terça-feira, 30 de abril de 2013

Alça para mala de fraldas


Para saídas curtas, comprámos, há bastante tempo, uma mala de fraldas pequena. Tem uma parte que serve para deitar o bebé, uma bolsa com fecho onde guardar os toalhetes e uma outra parte onde armazenar as fraldas.

É bastante útil e prática. Usando fraldas reutilizáveis, serve apenas para transportar uma fralda (infelizmente), mas com as fraldas descartáveis cabem as suficientes para um dia fora de casa.

Mesmo sendo muito prática, tem uma grande falha: não tem alça para transportar ao ombro. Tem uma pega normal e uma pequena alça para transportar no pulso, mas que acaba por não ser prática quando se anda a passear de um lado para o outro.

Já andávamos a pensar mandar colocar uma alça grande para transportar a mala pendurada no ombro, mas nunca chegámos a levar a mala à costureira.

Pois bem, agora que ando dedicada às costuras, resolvi meter mãos à obra! Comprei fita para a alça e um fecho de abrir. Depois foi só coser a fita de cada lado, colocar o fecho, coser as pontas e já está! Uma mala muito prática tornada ainda mais prática! E foi fácil, barato e rápido de fazer :)

Boas costuras!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A frustração de procurar emprego

Bem, já sabem que faço parte das estatísticas de desemprego do nosso país.

À parte de todo o desânimo perante esta nova condição, há a frustração de percorrer (literalmente) centenas de anúncios e não encontrar nada de jeito. As ofertas de estágio não remunerado preenchem páginas e páginas, depois seguem-se os estágios para os quais o candidato tem de preencher os requisitos para um estágio ao abrigo do IEFP, sobram meia dúzia de anúncios de trabalho efectivo!

Analisando essa meia dúzia (vá, são mais, eu sei...), alguns pedem requisitos que não preencho, outros são para a outra ponta do país e os outros vão receber o meu CV todo bonitinho!

Agora é esperar pelas respostas! E não me digam já que a maioria nem sequer responde ao envio do CV. Eu sei disso, mas ainda estou na fase inicial desta tarefa, por isso não quero desanimar!

Boa sorte (para todos os desempregados)!

domingo, 28 de abril de 2013

Diário Digital: Três milhões de bebés morrem anualmente no primeiro mês de vida

Cerca de três milhões de bebés morrem todos os anos nas quatro primeiras semanas de vida, número que tem aumentado apesar de uma redução global da mortalidade infantil, alertam especialistas reunidos em Joanesburgo.

«Até dois terços das mortes de recém-nascidos podem ser evitadas», disse na reunião, que decorreu na segunda-feira, a ativista Graça Machel, mulher do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela.

Alertando que as medidas necessárias são muitas vezes simples e baratas, Graça Machel lamentou a falta de urgência na busca de formas de salvar os milhões de recém-nascidos que morrem nas primeiras semanas de vida.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=627480

sábado, 27 de abril de 2013

Público: Uma ecografia à frente e uma carta de despedimento atrás

Engravidou, contou aos chefes, foi despedida. Arranjou um novo emprego e o ciclo repetiu-se. Cármen Mateu foi despedida duas vezes, sempre a meio de uma gravidez. Face à hipótese de ficar com uma ecografia numa mão e uma carta de despedimento noutra, há quem pense duas vezes antes de ser mãe num país em crise onde os despedimentos de grávidas (e não só) têm vindo a aumentar.

Cármen Mateu trabalhava há alguns meses numa consultora internacional em Espanha quando teve o seu primeiro filho. “Foi então que comecei a ser vítima do chamado mobbing maternal. Fizeram-me a vida impossível: faziam-me viajar e passar várias noites fora de casa quando o meu contrato dizia que não tinha que o fazer”, conta a actual presidente do Instituto de Política Familiar (IPF) da Comunidade de Valência, uma entidade civil independente que actua a nível internacional na “promoção e defesa da instituição familiar”.

O mobbing de que Cármen foi vítima, uma espécie de bullying no local de trabalho, “foi duríssimo ainda mais para quem tinha um bebé em casa” e prolongou-se por seis meses. Entretanto, Cármen descobriu que estava novamente grávida e as reacções na empresa não tardaram a fazer-se sentir: “Só me disseram que era um despedimento sem justa causa, mas eu soube que me estavam a despedir por ter sido mãe”, relembra a espanhola de 38 anos, cujo segundo filho acabaria por nascer prematuro “de tão stressante que foi a situação”.

Desempregada, Cármen dedicou-se aos dois filhos até ser recrutada por uma outra multinacional, concorrente da primeira. Negociou as condições de trabalho, mencionou que poderia vir a ter mais filhos e assinou o contrato satisfeita. Como num déjà vu, Cármen engravidou novamente. Duas semanas depois de ter informado os superiores de que estava à espera do terceiro filho, recebeu uma carta de despedimento “onde o motivo era exclusivamente estar grávida”. O ciclo repetiu-se e, para Cármen, gravidez foi pela terceira vez sinónimo de despedimento.

Ter ou não ter, eis a questão

Com 32 anos, Rita trabalha há três numa pequena empresa de contabilidade e auditoria e “até gostava de ter um ou dois filhos”, mas não quer “arriscar na roleta russa dos despedimentos de grávidas”. Rita, que prefere não revelar o seu apelido nem o nome da empresa onde trabalha, assume que coloca a vida profissional à frente da pessoal por falta de estabilidade financeira. “Se antes me perguntassem se abdicava de ter filhos com medo de ser despedida eu ria-me. Que sentido é que isso tinha? Se quisesse engravidar, fazia o que tinha a fazer e quando fosse preciso pedia licença [de maternidade]. É triste, mas agora já não tenho esse à vontade”, afirma.

O namorado, com quem Rita mora desde os 26 anos, “é quem mais atura estes dilemas”. Sempre concordaram que o casamento não era para eles, porém, o mesmo não acontece com a questão dos filhos. “Por ele era já hoje. Ele acha que nunca me despediriam por isso, mas a verdade é que nunca se sabe. O emprego já não é para a vida. Mesmo que não me despedissem por estar grávida, é sempre possível ficar sem trabalho e, se tivesse esse azar, com um filho em casa ou a caminho, acho que não nos aguentávamos financeiramente”.

Nenhuma das amigas de Rita foi despedida durante ou na sequência de uma gravidez, contudo, já ouviu falar de alguns casos e sente que esses despedimentos “são mesmo uma ameaça real”. Em 2012, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) deu 105 pareceres favoráveis ao despedimento de grávidas, mulheres que tinham sido mães recentemente ou de trabalhadores em licença parental. Em relação aos 29 pareceres favoráveis dados pela CITE em 2010, verifica-se um aumento de 3,6 vezes. Apesar de as estatísticas também incluírem pais em licença, as mulheres (grávidas ou lactantes) representam 91% dos despedimentos.

“Não me sinto ameaçada e acho era capaz de fazer o que faço hoje na empresa quase até ao final da gravidez”, admite Rita, que até já pensou em nomes para os filhos. Tiago, se for menino, Sofia, se for menina. O relógio biológico pode ter dado o sinal de partida, mas, na actual conjuntura económica, Rita prefere não se tornar “um peso para a empresa”, nem dar-lhe pretexto para um eventual despedimento. Pelo sim, pelo não, tem um plano B: “Se alguma vez acontecesse e eu suspeitasse que era por estar grávida, metia um processo em tribunal e ia até ao fim!”

À boleia da cegonha

Do outro lado da fronteira, em Valência, Cármen Mateu não foi tão reaccionária perante o primeiro e o segundo despedimento - que acredita estarem relacionados com o facto de ter sido mãe. “Não fui a tribunal porque tinha dois bebés em casa e um terceiro a caminho. Toda a situação foi um acumular de tensões e eu já tinha tido um prematuro. Na altura, acreditas que acabou tudo e a única coisa que queres fazer é estar sossegada em casa, com a família”, afirma a presidente do Instituto de Política Familiar (IPF) da Comunidade de Valência.

No ano passado, Cármen participou, pela segunda vez, num fórum de Organizações Não Governamentais (ONG) em Nova Iorque, no qual contou a sua história e pediu, perante a Organização das Nações Unidas (ONU), que o mobbing maternal seja incluído como delito nos países membros. “Convidaram-me a dar um testemunho sobre ser despedida por ser mãe e aceitei porque acho que é importante que os organismos internacionais oiçam opiniões para além das suas. Acho que estão alheados da realidade”, afirma.

