquem a secar depois de usados. Só que não comprei, pois achei o preço absurdo!

Mas os brinquedos que a Migalhinha tem na banheira continuavam por organizar...

Foi então que resolvi fazer eu própria uma rede semelhante à que tinha visto. E não gastei um único euro!

Sabem aqueles sacos de rede que se usam na máquina de lavar roupa para juntar a roupa interior? Os fechos nunca duram muito tempo (acabo por os fechar com uma mola de sacos), por isso aproveitei um que cá tinha com o fecho estragado. Depois foi só arranjar umas ventosas e prender ao saco. As ventosas foram aproveitadas de uma cortina solar que tínhamos no carro e que se tinha partido. E voilá! Está giro e funcional.

Ainda só tem uma ventosa porque não me lembro onde guardei a outra (mas sei que anda cá em casa algures...). É no que dá não actualizar a lista de tralha guardada!

Boas brincadeiras molhadas!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Boa Páscoa

Estamos em época Pascoal. Cá em casa não somos religiosos, ainda assim, o contexto familiar e social, leva-nos a combinar o tradicional almoço de Páscoa em família.

Seja porque motivo for, reunir a família é sempre uma boa ideia. E não se esqueçam de alguns pormenores importantes a ter em conta em épocas festivas:

-     Antes de uma viagem mais longa de carro, verifiquem sempre os níveis de óleo, líquido de refrigeração, líquido de limpa pára-brisas e o estado geral dos pneus e escovas.
-     Na viagem, moderem a velocidade e dediquem exclusiva atenção à estrada. A carteira e a saúde de todos agradecem!
-     Ao fazer as compras de supermercado, tenham em conta que sobra sempre imensa comida e que os convidados tendem a trazer mais qualquer coisa para juntar à mesa, por isso, combinem bem a merenda entre todos.
-     À refeição, não abusem. O estômago agradece nas horas seguintes e o corpo e a saúde agradecem nos próximos anos;
-     Na típicas prendas, em vez de uma caixa de chocolates ou amêndoas de supermercado, que tal uma opção mais caseira e muito fácil de fazer: amêndoas de Páscoa caseiras!

Boa Páscoa!

domingo, 24 de março de 2013

Diário Digital: DECO nunca detectou resíduos de pesticidas em comida de bebés

A associação de defesa dos consumidores (Deco) anunciou hoje que tem feito testes comparativos aos alimentos para bebés e nunca foram detectados resíduos de pesticidas nas análises.

A posição da DECO surge na sequência de um relatório da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, que refere Portugal como um dos cinco países europeus onde foram encontradas, em 2010, algumas amostras de alimentos para bebés com valores de resíduos de pesticidas acima dos limites estabelecidos.

Em declarações à agência Lusa, Sílvia Machado, da associação, adiantou que a Deco analisou em 2002 os boiões de comida para bebés à base de carne, de peixe, fruta e sobremesas lácteas e em 2010 as farinhas para bebés.

"Em nenhum destes casos foram encontrados resíduos de pesticidas e essa foi uma das análises realizada", assegurou Sílvia Machado.

A técnica disse ainda não perceber "porque é que se demorou tanto tempo a divulgar esta informação" relativa a amostras realizadas a 2010.

"Há de facto uma legislação que determina qual é o nível máximo permitido de pesticidas na alimentação para as crianças e o que nos parece -- não tenho mais detalhes sobre o processo -- é que os limites têm algum grau de segurança", não pondo em causa a segurança alimentar.

Contudo, trata-se de um produto que não está de acordo com o que a legislação preconiza, acrescentou.

Na quarta-feira, o Governo assegurou que os alimentos para bebés respeitam todos os requisitos relativos a resíduos de pesticidas e que as amostras que ultrapassavam os limites máximos permitidos não se encontravam rotuladas como comida para bebés.

Questionada pela Lusa, a Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar esclareceu que "os alimentos produzidos especificamente para bebés respeitam o cumprimento de requisitos próprios, nomeadamente quanto à sua composição nutricional, resíduos de pesticidas e rotulagem específica", previstos na legislação relativa aos alimentos à base de cereais e aos alimentos destinados a latentes e crianças até aos três anos.

Explicou ainda que, das 13 amostras analisadas em 2010 e que constam do relatório da AESA como alimentos para bebés, as duas amostras que ultrapassaram o limite máximo de resíduos "não são na realidade consideradas alimentos especificamente para bebés (baby food)".

"Estas duas amostras dizem respeito a alimentos à base de cereais que não se encontravam rotulados como alimentos para bebés, sendo os mesmos destinados ao consumidor geral", adiantou.

Também a Associação da Indústria da Alimentação Infantil (ANID) assegurou que as suas empresas associadas utilizam os mais elevados padrões de controlo da qualidade dos alimentos para bebés, quer ao nível do controlo das matérias-primas, quer ao nível do próprio processo.

"Nenhum dos produtos envolvidos nestas análises pertence a associados da ANID, estando a Associação a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades nacionais para garantir a maior transparência de informação junto dos consumidores", adiantou a associação em comunicado.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=621238

sábado, 23 de março de 2013

Diário Digital: Hipertensão na gravidez aumenta o risco de doenças crónicas

Um novo estudo desenvolvido pela Oulu University Hospital, na Finlândia, descobriu que qualquer caso isolado de aumento na pressão arterial na gravidez - e não somente a pré-eclâmpsia ou eclampsia - podem favorecer casos futuros de condições crónicas, como doenças cardiovasculares, insuficiência renal crónica e diabetes. Os resultados foram publicados na revista Circulation.

O trabalho analisou o período pré-natal de 10.314 mulheres grávidas inscritas no estudo Northern Finland Birth Cohort 1996 e acompanhadas depois do nascimento durante 40 anos, em média. Uma pressão arterial normal foi definida como 145/95mm Hg. Os estudiosos notaram que um terço das mulheres estudadas tiveram pelo menos uma medição de pressão acima do especificado durante a gestação.

Comparadas com as mulheres que mantiveram a pressão arterial normal durante a gravidez, as mulheres que tiveram alguma alteração ou sofreram pré-eclâmpsia tiveram um risco de 14% a 100% maior de desenvolver doenças cardiovasculares ao longo dos 40 anos de estudo, além de serem de duas a cinco vezes mais propensas a morrer em decorrência de um AVC. O risco de hipertensão foi de 1,6 a 2,5 vezes maior, enquanto a de diabetes foi de 1,4 a 2,2 vezes maior do que as mulheres que não sofreram alterações na pressão arterial durante a gravidez. Além disso, as probabilidades de as participantes com hipertensão na gravidez sofrerem de insuficiência renal crónica também foi de 1,9 a 2,8 maior.

