sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Diário Digital: Estudo: Comer nozes melhora a qualidade do esperma

Comer 75 gramas de nozes por dia melhora a vitalidade, a mobilidade e a morfologia dos espermatozóides nos homens de entre 21 e 35 anos, segundo um artigo publicado na revista Biology of Reproduction.
Aproximadamente 70 milhões de casais têm problemas de fertilidade no mundo, segundo a publicação, que indica que entre 30% e 50% dos casos podem ser atribuídos aos homens.

Alguns estudos sugerem que a qualidade do sémen humano diminuiu nos países industrializados, possivelmente devido à poluição, aos maus hábitos de estilo de vida e a uma dieta ao estilo ocidental.

Wendie Robbins, da Universidade da Califórnia, e a sua equipa averiguaram se o aumento dos ácidos gordos polinsaturados (AGP), que são fundamentais para o amadurecimento dos espermatozóides pode aumentar a qualidade do esperma nos homens que consomem uma dieta ocidental.

Segundo os especialistas, as melhores fontes para encontrar estes ácidos gordos neste tipo de dieta são os peixes e os suplementos de azeite de peixe, as sementes de linhaça e as nozes, que são especialmente ricas em ómega 3.

Os pesquisadores seleccionaram 117 homens saudáveis de idades entre 21 e 35 anos que consumiam uma dieta ocidental e dividiram-nos em dois grupos: um com 58 membros que evitaram o consumo de frutos secos e outro, com 59, que comeram 75 gramas de nozes por dia.

O sémen dos participantes foi examinado no início e no final da experiência que durou 12 semanas e os especialistas não encontraram mudanças significativos no índice de massa corporal, peso ou nível de actividade em ambos os grupos.

No entanto, detectaram que os que tinham consumido nozes haviam aumentado de maneira significativa os níveis de ácidos gordos ómega 6 e ómega 3, e tiveram uma melhoria na vitalidade, movimento e morfologia dos seus espermatozóides, enquanto o outro grupo não experimentou mudanças.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=587857

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bolo rápido de laranja


Ingredientes:
2 laranjas
½ chávena de óleo
4 ovos
1 chávena de açúcar mascavado (225gr)
2 chávenas de farinha (325gr)
1 colher de sobremesa de fermento

Preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º.
Lavar bem as laranjas, cortar-lhes o topo e base, cortar em pedaços e colocar num copo liquidificador. Triturá-las bem.
Adicionar o óleo e os ovos. Triturar novamente.
Adicionar o açúcar, a farinha e o fermento aos poucos, triturando para envolver bem.
Levar ao forno, numa forma untada, durante cerca de 35/40 minutos.

Dicas:
Das laranjas só não se aproveita o topo e a base. Pode-se também retirar o veio central.
O bolo fica ligeiramente enqueijado :)
Fica também pouco doce, pelo que os mais gulosos podem adicionar um pouco mais de açúcar.

Receita em pdf.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Proteger as prateleiras dos móveis



Os armários de casa-de-banho estão particularmente expostos a produtos que manchem ou sujem as prateleiras. Por vezes são frascos com um furo, outras vezes são embalagens que enferrujam por causa da humidade.

Com um pouco de papel autocolante, resolvi acabar de forrar as prateleiras do móvel da casa-de-banho à semelhança do que já tinha feito nas gavetas quando comprámos a casa.

Como o passar dos anos, confesso que fomos acumulando demasiada tralha que já não fazia falta, já não era utilizada ou simplesmente já ali estava há tanto tempo que só lhe restava um destino...

Volta e revolta dada à tralha, limpei muito bem com um pano limpo e um pouco de CIF (estou fã!) e, depois de bem seco, foi só forrar com um pouco de papel autocolante que aguardava o seu destino final há demasiado tempo.

Não ficou mal, pois não? O azul e as bolinhas de água até lhe dão uma certa graça :)

Boa protecção!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Desodorizantes de máquina da loiça


A dica partilhada de hoje pretende substituir os desodorizantes de máquina da loiça. Confesso que não uso: acho caros, pouco ecológicos e com um cheiro demasiado intenso. Mas depois de me enviarem esta dica, experimentei e gostei!

Basta colocar um pau de canela no cesto dos talheres da máquina da loiça. A máquina não ganha cheiro e pode-se usar várias vezes!

Boa lavagem!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ir trabalhar para o estrangeiro I

A minha grande amiga Bárbara iniciou, há uns tempos, uma grande nova aventura. Despediu-se de um trabalho estável e começou a trabalhar a recibos verdes como freelancer, muitas vezes no estrangeiro.

Pedi-lhe que partilhasse a sua experiência e opinião sobre ir trabalhar no estrangeiro. Algo comum a tantos (cada vez mais) portugueses... ela acedeu! Obrigada :)

Ir trabalhar para fora do país é algo com que muitos de nós sonhamos, no entanto nem todos estamos preparados para as adversidades (e creio mesmo que a maioria não sabe o que os espera).

Trabalhar no estrangeiro pode ser um sonho que corre bem se nos prepararmos primeiro, se nos informarmos e, acima de tudo, se tivermos dinheiro para os primeiros meses.

Trabalho como trabalhadora independente no estrangeiro (com base/sede em Portugal) e encontro sempre muitos compatriotas que vão à procura de um sonho e que se sentem desiludidos quando, na realidade, tudo poderia ter corrido melhor se se tivessem preparado.

Então, para que tudo seja um pouco mais fácil devemos pensar nos seguintes pontos:

-          Dinheiro (e sim, este tem de ser sempre o primeiro ponto);
-          Lugar onde irão ficar no pais escolhido (familiares, hostel, pensão, pousada da juventude, casa dividida);
-          Regras e leis do pais escolhido;
-          Amigos e família.


domingo, 26 de agosto de 2012

Diário Digital: Crianças sedentárias têm pior coordenação motora, diz estudo

Crianças que passam mais de três quartos do seu tempo em atividades sedentárias, como ver televisão e jogar computador, chegam a ter nove vezes pior coordenação motora do que as ativas, revela um estudo português divulgado numa publicação norte-americana.
A investigação, publicada no site da American Journal of Human Biology esta semana, foi desenvolvida pela Universidade do Minho e envolveu crianças portuguesas entre os nove e os 13 anos.

«A infância é um período crítico para o desenvolvimento das competências da coordenação motora que é essencial para a saúde e bem-estar», afirma Luís Lopes, um dos autores do estudo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=587818

sábado, 25 de agosto de 2012

Diário Digital: Bebés expostos a ambiente poluído sofrerão reacções alérgicas mais fortes

A exposição de recém-nascidos à poluição acarreta uma reacção exacerbada a estímulos alérgicos na fase adulta, aponta uma pesquisa do Departamento de Farmacologia da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Soraia Pereira Costa, o estudo constata que os poluentes das grandes metrópoles deixam os indivíduos predispostos ao desenvolvimento de inflamações alérgicas, como a asma.