Se a vida de Cármen fosse um jogo, na tabela de pontuações somavam-se agora duas intervenções perante a ONU, dois despedimentos, quatro filhos e cinco gravidezes. Aos poucos a balança vai-se equilibrando, Cármen está à espera do quinto filho e o risco de ser despedida nem entra na equação. Afinal, mais vale uma ecografia na mão, que duas cartas de despedimento passadas.

http://lifestyle.publico.pt/artigos/318807_uma-ecografia-a-frente-e-uma-carta-de-despedimento-atras

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Jornal de Notícias: Um quarto das crianças tem atrasos de crescimento devido a subnutrição

Uma em cada quatro crianças menores de cinco anos sofre atrasos de crescimento devido a subnutrição crónica desde a gestação até aos dois anos de idade, revela um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância divulgado esta segunda-feira.

O relatório assinala que têm sido feitos "verdadeiros progressos" no combate contra esta "face escondida da pobreza" para 165 milhões de crianças menores de cinco anos em todo o mundo, mas sublinha que para a luta ser bem sucedida "é essencial uma atenção muito especial ao período da gravidez e aos dois primeiros anos de vida da criança".

Dados de 54 países de baixo e médio rendimento indicam que os problemas de crescimento começam durante a gravidez e continuam até aos 24 meses de idade e que, passada esta idade, "a recuperação do crescimento é mínima" e "os danos causados são em grande medida irreversíveis".

"Os atrasos de crescimento não dizem apenas respeito à estatura de uma criança [...] podem também traduzir-se por atrasos de desenvolvimento cerebral e da capacidade cognitiva", alerta o estudo.

Acrescenta que uma criança com atraso de crescimento chega à idade adulta com maior propensão para ter excesso de peso e sofrer de doenças crónicas.

O relatório cita estudos recentes levados a cabo na África do Sul, Brasil, Guatemala, Índia e Filipinas que confirmam a relação entre os atrasos de crescimento e a frequência e o rendimento escolares baixos.

"O atraso de crescimento pode anular as perspetivas de futuro de uma criança e privar um país das suas perspetivas de desenvolvimento", considerou o diretor executivo da UNICEF, Anthony Lake.

A UNICEF assinala ainda que na maior parte dos casos os atrasos de crescimento passam de geração em geração.

As mães subnutridas correm maior risco de que os seus bebés nasçam com baixo peso, adianta o estudo, que estima que entre 60 a 80 por cento das mortes neonatais ocorram em bebés com baixo peso.

Um terço das mortes de crianças menores de cinco anos "é imputável à subnutrição", e as crianças afetadas têm nove vezes mais probabilidade de morrer.

Ainda segundo o estudo, 80 por cento das crianças que sofrem atrasos de crescimento vivem em apenas 14 países, sendo que três quartos vivem na África subsariana e no sul da Ásia.

Na África subsariana, 40 por cento das crianças menores de cinco anos sofrem de atrasos de crescimento enquanto no sul da Ásia a percentagem é de 39 por cento.

Em 2011, os cinco países com o maior número de crianças menores de cinco anos afetadas por atrasos de crescimento eram a Índia (61,7 milhões), Nigéria (11 milhões), Paquistão (9,6 milhões), China (8 milhões) e Indonésia (7,5 milhões).

O relatório da UNICEF destaca os sucessos alcançados através da implementação "em larga escala" de programas de nutrição e mudanças de comportamentos em 11 países: Etiópia, Haiti, Índia, Quirguistão, Nepal, Peru, República Democrática do Congo, República Unida de Tanzânia, Ruanda, Sri Lanka e Vietname.

Para a UNICEF, os atrasos de crescimento e outras formas de subnutrição podem ser reduzidos através de "medidas simples [...] como a melhoria da nutrição das mães, o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento, a administração de suplementos de vitaminas e minerais bem como uma alimentação adequada".

"Os dados de que dispomos sobre os progressos que têm sido alcançados mostram que é tempo de acelerar estes progressos", defendeu Anthony Lake.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=3166794&page=-1

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Massa para base de piza


Ingredientes:
2 chávenas de farinha de trigo
1 chávena de farinha de trigo integral
1 colher de sopa de fermento
1 chávena de leite
3 colheres de sopa de azeite
1 pitada de sal

Preparação:
Juntar todos os ingredientes numa tigela e misturar bem com as mãos até se obter uma massa homogénea.
Dividir a massa em duas partes iguais. Esticar, cada metade, sobre um tabuleiro de piza até formar uma base fina.
Rechear a gosto e levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 15 minutos.

Dicas:
Pode-se usar apenas farinha refinada. A farinha integral faz uma massa mais rica e saudável.
Pode-se usar margarina em vez de azeite. O sabor ficará ligeiramente diferente.
Esta quantidade faz duas bases de piza. Se não se usar toda, pode-se congelar.

Receita em pdf.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ferver água para arroz ou massa


Toda a gente sabe que, para ferver água para cozinhar arroz ou massa, se deve ter o tacho tapado. É mais rápido, eficiente e não desperdiça água.

Mas sabiam que a adição de sal também tem a sua influência? O sal (se adicionado) apenas deve ser adicionado quando a água já está a ferver e se está a juntar o arroz ou massa. Ou melhor ainda, quase no final da cozedura.

Adicionar o sal com a água ainda fria, fará com que o tempo que demora a ferver aumente significativamente, aumentando a perda de tempo, de energia ou gás e de água.

Lembrem-se deste pormenor logo à noite ao jantar!

Boa fervura!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Toalhitas reutilizáveis de algodão


Agora que me resolvi a aventurar nas costuras (e até estou a gostar), decidi experimentar fazer toalhitas reutilizáveis para a muda da fralda.

Estava a precisar de comprar mais, por isso comprei umas toalhas de rosto para bebé com 30cm x 30cm e cortei cada uma em 4 partes de 15cm x 15cm.

Depois faltava fazer a bainha nos dois lados cortados. Comecei por experimentar dobrar e coser, mas ficavam muito grossas (devido ao tipo de tecido) e encurtava demasiado cada toalhita. Experimentei então comprar fita de debruar (as coisas que ando a aprender...) e ficou bem melhor.

Confesso que não sei se, financeiramente, compensa face às toalhitas da marca que temos cá em casa (com a vantagem de serem feitas de bambu), pois a fita de debruar ainda é cara, mas ficou a experiência e o desafio concretizado! E, garantidamente, fica mais em conta que as toalhitas descartáveis: um atentado ao rabinho, ao ambiente e à carteira!


Boas costuras!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

É oficial... Faço parte das estatísticas...

... de desemprego...

Depois de anos de incerteza, seguido de um lay-off não concluído e culminando num pedido de insolvência já esperado, seguiram-se ainda alguns meses de espera pelo documento que nos dizia aquilo que já sabíamos... estamos todos no desemprego...

Apesar de já estar à espera, acho que a realidade só me acordou quando li “declaração de situação de desemprego” e me tive de dirigir ao Centro de Emprego para me inscrever.

E digo-vos, o Centro de Emprego é capaz de ser um dos lugares mais deprimentes onde já estive. O ambiente pesado, antigo e desorganizado e a pouca iluminação não ajudam a melhorar a sensação de desconforto que se sente mal se respira lá dentro.

Agora, grávida de 7 meses, tenho de procurar emprego até iniciar a licença. Confesso que nem sei por onde começar, o que quero fazer e onde me candidatar. As ofertas são escassas e as respostas são quase nulas. Um ano antes do lay-off, tínhamos passado por um despedimento colectivo onde 6 colegas foram despedidos. Destes, tanto quanto sei, apenas 1 está a trabalhar. É assustador e derrotista.

Acho que já passei pela fase da tristeza, da revolta, da necessidade de ignorar e agora estou na fase “o que vou eu fazer agora?”. Sei que, enquanto estiver grávida, não tenho a mínima hipótese (sejamos realistas), mas e depois? O mercado editorial não está de boa saúde e não andam propriamente a contratar. Pode ser que a situação tenha melhorado quando terminar a licença, mas o mais provável é que tenha de repensar a minha carreira. É melhor ir já pensando nisso...