De acordo com os cientistas, mesmo as mulheres que tiveram a pressão normalizada depois do nascimento do filho ainda correm esses riscos. Eles afirmam que os resultados mostram que mesmo incidentes isolados de pressão alta durante a gravidez merecem a atenção dos médicos, além de acompanhamento para a prevenção das doenças citadas na pesquisa.

Durante a gravidez, o sistema imunológico da mulher é responsável por manter a sua saúde e ainda garantir que o bebé tenha o desenvolvimento adequado. Por isso, ao longo dos nove meses, os cuidados precisam de ser redobrados e seguidos à risca, até mesmo para evitar problemas após a gestação.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620929

sexta-feira, 22 de março de 2013

Jornal de Notícias: Pediatra mostra em livro que os homens também ficam grávidos

O pediatra Mário Cordeiro lança, esta terça-feira, um livro destinado a futuros pais, que pretende mostrar aos homens que eles próprios ficam "grávidos", sofrendo alterações corporais, hormonais e psicológicas durante os nove meses de gestação.

A obra "Vou ser pai" assume-se como um "manual de sobrevivência" para os homens que estão prestes a ter um filho.

"O objetivo é os pais saberem o que se passa consigo, em aspetos que têm a ver com a masculinidade, a passagem de 'miúdo' para adulto, de filho para pai, a mudança de triângulo pai-mãe-filho, em que eram o vértice 'filho', para um novo em que são o vértice 'pai'", explica Mário Cordeiro à agência Lusa.

Para o pediatra, os homens estiveram muitos milénios afastados de uma parte essencial da sua vida, que é a gestação e conceptualização de um filho.

"Até há bem pouco tempo, os pais 'entravam no filme' só quando a criança era mais crescida, perdendo, eles e o bebé, um imenso tempo, irrecuperável, de ligação, de criação de laços e envolvimento no crescimento", refere o também professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Mário Cordeiro define a gravidez para o homem como "um pontapé na morte e a garantia da eternidade", uma realidade que traz muitas alterações sentimentais e psicológicas.

Mas os homens sofrem também alterações corporais e hormonais durante a gestação de um filho, o que leva o pediatra a afirmar que um pai também fica grávido, insistindo que a expressão deve ser usada mesmo sem aspas.

Por isso, o livro tem uma parte que acompanha a gravidez mês a mês, desenvolvendo o que os pais vão sentindo ao longo das 40 semanas, incluindo aspetos práticos como consultas, ecografias ou análises necessárias durante a gestação.

Segundo o especialista, a obra pode ajudar os homens a entender melhor o que se passa com a mulher, tornando-os mais empáticos nesta fase das suas vidas. Por outro lado, para as mulheres o livro pode servir para compreender o que homem sente: a ambiguidade e ambivalência dos seus sentimentos.

São 10 capítulos, distribuídos por mais de 300 páginas, com temas tão diversos como "os aspetos biológicos e emocionais durante a gravidez", o sexo após o parto ou os direitos dos pais durante a gravidez.

Na secção "Das cavernas ao século XXI", o autor tenta resumir as funções do homem e a sua posição na vida familiar ao longo de milénios.

Em apenas duas décadas, as alterações no papel do pai já são bastante significativas, considera Mário Cordeiro. "Os homens deixaram, creio e espero que na maioria, de se sentir culpados de gostarem de ser pais, ou de ter de viver a parentalidade e os afetos na clandestinidade. A sociedade reconhece os direitos dos pais e que, para o superior interesse da criança, é necessário pensar que pai e mãe desempenham papéis diferentes, complementares e insubstituíveis", comenta à agência Lusa.

Para Cordeiro, os pais estão ainda, finalmente, a "recuperar o bem-estar, o prazer de estar em casa e com os filhos", sem vergonha de mudar fraldas, dar mimo e de mostrar amor.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3102880&page=-1

quinta-feira, 21 de março de 2013

Cheesecake de requeijão


Ingredientes:
100gr flocos de milho (corn flakes)
120gr bolacha Maria
100gr margarina amolecida
340gr requeijão
100gr queijo fresco
250gr iogurte natural
100gr açúcar amarelo
1/2 colher de chá de essência de baunilha
2 colheres de sopa de ágar-ágar
1 colher de chá de sumo de limão
Doce de morango qb

Preparação:

Triturar os flocos e as bolachas. Adicionar a margarina e misturar bem com as mãos. Espalhar uniformemente a mistura no fundo de uma forma de abrir. Reservar no frigorífico.
Dissolver o ágar-ágar em 500ml de água a ferver e reservar.
Num tacho, mexer bem os iogurtes até ficarem com consistência líquida.
Adicionar o requeijão, o queijo fresco, o açúcar, o ágar-ágar dissolvido, o sumo de limão e a essência de baunilha.
Mexer durante 2 minutos em lume brando. Passar com a varinha mágica até se obter uma mistura homogénea.
Verter o creme para a forma e levar ao frigorífico durante cerca de 2 horas.
Espalhar o doce de morango e reservar no frigorífico até à hora de servir.

Dicas:
O doce de morango pode ser substituído por doce de abóbora.
O ágar-ágar funciona como gelificante, substituindo as tradicionais folhas de gelatina.

Receita em pdf.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Ultrapassar a neura dos 30

Hoje faço 30 anos (parabéns para mim)! :)

Consta que é nesta fase que começam as neuras de entrada numa nova década. Confesso que não me atingiu, pelo menos por enquanto... Também não tenho tido muito tempo para pensar bem nisso, pois têm sido uns meses particularmente agitados e dedicados a outras preocupações.

Também não sou uma pessoa negativa e prefiro ver sempre o lado positivo de cada mudança. Aliás, normalmente até gosto de mudanças, por isso esta é apenas mais uma. Felizmente os cabelos brancos continuam por aparecer (excepto uns dois que tiveram essa ousadia e que, por isso, foram devidamente cortados pela raiz) :)

Mas agora a sério. Crescer e envelhecer faz parte da vida e devemos encarar cada fase pelo seu melhor lado. Afinal de contas, teoricamente, somos pessoas mais sábias, responsáveis e equilibradas à medida que vamos somando velas em cima do bolo. Certo?!?

Não sei é se vou manter o mesmo discurso quando chegar aos 40... 50... 60... Como diz o meu mais-que-tudo: “logo se vê!”.

Boa neura!

terça-feira, 19 de março de 2013

Dossiê de receitas


Uma das prendas que mais gostei de receber até hoje foi um dossiê de receitas totalmente personalizado pelo meu mais-que-tudo.