A pesquisa comparou a trajectória de ratos de laboratório expostos a uma substância resultante da combustão do diesel durante a fase neonatal e outro grupo de animais protegidos da poluição.

Os animais mantidos na área poluída foram expostos durante 15 minutos, em três dias alternados, a um ambiente com baixa concentração do poluente 1,2-naftoquinona (1,2-NQ).

Na fase adulta [dois meses após o nascimento], todos os ratos foram submetidos a outra prova: receberam a proteína ovoalbumina, capaz de desencadear inflamações alérgicas.

«O grupo submetido a poluição desenvolveu uma inflamação mais potente, quando comparada com os que não foram expostos», explica Soraia Costa. Ela destaca que qualquer estímulo ambiental desencadeará uma reacção inflamatória pulmonar, alérgica ou não, muito mais intensa.

A pesquisadora explica que isso ocorre porque, nos indivíduos expostos à poluição, há um forte aumento da expressão e activação dos receptores TOLL 4 no pulmão. Estes receptores são associados a resposta inflamatória.

Para a professora, os resultados podem explicar a grande incidência de doenças inflamatórias do pulmão em pessoas que nascem e vivem em áreas com alto teor de poluição atmosférica.

A exposição alérgica, que nos ratos foi feita com uma proteína encontrada no ovo, está presente na vida humana em diversas substâncias, como pólen, pelo, entre outros, informou a professora.

«Muitos estudos apresentaram dados epidemiológicos e clínicos na relação dessas doenças com a poluição, mas não estava claro qual o poluente envolvido nisso», reforça a pesquisadora.

Soraia Costa destaca que estudo aponta o caminho para o desenvolvimento de medicamentos capazes de bloquear esses receptores. «Identificamos os efeitos para que no futuro sejam desenvolvidas ferramentas farmacológicas e terapêuticas», disse.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=587567

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

i online: Sangue do cordão. Tutela diz que colheitas estão suspensas

O banco público de sangue do cordão umbilical continua a receber doações apesar de um documento do Ministério da Saúde afirmar que as colheitas só podem ser retomadas após os resultados de uma avaliação de risco. Helena Alves, directora do Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN), onde funciona o banco Lusocord, garante que não houve qualquer ordem nesse sentido, nem da tutela nem da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação. “Continuamos a distribuir kits e recebemos 40 colheitas por dia”, conta a responsável pelo banco desde a sua criação, em 2009.

A posição do Ministério da Saúde relativamente ao futuro do único banco público de sangue do cordão umbilical surge em resposta a uma pergunta do PSD, com data de 23 de Julho. Neste documento, o gabinete do ministro informa os deputados que a ASST fez em 2011 uma inspecção ao banco, tendo identificados “não conformidades” que levaram a suspender a “distribuição, circulação e importação de sangue do cordão”. O gabinete adianta que desde então houve correcções, mas “há ainda muitos requisitos legais de qualidade e segurança” por verificar. “O governo entende que só mediante os resultados da avaliação de risco poderão ser retomadas as colheitas, o apoio financeiro e o reforço do banco em termos de recursos humanos”, lê-se. “Depois uma avaliação criteriosa e da definição das condições necessárias (...), o governo tenciona continuar a apoiar a recolha de amostras com os devidos recursos.” A resposta adianta ainda que, no âmbito da fusão do CHN no Instituto Português do Sangue, o Lusocord passará, “em princípio”, para o futuro centro de sangue e transplantação do Porto.

Para Helena Alves, este ponto de situação só tem duas explicações: “Falta de noção ou má--fé.” Segundo a responsável, o banco continua a funcionar e a avaliação está a ser feita a nível interno: estão a descongelar amostras para perceber se as células estaminais guardadas (e que podem ser usadas no tratamento de doenças como leucemia) estão vivas e com que rapidez se multiplicam, critérios de viabilidade até aqui não demonstrados porque o banco nunca libertou nenhuma das mais de oito mil colheitas recebidas. “Não temos um médico que possa fazer uma avaliação dos processos e autorizar a libertação de amostras em caso de compatibilidade”, diz. “De certeza que alguma já poderia ser sido utilizada. É um tesouro oculto.”

Alves adianta que a inspecção resultou de um pedido seu, para reforçar apelos feitos desde 2009 junto da tutela. “As irregularidades, como algumas análises por fazer em metade das amostras, resultam da falta de recursos humanos.” As únicas verbas programadas para o projecto, pelo governo anterior, não foram executadas. Helena Alves diz que, dos dois milhões de euros previstos para 2011, recebeu 500 mil e este ano não houve verbas. “As nossas obrigações estão mais do que ultrapassadas. É a mesma coisa que um pai ter um filho, abandoná-lo e aparecer mais tarde junto da mãe que cuidou dele a dizer que a criança não toca piano.”

Helena Alves, que é também inspectora de bancos de sangue a nível internacional, lamenta ainda que a lei portuguesa exija “cinco estrelas”, quando é importado sangue de bancos inferiores. “Temos sobrevivido à custa de teimosia. A ASST exige cá dentro o que não exige de fora.”

http://www.ionline.pt/portugal/sangue-cordao-tutela-diz-colheitas-estao-suspensas

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

i online: Casos de filhos a bater nos pais aumentam 97% entre 2004 e 2011

O provérbio “Coisas de família, em família devem ficar” está ultrapassado. Nos últimos 11 anos chegaram à Associação Nacional de Apoio à Vítima (APAV) mais 172 mil crimes de violência doméstica que envolveram 76 582 vítimas. Os dados constam do relatório da associação ontem divulgado.

Os principais crimes reportados referem-se a maus-tratos psíquicos (50 mil queixas), maus--tratos físicos (46 mil) e ameaças e coacção (33 mil). Registaram-se ainda três mil casos de violação e abuso sexual.

No universo de famílias sinalizadas pela APAV houve 3380 pessoas a queixar-se, entre 2004 e 2011, de maus-tratos infligidos pelos filhos, o que se traduziu em 7805 factos criminosos, metade deles nas categorias de maus- -tratos psíquicos e físicos.

Mães e filhos A APAV constatou ainda que, em oito anos, foi registado um aumento processual de 97,7% neste tipo de violência doméstica. As mães são as principais vítimas, representando 59% dos processos abertos pela APAV, cabendo sobretudo aos rapazes (72%) o papel de agressor. Em termos etários, 40% dos pais agredidos têm mais de 65 anos, ao passo que, no caso dos agressores, um terço tem entre 18 e 35 anos.

Mas há mais dados relevantes na análise estatística da associação: no caso dos crimes contra crianças ocorridos na escola registou-se uma subida de 289% entre 2005 e 2011. Se há sete anos a APAV registou nove casos, em 2011 o número disparou para 35, num total de 186 crimes praticados em contexto escolar. As raparigas, sobretudo entre os 11 e os 17 anos, são as principais vítimas.