Boa sorte (para todos os desempregados)!

domingo, 21 de abril de 2013

Diário Digital: Automedicação pode aumentar alergias a medicamentos

A toma de alguns medicamentos provoca no organismo reacções adversas, e em alguns casos alergias potencialmente graves e até fatais. Em 90% dos casos, as alergias manifestam-se na pele e nas mucosas, com vermelhidão (urticária), comichão ou edema. Em muitos casos, mais graves, provocam também vómitos e dor abdominal, dificuldade em respirar, asma, rinite, hipotensão arterial ou choque anafiláctico, o que pode constituir um perigo para a própria vida.

«Antes de tomar qualquer medicamento é importante ler atentamente a informação para excluir a presença de um possível princípio activo a que é alérgico, devendo informar sempre os profissionais de saúde sobre a sua história clínica. Quem se automedica torna-se também mais susceptível a reacções alérgicas, principalmente se não conhecer o seu perfil alérgico», explica Mário Morais de Almeida, coordenador do Centro de Imunoalergologia do hospitalcuf descobertas.

E acrescenta: «Anti-inflamatórios e analgésicos, antibióticos e medicamentos usados em anestesia, são fármacos mais susceptíveis de provocarem reacções alérgicas devido à sua composição, assim como o contacto com pomadas, cremes ou colírios. A maioria das alergias associadas a fármacos ocorre em mulheres em idade média da vida, em doentes polimedicados ou com histórico de alergias, e são menos comuns em crianças. As reacções mais graves surgem, na maioria dos casos, na primeira hora após a administração do fármaco.»

Em casos de reacção anafiláctica surgem sintomas de falta de ar e a pressão arterial pode baixar, tornando-se necessário consultar o médico. «O doente deve parar de imediato de tomar o fármaco de que suspeita. Uma reacção alérgica ligeira desaparece, em geral, com a interrupção do fármaco mas muitos casos necessitam de cuidados imediatos», conclui Mário Morais de Almeida, também presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica.

A imunoalergologia é a especialidade médica que previne e trata as doenças alérgicas e que alteram as defesas do organismo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=627270

sábado, 20 de abril de 2013

Diário Digital: Primeira mulher a receber transplante de útero está grávida

Uma jovem turca de 22 anos, a primeira mulher do mundo a receber um transplante de útero com êxito, está grávida, outro feito mundial, anunciaram esta sexta-feira os seus médicos.

«Os testes preliminares de duas semanas são compatíveis com uma gravidez», indicou, em comunicado, o professor Mustafa Unal, médico-chefe do hospital universitário Akdeniz em Antalya.

Os médicos conseguiram implantar com sucesso no útero de Derya Sert varios embriões fecundados in vitro a partir dos seus óvulos e de espermatozóides do seu marido.

«A saúde da paciente é boa», enfatiza o comunicado do seu médico.

Nascida sem útero, a jovem tornou-se, em Agosto de 2011, na primeira mulher a sofrer um transplante de útero com êxito.

Este transplante, realizado por uma equipa de médicos turcos em Antalya, deu esperanças a milhares de mulheres no mundo, onde cada uma em cada 5.000 nasce sem útero, segundo as estatísticas.

A gravidez de Derya Sert apresenta muitos riscos, mas está a decorrer de uma maneira normal, e a jovem deverá dar à luz por cesariana.

O seu útero deverá ser extraído nos meses seguintes ao nascimento para evitar complicações e risco de rejeição.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=626893

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Expresso: Especialista alerta: Crianças estão a ser mal educadas

A Maria tem três anos e adora a palavra "não". Gosta de dizê-la - com dedinho indicador a abanar e cabeça a acompanhar o compasso - em relação à sesta da tarde, à arrumação dos brinquedos, à hora de ir dormir, à escuridão do quarto, aos sapatos que não são ténis, à roupa que não tem a "Hello Kitty", à comida que não é massa, ao brinquedo que não seja plasticina, ao canal de televisão que não seja o Panda, ao DVD que não tenha o Ruca, à rua onde não exista um parque. A resposta pronta e negativa só muda para sim, se a mãe disser não. Porque na boca da mamã a palavra perde a graça, limita-lhe as vontades ilimitadas, traça fronteiras entre o possível que ela não quer e o impossível que deseja, gere-lhe o comportamento infantil. "Impor barreiras dói, negar algo custa, mas é uma forma de amar. É uma prenda que se dá aos filhos e que lhes assegura uma entrada firme no mundo real", explicou ao Expresso a psicoterapeuta infantil Asha Phillips, autora de "Um Bom Pai Diz Não", um livro best-seller mundial lançado agora em Portugal.

Confessa a mãe da Maria que dizer não nem é uma tarefa hercúlea, o pior mesmo é mantê-lo. Porque a seguir às três letrinhas vem logo a tristeza chantageante da petiz, ou a insistência repetida à exaustão que leva ao limite a paciência de qualquer adulto, ou a vergonha que sobe vermelha ao rosto materno quando a birra se esparrama no chão do supermercado. "Os pais modernos têm muita dificuldade em dizer não aos filhos e essa permissividade tem consequências terríveis. Estão a criar pequenos tiranos, que não sabem reagir a adversidades porque nunca foram contrariados. Ou então criam crianças medricas, absolutamente dependentes, que não sabem fazer nada sozinhas."

Já a imaginar a Maria no seu pedestal de ditadora, ou com 40 anos e grudada que nem lapa à casa dos pais, a mãe vai procurar socorro e soluções no livro de Asha. O título é duplamente apelativo (ainda que faça torcer o nariz quanto à tirada lógica de que é mau pai aquele que diz sim). Não há pai que não deseje ser perfeito e ponho as duas mãozinhas no lume se algum tem certezas absolutas sobre os limites que deve impor aos filhos para atingir essa plenitude parental. Pode dormir de luz acesa? E na cama dos pais? Quantas horas de televisão? Pode escolher o que vai comer? E o que vai vestir? O que fazer perante uma birra? Quando se pode dizer sim? E quando se deve começar a dizer não? E quando é tarde de mais para começar a traçar limites?

A psicoterapeuta britânica conhece cada uma das dúvidas de cor, ri-se sempre quando se sente como o manual de instruções onde os pais querem encontrar soluções concretas. "Não há uma resposta única nem o meu livro é de receitas", diz com um sorriso aberto. Mas reconhece-se nestas dúvidas. Ela também é mãe, de duas raparigas agora já adultas, e foi a sua enorme dificuldade em contrariá-las que a levou a procurar literatura de ajuda. Como não encontrou, escreveu ela o livro - a primeira edição é de 1999 -, dividido por conselhos para bebés, crianças dos dois aos cinco anos, os anos da escola primária e os adolescentes.

"Os limites devem começar a ser colocados quando ainda andam ao colo. É geralmente nessa altura que dizemos pela primeira vez sim quando devíamos ter dito não". Para Asha, os erros cometidos pelos pais nesta fase prendem-se com a ansiedade de tudo quererem fazer e sempre bem. Ao mínimo ruído do bebé, a mãe entra no quarto. Mal abre os olhos pega-lhe. Mal ouve um choro dá-lhe de comer. A chucha cai e a mãe apanha. O bebé quer colo e a mãe dá. "Os pais querem o seu bebé sempre a sorrir, fazem-lhe todas as vontades, dizem que sim a tudo e ele consegue tudo sem esforço. Nem lhe dão a possibilidade de descobrir o que consegue fazer sozinho".

O medo dos pais de errar é grande, mas em vez de transmitirem segurança asfixiam o desenvolvimento da sua independência e criam crianças infelizes e inadaptadas. "Às vezes acertamos, outra não. É normal. Não existem pais ou mães perfeitos, não se espera que acertemos sempre. Aliás, o encaixe perfeito - uma mãe que poupa o filho a todo e qualquer tipo de irritação - não é benéfico. A recuperação de um desencontro promove o desenvolvimento, e é certo que serão sempre mais as vezes em que as necessidades do bebé são satisfeitas do que o inverso."