É um dossier A5 que ele forrou com fotos que escolheu detalhadamente tendo em conta os meus gostos. A capa tem uma cena romântica entre um garfo e uma colher. A contra-capa tem um boneco a comer uma ervilha e a fazer uma careta (como, mas não gosto de ervilhas!). No interior escolheu chocolates para um lado e massas para o outro (adoro ambos!). O facto de ter sido personalizado e de lhe ter dedicado tanta atenção e carinho fez desta a minha prenda favorita de sempre!

E não é complicado de fazer. Seleccionar as imagens certas é capaz de ser a parte mais difícil, mas vale certamente a pena.

Uma excelente ideia para encher corações de amor e rostos de sorrisos!

Boas prendas!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bem-vinda Primavera

No próximo dia 20 de Março, às 11h02, começa oficialmente a Primavera! Aquela prima que todos gostamos e pela qual ansiamos há muitas semanas!!!

O tempo não tem estado lá muito primaveril: não pára de chover e o frio faz lembrar Janeiro. Em boa verdade, ainda estamos no Inverno... é suposto estar frio e chuva... mas, a partir da próxima quarta-feira, vou exigir bom tempo! Já agora, um daqueles dias solarengos, quentinhos e a convidar a um passeio pela praia.

Acho que vou aproveitar para ir almoçar com a migalhinha e o mais-que-tudo a uma esplanada à beira-mar! Espero que o tempo colabore com este plano!

Solarenga Primavera!

domingo, 17 de março de 2013

Diário Digital: Resistência a antibióticos é ameaça tão grande como terrorismo - diretora-geral saúde britânica

A diretora-geral de saúde britânica, Sally Davies, defendeu hoje que a crescente ineficiência dos antibióticos é «catastrófica» e global, uma ameaça tão grande como terrorismo ou alterações climáticas que deve ser encarada pelo G8 e Organização Mundial de Saúde.

A resistência cada vez maior das bactérias aos medicamentos existentes é «uma bomba relógio», não apenas para o Reino Unido, mas para todo o mundo, disse a professora universitária Sally Davies.

«Temos de trabalhar com todos para nos assegurarmos de que o cenário apocalíptico de resistência antibiótica generalizada não se torna numa realidade», adiantou.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620500

sábado, 16 de março de 2013

Diário Digital: Mãe descobre que irmãos com sintomas distintos têm mesma síndrome rara

Os irmãos britânicos Alex e Daniel nasceram com 17 meses de diferença entre eles. Quando Alex, o mais velho, chegou, a sua mãe, Victoria Orritt, sabia que havia algo de errado.

«A coluna dele era curva e eu achei que o formato da sua cabeça parecia estranho«, ela lembra.

Os seus primeiros anos de vida foram pontuados por dificuldades. Ele vomitava constantemente e não dormia mais do que três horas por noite. Victoria diz ter sido um período muito cansativo.

Ela passou a segunda gravidez, de Daniel, preocupada, pensando que poderia haver algo errado com ele também.

«Quando nasceu, não se parecia com o Alex, o que me deixou mais calma, mas ele tinha dois dedos a mais nas suas mãos», conta.

Daniel também nasceu com um orifício no coração e teve de enfrentar uma cirurgia coronária quando tinha apenas um dia de vida. Apesar de os jovens apresentarem problemas muito diferentes, também tinham muitas semelhanças.

Nenhum dos dois conseguiu atingir no tempo esperado as metas normais de desenvolvimento, como gatinhar, andar ou tirar as fraldas. Ainda assim, os médicos não sabiam dizer aos pais por quê.

Após muitas procuras em vão na Internet, Victoria recorreu a um geneticista quando Alex tinha três anos e Daniel, um. Ela descobriu que ambos têm uma doença metabólica rara chamada Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (SLOS, na sigla em inglês).

A SLOS resulta da incapacidade do corpo em produzir o seu próprio colesterol, o que explica muitas das dificuldades enfrentadas pelos meninos nos seus primeiros anos de vida.

As crianças com a doença têm desordens do espectro do autismo, e os mais severamente afectados apresentam defeitos de nascença, como palatos fendidos, dificuldades de aprendizagem e defeitos coronários.

Identificar o nome da condição dos meninos deu um certo alívio para os pais, mas o diagnóstico também criou os seus próprios problemas.

«Todos diziam: 'Eu nunca ouvi falar disso'. Há muita negatividade com essas condições, porque elas são tão raras. As pessoas têm medo daquilo que não entendem», afirma Victoria.

Inicialmente, a mãe foi informada de que não havia mais ninguém na Grã-Bretanha com a mesma doença, mas através de contactos no Facebook ela conseguiu comunicar com outras 20 famílias com membros afectados pela SLOS. Agora ela pretende organizar um encontro com todos os pais e crianças afectadas pela doença no país.

Alex e Daniel ainda são capazes de frequentar a escola local na sua vila, no condado de Northampshire, graças a uma ajuda individual a cada um deles e à compreensão dos professores, mas Victoria está consciente de que terá que procurar em breve uma escola especial para educá-los.

«Eu não tenho ideia de como essa síndrome vai evoluir. Eu não queria saber, porque isso dá-me medo, mas agora eu preciso de saber, por causa da escola. E isso é uma grande preocupação», diz Victoria.

«O que vai acontecer quando eles forem adultos, e eu não estiver aqui?», questiona.

O pesquisador Emyr Lloyd-Evans, da Universidade de Cardiff, investiga as causas da Síndrome de Smith-Lemli-Opitz e dois possíveis novos tratamentos para o problema.

Lloyd-Evans explica que a ausência do colesterol nos cérebros dos portadores da síndrome significa que os seus neurónios e o sistema nervoso central são afectados, provocando qualquer coisa entre desordens ligeiras de personalidade a graves más-formações e problemas em vários órgãos.

A sua esperança é entender as causas da desordem genética a nível celular para que possa ser tratada.

«Estamos a tentar descobrir como distribuir o colesterol de forma diferente - sem usar a dieta. Se pudermos fazer isso, há potencial para uma terapia para os pacientes, e talvez possamos aplicar essas terapias para outras doenças», diz.

Victoria espera que a descoberta de uma possível terapia possa dar aos seus filhos uma vida mais ajustada no futuro.

Agora que Alex tem sete anos e Daniel, seis, as suas vidas ainda sofrem transformações traumáticas quase diariamente Os dois comem muito pouco, sofrem de refluxo e vomitam regularmente, mas se não comerem o suficiente ficam cansados e irritados.

Ambos os meninos já foram, em algum momento, alimentados por tubos para garantir que ingerissem alimentos suficientes.

Os dois têm uma irmã mais velha, de nove anos, que apesar de ajudar os irmãos de forma «fantástica», segundo a mãe, também sofre as consequências da doença dos meninos sobre a vida familiar.

