segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Açúcar na alimentação infantil

Não sou especialista em nutrição ou pediatria, mas sou mãe. E, como tal, reservo-me o direito de opinar, com base na investigação que faço, sobre tudo o que possa influenciar a saúde, desenvolvimento e bem-estar geral da minha migalhinha.

Açúcar! Lá em casa somos bem gulosos, mas creio que temos vindo a conseguir uma melhor moderação entre gula e saúde. Como quase tudo, também o paladar é definido por hábitos que, com paciência e persistência, conseguimos mudar.

Gradualmente, temos vindo a reduzir a quantidade de açúcar que adicionamos aos bolos que fazemos em casa. Se a receita diz 300gr de açúcar refinado, nós adicionamos 100gr de açúcar mascavado. Fica bem bom e faz menos mal à saúde.

Então e a comida da migalhinha? Enquanto ela apenas mamava, até aos 6 meses de idade, apenas tinha de me continuar a preocupar com o que eu comia, tal como fazia desde antes de engravidar. O problema do açúcar surgiu depois. Papas, bolachas e iogurtes carregados de açúcar, sem qualquer necessidade nutricional ou justificação. E não é um pouco de açúcar, são gramas e gramas daquele pó branco (!) que já se sabe fazer mal.

Então pesquisei! Bem-dita internet que nos permite descobrir coisas que nem imaginávamos. E encontrei! Papas sem adição de açúcar e preparadas com ingredientes biológicos. Bolachas sem adição de açúcar e preparadas com ingredientes biológicos. Iogurtes feitos a partir de leite adaptado... sem adição de açúcar. Alguns são mais caros do que as tradicionais marcas à venda em qualquer lado, mas quando o que está em causa é a criação de bons hábitos desde pequena, a migalhinha tem a prioridade sobre a carteira.

Não estou a procurar banir o açúcar, mas apenas reduzir o seu consumo e frequência e optar pelo mascavado, menos calórico e com maior interesse nutricional.

Hoje em dia, o desconhecimento não é desculpa!

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