Alargando o âmbito da análise, a APAV abriu 7387 processos de apoio a crianças e jovens vítimas de crime e violência entre 2000 e 2011, tendo sido detectados 11 261 factos criminosos. De novo foram as raparigas as principais vítimas, representando 60,6% do universo de queixosos, isto é, 4477 dos processos abertos. Dividindo as crianças e jovens por escalões etários, houve 811 vítimas entre os 0 e os 3 anos, 721 crianças entre os 4 e os 5 anos e 1992 situações entre os 6 e os 10 anos, embora a maioria tivesse entre 11 e 17 anos (52,3%). Os maus- -tratos psíquicos dominam as queixas, seguidos dos maus-tratos físicos.

Os dados ontem revelados mostram que ainda prevalece a cultura do “sexo fraco”, pois as mulheres são outra vez as protagonistas de violência contra idosos. Em 2011, as mulheres representaram 78,4% das 749 vítimas de violência contra idosos, que na sua maioria tinham entre 65 e 75 anos. Ainda em 2011, 62,6% dos agressores eram homens. Das 749 vítimas idosas registadas no ano passado, 273 (36,4%) foram agredidas pelos filhos e 193 (25,7%) foram-no pelos cônjuges.

Analisados os números de casos de idosos violentados entre 2000 e 2011, estas proporções invertem-se, pois dos 6249 factos criminosos registados pela APAV, 23% foram praticados pelos filhos, ao passo que os cônjuges foram responsáveis por 29% dos casos.

http://www.ionline.pt/portugal/casos-filhos-bater-nos-pais-aumentam-97-entre-2004-2011

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

i online: Obesidade infantil: 30,2% das crianças portuguesas entre os seis e os oito anos tem excesso de peso

Um terço das crianças portuguesas (30,2%) entre os seis e os oito anos tem excesso de peso e 14,3% são obesas.

As zonas de Lisboa e Setúbal lideram o grupo (32%), seguidas do Porto (31%) e da zona centro, com 28%. Já o Alentejo e o Algarve apresentam índices mais baixos, com 24,1% e 19,5%, respectivamente.

Os dados foram revelados num estudo promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e pela Direcção-Geral de Saúde, divulgado pelo Correio da Manhã.

Os alimentos reportados como consumidos frequentemente são os considerados menos saudáveis como refrigerantes, batatas fritas de pacote, doces, pizzas, hamburguês e salsichas.

http://www.ionline.pt/portugal/obesidade-infantil-302-das-criancas-portuguesas-entre-os-seis-os-oito-anos-tem-excesso-peso

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Diário Digital: Deficiência de vitamina D vinculada a doenças graves em crianças

Uma exposição de 15 minutos ao sol, no período da manhã, é uma recomendação que nenhum pediatra dispensa. O cuidado é essencial para que haja a sintetização de vitamina D, relacionada com a absorção de cálcio e, portanto, para o fortalecimento dos ossos do bebé. A partir dos 30 dias de nascimento, ele já está pronto para sair de casa e dar uma voltinha pela rua ou mesmo no jardim.

Dois estudos que acabam de sair, realizados pela Harvard Medical School (EUA) e pelo Hospital Infantil de Ontário (EUA), mostram que crianças com deficiência em vitamina D são mais propensas a ficarem doentes e a passarem mais tempo internadas do que aquelas que apresentavam níveis normais do nutriente. Ambos os resultados serão publicados na edição de Setembro da revista Pediatrics.

Os investigadores de Havard avaliaram a quantidade de vitamina D em cerca de 500 crianças, entre 5 e 9 anos de idade, internadas na unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Infantil de Boston, durante um período de 12 meses. Eles descobriram que duas em cada cinco crianças (40%) sofriam de deficiência de vitamina D e que as taxas mais baixas eram relacionadas com a baixa de imunidade e a doenças mais graves.

No segundo estudo, os autores analisaram cerca de 300 crianças e adolescentes, entre 11 e 15 anos de idade, que deram entrada no Hospital de Ontário, gravemente doentes. Nesse grupo, quase 70% dos participantes eram deficientes em vitamina D e as taxas foram associadas com longas estadias na UTI e doenças mais graves. Em ambos os estudos, a deficiência de vitamina D mostrou-se mais comum do que tem sido relatada em crianças e adolescentes saudáveis.

Os padrões de consumo de vitamina D usados no estudo são recomendações da Academia Americana de Pediatria (AAP), que propõe a ingestão diária de 400 unidades internacionais (UI) de vitamina D por dia. Os estudiosos afirmam que ainda não está clara a ligação entre deficiência de vitamina D e crianças mais doentes, não sendo possível estabelecer uma relação de causa e efeito.

A deficiência da vitamina D causa raquitismo em crianças e osteopenia e osteoporose em adultos. Além disso, a cada dia surgem estudos apontando o papel dessa substância na prevenção de doenças, como insuficiência coronária e diabetes, por exemplo.

Segundo a U.S. Dietary Reference Intake (DRI), a ingestão de vitamina D deve obedecer a seguinte regra: crianças de 1 a 13 anos devem ingerir 10mcg por dia; homens de 13 a 50 anos devem consumir de 5 a 10 mcg/dia; homens de 51 a 70 devem consumir 15 mcg/dia; mulheres de 13 a 50 anos devem consumir 5 mcg/dia e mulheres de 51 a 70 anos, 10 mcg/dia.

Peixes como o atum, o arenque e a sardinha, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau, leite integral, manteiga e iogurte são boas fontes. «Esta vitamina está presente em alimentos gordos, por isso é bom tomar cuidado com as quantidades de consumo», afirma o nutricionista Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutricionismo, de São Paulo.

A exposição ao sol é fundamental para que o organismo consiga aproveitar a vitamina D que se consome. Recomenda-se a exposição solar três vezes por semana por um período de 15 a 30 minutos, no caso dos adultos. O melhor período para isso é até as 10:00 e após as 16:00. Crianças devem passar, no máximo, dez minutos sob o sol e, até aos seis meses de idade, não devem usar protector solar porque a pele do bebé é demasiado sensível para receber esse tipo de produto.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=586373

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Correio da Manhã: Banco de Leite da MAC esteve à beira da ruptura

O Banco de Leite Humano da Maternidade Alfredo da Costa passou por uma fase difícil devido a limitações orçamentais, com forte diminuição de dadoras e uma quase ruptura de stock, mas o projecto deverá continuar, segundo o médico Israel Macedo.

O clínico Macedo revelou à agência Lusa que o número de mulheres que doam o seu leite "diminuiu bastante", passando de uma média de 30 para sete.

A integração da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), aliada à contenção de custos, levou a que o Banco de Leite diminuísse a capacidade de resposta aos bebés prematuros nos casos em que a mãe não o tem em quantidade suficiente, adiantou o médico.

Segundo Israel Macedo, o Centro Hospitalar decidiu restringir a metade o que paga à empresa que faz a recolha e transporte refrigerado do leite das mães dadoras.

O médico e responsável pelo Banco de Leite Humano disse que só há cerca de uma semana foram desbloqueados os pagamentos a essa empresa referentes a este ano.