Victoria está determinada a garantir que os seus três filhos, de maneira indistinta, tenham uma vida plena e atinjam o seu potencial na vida adulta. No meio tempo, ela espera que os investigadores também encontrem uma resposta.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620390

sexta-feira, 15 de março de 2013

Diário Digital: Declínio da fertilidade pode afectar o desejo de engravidar

Os médicos são unânimes: por mais que a ciência tenha dado grandes saltos em pesquisas, medicamentos, exames e tratamentos, quando se fala em reprodução, ainda é o tempo quem dá as cartas. Quanto mais a idade avança, mais o corpo feminino envelhece e, com ele, os óvulos que a mulher carrega desde que nasceu. Assim, engravidar vai tornando-se uma tarefa mais difícil para o organismo e, às vezes, perigosa para a saúde feminina.

«É preciso reconhecer que a biologia não acompanha o avanço social feminino», diz Mario Cavagna, director da divisão de reprodução humana do Hospital Pérola Byington – Centro de Referência da Saúde da Mulher, em São Paulo.

Evidentemente, há mulheres que se tornaram mães aos 40, 50 e até 60 anos, no entanto, os especialistas são categóricos ao dizer que elas são excepções e viveram histórias de risco. «Muito se fala de casos de sucesso, mas quase nada se noticia sobre gestantes mais velhas que tiveram problemas sérios de saúde durante os nove meses ou deram à luz a bebés portadores de doenças genéticas», diz Paulo Bianchi, médico coordenador do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva no Hospital Samaritano, também na capital paulista.

Segundo o relatório «Estatísticas do Registro Civil 2011», divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 18,3% das novas mães têm entre 30 e 34 anos actualmente. Há dez anos, quase a mesma percentagem (20,9%) estava na faixa de 15 e 19 anos.

O problema de deixar esse plano para um futuro indeterminado é que muitas adiam a maternidade sem saber detalhes do próprio corpo e quando chegam ao consultório do ginecologista a dizer que querem engravidar podem receber uma notícia não muito animadora: o tempo não está a favor.

Diversos estudos divulgados mundo afora indicam que, até por volta dos 35 anos, a fertilidade feminina em geral é satisfatória. Depois disso, ano após ano, a queda é cada vez mais acentuada. O artigo «Optimizando a Fertilidade Natural», da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, publicado em 2008, apresentou um gráfico que relacionou a idade de mulheres de várias épocas e lugares do mundo com a taxa de gravidez. Entre 20 e 25 anos, o número de mulheres que engravidou ficou entre 400 mil e 600 mil. Entre 30 e 35 anos, declinou para a faixa de 300 mil a 500 mil. Depois dos 40 anos, caiu para 200 mil, baixando para a faixa de 100 mil a zero entre 40 e 45 anos.

Também é de conhecimento médico que com o avançar da idade não só a fertilidade declina como também aumentam os números de abortos e de bebés nascidos com problemas genéticos, como a síndrome de Down.

Isso tudo porque não só a quantidade de óvulos diminui: a qualidade do material cai. Bianchi afirma que, durante a ovulação, o óvulo passa por um processo de divisão chamado meiose. Ele perde metade do seu material genético para se juntar a um espermatozóide, que também só tem metade do material genético, e então formar o embrião, com a carga total de material necessária.

Com o avanço da idade feminina, a meiose vai ficando cada vez mais instável: um óvulo pode perder mais ou menos metade do material genético e com isso fica mais difícil de ser fecundado. E ainda assim, se a fecundação ocorrer, são grandes as hipóteses de um aborto ou de o feto nascer com alguma deficiência.

«Todo o ginecologista, além de conversar com a paciente a respeito da importância de ter um estilo de vida saudável, o que inclui cuidados com a alimentação e precauções para evitar doenças sexualmente transmissíveis, tem de fazer o aconselhamento reprodutivo. Ele peca por omissão se não abordar o assunto e instruí-la a respeito das dificuldades e dos problemas de uma gestação tardia. Não se trata de incentivar ninguém a engravidar, mas sim de esclarecer e explicar a importância de planear a maternidade», declara Cavagna.

Não há como aumentar o tempo de vida fértil. «Tomar a pílula de modo ininterrupto não ajuda a postergar o tempo da fertilidade, só interrompe a menstruação. Os óvulos, tal como outras células, nascem já com prazo de vida, é a chamada apoptose, a morte celular programada», diz Eduardo Cordioli, coordenador médico da obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Mas há o que considerar ao conversar com o ginecologista se a mulher deseja engravidar depois dos 35 anos e quer saber o quão isso pode ser arriscado:

- A idade em que a mãe, as avós e as tias maternas entraram na menopausa. É provável que a mulher siga a mesma tendência;

- A idade em que ocorreu a primeira menstruação. Quanto mais cedo, mais cedo findará a vida fértil;

- O intervalo entre os ciclos menstruais. Se eles estão a ficar mais espaçados, pode ser um sinal de que a fertilidade está a declinar;

- O estilo de vida. Se a mulher fuma, bebe ou tem excesso de peso prejudica cada vez mais as probabilidades de gestar. O tabagismo, por exemplo, acelera a destruição dos folículos ovarianos, afectando gravemente a função reprodutiva. Uma alimentação deficitária em zinco e selénio também não é recomendada;

- A realização de quimioterapia ou radioterapia, tratamentos que alteram a fertilidade.

Além de uma conversa detalhada com o ginecologista, é possível averiguar com um exame de sangue como anda a saúde reprodutiva em relação ao que é esperado para a faixa etária e então pensar se vale ou não postergar a gravidez. «Trata-se da dosagem da hormona Anti-Mülleriano (AMH) ou Substância Inibidora Mulleriana (MIS), que determina a reserva folicular ovariana», diz Cavagna.

Quanto maior a reserva, menos arriscado é o adiamento, ainda que não seja um dado determinante, já que, para engravidar, outros aspectos corporais precisam de estar em ordem.
Optar pelo congelamento de óvulos é uma saída em que muitas mulheres têm pensado como solução para adiar a gestação antes mesmo de chegar ao consultório ginecológico.

Embora essa seja uma opção válida, os médicos pedem cautela: o procedimento não é uma garantia de gravidez, ainda mais tratando-se de implantar o embrião, fruto de um óvulo congelado, em mulheres com idade avançada –principalmente mais de 40 anos. Muitas pacientes depositam toda a sua confiança em técnicas de reprodução assistida e esquecem-se de que os procedimentos, por mais modernos que sejam, continuam a precisar de um material básico, o óvulo, e de um organismo saudável.

«Pouco adianta implantar o embrião depois dos 40. Há que considerar que o corpo já está mais velho, que é mais difícil aguentar uma gestação», diz Cordioli.