Dizer não a um bebé é não ir a correr para o quarto quando ele choraminga, é deixá-lo encontrar a chucha sozinho, é permitir que ele descubra uma fonte de conforto alternativa à mãe ou ao pai (o polegar, por exemplo). Dizer não é não deixar a luz do quarto acesa ou não mergulhar a casa num silêncio sepulcral, para que o bebé cresça no mundo real. "Nesta fase, o estabelecimento de limites surge não tanto como uma restrição mas mais como uma porta aberta à criatividade".

No segundo capítulo do manual, Asha Phillips fala das crianças dos dois aos cinco anos, que vivem tudo com paixão e emoções extremadas. "É o período mais desafiante. Acham que podem fazer tudo. Conseguem andar, falar e odeiam ser tratados como bebés", explica a psicoterapeuta. A mãe de Maria parece que está a ler uma descrição da filha "Eu já sou grande" (dita em bicos de pés). "Eu faço", "Eu consigo" são as frases mais repetidas pela menina de três anos. "Por um lado isso é maravilhoso e deve ser encorajado, mas os pais também têm de lhes lembrar que não podem fazer tudo, de uma forma que não esmague o seu empreendorismo, a sua paixão pela descoberta", explica Asha. Os principais limites devem ser impostos por estes anos. Com firmeza e consistência. De nada vale uma nega pouco convicta; a criança reverte-a em três tempos. E um sim excepcional nunca mais voltará a ser aceite como não.

Na vida normal de uma casa onde existe uma criança pequena, impulsiva, activa, exigente, curiosa, o não pode muito bem passar a ser a palavra mais usada - na casa da Maria é, garantidamente. Mas o adulto que a diz tem de acreditar que está a fazer o que está certo. "Se as respostas ao seu comportamento forem consistentes, a criança adquire uma boa ideia do que é permitido e do que é proibido, do que é seguro e perigoso."

Quando a criança rejeita relutantemente o não, Asha Phillips recomenda o recurso ao castigo ou mesmo uma "leve palmada ocasional" para deter uma escalada de conflito. "Não é o castigo em si que importa, mas aquilo que o seu comportamento transmite. Não é preciso uma marreta para partir uma noz". O excesso de autoridade tem, em geral, o efeito oposto ao desejado. O mesmo é verdade em relação a perder a calma, humilhar a criança e entrar numa batalha de vontades. "Mas se alguma vez um pai perder a cabeça e disser ou fizer algo de que se arrepende, não é o fim do mundo. Isso pode ajudar a criança a perceber que o pai ou a mãe também são humanos." A mãe, humana, de Maria suspira de alívio. Asha Phillips absolveu-a.

Asha Phillips explicou ao Expresso como a sociedade actual, de mães trabalhadoras, sem nenhum tempo e com muito sentimento de culpa, e o aumento das famílias monoparentais, estão a estimular a permissividade parental.

Porque é tão difícil dizer não?
Ao negarmos algo, ao contrariarmos uma vontade, somos impopulares e geramos conflitos. E fugimos disso. É uma herança do pós-guerra. As pessoas passaram a achar que tudo o que era rígido era fascista. Nós, os pais que viveram o flower power, tornámo-nos tão contra tudo isso que começámos a fazer o oposto. O legado negativo dos anos 60 foi deseducar. Essa geração educou outra que cresceu desamparada, com demasiada liberdade.

A estrutura actual de família, com pai e mãe a trabalhar, ou mesmo monoparental, não facilita a tarefa.
Há uma enorme culpa, por parte das mães que trabalham, e que sentem que não se dedicam a tempo inteiro aos filhos. O facto de terem de os deixar faz com que pensem não estar a cumprir bem o seu papel. E como a maioria das mulheres ainda tem a exclusividade das tarefas domésticas mal chega a casa...

E diz-se sim para compensar os filhos e para amainar a culpa...
Não queremos discussões porque tivemos saudades deles o dia todo, queremos que nos achem amorosas. E por isso não dizemos "Chega de televisão" ou "Está na hora de ir para a cama".

Quando é que é demasiado tarde para se começar a ditar limites?
Nunca. Só que quanto mais tarde mais difícil. O ideal é começar quando os filhos são bebés. Chegar à idade escolar sem regras, por exemplo, pode ser muito complicado. A forma como os miúdos reagem ao "não" tem um enorme impacto na sua capacidade de se adaptarem, fazerem amigos e aprenderem na escola. Tentar impor regras a um adolescente que nunca as teve é quase uma impossibilidade.

Há erros práticos que se devem evitar?
O maior é os pais quererem ser perfeitos. Por exemplo, com os bebés: custa-lhes ouvi-los chorar e por isso correm até eles ao mínimo ruído. Mas várias investigações recentes deixam-me descansada como mãe: concluíram que é bom não acertar sempre, que o ajuste perfeito não é benéfico. O que é bom para o desenvolvimento é existirem acertos, erros e reparos. E isso é que é a vida real.

Todos os pais querem ser perfeitos.
Mas isso é o que interessa aos pais. Não o que interessa ao filho.

Os filhos podem tomar decisões?
Claro que deixá-los decidir, de vez em quando, dá-lhes independência, iniciativa, criatividade. É maravilhoso ver o seu entusiasmo e energia. Mas não é benéfico dar-lhes demasiada escolha, porque depois torna-se uma responsabilidade deles e isso é de mais quando se é criança.

Podem, por exemplo, opinar sobre o que vão comer?
Ui. Não sei como é em Portugal, mas em Inglaterra a hora da refeição tornou-se terrível. Imagine-se que se tem três crianças, e uma quer comer massa, outra carne e a outra é vegetariana, e a mãe cozinha três refeições diferentes. Isso é de loucos. Deve-se dizer: "Esta é a refeição hoje, eu sou tua mãe e sei o que é bom para ti e por isso é isto que vamos comer." Se não quer, paciência. Porque se a nossa criança quer massa todos os dias e nós satisfazemos esse capricho, então quando vamos comer a casa de amigos ou na escola eles não vão querer comer porque não é massa. E aí a mãe tem um grande problema. É tudo uma questão de flexibilidade e de os pais fazerem o seu filho sentir que ele se consegue adaptar às coisas do mundo e que não é sempre o mundo que se adapta a ele.

E dormir na cama dos pais, é proibido?
Não há um não ou um sim claro. Se a criança dorme bem, se os pais dormem bem não há problema. Mas se isso é feito mais pelos pais do que pelas crianças, se é o pai que precisa de conforto, então está errado.

E o que fazer durante as birras no supermercado, com as crianças que esperneiam no chão?
Mais uma vez, não há uma regra mágica. Se acha que já está há demasiado tempo no shopping e que a criança está cansada, então a culpa é dos pais e é altura de ir para casa. Se, por outro lado, passam o tempo todo "eu quero, eu quero", é muito importante não ceder. E se a criança se atira para o chão, que isso não afecte os pais porque é quando nos preocupamos com o que os outros comentam que se tomam decisões erradas. Podemos deixá-la espernear por 5 ou 10 minutos, esperar que acabe e continuar o que se estava a fazer. Regras dão-lhes estrutura, um objectivo e, depois, o sentimento de vitória quando o alcançarem.

Mas como podem os pais saber quando devem dizer sim ou dizer não?
É muito difícil. O livro não encerra nenhuma fórmula secreta, porque ela simplesmente não existe. É importante não dizer sempre não, porque seria ridículo, temos que escolher os nossos 'nãos' com muito cuidado, os verdadeiramente importantes. E quando os escolhemos temos que os segurar, não ceder. O que realmente não é bom para as crianças é dizer não, não, não e depois dizer sim. Porque assim nunca saberão quais são os limites. E uma criança usará os nossos argumentos, a nossa linguagem, e vai lembrar-se sempre daquela vez em que dissemos sim - "Se naquele dia deixaste porque não deixas hoje?" São muito lógicos e encostam-nos a um canto com os seus argumentos.