"A empresa tem gasóleo que gasta nas viaturas. Com a redução do orçamento e com atrasos no pagamento, tivemos de confinar [a doação e recolha de leite] mesmo só à Grande Lisboa e tivemos de recusar dadoras da margem sul. A quantidade de leite reduziu bastante", contou Israel Macedo.

A presidente da administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, Teresa Sustelo, disse desconhecer problemas com o Banco de Leite da MAC e garantiu que a unidade é para manter.

Ainda segundo Israel Macedo, de uma média de 30 dadoras de leite, a MAC teve de restringir para 10 e neste momento conta apenas com cinco. E de uma média de 15 litros de leite por semana, a maternidade passou a contar apenas com oito.

Com estas reduções, frisou, o Banco de Leite Humano teve de passar a ser dirigido para bebés com menor idade gestacional. Quanto ao impacto destas restrições nos bebés, o médico afirma que ao introduzir-se leite artificial começam a manifestar-se casos de intolerância e surgem mais problemas com os prematuros.

"Entretanto o problema foi desbloqueado. Passámos um mau bocado, com stocks muito residuais. Estamos neste momento a começar a tentar aumentar o número de dadoras", afirmou o responsável. Israel Macedo diz acreditar que o Banco de Leite vai "continuar a ser um caso de sucesso, dentro das limitações do país": "Temos de encontrar um equilíbrio entre os recursos mínimos de que precisamos e os custos que temos de ter para esses recursos".

Depois de uma "contenção grande do ponto de vista financeiro", esta unidade da MAC está a recuperar da "fase complicada" e os profissionais mantêm-se "esperançados", apesar de terem passado "um mau bocado".

Segundo Israel Macedo, a intenção do Centro Hospitalar e dos profissionais do Hospital D. Estefânia, que integrará a MAC, é a de apoiar este projecto.

Em três anos de funcionamento, o Banco de Leite Humano já alimentou cerca de 300 bebés da MAC e quase 30 do Hospital Fernando Fonseca (Amadora).

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/banco-de-leite-da-mac-esteve-a-beira-da-ruptura

domingo, 19 de agosto de 2012

Diário Digital: Resistência à quimioterapia é provocada pelo tratamento

A resistência à quimioterapia, que afeta nove em cada dez pessoas com um tumor sólido metastizado, é afinal causada pelo próprio tratamento anticancerígeno, revela um estudo publicado hoje na revista científica Nature Medicine.

Cientistas do centro de investigação oncológica "Fred Hutchinson", em Seatle, EUA, escrevem que a quimioterapia leva as células cicatrizantes que rodeiam o tumor a produzir uma proteína que acaba por ajudar o cancro a resistir ao tratamento.

O próximo passo, dizem os investigadores, será encontrar uma forma de bloquear este efeito.

Segundo o estudo, cerca de 90% dos doentes com cancros sólidos - como o da mama, da próstata, do pulmão ou do cólon - que se espalharam pelo corpo (metastizados) desenvolvem resistências à quimioterapia.

Este tratamento é normalmente dado a intervalos para que o corpo do doente não seja prejudicado pela sua toxicidade, mas estes períodos permitem que as células tumorais recuperem e desenvolvam resistências.

A investigação centrou-se na reação que a quimioterapia provoca nos fibroblastos, células que desempenham um papel importante na cicatrização e na produção de colagénio.

Segundo os investigadores, a quimioterapia danifica o ADN e leva os fibroblastos a produzirem até 30 vezes mais do que deviam de uma proteína chamada WNT16B.

Esta proteína estimula o crescimento das células tumorais e ajuda-as a invadir os tecidos que as rodeiam e a resistir ao tratamento.

As funções desta proteína no desenvolvimento do cancro já eram conhecidas, mas é a primeira vez que os cientistas a relacionam com a resistência à quimioterapia.

Os investigadores esperam que a sua descoberta ajude a descobrir uma forma de travar esta resposta e aumentar a eficácia do tratamento.

"Os tratamentos contra o cancro estão a tornar-se cada vez mais específicos (...). A nossa descoberta indica que o microambiente que rodeia o tumor também pode influenciar o êxito ou o fracasso destas terapias", explicou Peter Nelson, autor principal do estudo, citado pela cadeia britânica BBC.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=586117

sábado, 18 de agosto de 2012

Diário Digital: Minta menos e viva melhor

Um estudo da Universidade de Notre Dame, nos EUA, concluiu que mentir menos resulta em melhorias na saúde física e mental.

Os investigadores, oriundos das áreas de psicologia e estatística, trabalharam com um grupo de pessoas com idades entre os 18 e os 71 anos, a maior parte estudantes universitários.

Os autores do estudo pediram a cerca de metade do universo amostral para deixar de mentir completamente (pequenas e grandes mentiras), enquanto o resto da amostra não teve quaisquer indicações de alterações de comportamento.

Ao fim de cada semana, os cientistas registaram a saúde e a satisfação nas relações interpessoais de cada indivíduo, submetendo-os ao polígrafo para saber quantas mentiras tinham dito.

As conclusões revelaram que existe uma relação entre a diminuição de mentiras e a queda do número de queixas de saúde.

A título de exemplo, um indivíduo que contasse em média menos três mentiras relativamente à semana anterior, apresentava menos quatro queixas associadas a problemas do foro mental (como sentir-se deprimido ou tenso) e menos três queixas ligadas a problemas físicos (como dores de garganta e de cabeça).

Paralelamente, os investigadores concluíram que a redução do número de mentiras resultou numa melhoria nas suas relações interpessoais, o que, segundo os autores, pode ajudar a melhorar a própria percepção da saúde.

As principais conclusões da investigação foram apresentadas na semana passada durante a convenção anual da Associação Americana de Psicologia, na Florida, EUA.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=586220

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Diário Digital: Saúde: Consulta para bebés irritáveis e pais angustiados atende 30 famílias por ano

Muitas horas de choro, noites sem dormir e preocupação constante são os «sintomas» mais reportados na Consulta dos Bebés Irritáveis da Unidade de Primeira Infância do Hospital D. Estefânia, onde são atendidas em média 30 crianças por ano.

«Um bebé irritável é aquele que os pais consideram irritável. É difícil de acalmar, frequentemente dorme mal e tem birras além do expectável. É um bebé com que os pais têm muita dificuldade em lidar», define Pedro Caldeira da Silva, responsável daquela Unidade.

A definição é ampla, porque nela cabem bebés muito diferentes, com reações distintas em relação ao seu meio ambiente e ao seu relacionamento familiar.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585950

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Diário Digital: Britânica superou fobia a gravidez e teve três filhos

Uma britânica mãe de três filhos falou à BBC da sua luta para vencer uma fobia até recentemente não reconhecida por médicos: o pavor do parto. Muitas mulheres sentem medo e ansiedade em relação ao parto, especialmente na primeira gravidez. Mas para as que sofrem de tocofobia - transtorno psicológico identificado em 2000 pela psiquiatra Kristina Hofberg - esse medo natural transforma-se num pavor irracional e profundo que as leva a evitar o parto.