Também não é indicado pensar em congelar depois dos 35 anos. O ideal, de acordo com Cavagna, é optar pelo congelamento entre 28 e 32 anos, período em que os óvulos têm mais qualidade. Segundo Cordioli, há o perigo de postergar o uso de óvulos congelados. «Não existem ainda pesquisas consistentes que assegurem quanto tempo o material aguenta em boas condições.»

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620353

quinta-feira, 14 de março de 2013

Patê de atum


Ingredientes:
2 latas de atum natural em posta
1 ovo
½ cebola
Cebolinho qb
Maionese qb

Preparação:
Cozer o ovo num pouco de água durante cerca de 12 minutos para que fique bem cozido.
Com um garfo, desfazer o atum. Com uma faca, cortar o ovo em pedaços pequenos. Picar o cebolinho e a cebola.
Numa tigela, misturar o atum, o ovo, a cebola e o cebolinho. Juntar maionese até obter a cremosidade desejada.

Dicas:
Os ingredientes podem ser todos triturados numa picadora, obtendo-se um patê mais desfeito e cremoso. Pode-se também triturar apenas o ovo e a cebola.
O cebolinho pode ser substituído por salsa.

Receita em pdf.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Perder peso? Misturem cereais!


As pressas matinais levam-nos a optar por cereais de pequeno-almoço industriais com demasiada frequência.

São práticos, rápidos, saborosos! Mas também são caros e carregados de açúcares que não interessam à linha e saúde de ninguém. Mesmo com as recentes reduções feitas por algumas marcas, a percentagem de açúcares simples continua a ser um exagero: por cada 100gr têm, pelo menos, 25gr de açúcar! Algumas variedades chegam mesmo às 40gr!!! É um absurdo e um insulto à nossa condição de consumidor.

É verdade que não são um produto essencial e que podemos optar por pequenos-almoços bem mais saudáveis, mas se não conseguem abdicar deste tipo de cereais, então tenho uma sugestão que vai poupar a carteira e a balança!

Em vez de uma taça cheia dos cereais favoritos, basta misturar metade desses mesmos cereais com outra metade de corn flakes simples. Estes têm açúcares na mesma, mas bem menos (os que temos cá em casa têm 7,1gr por cada 100gr). E os de marca branca custam um terço dos outros cereais (a última caixa custou-nos €0,99).

Conserva-se a saúde, ajuda-se a redução de peso e poupa-se na conta de supermercado!

Boas misturas!

terça-feira, 12 de março de 2013

Prenda para o dia do pai


No próximo dia 19 festeja-se mais um dia do pai! Todos os dias deveriam ser dedicados aos pais e mães, mas, e porque não dedicar-lhes uma atenção especial neste dia?!?

Um pequeno mimo, uma surpresa ao almoço, um jantar em família são boas maneiras de assinalar o dia, sem se ter de recorrer a grandes extravagâncias. Até porque não é esse o objectivo!

Um miminho simples e rápido de fazer é um cubo de fotografias especiais que gostamos de recordar. E certamente que vai arrancar um sorriso rasgado e alegrar a secretária lá no trabalho.

Basta comprar um cubo (ou outra forma qualquer) numa loja de artigos para a casa. Depois, tiram-se as medidas aos lados. Escolhem-se as fotografias (é a parte mais difícil...) e monta-se tudo em computador. Depois basta imprimir (nem sequer é preciso ser em papel fotográfico), recortar e montar no cubo.

Por uma questão de solidez, juntei as fotografias três a três, mas também se podem imprimir isoladamente e colar ao cartão que o cubo já traz.

Um simples e bonito papel de embrulho faz o resto :)

Boas recordações!

segunda-feira, 11 de março de 2013

It's a...

...boy!

Pois é, afinal as coisas cá por casa vão ficar mais equilibradas. Vem aí um rapagão que gosta muito de dar pontapés!

A migalhinha ainda se está a habituar a dizer “mano” em vez de “mana”, mas tenho a certeza que vai adorar ter um grande amiguinho.

O papá anda delirante com o seu jogador da bola!

A mamã alegre da vida com o casalinho!

Vai ser uma experiência diferente, um desafio, uma vida nova... novamente! :)

Bons bebés!

domingo, 10 de março de 2013

Sol: Falta de vitamina D nas crianças aumenta probabilidades de alergia a alimentos

A falta de vitamina D no organismo das crianças aumenta as probabilidades de estas terem reacções alérgicas aos alimentos, alerta um estudo divulgado hoje na Austrália.

Cientistas australianos descobriram que as crianças com uma insuficiência de vitamina D tinham três vezes mais probabilidades de registarem alergias aos alimentos, informou o Instituto de Investigação Infantil Murdoch (MCRI, na sigla em inglês).

No entanto, os investigadores determinaram que não existe ligação entre a falta da chamada vitamina da “luz do sol” e o eczema, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

A relação entre a vitamina D e as alergias aos alimentos foi registada nos menores cujos pais tinham nascido na Austrália, mas não nos que tinham progenitores nascidos no estrangeiro, o que poderá estar associado à cor da pele, a factores genéticos ou a ambientais, de acordo com a investigação do MCRI.

Para o estudo, divulgado na revista científica The Journal of Allergy and Clinical Immunology, foram analisados os casos de 5.276 crianças de um ano, que realizaram testes a alergias comuns como a clara do ovo, amendoim ou sésamo.

Katie Allen, responsável pelo estudo, disse que o aumento da prevalência da insuficiência da vitamina D nos últimos 20 anos é paralelo ao aumento da taxa de alergias alimentares.

Allen assinalou que a investigação fornece a primeira evidência de que a vitamina D é um factor importante na prevenção de alergias alimentares nos primeiros anos de vida.

Jennifer Koplin, coautora do estudo, referiu que o próximo passo é saber quando a vitamina D se torna importante para determinar se uma pessoa será ou não alérgica a alimentos, durante a gravidez ou nos primeiros anos de vida da criança.

A vitamina D é produzida sobretudo pela acção dos raios ultravioleta B na pele, mas também pode ser obtida em alguns alimentos, principalmente peixes gordos, ou através de suplementos vitamínicos.

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=69308

sábado, 9 de março de 2013

Sol: O primeiro caso de cura de bebé infectado com VIH/sida

Pela primeira vez, um bebé infectado com o vírus da sida ficou curado, anunciaram no domingo médicos norte-americanos.

Trata-se do primeiro caso de uma "cura funcional", de uma criança contaminada à nascença com o VIH, transmitido pela mãe seropositiva, que desconhecia estar infectada durante a gravidez.

Para os virologistas, não se trata da erradicação do vírus, mas sim do seu enfraquecimento, de tal maneira que o sistema imunitário da criança pôde controlá-lo sem antirretrovirais.