Há alguma altura do dia mais propícia para a transmissão dessas regras?
Se está a tentar impor limites comece nas alturas fáceis do dia - nunca de manhã quando se corre para a escola e para o emprego.

http://expresso.sapo.pt/especialista-alerta-criancas-estao-a-ser-mal-educadas=f528155
[notícia partilhada por Ana :)]

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sangria com e sem álcool


Ingredientes:
4 laranjas
2 limões
2 maçãs granny smith
200gr uvas
200gr morangos
200gr açúcar
2 paus de canela
Canela em pó qb
Hortelã qb
0,75lt vinho tinto
1lt sumo de uva
2lt refrigerante lima-limão com gás
Gelo qb

Preparação:
Refrigerar o vinho, o sumo e o refrigerante. Lavar bem todas as frutas.
Cortar as laranjas e os limões em pedaços, retirando os topos e os caroços. Colocar num tacho grande. Cortar as maçãs em pedaços, retirando as sementes. Juntar ao tacho.
Cortar as uvas e os morangos ao meio e juntar à restante fruta. Adicionar o açúcar, os paus de canela, um pouco de canela em pó e bastante hortelã. Misturar bem para envolver todos os ingredientes e deixar repousar no frigorífico.
Antes de servir, dividir a mistura de frutas ao meio.
Juntar o vinho e 1lt de refrigerante a metade da fruta. Adicionar gelo a gosto.
Juntar o sumo e 1 lt de refrigerante à outra metade de fruta. Adicionar gelo a gosto.
Servir ambas as sangrias bem fresquinhas.

Dicas:
Deve-se evitar usar vinho de fraca qualidade, pois irá influenciar a qualidade da sangria.
Podem-se também juntar outras frutas. Já experimentei com pêssego e ananás e ficou óptimo.
A quantidade de vinho pode ser maior, dependendo do gosto pessoal de cada um.
O sumo de uva deve ser mesmo sumo (de preferência 100%) e não refrigerante.
A versão sem álcool é uma saudável opção, inclusive para crianças.
A mistura de frutas não precisa de ficar a refrigerar, mas assim libertará mais sumo.

Receita em pdf.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Reorganizar a cómoda


Terminado o mau tempo (assim espero), resolvi seguir o conselho dado pela Babi há uns tempos atrás sobre as suas Arrumações de Outono.

Comecei pelas camisolas de Inverno, pois agora já estão todas bem lavadinhas e prontas para ficarem guardadas até ao próximo Outono. É também mais fácil organizar uma gaveta quando temos tudo o que é suposto lá guardar. Se ainda houver roupa para lavar, é bem provável que não venha a ter espaço quando chegar à gaveta... Felizmente, neste caso, couberam à conta!

Então, lá tirei tudo para fora e dobrei todas as camisolas com muito jeitinho. Em vez de dividir por tecido ou por cores, resolvi colocar as mais usadas à frente e as menos usadas atrás. A grande vantagem deste sistema de organização é que podemos ver todas as peças que temos sem ter de mexer nas outras. É só escolher e tirar. E depois é só dobrar e arrumar no respectivo espaço.

O grande desafio desta gaveta é conseguir que o meu mais-que-tudo siga a regra do “dobrar e colocar no mesmo sítio”, mas, por enquanto, está a resultar :)

Boa reorganização!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Resguardo para cama de criança


O resguardo da cama da Migalhinha é um rectângulo cortado de um resguardo para cama grande. Não é uma peça do tamanho da cama por duas razões: o formato do colchão não é fácil de encontrar (70cm X 160 cm) e não gosto da ideia de um tecido não respirável por baixo da zona da cabeça.

Então, a solução encontrada foi fazer um resguardo a partir de um de cama de casal. Só que, assim, não fica fixo no mesmo sítio durante muito tempo.

Para resolver o problema, resolvi coser um elástico em cada topo para o manter no sítio. E resultou!

Uma solução fácil, barata e bastante prática. E pude treinar mais um pouco as minhas costuras :)

Boas costuras!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Partilhar a licença de parentalidade

Os tempos estão a mudar (e não me refiro ao sol que finalmente resolveu aparecer). As mentalidades estão a mudar! Felizmente!

As crianças de hoje já não são apenas criadas pelas mães, mas também pelos pais. Pais esses que não só têm prazer em fazer parte da educação e crescimento dos filhos, como fazem questão de o fazer. Pais que não se limitam a ser um parceiro de brincadeira, mas que mudam fraldas, dão a sopa, vão às reuniões na escola, aturam birras e ouvem desabafos.

E tudo começa à nascença, com a partilha da licença de parentalidade! A Lei portuguesa concede mais 30 dias de licença às mães e pais que a partilhem (no mínimo 30 dias para cada um), numa tentativa de incentivar a partilha de obrigações e responsabilidades.

Infelizmente, ainda são muitos os casais que não partilham a licença. Infelizmente, ainda são muitos os pais que não gozam sequer os dias a que têm direito em exclusivo. Infelizmente, as mentalidades ainda têm muito que mudar.

Desconheço as razões, mas ouvi, mais do que uma vez, a seguinte justificação: “ah, é muito complicado estar ausente do trabalho por 30 dias…”. A esta desculpa, dou a seguinte resposta: primeiro, não têm de gozar os 30 dias de seguida, podem dividir em dois períodos de 15 dias; segundo, se a mãe se pode ausentar durante 4 ou 5 meses, porque é que o pai não o pode fazer durante 1 mês?; e terceiro, é um direito que vos permite fazer parte da vida que acabaram de gerar.

E se têm receio das reacções no trabalho (acredito que sejam negativas, em muitos casos), digo-vos: as mudanças na mentalidade geral da sociedade só se conseguem quando defendemos aquilo em que acreditamos. Se querem gozar parte da licença, têm esse direito e a obrigação de o fazer valer! Pensem nisso.

Boa partilha!

domingo, 14 de abril de 2013

Diário Digital: Estudo: Proteína da clara do ovo ajuda a reduzir a hipertensão

Um componente na clara do ovo, já popular como substituto do ovo completo entre os consumidores preocupados com o colesterol da gema, pode ajudar na redução da hipertensão, segundo informaram cientistas.

Zhipeng Yu, da Universidade Jilin, China, apresentou o estudo perante a Reunião Nacional da Sociedade Química Americana, a maior sociedade científica do mundo, que acontece em Nova Orleans, Louisiana.

«A nossa pesquisa indica que o ovo é um alimento incrível», disse Zhipeng, segundo informou a Sociedade Química Americana.

«Temos provas de laboratório que um peptídeo - um dos elementos que constituem as proteínas - na clara do ovo reduz a hipertensão tanto como uma dose baixa de Captopril, um medicamento prescrito para esta patologia», acrescentou.

Zhipeng e os seus colegas usaram um peptídeo chamado RVPSL. Os cientistas já haviam descoberto antes que a substância, da mesma forma que o grupo de remédios que inclui Captopril, Vasotec e Monopril, é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina e tem uma grande capacidade de inibir ou bloquear a acção de ACE, uma substância produzida no corpo que eleva a hipertensão.

Os cientistas focaram-se em documentar com mais detalhe os efeitos de RVPSL usando ratos de laboratório que desenvolveram elevada pressão sanguínea.

Os resultados da administração da substância na dieta dos ratos foram positivos, o que indica que o RPSL não tem efeitos tóxicos aparentes e que baixou a pressão sanguínea em graus comparáveis às doses baixas de Captopril.

Zhipeng indicou que a pesquisa foi feita com uma versão do peptídeo aquecida a quase 93 graus Celsius durante a preparação, isto é, menos que a temperatura usada tipicamente na cozedura de ovos.

O investigador, no entanto, citou as referências de outros estudos segundo os quais a clara de ovo pode reter os seus efeitos benéficos para a pressão sanguínea depois da cozedura.

Um desses estudos, publicado na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry da Sociedade Química, indica que a proteína do ovo estrelado a altas temperaturas mostrou uma capacidade maior para reduzir a pressão sanguínea do que os ovos fervidos a 100 graus Celsius.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=626310

sábado, 13 de abril de 2013

Sol: Portugal terá cerca de 40 mil crianças sobredotadas, maioria não está detectada

Cerca de 40 mil crianças até aos 12 anos em Portugal serão sobredotadas, mas a maioria não está identificada, segundo especialistas que apontam como principal lacuna a falta de formação para detectar estes meninos e encaminhá-los de forma adequada.

“A lacuna principal é a falta de conhecimento do fenómeno. Há muito tipo de crianças sobredotadas e temos poucos especialistas para as detectar. Devia haver formação específica entre professores e psicólogos que fizessem destrinça entre os diferentes tipos de sobredotados”, afirmou à agência Lusa o presidente do Instituto da Inteligência.