«Eu sentia um temor incontrolável, como se o parto fosse algo impossível», disse à BBC a jornalista Fran Benson. «Achava que se tivesse um filho o meu corpo iria dividir-se em dois e morreria».

Um estudo feito recentemente no Akershus University Hospital da Universidade de Oslo, na Noruega, concluiu que os partos de mulheres que sentem medo de parir são em média 90 minutos mais longos.

A jornalista contou que, desde pequena, sentia desconforto na presença de mulheres grávidas e evitava conversas sobre gravidez e partos. Se havia cenas a envolver gravidez e partos na televisão, ficava nervosa e tinha de sair da sala. Também evitava visitar amigas na maternidade.

O seu marido, no entanto, queria ter filhos.

«Evitei a gravidez durante muito tempo», confessou.

Quando finalmente engravidou, Benson teve de confrontar o seu medo profundo. Ela disse que sofreu cinco ou seis ataques de pânico.

«O ritmo dos meus batimentos cardíacos acelerava e sentia calafrios na barriga. Se eu não me retirasse daquela situação, começava a chorar e ficava histérica».

«Uma vez, no início da gravidez, durante um jantar, as minhas amigas começaram a falar dos seus partos e dos cortes que sofreram. Pedi que parassem, mas continuaram. Comecei a hiperventilar e a chorar».

Os especialistas constataram que as mulheres que tinham medo de parir passaram, em média, uma hora e 32 minutos a mais em trabalho de parto do que as que não tinham esse medo.

«Encontramos uma relação entre o medo de parir e a duração mais longa do parto», disse Samantha Salvesen Adams, co-autora do estudo. «De maneira geral, a duração maior do trabalho de parto aumenta os riscos de partos instrumentais (fórceps) e de cesarianas de emergência».

Ela sublinhou, no entanto, que a grande maioria das participantes que tinham medo do parto conseguiu ter o seu filho por parto normal.

Num artigo publicado na revista científica de ginecologia e obstetrícia BJOG, Adams e os seus colegas disseram que, de maneira geral, entre 5 e 20% das mulheres grávidas têm medo do parto. (Nem todos esses casos seriam classificados como tocofobia.)

Eles explicam que vários factores estão associados ao medo de parir. Entre eles, falta de suporte social, histórico de abuso ou de problemas associados ao parto, a pouca idade da mãe, o facto de se tratar de uma primeira gravidez e problemas psicológicos.

E o problema parece estar a aumentar, disse Adams.

«O medo do parto parece ser um tema cada vez mais importante em obstetrícia. A nossa descoberta de que partos demoram mais entre mulheres com medo de parir é uma nova peça nesse quebra-cabeças que é uma intersecção entre psicologia e obstetrícia».

Fran Benson teve a sorte de conhecer a psiquiatra Kristina Hofberg, do St. George´s Hospital em Stafford, Inglaterra.

Especialista no assunto, Hofberg diagnosticou a tocofobia da paciente na primeira gravidez.

A jornalista começou então a preparar-se para o parto utilizando, entre outros recursos, CD de relaxamento. Baseados em técnicas de hipnose, os CD, nas palavras dela, tinham o objectivo de «reprogramar o seu cérebro», convencendo-a de que ela era capaz de parir e de que o parto não iria matá-la.

No entanto, após algumas horas na mesa de operações, o seu parto complicou-se. Terminado o turno de trabalho, o primeiro grupo de parteiras - que já conhecia Fran e sabia do seu diagnóstico de tocofobia - foi substituído por um outro grupo.

Benson explicou que antes de entrar em trabalho de parto havia pedido à equipa que acompanhava a sua gravidez que evitasse fazer cortes no seu períneo ou o uso de instrumentos (como os utilizados em partos com recurso a fórceps).

Mas a nova equipa não havia lido o prontuário da paciente e começou a considerar o uso desses recursos. Sem o suporte psicológico necessário, Fran Benson viveu o seu pior pesadelo. Ela sofreu uma crise de pânico na mesa de cirurgia. Agitada e sem controlo, começou a gritar, a dizer que preferia morrer e que não se importava com o bebé.

Benson acabou por receber uma epidural que a anestesiou parcialmente e a equipa teve de usar instrumentos para auxiliar o parto. O seu primeiro filho, Sam, nasceu saudável, mas ela acha que o trauma do parto poderia ter sido evitado.

Ao longo de três gravidezes, Fran Benson aprendeu a lidar com a sua fobia. Ela acha importante que as equipas médicas estejam conscientes de que o problema existe. Mas muito pode ser feito pelas próprias mulheres.

Além dos CD de relaxamento, um bom grupo de apoio é fundamental, recomendou.

«Eu sugiro que se cerque de profissionais com quem se sente confortável», afirmou.

«Escolha alguém de confiança para apoiar durante o parto – o seu marido, um amigo, alguém que possa ser o seu porta-voz se começar a entrar em pânico».

Benson também é a favor de partos em casa - especialmente para mulheres que têm fobia de hospitais -, mas reconhece que essa nem sempre é a opção mais adequada.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585497

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Diário Digital: Estudos encontram células estaminais em cancro

Por que é que um cancro pode voltar a aparecer após um tratamento aparentemente bem-sucedido? Cientistas que assinam três trabalhos indicam que a chave do problema está nas células estaminais do tumor.

Nesses estudos, dois editados pela revista científica Nature e um pela Science, ratos geneticamente modificados para que as suas células estaminais ficassem coloridas e para que tivessem cancro foram usados para mostrar que é esse tipo de célula que comanda o processo de crescimento do tumor.

Através das marcações coloridas, um dos estudos traçou a «descendência» das células, que formam outras num tumor de pele.

Noutro estudo, feito com ratos com glioblastoma (tumor cerebral agressivo), a actuação das células estaminais foi confirmada através do uso de tratamentos.

Primeiro, os animais receberam um medicamento de quimioterapia que é usada hoje contra esse tipo de tumor. O cancro diminuiu, mas voltou a crescer. Através de imagens de amostras desses tumores, os cientistas viram que as células estaminais estavam por trás da reincidência.

Os ratos também foram tratados com um medicamento desenvolvido só para eles e que mata essas células. Dessa vez, o tumor foi erradicado.

De acordo com o biólogo Tiago Góss dos Santos, do Hospital A.C. Camargo, os estudos dão força à ideia de que uma célula estaminal, quando se torna cancerosa, dá origem aos vários tipos de célula que compõem um tumor.

O outro modelo, que antes era mais aceite, era de que não haveria uma hierarquia: todas as células do cancro seriam igualmente responsáveis pelo seu crescimento.

«Já foi visto que a maioria das células mortas pela quimioterapia são as já diferenciadas [que não são células estaminais]. Ainda que mate 90% das células, o tratamento não está eliminando a parte do tumor que o faz crescer.»

O oncologista Bernardo Garicochea, responsável por ensino e pesquisa no Hospital Sírio-Libanês, afirma que, agora, é preciso investigar mais a fundo a resistência dessas células à quimioterapia.