A apresentação do caso foi feita na 20.ª Conferência Anual de Retrovírus e Infeções Oportunistas, em Atlanta, Estados Unidos, escreve a agência France Presse.

O bebé, natural do Estado rural do Mississipi, começou a ser tratado com antirretrovirais cerca de 30 horas após o seu nascimento, um método pouco habitual.

A terapêutica usada, mais agressiva e precoce, poderá explicar a cura funcional da criança, ao bloquear a formação de reservatórios virais difíceis de tratar, de acordo com os médicos.

As células contaminadas "dormentes" relançam a infecção na maior parte das pessoas seropositivas, em algumas semanas após a suspensão dos antirretrovirais.

Deborah Persaud, médica e professora associada no Centro Infantil Johns Hopkins, que liderou a investigação, assegura que a criança, com 2 anos e meio, esteve quase um ano sem medicação, período durante o qual não apresentou sinais do vírus activo.

Segundo a especialista, principal autora do relatório clínico, a carga viral no sangue do bebé começou a baixar assim que começou a ser tratado.

Persaud e outros médicos garantem que a criança esteve realmente infectada com o VIH, ao responder positivo à presença do vírus no sangue em cinco testes, efectuados no primeiro mês de vida.

O bebé foi tratado com antirretrovirais até ter um ano e meio, idade a partir da qual os médicos perderam o seu rasto, durante dez meses. Ao longo deste período, a criança não recebeu qualquer terapêutica.

Os médicos fizeram, posteriormente, uma série de testes sanguíneos, sem detetar a presença do VIH no sangue do bebé.

De acordo com os virologistas, a supressão da carga viral do VIH, sem tratamento, é extremamente rara, sendo observada em menos de 0,5% dos casos de adultos infectados, cujo sistema imunitário impede a replicação do vírus e o torna clinicamente indetectável.

Novos estudos estão a ser equacionados para aferir se tratamentos precoces e agressivos, como os da criança do Mississipi, funcionam noutros bebés infectados.

Os tratamentos antirretrovirais na mãe permitem evitar a transmissão do vírus ao feto em 98% dos casos, segundo os especialistas.

A investigação foi financiada pelo Instituto Nacional de Saúde norte-americano (National Institutes of Health) e a Fundação Americana para a Investigação da Sida (American Foundation for AIDS Research).

O caso está a ser visto pela Liga Portuguesa contra a Sida como um 'sinal de esperança'.

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=69260

sexta-feira, 8 de março de 2013

Diário Digital: Estudo contra-indica consumo diário de vitamina D após a menopausa

Uma comissão do governo norte-americano recomendou formalmente em Fevereiro que mulheres saudáveis na menopausa evitem tomar baixas doses diárias de vitamina D e cálcio para se protegerem de fracturas ósseas.

O grupo, chamado Comissão de Serviços Preventivos dos Estados Unidos, que é um júri independente de especialistas em prevenção e cuidados de saúde primários, baseou as suas recomendações em extensas revisões de mais de uma centena de estudos.

Eles caracterizam doses baixas como 400 unidades internacionais ou menos de vitamina D e 1000 miligramas ou menos de cálcio. A ingestão desses valores diariamente, de acordo com as recomendações da comissão, «não apresenta nenhum benefício líquido para a prevenção primária de fracturas».

Mas existem boas evidências, disse o grupo, de que essa ingestão pode aumentar a probabilidade de pedras nos rins.

O grupo de trabalho também analisou o uso dos suplementos em mulheres na pré-menopausa e em homens. O grupo concluiu que não era possível «avaliar o equilíbrio dos benefícios e malefícios» do uso de suplementos para prevenir fracturas nesses grupos.

As recomendações, porém, não se aplicam às pessoas com osteoporose ou deficiência de vitamina D, segundo o grupo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=618617

quinta-feira, 7 de março de 2013

Gratinado de peixe e legumes


Ingredientes:
400gr peixe (pescada, garoupa, perca,...)
320gr massa
200gr brócolos
200gr couve-flor
100gr grelos
100gr cogumelos laminados
1 cebola
Sal e pimenta qb
400ml natas de culinária
150gr queijo ralado (opcional)

Preparação:
Cozer o peixe num tacho com água ou ao vapor. Retirar pele e espinhas e cortar em pedaços.
Cozer a massa num tacho com água abundante.
Lavar bem todos os legumes e cortar em pedaços ou fatias finas (cebola).
Pré-aquecer o forno a 180º.
Numa travessa de forno, espalhar a massa no fundo. Colocar o peixe em pedaços por cima da massa. Espalhar os diferentes legumes e temperar com sal e pimenta a gosto.
Distribuir as natas uniformemente de modo a cobrir tudo.
Espalhar o queijo ralado por cima.
Levar ao forno durante cerca de 20 minutos a gratinar.

Dicas:
A massa deverá ser grande para incorporar melhor o molho.
Os legumes podem ser substituídos por outros, consoante as preferências e disponibilidades.
As natas deverão ter um baixo teor de gordura. Pode-se também optar por natas de soja ou molho bechamel.

Receita em pdf.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Carrinho de compras


Às vezes tenho a sensação que chego sempre carregada a casa. São sacos, malas, casacos e afins que precisam ser transportados.

A caminhada da garagem até casa até nem é grande (até porque elevador foi critério obrigatório quando comprámos casa), mas tenho ainda de contar com uma enorme barriga (se não tiver cuidado, ainda caio para a frente) e com uma linda migalhinha de 2 aninhos. A somar ainda a minha mala e o saco da migalhinha. Os casacos costumam ficar no carro!!!

Só que, de vez em quando, lá temos de passar pelo supermercado para comprar fruta, legumes ou algo que faz falta... mais um saco ou dois...

Quando venho de casa dos meus pais, vem sempre mais um saco ou dois (ou três ou quatro) com sopa, fruta, legumes da terra e, não raramente, com o jantar feito. Eu sei, sou uma sortuda e não me devia queixar... afinal dá menos trabalho transportar a comida caseira do que fazê-la :)

Mas são sacos e mais sacos. E eu não sou uma pessoa propriamente forte (antes pelo contrário), por isso fartei-me de chegar a casa cansada e a sentir-me uma mula de carga...

Não foi tarde, nem foi cedo: comprei um carrinho de compras! Há uns tempos, já tinha tido um que tinha sido oferta de uma marca, mas era pequeno e pouco resistente e acabou por durar pouco tempo. Desta vez comprei um maior e bastante resistente!

A migalhinha adora! Nos primeiros dias andava com o carrinho pela casa toda a passear. Agora diz que aquele é o carrinho da mamã e o outro pequenino, que lhe ofereceram nos anos (excelente prenda!), é o dela!