Ao todo, em Portugal, calcula-se que sejam entre 30 e 50 mil as crianças sobredotadas até ao fim do segundo ciclo de escolaridade.

Para Nelson Lima, além da falta de informação e formação, há ainda muitos mitos, como o de que a criança sobredotada “tem de ser boa em tudo” e, caso não seja, já não se considera sobredotada.

Contudo, há crianças sobredotadas que manifestam uma inteligência geral, ampla, diversificada, enquanto outras dirigem o seu talento apenas para uma área específica, sobretudo para as artes, como a pintura, a dança ou a escrita.

“Geralmente, estes sobredotados talentosos definem uma área de vida e uma trajectória à qual se dedicam inteiramente. Apaixonam-se por uma área e dedicam-se a ela”, explicou Nelson Lima.

Para o presidente do Instituto de Inteligência, o problema existe no grande número de crianças sobredotadas que, finda a adolescência, “ficam sem saber o que fazer”.

“É importante ajudar a definir o projecto de vida, apelando à sua imaginação e à descoberta de quem são. E a forma como a inteligência se manifesta, se é mais analítica, mais prática”, disse.

Aliás, diversos estudos revelam que, apesar da grande expectativa gerada na infância, muitos dos sobredotados apresentam, mais tarde, um grau de insucesso igual ou maior do que o das outras pessoas.

Nelson Lima, que hoje dá uma conferência na Universidade Lusíada, em Lisboa, sobre o futuro dos sobredotados no fim da adolescência, garante que é a escola que tem o papel mais importante na trajectória das crianças sobredotadas, preparando um caminho para as orientar no futuro.

“Quando se fala de sobredotados, a atenção é centrada nas crianças. À medida que entram na adolescência, deixa-se de falar no assunto, mesmo que estejam detectadas. A partir de uma certa idade há um certo abandono, estão um pouco por conta própria. E não se potenciam as suas capacidades e inteligência”, adiantou à Lusa.

Em 1998, o Ministério da Educação produziu um manual com instruções para os professores com indicações para detectar crianças sobredotadas.

“Ainda não encontrei um único professor que diga que o conhece. É altamente provável que os exemplares deste manual tenham ficado numa gaveta do Ministério da Educação”, lamentou Nelson Lima, defendendo que seja criado um novo manual actualizado, dirigido sobretudo aos professores do primeiro ciclo.

Também a Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas considera que falta nas escolas uma estrutura que tenha como função central apoiar os professores dos alunos sobredotados.

Helena Serra, presidente da associação, admitiu que há em Portugal uma baixa cobertura de “respostas de qualidade” ao nível da formação de professores e de apoios nas escolas para detectar e acompanhar os meninos sobredotados.

Mas, para esta associação, é também importante apoiar os pais destas crianças, que enfrentam várias dificuldades.

“São crianças cansativas, que fazem perguntas dificílimas e têm constante necessidade de respostas. E muito cedo afirmam a sua vontade própria e independência. É preciso ensinar os pais a gerir isso”, explicou à Lusa.

A associação organiza, no Porto, a iniciativa “Sábados Diferentes”, que serve para que as crianças sobredotadas estejam com os seus pares numa perspectiva de “desenvolvimento pessoal e social”. Ao mesmo tempo, os pais também podem usufruir, recebendo formação e orientação.

O projecto deverá alargar-se a Lisboa, mas, por enquanto, no resto do país escasseiam iniciativas que dêem este tipo de apoio a crianças e aos seus educadores.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=72695

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Diário Digital: Mais de 400 crianças foram adoptadas em 2012

Mais de 400 crianças que em 2012 se encontravam em instituições ou famílias de acolhimento foram adoptadas, a maioria com menos de cinco anos, uma realidade que estará em debate a partir de quarta-feira numa conferência internacional, em Lisboa.

Segundo um relatório do Instituto de Segurança Social, entregue na sexta-feira na Assembleia da República, 1.582 crianças e jovens que viviam em instituições ou famílias de acolhimento estavam em condições legais para serem adoptados.

Deste universo, 443 menores (28%) foram integrados numa família adoptante, a maioria (66%) crianças até aos cinco anos.

A adopção e o superior interesse da criança no processo vão estar em debate, na quarta e na quinta-feira, em Lisboa, numa conferência internacional organizada pela cooperativa "Pelo Sonho é Que Vamos", que tem um centro de acolhimento temporário para menores em risco, no concelho do Seixal.

"Partimos para esta iniciativa fruto da nossa experiência do dia-a-dia e da partilha com outras instituições das mesmas dificuldades e realidades. O que sentimos é que muitas vezes os processos das crianças são travados por questões que deviam ser evitadas. Fazemos sempre as coisas da mesma maneira, as questões estão institucionalizadas e a justiça é lenta", disse à Lusa Manuel Matias, presidente da Cooperativa "Pelo Sonho é que Vamos", na apresentação do encontro.

De acordo com o relatório da Segurança Social - CASA 2012/Caracterização Anual da Situação de Acolhimento de Crianças e Jovens - a maioria dos menores que iniciaram o período de pré-adopção (121) estiveram em instituições de acolhimento mais de um ano, entre 13 e 14 meses.

As crianças e os jovens que conseguiram ser adoptados encontravam-se, grande parte, em Centros de Acolhimento Temporário (80,1%). Uma pequeníssima parte estava em famílias de acolhimento (1,6%).

O relatório refere que dos 1.582 menores que se encontravam em acolhimento institucional ou familiar e que estavam em situação de adoptabilidade, 652 (41,2%) tinham um projecto de adopção definido por técnicos e 487 (30,7%) eram abrangidos por medidas de promoção e protecção, determinadas pelo tribunal, com vista a adopção.

O documento-síntese realça a redução, "embora ligeira", do número de crianças e jovens com projecto de adopção, redução essa proporcional ao número de menores com medidas de promoção e protecção ou integrados em famílias adoptantes.

O mesmo relatório assinala ainda os "longos tempos de institucionalização" de crianças e jovens entre os 10 e aos 14 anos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=626012

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Alheira com espinafres


Ingredientes:
1 alheira de caça
400gr espinafres

Preparação:
Com uma faca afiada, golpear a alheira, em todo o comprimento, dos dois lados.
Colocar numa frigideira antiaderente bem quente e virar quando a pele se começar soltar.
Com cuidado, retirar a pele.
Desmanchar a alheira até que fique bem desfeita.
Lavar os espinafres e escorrer bem a água.
Adicionar os espinafres à alheira e mexer bem até envolver. Deixar cozinhar um pouco, mexendo com regularidade.
Servir bem quente acompanhado de massa ou arroz.

Dicas:
Não é necessário adicionar gordura, pois a alheira libertará quantidade mais do que suficiente.
Em vez de espinafres, podem-se usar grelos.
Pode servir de entrada, complementando pequenas tostas.
Podem-se juntar alguns pinhões à mistura.

Receita em pdf.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Organizar facas de cozinha


Com uma criança pequena em casa, todo o cuidado é pouco no que diz respeito a facas. Por muito que lhes expliquemos que não podem mexer nas facas, e mesmo quando respeitem essa regra, acho simplesmente demasiado arriscado ter as facas tão acessíveis.

Por isso, como reforço à educação que podemos dar, também podemos minimizar o risco de alguma curiosidade correr mal…

Tê-las na gaveta não me pareceu uma boa solução a partir do momento em que a Migalhinha começou a fase da exploração, por isso resolvemos colocar uma calha magnética na parede onde organizamos as facas e as mantemos mais afastadas.

Em termos de organização, funciona muito bem: é mais prático, fácil de utilizar e manter arrumado.

Em termos de segurança: está suficientemente longe do alcance daquelas mãozinhas marotas e, até agora, ainda não as tentou alcançar.

Prático, seguro e funcional! Uma boa solução, não!?!

Boa organização!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Adaptar leggings à gravidez


Já aqui tinha falado nas minhas novas aventuras na costura. Ainda me estou a habituar, a experimentar e a aprender, por isso decidi adiar o prometido saco do pão e começar com algumas costuras mais simples e com poucas consequências (para a eventualidade de correr mal...).