«O nosso corpo não liga muito às células mais velhas, que serão logo descartadas em favor de novas. Com o tumor, é a mesma coisa: o que importa é manter a capacidade de regeneração.»

No seu estado normal, as células estaminais, que estão presentes por todo o nosso organismo, têm funções importantes na regeneração, dando origem a novas células.

Para o oncologista, um próximo passo a ser dado é analisar em detalhes essas células estaminais tumorais para que seja possível criar drogas específicas para elas, que não afectem as células normais e necessárias.

A presença maior ou menor dessas células num tumor também pode vir a mudar a classificação do potencial de risco da doença.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585433

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Diário Digital: Gorro sensorial para bebés testa mecanismo do autismo

Cientistas estão a recrutar recém-nascidos para uma importante investigação para perceber como é que o autismo se desenvolve. Os pequenos voluntários, cada um acompanhado de perto pelos seus pais, irão usar um elaborado gorro munido de sensores multi-coloridos para monitorizar o seu desenvolvimento.

À medida que os bebés se movimentam, os sensores irão gravar dados para tentar descobrir como é que funciona o mecanismo de aprendizagem.

Os investigadores da Universidade de Durham estão confiantes de que os resultados irão ajudar a perceber como e porque é que algumas crianças desenvolvem autismo.

Os cientistas estão agora à procura de bebés até 10 semanas para o projecto, que promete ser «não-invasivo, inofensivo e indolor».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585248

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Migalhas de férias


Metade de Portugal (se não for mais) está de férias... a ponte tem pouco trânsito (excepto para quem vai para a praia), Lisboa está às moscas, há lugares de estacionamento por todo o lado, o escritório está sossegado, os poucos colegas estão de bom humor... até nem está nada mal para quem está a trabalhar...

Mas preciso de férias! Preciso de descansar, desligar, pensar na vida. Preciso de me reorganizar e dedicar tempo a mim e à minha migalhinha.

Por isso, durante as próximas duas semanas, vou dormir, vou brincar, vou ler um livro, vou à praia, vou andar de chinelos, vou ao parque, vou ao cinema, vou conversar numa esplanada, vou passear...

E vou também reorganizar-me, definir objectivos e alterar alguns hábitos e rotinas...

Isto quer dizer que, durante as próximas duas semanas, teremos apenas artigos de notícias que achei interessantes para partilhar. No final do mês, volto com energias renovadas e cheia de vontade de “migalhar”.

Entretanto, continuo atenta ao email para receber pedidos de excel, sugestões de temas, dúvidas e claro, artigos partilhados.

Boas férias!

domingo, 12 de agosto de 2012

Diário Digital: Mais de metade das anomalias congénitas detectadas depois do nascimento

Mais de metade das anomalias congénitas em Portugal só são detetadas no nascimento ou durante o primeiro mês de vida do bebé, mas está a aumentar o diagnóstico pré-natal, indica um relatório do Instituto Ricardo Jorge.

Segundo a análise do Registo Nacional de Anomalias Congénitas, entre 2008 e 2010, em 30 por cento (%) dos casos as anomalias foram detetadas no momento do nascimento, 18% até à primeira semana de vida e quase três por cento até à quarta semana de vida.

O diagnóstico pré-natal das anomalias congénitas ocorreu em 47% dos casos e aumentou cinco por cento em relação ao anterior período analisado (2002-2007). Isto levou também a um aumento do número de gestações que terminou numa interrupção médica da gravidez.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585218

sábado, 11 de agosto de 2012

Diário Digital: Hábitos alimentares: O que comeremos daqui a 20 anos?

Projecções de especialistas indicam que o aumento populacional, dos preços dos alimentos e a limitação de disponibilidade de recursos vão mudar os hábitos alimentares humanos nas próximas décadas.

Alguns analistas calculam que o preço dos alimentos pode duplicar nos próximos cinco a sete anos, tornando alimentos hoje comuns, como carne, num artigo de luxo.

Algumas alternativas, embora estranhas à primeira vista, são apontadas como caminhos prováveis para resolver a procura por alimentos.

Insectos

O governo holandês já investiu um milhão de euros em pesquisa sobre como inserir insectos nas dietas dos seus cidadãos e preparar leis para regulamentar a sua criação.

Os insectos fornecem tanto valor nutricional quanto a carne de mamíferos, mas custam e poluem muito menos. Cerca de 1, 4 mil espécies poderiam ser consumidas pelo homem, compondo salsichas ou hambúrgueres.

Boa parte da humanidade já come insectos, especialmente na Ásia e África. Mas os mercados ocidentais devem resistir à ideia e vão ser necessárias grandes campanhas de marketing para tornar aceitável a ideia de incluir insectos como gafanhotos, formigas e lagartas nos menus.

Uso de som

Já é bem conhecida a influência que a aparência e o cheiro podem ter sobre o que comemos, mas uma área em expansão que pode render descobertas interessantes é a dos estudos sobre o efeito do som sobre o paladar.

Um estudo da Universidade de Oxford descobriu que é possível ajustar o gosto de determinados alimentos através da música que se ouve de fundo.

A música pode, por exemplo, fazer uma comida parecer mais doce do que ela é. Esse recurso pode ajudar a reduzir o consumo de açúcar.

Outro exemplo: Sons graves de instrumentos de sopro de metal (como saxofones ou tubas) acentuariam o gosto amargo de alimentos.

As empresas podem passar a recomendar listas de músicas para melhorar a «experiência» do consumo dos seus produtos.

Carne de laboratório

Cientistas holandeses criaram carne em laboratório usando células estaminais de vaca e esperam desenvolver o primeiro «hambúrguer proveta» até ao fim de 2012.

A produção de carne artificial poderia trazer grandes benefícios para o ambiente, pela redução no número de cabeças de gado - grandes emissores de CO2 - e nas áreas de floresta desmatada para a criação de pastos. A carne de laboratório poderia ser manipulada para ter níveis mais saudáveis de gordura e nutrientes.

Os pesquisadores holandeses dizem que a meta é fazer a carne in vitro ter o mesmo gosto que a tradicional - coisa que ainda está longe de ter.

Algas

Elas podem alimentar homens e animais, oferecer uma alternativa em graves crises alimentares e ainda abrem mão do gasto de terra ou água potável para o seu cultivo.

Cientistas ainda apontam para o potencial de algas como fontes de biocombustíveis - o que reduziria a dependência dos combustíveis fósseis.

Alguns especialistas prevêem que explorações de algas poderiam tornar-se a mais promissora forma de agricultura intensiva. Elas já existem em países asiáticos como o Japão.

Como os insectos, elas poderiam ser introduzidas nas nossas dietas sem que soubéssemos. Cientistas na Grã-Bretanha estudam a substituição de sal marinho por algas em pães e outros alimentos industrializados.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585204

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Correio da Manhã: Vacinas Rota Teq e Prevenar 13 na farmácia

Os lotes suspensos das vacinas Rota Teq e Prevenar 13 vão regressar às farmácias, depois de o comité de medicamentos ter excluído qualquer ligação com reacções adversas graves a crianças.