Tenho feito muito uso do carrinho! Quando vou ao supermercado, quando levo sacos e sacos para casa e mesmo quando quero levar qualquer coisa mais pesada para algum lado. É prático, fácil de manobrar e poupa-me as costas e as mãos :)

Recomendo vivamente!!!

Boas compras... com carrinho!

terça-feira, 5 de março de 2013

A não esquecer

Sou um bocado “cabeça no ar”... Muito organizada numas coisas, mas muito despistada noutras. É impressionante!

Há pouco mais de um ano mudei de carro. É um carro usado que fui buscar em Agosto. Só o comecei a utilizar em Dezembro quando vendi o meu antigo “rodinhas” e, não sei bem porquê, estava convencida que a matrícula era de Junho...

Ora, este ano é ano de inspecção, por isso convém não me esquecer de marcar a revisão com antecedência, não vá haver algum problema. Mas até Junho tenho tempo... tinha... é que afinal a matrícula é de Março!!! (valeu uma conversa telefónica com a minha irmã que me disse “mas olha lá, o carro não é de Março?!?”).

Agora lá ando eu a ver se vou ali à oficina (felizmente é ao lado de casa) ver se combino ir lá deixar o carro para a tradicional mudança de óleo e verificações habituais... ah, e mudar os pneus da frente que já precisam... Esta revisão vai sair cara, mas a inspecção há-de correr lindamente, não fosse eu muito orgulhosa do meu “rodinhas 2” (que saudades!).

Por isso, e para que este tipo de coisas não volte a acontecer, criei mais um excel intitulado “A não esquecer” (apropriado certo?!). Basicamente é uma lista de tarefas onde aponto o dia e o mês até quando têm de ser completadas. Vou já preencher a inspecção do carro do mais-que-tudo (este ano é ano de inspecções), o preenchimento do IRS, o pagamento da taxa de saneamento e afins... Felizmente (para a minha cabeça) a maior parte dos pagamentos é feito por débito directo... Havia de ser bonito chegar a casa e não ter água...

Bons “não esquecimentos”!

A não esquecer.pdf

[Não consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel, basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com com o Assunto: Excel A não esquecer. Assim que me for possível, envio :)]

segunda-feira, 4 de março de 2013

Deixá-los explorar... sob vigilância...


Cá em casa temos a política de dar alguma liberdade de exploração à nossa migalhinha!

Quer isto dizer que ela pode mexer nos telemóveis, na máquina fotográfica, na máquina de filmar, no portátil, na aparelhagem e afins... (temos um amigo que até se arrepia!)

A única condição é que tem de pedir sempre antes se pode. Esta parte ainda está em desenvolvimento...

Até agora tem corrido mais ou menos bem. Tenho um teclado virtual instalado no desktop que não sei como veio cá parar...

Concorde-se ou não, achamos nós que é uma maneira de lhe dar alguma responsabilidade e liberdade de conhecer um mundo para além dos brinquedos. E atenção, há coisas com as quais ela só pode brincar sob vigilância apertada (minha rica máquina de filmar que foi mais cara do que devia).

Mas o melhor disto tudo é ver o resultado da exploração da máquina fotográfica! E não é que a migalhinha está a ganhar jeito :)

Estas fotos são de sua autoria! Com direitos de autor!!! :)

Boa exploração... sob vigilância!

domingo, 3 de março de 2013

Sol: Psiquiatras preocupados com 'craving', desejo incontrolável de comer chocolate

O desejo irreprimível pelo consumo de chocolate, conhecido como "craving", deve merecer mais atenção dos profissionais de saúde, pois está associado a diversos problemas, como obesidade ou depressão, alertam especialistas em psiquiatria.

Um estudo sobre "craving" por chocolate, publicado na última edição da revista científica da Ordem dos Médicos (Ata Médica Portuguesa), define-o como "um desejo intenso, intrusivo e irreprimível pelo consumo de chocolate".

Ana Luísa Almada e Manuela Silva, do serviço de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, são as autoras do estudo, que concluiu que o "craving" por chocolate está associado a problemas de saúde como a obesidade, a depressão, a ansiedade e o consumo de substâncias.

Em declarações à agência Lusa, Ana Luísa Almada lembrou ainda os "inúmeros os problemas de saúde ligados à obesidade, incluindo a diabetes tipo 2, a hipertensão, a doença arterial coronária e o acidente vascular cerebral".

Além disso, adiantou, a morbilidade relacionada com obesidade leva a mais hospitalização, mortalidade e custos.

Os "dependentes" têm "pensamentos obsessivos, sentimentos de perda de controlo ou compulsão, capazes de promover comportamentos de busca da substância desejada para obter um estado elevado de prazer, energia ou excitação", que neste caso é o chocolate.

Esta não é uma substância qualquer, como lembram as autoras, já que "crenças populares conferem ao chocolate propriedades estimulantes, relaxantes, euforizantes, afrodisíacas, tonificantes e antidepressivas", lê-se no estudo.

Mas "o chocolate é também entendido como um alimento pouco saudável, carente de valor nutricional, e estigmatizado por associações com a obesidade e o pecado", pelo que "desencadeia sentimentos de ambivalência".

A "dependência" por chocolate também não é uma classificação unânime, com alguns especialistas a considerarem excessivo rotular o "craving" como uma adição, enquanto outros entendem tratar-se de um comportamento aditivo, porque pode provocar, em pessoas susceptíveis, "reacções psicofarmacologias e comportamentais semelhantes às que aparecem em perturbações aditivas".

Para Ana Luísa Almada, "existem vários graus de "craving": nos mais graves, em que se encontram preenchidos os critérios para dependência, considero que o "craving" por chocolate pode ser considerado uma adição. Nos mais ligeiros, considero excessivo rotular o "craving" por chocolate como uma adição, pois muitas vezes existe uma confusão terminológica entre o gostar, o desejar e o "craving"".

Na origem do "craving" por chocolate podem estar factores biológicos ou psicológicos, embora inicialmente se presumisse que tinha uma base fisiológica devido à diferença entre géneros, à tendência temporal para os "cravings" ocorrerem no final da tarde ou no início da noite e à forte relação entre o ciclo menstrual e o "craving" por chocolate e por outros doces.

No estudo lê-se que o chocolate é consumido "em momentos de stresse emocional, devido às suas propriedades reconfortantes, para proporcionar distracção, relaxamento e melhores estados emocionais".

"O ganho ponderal causado pela ingestão emocional de alimentos pode exacerbar estados aversivos de humor, que por sua vez podem desencadear um novo ciclo emocional de alimentação e aumento de peso".

As especialistas recordam que não existe "um tratamento específico" para esta prática clínica e que, por isso, a abordagem terapêutica baseia-se em "estratégias psicológicas e nas estratégias terapêuticas das adições, da obesidade e de outras condições associadas".