Como sabem, a minha barriga de grávida está enorme. Ainda me faltam cerca de 11 semanas e parece que estou de termo. Já a da Migalhinha foi assim, por isso não posso dizer que não estava à espera. Ainda assim, o barrigão condiciona (e muito) a roupa que visto. As calças normais cedo deixaram de servir e tive de arranjar uma alternativa enquanto as de grávida ainda ficavam folgadas.

Leggings! Passei grande parte do Inverno (e ainda na Primavera) a usar vestidos de malha com leggings por baixo. Comprei 4 cores diferentes, descosi a costura da cintura e cortei o elástico (ah sim, tive logo de cortar o elástico...). Mas sem elástico, andava sempre a puxar a cintura para cima, pois iam escorregando.

Foi então que me lembrei de dar uso aos recentes conhecimentos adquiridos e fazer uma extensão do elástico pré-existente. Numa ponta, cosi a extensão e depois foi só coser uns colchetes para poder ter dois tamanhos (prevejo que a barrigona vá aumentar significativamente nos próximos tempos...). Ainda só experimentei numas leggings, pois resolvi testar antes de o fazer nas outras. Tenho a dizer que estou com elas vestidas e estão óptimas: não me apertam, não escorregam e as costuras não incomodam.

Agora é só ir comprar mais colchetes e elástico e por mãos à obra para mais 3 leggings.

Ah, a linha é preta sobre elástico branco de propósito. Assim consigo ver melhor o que estou a fazer, consigo mostrar melhor o resultado e evito ter de mudar a linha na máquina (ai a preguiça).

Próximo projecto, coser uns elásticos num resguardo da cama da Migalhinha!

Boas costuras!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Vida de mãe e pai hoje em dia

Pensei muito antes de me decidir a escrever sobre este assunto. É demasiado complexo e difícil de resolver para ser simplesmente comentado em meia dúzia de linhas, mas a verdade é que é algo que me indigna e que procuro combater como posso.

Comecemos por observar como é o ritmo de trabalho nos dias que correm (isto para quem ainda tem trabalho, claro): das 9h00 às 18h00 (com sorte!) incluindo a hora de almoço, mais o tempo passado em deslocações... vá, vamos contar com 45 minutos para cada lado (este factor varia demasiado...).

Agora pensemos no ritmo das nossas crianças. Chegam à escola às 8h00 e saem às 19h00, mais coisa, menos coisa. A não ser que tenham a sorte de ter avós disponíveis para os ir buscar (felizmente ainda há muita gente que tem).

Somemos ainda o tempo passado a dormir (essencial), a preparar refeições e a comê-las, a arranjarmo-nos e a arrumar a casa (pelo menos limpar o pó de quando em quando...).

O que sobra?

É para isto que nos dizem que temos de ter mais filhos? É a isto que chamam incentivo à natalidade? Eu sei que temos de produzir, até porque temos contas para pagar (as de casa e as do país), mas será que devemos medir a produtividade na quantidade de horas que passamos no trabalho?

Tenho, frequentemente, a sensação que medimos a dedicação e empenho no trabalho meramente em função das horas que lá passamos. Quem é que nunca ouviu algo do género ao sair às 17h00 para ir a uma consulta: “Já vais?! Grandes vidas!”... Sem comentários...

Não deveríamos estar todos a lutar por um aumento efectivo da produtividade, medido com base em resultados? Não deveríamos todos dedicar mais tempo e atenção à família e amigos na procura de um melhor equilíbrio emocional? Não seríamos todos mais felizes e produtivos assim?

Não posso dizer que tive uma infância tradicional: os meus pais trabalhavam por conta própria, o que sempre os obrigou a dedicar bastante tempo a fazer o negócio resultar. Era preciso dedicação para que se conseguissem resultados. Hoje compreendo isso (embora nem sempre concorde). Teve as suas consequências: não havia passeios de fim-de-semana, nem férias de Verão, nem outras coisas tidas como garantidas pelos nossos amigos.

Mas, apesar de todas as contingências, reconheço um enorme esforço (bem sucedido) no acompanhamento do meu crescimento e do da minha irmã: pude fazer penteados à minha mãe enquanto ela tratava da contabilidade, pude acompanhar o meu pai na distribuição, pude frequentar natação e inglês mesmo implicando levarem-me lá, pude estar com os meus pais sempre que queria (apesar de estarem a trabalhar), pude conhecer uma realidade bem diferente da habitual, pude dedicar-me ao estudo, pude brincar na rua, pude trabalhar e ganhar o meu dinheiro, pude aprender a lidar com trabalho/estudo e pude fazer e aprender muito com esta realidade. Apesar de tudo, sinto que fui acompanhada tão bem quanto lhes foi possível.

Isto tudo para dizer que me revolta que os pais de hoje não consigam acompanhar, como certamente desejariam, os seus próprios filhos e que tenham de confiar a sua educação aos avós e professores. Não é suposto ser assim!

De alguma maneira, a sociedade tem de encontrar um equilíbrio entre trabalho, família e lazer. Pelo bem da nossa sanidade mental, pelo bem das gerações vindouras e pelo bem da própria sociedade e do seu futuro enquanto tal.

Temos de perder menos tempo em deslocações. Temos de rentabilizar melhor o tempo passado no trabalho, evitando distracções, reuniões sem interesse, conversas sem fim e tarefas sem resultados. Temos de optimizar as tarefas domésticas, com organização, sinergias e trabalho de equipa. Temos de ter tempo!

Temos de alcançar a disciplina necessária para que cada um possa trabalhar com flexibilidade de horário, com trabalho a partir de casa, com trabalho por tarefas e organizado sem obrigatoriedade de horário.

O problema é chegar a esse nível de disciplina e organização, mas porque não tentar? Em nome de um melhor equilíbrio para todos...

Boa sorte!

domingo, 7 de abril de 2013

Correio da Manhã: Encontrado caminho para vacina contra SIDA

Cientistas afirmaram ter encontrado indícios para a criação de uma vacina contra a SIDA através do estudo da resposta imunitária de um paciente em África.

Cientistas que procuram a cura da SIDA afirmaram esta quarta-feira ter encontrado indícios promissores para a criação de uma vacina através do estudo da resposta imunitária de um paciente em África.

O estudo de amostras de sangue ao longo de um período de três anos após a pessoa ficar infetada levou os investigadores da universidade norte-americana de Duke a testemunhar uma batalha microscópica entre o vírus e os anticorpos do paciente.

Os cientistas conseguiram pela primeira vez acompanhar o processo que levou o paciente a produzir naturalmente anticorpos neutralizantes que atacam diferentes estirpes do vírus da imunodeficiência humana (VIH) que causa a SIDA.

"Através deste paciente ficámos a conhecer a forma como os anticorpos se induzem, havendo a esperança que esta informação nos ajude a induzir anticorpos como vacina preventiva", disse o chefe da equipa Barton Haynes, diretor do Instituto de Vacinação Humana da universidade americana.

Os anticorpos fazem parte do sistema imunológico, agarrando-se a um vírus e marcando-o de forma a ser destruído por células especializadas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, quase 1% da população mundial está atualmente infetada com o VIH.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/ciencia/tecnologia/encontrado-caminho-para-vacina-contra-sida

sábado, 6 de abril de 2013

Diário Digital: Idosos que comem peixe têm maior esperança de vida

Uma pesquisa feita pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixe ricos em ómega 3, têm menor risco de morrer por doenças cardiovasculares e por qualquer outra causa de morte, melhorando a sua esperança de vida. O trabalho foi publicado no Annals of Internal Medicine.

Os autores avaliaram dados de 2.700 americanos com 65 anos ou mais, recolhidos ao longo de 16 anos. Nenhum participante do estudo fazia uso de suplementos de óleo de peixe. Segundo os resultados, as pessoas com os maiores níveis de ácidos gordos ómega-3 no organismo apresentaram um risco 27% menor de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa, se comparados com quem apresentava os níveis mais baixos do nutriente.

São aproximadamente 2,2 anos a mais de vida do que aqueles que não consomem o nutriente. Essas pessoas também tiveram uma probabilidade 35% menor de morrer por doenças cardiovasculares no geral - benefício já conhecido do ómega 3.