A avaliação realizada pela autoridade do medicamento (Infarmed) surgiu após a morte, em Março último, de um bebé de ano e meio, numa creche de Camarate, em Loures, recentemente vacinado

O Infarmed vem agora anunciar que os lotes destas vacinas já podem voltar a ser dispensados em farmácias e administrados por profissionais de saúde. A Prevenar 13 é administrada contra infecções graves causadas por sterptococus, incluindo a meningite, enquanto a Rota Teq previne a gastroenterite.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/vacinas-rota-teq-e-prevenar-13-na-farmacia

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Massada de peixe


Ingredientes:
3 tomates chucha maduros
1 cebolas
2 dentes de alho
1 colher de sopa de calda de pimentão
Azeite qb
400gr de medalhões de vários peixes (pescada, maruca, tamboril e peixe-gato, por exemplo)
320gr massa
Coentros qb
Sal

Preparação:
Retirar a pele aos tomates e cortar em pedaços. Descascar e picar a cebola e dentes de alho. Levar tudo a um tacho com um pouco de azeite. Deixar cozinhar em lume brando durante uns minutos. Passar a varinha mágica de modo a fazer um molho grosseiro, deixando alguns pedaços.
Adicionar cerca de 1,5 litro de água a ferver e a calda de pimentão e mexer bem.
Juntar os diferentes peixes cortados em pedaços e a massa. Deixar cozinhar em lume brando durante cerca de 12 minutos. Juntar coentros e sal a gosto e misturar bem.

Dicas:
Costumo congelar os tomates para ser mais prático. Uma vez congelados, basta tirá-los do congelador na altura de cozinhar, passar por água quente e a pele sairá com bastante facilidade. Pode-se também usar molho de tomate previamente preparado e congelado.

Receita em pdf.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Verificar temperatura do óleo de fritar


Lá em casa os fritos são uma raridade, por isso nem fritadeira eléctrica temos. Temos uma fritadeira de fogão, daquelas que basicamente são um tacho sem tampa com uma rede metálica.

Mas estas fritadeiras não têm uma luzinha que apaga quando o óleo atingiu a temperatura que queremos. Basicamente é a “olhómetro”!

A minha mãe ensinou-me, há bastantes anos atrás, uma dica para verificar a temperatura do óleo de forma fácil. Basta colocar a ponta de um palito no óleo. Se se formarem bolhinhas à volta, é porque já está quente!

Boa fritura (sem exageros)!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fazer "relva" comestível


Querem saber como fiz a “relva” para decorar este bolo?

Basta colocar umas 3 a 4 gotas de corante alimentar amarelo numa tigela. Juntar uma gotinha de corante alimentar azul e mexer bem. Adicionar um pouco de água até ficar bem verdinha.

Depois é só juntar coco ralado até absorver toda a água. Antes de colocar sobre o bolo, convém deixar secar, pelo menos um pouco.

E voilá, já temos “relva” comestível :)

Boa “relva”!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Bolo de aniversário caseiro



Já sabem que sou a favor de bolos de aniversário caseiros. São mais saudáveis, mais baratos e podemos personalizar e entregar a nossa dedicação a quem faz anos.

Recentemente houve, por aqui, alguém especial que fez 30 anos! E porque este é um marco importante na vida de qualquer pessoa, quis contribuir com um bolo personalizado.

O 3 foi feito em massa de bolo brigadeiro e decorado com “relva” (também preparada em casa). O 0 foi feito em massa de bolo de iogurte e decorado com pasta de açúcar.

Ficou giro, não ficou? Sobrou imenso, até porque foi servido depois de um farto jantar, mas o mais importante estava na dedicação em criar, com as próprias mãos, algo totalmente pensado e personalizado àquela pessoa.

Bons bolos!

domingo, 5 de agosto de 2012

Diário Digital: Depressão na gravidez pode estimular parto prematuro

As mulheres que têm sintomas de depressão durante a gravidez sofrem maiores riscos de ter um parto prematuro, sugere um novo estudo desenvolvido na Universidade de Chicago (EUA). Os resultados foram publicados na revista American Journal of Obstetrics & Gynecology.

Os cientistas acompanharam mais de 14 mil mulheres grávidas durante toda a gestação. Segundo os dados recolhidos, as mulheres que apresentaram depressão antes e durante a gravidez eram 30% mais propensas a ter um parto prematuro do que aquelas sem o quadro clínico.

No entanto, os autores ainda não podem estabelecer uma relação de causa e efeito, já que existem outras variáveis para serem consideradas, como tabaco, hábitos alimentares durante a gravidez e o peso da mãe antes e durante a gestação. Mesmo assim, eles afirmam que os resultados combinam com estudos anteriores sobre o assunto. É importante alertar as mães com depressão sobre os sinais de um parto prematuro e como agir nesses casos.

Há algumas mudanças de hábitos que a mulher deve realizar em nome do desenvolvimento de uma gestação tranquila e livre de incómodos. Os ginecologistas Denis José Nascimento, presidente da comissão de gravidez de alto risco da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) e Mário Martinez, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, listam os tópicos que merecem atenção especial durante os nove meses:

Tomar banhos muito quentes
«A gestante tem os vasos naturalmente mais abertos para facilitar a troca de sangue com o seu bebé, e a água quente do banho ou da sauna aumenta ainda mais essa dilatação, causando quebras de tensão», explica Mário Martinez.

Usar hidratantes com elevadas doses de ureia
O uso da ureia durante a gravidez não é indicado pela Anvisa, pois trata-se de uma substância tóxica que pode prejudicar o bebé. Como alternativa, os especialistas indicam os óleos de sementes de uva e de amêndoas, que penetram na pele, hidratam e não fazem mal ao bebé.

Pintar o cabelo
Tintas e alisamentos são tóxicos para o bebé. «Alguns produtos sem amónia podem ser usados, desde que não entrem em contacto com a raiz do cabelo», afirma o obstetra Mário. «Mesmo assim, o ideal é levar a embalagem ao médico na consulta pré-natal e pedir a opinião dele.»

Abusar do peso na musculação
A actividade física é altamente recomendada neste período, mas a mulher precisa de ter cuidado com os exageros. Erguer demasiado peso, segundo o ginecologista Denis, causa lombalgia, e pode até levar a um parto prematuro.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=585064

sábado, 4 de agosto de 2012

Diário Digital: Música alta pode afectar memória e aprendizagem, diz estudo

Muitos adolescentes gostam de ouvir música alta, especialmente durante os estudos, hábito que tem sido criticado pelos pais ao longo de gerações. Agora, cientistas da Argentina mostraram que as queixas dos progenitores não são só para chatear: através de uma experiência com ratos, descobriram que o som elevado pode afectar a memória e os mecanismos de aprendizagem de animais em desenvolvimento.