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=69063

sábado, 2 de março de 2013

Diário Digital: Consumo moderado de café pode reduzir tempo de sono mas não dá mais energia

O consumo moderado de cafeína, cerca de cinco cafés por dia, pode reduzir o tempo de sono, mas não dá mais energia nem ajuda a perder peso, revela um estudo realizado por investigadores da Universidade Técnica de Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, a investigadora Analiza Silva explicou que se tratou de um estudo clínico, durante o qual seguiram cerca de 30 homens fisicamente activos e saudáveis, em que o protocolo pressupunha que cada um tomasse uma dose moderada de cafeína, por dia.

"Cerca de cinco miligramas por cada quilo de peso, o que representa mais ou menos cerca de cinco cafés por dia. São pessoas que não estão habituadas a cafeína e passaram por duas condições: uma condição em que era a toma de cafeína e outra condição em que tomavam placebo, algo que não era cafeína", adiantou a investigadora.

De acordo com Analiza Silva, estas duas condições foram feitas de forma aleatória, ou seja, nem investigadores, nem as pessoas submetidas à investigação sabiam o que era tomado ou quando era tomado. Essa toma de cafeína ou de placebo era feita durante quatro dias, seguida de três dias de intervalo, num total de onze dias.

"Nós conseguimos concluir que a toma da cafeína não alterou o metabolismo de repouso - o dispêndio energético que as pessoas têm quando estão em repouso -- e também não alterou o dispêndio energético, em actividade física", revelou a investigadora.

Acrescentou ainda que a toma de cafeína também não teve qualquer influência na quantidade de actividade física que aquelas pessoas fizeram, ou seja, não foi pela toma de café que fizeram mais exercício físico ou passaram menos tempo de forma sedentária.

"A única diferença que vimos, significativa, sobre estes sujeitos, foi nas horas de sono - verificámos que, sob o efeito da cafeína, estes 30 homens, fisicamente saudáveis, diminuíram o seu sono diário em 45 minutos", revelou.

Este controlo do sono - explicou a investigadora - foi feito através de sensores de movimentos combinados com monitorização da frequência cardíaca diária, ao longo do total dos dias.

Analiza Silva defendeu que estes resultados servem para desmistificar "qualquer ideia que as pessoas tenham, relativamente a um efeito da cafeína no gasto energético".

"Não é por tomarmos café que vamos ter mais energia e, portanto, ajudar na manutenção do nosso peso", esclareceu a investigadora.

A investigadora e professora da Universidade Técnica de Lisboa sublinhou que este estudo é inédito pelo facto de, pela primeira vez, se ter estudado de forma tão prolongada o efeito da cafeína, já que os estudos feitos até agora analisavam períodos de toma muito curtos, muitas vezes de horas.

Analiza frisou ainda que os resultados são apenas válidos para homens fisicamente activos e saudáveis, com idades entre os 20 e os 39 anos, já que foi este o alvo do estudo.

A investigação foi entretanto publicada na revista "Applied Physiology, Nutrion, and Metabolism".

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=617971

sexta-feira, 1 de março de 2013

Público: Vírus alterado geneticamente prolongou a vida a doentes com cancro de fígado

Um vírus alterado geneticamente foi testado em 30 pacientes com cancro de fígado terminal e prolongou significativamente o tempo de vidas destes doentes, reduzindo o tamanho dos tumores e inibindo o crescimento de novas massas tumorais, indica um estudo publicado no domingo na revista Nature Medicine.

O vírus, chamado JX-594 ou Pexa-Vec, foi administrado a 30 pacientes em doses diferentes durante um mês. Dezasseis receberam uma dose alta e sobreviveram em média mais 14,1 meses, os outros 14 pacientes, que receberam uma dose baixa, viveram mais 6,7 meses, em média.

“Pela primeira vez na história da medicina, mostrámos que um vírus alterado geneticamente pode aumentar o tempo de sobrevivência dos doentes de cancro”, diz à AFP David Kirn, co-autor do estudo e que pertence à farmacêutica Jennerex, sediada em São Francisco, nos Estados Unidos.

“Apesar dos avanços no tratamento do cancro nos últimos 30 anos com a quimioterapia e as terapias biológicas, a maioria dos tumores sólidos permanece incurável quando desenvolve metástases”, escreveram os autores no artigo, referindo-se ao momento em que as células cancerígenas de um tumor se espalham pelo corpo, fazendo crescer tumores noutros locais. Os resultados do ensaio da vacina Pexa-Vec podem ser uma boa notícia para estas situações extremas.

O vírus foi injectado directamente no fígado para atacar o tumor principal, mas acabou por ter os mesmos efeitos nos tumores secundários, reduzindo o seu tamanho. O que mostra que o vírus se espalhou pelo corpo. “Alguns tumores desapareceram completamente, e nos exames de ressonância magnética, a maioria dos tumores foi parcialmente destruída”, diz David Kirn. Dois dos pacientes que foram sujeitos à maior dose da vacina continuaram vivos passados dois anos do tratamento.

O vírus ataca directamente dois genes que estão mais activos nas células cancerígenas, um dos genes estimula o multiplicação do cancro, o outro estimula o crescimento de vasos sanguíneos que levam o sangue e o alimento para as células cancerígenas. Com esta experiência, a equipa conseguiu reduzir a actividade em ambos os genes, o que faz diminuir a vascularização dos tumores e acaba por matar as células.

Os efeitos secundários do vírus foram mais suaves do que os efeitos secundários dos tratamentos clássicos contra o cancro. Todos os pacientes tiveram sintomas parecidos com uma gripe nos dois dias após a administração do vírus e um deles teve náuseas fortes e vómitos nos dias seguintes aos tratamentos.

“Este ensaio clínico é um entusiasmante passo em frente para ajudar a encontrar novas formas de tratar os cancros”, diz Alan Melcher à revista New Scientist. O investigador pertence à Universidade de Leeds, no Reino Unido, e não esteve envolvido no estudo. “Este trabalho ajuda a demonstrar o potencial dos vírus de serem armas contra o cancro, que têm poucos efeitos secundários comparando com a quimioterapia ou a radioterapia. Se o vírus se mostrar eficaz em ensaios mais alargados, pode estar disponível para os pacientes dentro de cinco anos”, defende.

Os autores do estudo já anunciaram a continuação dos ensaios, desta vez em 120 pacientes, de acordo com a AFP. O vírus Pexa-Vec também está a ser testado em pacientes com outros cancros. Este vírus já tinha sido utilizado na vacina contra a varíola.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/virus-alterado-geneticamente-prolongou-a-vida-a-doentes-com-cancro-de-figado-1584177