Após ajustes como estilo de vida, risco cardiovascular e outros hábitos alimentares, eles descobriram que três ácidos gordos ómega 3 específicos - os ácidos docosa-hexaenoico, eicosapentaenoico e docosapentaenoico - foram associados a um risco significativamente menor de mortalidade, se presentes no sangue de forma individual ou combinada. O docosahexanoico (DHA) foi mais fortemente relacionado ao menor risco de morte por doença cardíaca coronária (40%) ou manifestação de arritmia cardíaca (45%). O ácido eicosapentaenoico (EPA) foi ligado a um menor risco de ataque cardíaco não fatal, e o ácido docosapentaenoico (DPA) foi mais associado a um menor risco de morte pode AVC.

Os estudiosos declaram que, embora diversos estudos já tenham associado o ómega-3 a uma melhor saúde cardíaca, este é o primeiro estudo que faz uma relação entre os níveis do nutriente no sangue à mortalidade por qualquer causa. Para obter tais benefícios, eles recomendam a ingestão de cerca de duas porções de peixes ricos em ácidos gordos - como salmão, atum e sardinha - por semana.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=624896

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Diário Digital: Pesquisa atesta malefícios de praticar corrida sob ar poluído

Praticar corrida em ruas movimentadas, na presença de poluentes e de altas temperaturas, pode prejudicar atletas e amadores. A poluição por ozono, associada ao calor e à humidade, leva a uma queda de performance dos corredores, além de resultar em danos precoces na mucosa que reveste todo o trato respiratório.

A conclusão é de uma pesquisa apresentada no I Simpósio Brasileiro de Imunologia do Desporto, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo foi desenvolvido por uma investigadora brasileira na Universidade de Edimburgo Napier, na Escócia. Os resultados levaram a uma segunda pesquisa, que concluiu que suplementos com vitaminas C e E, por serem antioxidantes, podem minimizar o impacto da poluição na saúde e na performance dos atletas.

Participaram da pesquisa 10 atletas profissionais que se submeteram a corridas de 8 quilómetros na esteira em câmaras que simulavam condições climáticas distintas. A mesma distância foi percorrida em quatro ambientes que proporcionavam intensidades diferentes de exposição ao ozono, à temperatura e à humidade.

A corrida no ambiente quente, húmido e poluído por ozono piorou o tempo dos atletas - uma média de 10% em relação ao dos que fizeram o exercício nas condições ideais. Os batimentos cardíacos também aumentaram sob a influência da poluição. Além disso, exames de sangue e testes feitos na secreção nasal dos participantes mostraram danos inflamatórios no revestimento do trato respiratório e marcadores de stresse oxidativo.

«Quando a pessoa está a fazer exercício, inspira um volume de ar maior. Assim, inspira mais poluentes, que atingem níveis mais profundos do pulmão», diz Elisa.

A médica Rica Buchler, coordenadora de cardiologia do SalomãoZoppi Diagnósticos, explica que os gases presentes na poluição competem com o oxigénio no sangue. Isso torna o atleta mais propenso à hipertensão, a enfartes e ao acidente vascular cerebral (AVC). Ela cita que alguns estudos também avaliam a possibilidade de o ozono piorar o quadro de depósito de colesterol nas artérias, comprometendo ainda mais a saúde cardíaca. A poluição, além disso, aumenta os riscos de problemas pulmonares. «Quando a poluição é muito grande, recomenda-se que se faça exercício num ginásio», diz Rica.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=624568

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Empadinhas de queijo cabra e maçã


Ingredientes:
1 base de massa quebrada fresca
100gr queijo de cabra em barra
1 maçã
Canela qb
Miolo de noz qb (opcional)

Preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º.
Estender a massa quebrada e dividir em 4 partes iguais.
Cortar o queijo em cubos e distribuir pelas 4 partes de massa quebrada.
Lavar e descascar a maçã. Cortar em cubos e distribuir pelas 4 partes de massa quebrada.
Polvilhar com um pouco de canela e juntar alguns pedaços de miolo de noz.
Juntar as pontas da massa de maneira a fechar bem as empadinhas.
Levar ao forno durante cerca de 15 minutos. Servir ainda morno.

Dicas:
O queijo de cabra em barra tem um sabor bastante forte, pelo que a quantidade deverá ser adaptada ao gosto de cada um.
O miolo de noz dá uma textura crocante interessante.

Receita em pdf.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Recolher fitas e afins


Hoje em dia, muitos dos embrulhos feitos pelas lojas são finalizados com fitas de tecido em vez do tradicional laço em fita brilhante.

Independentemente do tipo que seja, cá em casa aproveitamos todos os que estejam em bom estado para que sejam, mais tarde, utilizados num embrulho caseiro.

As fitas de tecido, cordões e afins podem ter inúmeras aplicações que vão para além do simples embelezamento de embrulhos.

Lembram-se destes saquinhos de giz para combater a humidade dos roupeiros e cómodas sugeridos pela leitora e amiga Pintarolas? As fitinhas aproveitadas podem bem ser usadas aqui. Ou para qualquer outro trabalho manual que as exija.

O que se pretende é seguir a regra dos três R’s: reduzir, reutilizar e reciclar! Não só por questões económicas ou ambientais, mas também por princípio. Porque é que havemos de deitar fora e exigir mais produção de algo que pode perfeitamente ser reutilizado? Pensem nisso!

Boas recolhas!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Caixinha de meias desemparelhadas


Não sei se por aí também acontece, mas, cá em casa, volta e meia, lá se fura mais uma meia. São usadas até não dar mais, por isso lá acabam por se estragar.

Com as meias de par único não dá para fazer, mas as meias clássicas para usar com fato são compradas aos vários pares de cada vez, por isso há vários pares iguais.

Acontece então que, quando se estraga uma meia, guardamos o par que está bom numa caixinha. Caixinha essa que não tem nada de especial e que está guardada ao lado da caixa de costura.

Quando uma outra meia se estraga, lá se junta o respectivo par à caixinha. Giro, giro é quando é igual a alguma que lá esteja à espera, pois recupera-se um par de meias.

A caixa não ocupa muito espaço e este pequeno detalhe já nos conseguiu recuperar vários pares de meias. E o emparelhamento continua :)

Bons emparelhamentos!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Aprender com os amigos

Há uns tempos atrás, combinei com uma amiga ir fazer um curso de costura. Ela até tem alguns conhecimentos, mas aceitou o desafio de ir aprender algo mais enquanto eu me iniciava nestas andanças. O factor “umas horas de conversa de gajas” também ajudou :)

Mas algumas contingências orçamentais fizeram-nos optar por adiar esta aventura, pelo menos, por uns tempos. Ficámos as duas desiludidas, mas eis que lhe surgiu uma ideia: “e se juntássemos os meus conhecimentos à tua vontade de aprender, com um pouco de conversa à mistura?!?”.

Máquina de costura, tecidos e acessórios e um projecto para um saco do pão! Depois foi só combinar uma tarde e conversar mais do que costurar! Não, estou a brincar. Aprendi bastante e por isso agradeço a paciência dela.

Uma tarde acabou por não ser suficiente para concluirmos o nosso projecto (a conversa não ajudou), mas fiquei com trabalho para casa. Não está a correr lá muito bem, por isso acho que vou simplificar.

Entretanto esta amiga lá foi de viagem para mais um trabalho no estrangeiro, mas quero ver se tenho o saco pronto para quando ela regressar o poder exibir com orgulho... e algumas costuras tortas...

Isto tudo para dizer que, lá porque temos de pensar bem antes de gastar dinheiro, não quer dizer que não possamos aprender algo de novo com os amigos ou família.

Se cozinhar não é o vosso forte, que tal pedir umas aulas a uma tia. Ou aprender a costurar com a avó. Ou até carpintaria ou electricidade ou qualquer outro ofício. Estas lições certamente darão muito jeito no futuro. Aproveitam e passam tempo de qualidade com as pessoas de quem gostam.

O mesmo se aplica no que toca a ensinar os nossos filhos. Se sabemos fazer algo minimamente bem, devemos passar esses ensinamentos às gerações seguintes, pois nem tudo se aprende na escola. Um médico que sabe fazer uma bainha, um contabilista que sabe reparar um cano ou um gestor que sabe arranjar uma máquina da roupa, serão certamente profissionais mais competentes até no próprio exercício das suas funções habituais. São conhecimentos úteis no dia-a-dia de qualquer um! Quanto mais amplo o saber de habilidades, mais rica será essa pessoa!

Boas aprendizagens!