O trabalho, publicado na revista Brain Research, foi realizado utilizando ratos de laboratório com idades entre 15 e 30 dias, o que corresponde a uma faixa etária entre 6 a 22 anos nos humanos.

«Usamos ratos pois eles têm um sistema nervoso semelhante aos seres humanos», disse à BBC Mundo Laura Guelman, coordenadora do projecto e investigadora do Centro de Estudos Farmacológico e Botânico (Cefybo) da Universidade de Buenos Aires (UBA).

Os cientistas expuseram os animais a intensidades de ruído entre 95 e 97 decibéis (dB) mais altos do que o patamar considerado seguro (70-80 dB), porém abaixo da intensidade de som que produz, por exemplo, um concerto de música (110 dB).

Concluída a experiência, os investigadores descobriram que, depois de duas horas de exposição, os ratos sofreram danos irreversíveis nas células cerebrais.

Segundo os pesquisadores, foram identificadas anormalidades na área do hipocampo, uma região associada aos processos de memória e aprendizagem.

«Tal evidência sugere que o mesmo poderia ocorrer em humanos em desenvolvimento, embora seja difícil de provar, porque não podemos expor as crianças a este tipo de experiência», disse Guelman.

Já era sabido que a exposição ao som alto pode causar deficiência auditiva, cardiovascular e do sistema endócrino (além de stress e irritabilidade), mas Guelman afirmou que é a primeira vez que tais alterações morfológicas são detectadas no cérebro.

«Pode-se supor a partir dessa descoberta que os níveis de ruído a que as crianças são expostas ao ouvir música alta com auriculares podem levar a um défice de memória e cuidados de longa duração», disse Maria Zorrilla Zubilete, professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina da UBA.

Uma das curiosidades relevadas pelo estudo é que, para as crianças, uma única exposição a ruídos altos pode ser mais prejudicial do que uma exposição prolongada.

Durante a experiência, dois grupos de ratos foram analisados: o primeiro foi exposto uma única vez a duas horas de ruído e o segundo recebeu o mesmo estímulo, mas uma vez por dia durante duas semanas.

Após 15 dias, os ratos que tinham sido submetidos a uma única exposição no início da experiência mostraram sinais de danos mais contundentes.

Os cientistas atribuíram tal facto à chamada «plasticidade neural» existente durante os anos de desenvolvimento, quando o sistema nervoso ainda está em formação.

«É possível que os estímulos do cérebro já não tenham tempo para reparar tais ferimentos», disse Guelman.

Embora o estudo cause preocupação num cenário em que cada vez mais crianças ouvem música em alto volume através de dispositivos digitais e videojogos, Guelman alerta para conclusões precipitadas.

«O som que usamos para a experiência foi o ruído branco, um sinal que contém todas as frequências de som, e é percebido como se fosse o barulho de uma televisão mal sintonizada», disse.

«Mas a música que muitas das crianças ouvem contém apenas algumas frequências, e ainda não sei exactamente o que causou o dano», acrescentou.

O próximo trabalho dos cientistas é determinar o «mecanismo molecular» pelo qual o ruído afecta as células do hipocampo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=584834

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Diário Digital: Dieta rica em hidratos de carbono ou doces aumenta risco de cancro da mama

Um estudo da Agência Internacional para Pesquisa em Cancro concluiu que uma dieta com elevada carga glicémica, rica em alimentos que provocam rapidamente um pico de açúcar no sangue, caso dos hidratos de carbono ou os doces, pode aumentar o risco de uma mulher contrair uma forma menos comum, mas mais agressiva, de cancro da mama.

O estudo da agência sedeada em Lyon foi publicado na edição de Agosto do «The American Journal of Clinical Nutrition».

Os investigadores analisaram os dados de 335 mil mulheres, entre os 34 e os 66 anos de idade, que foram acompanhadas ao longo de 12 anos. Durante esse período, foi diagnosticado cancro da mama em 11.576 das participantes.

Se a correlação entre a forma geral do cancro da mama e uma dieta com alta carga glicémica foi baixa, o caso muda de figura quando foram consideradas apenas as mulheres que já tinham passado pela menopausa e um tipo específico de cancro, o ER-negativo. Nestes casos, uma alimentação rica em doces e hidratos de carbono fez aumentar em 36% o risco da doença.

O ER-negativo é um tipo de cancro de mama que atinge uma em cada quatro mulheres com a doença e costuma ter um prognóstico mais negativo, uma vez que cresce mais rapidamente e não é sensível ao tratamento com hormonas.

Os autores do estudo explicam que uma alimentação que aumenta o índice glicémico está associada a maiores níveis de insulina, a hormona que regula o açúcar no sangre.

Estudos recentes têm ligado grandes quantidades de insulina à incidência de certos tipos de cancro.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=584692

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Peru em molho de alho francês


Ingredientes:
1 cebola
2 dentes de alho
250gr alho francês
400gr bifes de peru
Salsa qb
Sal

Preparação:
Cortar a cebola e os dentes de alho em pedaços. Aquecer um pouco de azeite num tacho e refogar. Cortar o alho francês em rodelas e juntar à cebola/alho. Deixar cozinhar um pouco, retirar do lume e passar com a varinha mágica até ficar um molho grosseiro com alguns pedaços.
Levar novamente ao lume e deixar levantar fervura.
Picar os bifes de peru na picadora e juntar ao molho. Deixar cozer em lume brando e temperar com uma pitada de sal e salsa a gosto.
Servir acompanhado de massa.

Dicas:
É um excelente prato para crianças pequenas pela sua consistência.
Podem-se juntar outras ervas aromáticas.
Pode-se fazer mais quantidade e congelar para usar mais tarde.

Receita em pdf.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Limpar riscos de lápis de cor da parede


Quem tem crianças pequenas sabe bem o que é ter paredes riscadas...

A migalhinha tem uma parede inteira do quarto dela em ardósia para poder riscar à vontade. Tem também uma mesinha com cadeiras na sala para se poder sentar a desenhar tudo o que quiser [normalmente envolve um de nós desenhar um cão (tem de ser um cão!) e ela riscar rapidamente o desgraçado...].

Mas isto tudo não lhe chega. Aquele pedaço de parede ao lado da mesinha está mesmo a pedir uns riscos! Afinal de contas a cor da tinta até se chama papiro...

Andava eu a suspirar pela minha parede limpa, quando a minha sogra me deu uma dica excelente que usava quando o meu mais-que-tudo também se dedicava ao “riscanço” de paredes... um pano limpo com um pouco de Cif!

Tenho-vos a dizer que funciona maravilhosamente. Estou fã! Tão fã que até já aproveitei para limpar uns riscos no hall de entrada onde estão os sapatos.

A migalhinha gostou tanto de me ver limpar as paredes que foi buscar um pano (da loiça!!!) e começou a limpar também :)

Entretanto comprei-lhe uma caixa de 12 lápis de cera... adorou, claro! Mas agora tenho de ir experimentar esta dica para ver se também funciona com este tipo de lápis... até já!

Boa limpeza de paredes!