Mas
há algo que tem de prevalecer: o respeito pelos outros. Embora este tema desse
para escrever longas páginas, hoje só quero dar a minha opinião sobre uma frase
recorrente “respeitinho aos mais velhos”.
O
respeito (pela pessoa, pela opinião e pelo estar) por outro é devido, independentemente
da idade. Assim como me irritam os jovens e adultos que tratam os mais velhos
como trapos, também me irritam os adultos e idosos que tratam as crianças como
ignorantes. Devo tanto respeito ao meu avô como à minha migalhinha!
Há
algo que não nos podemos esquecer:
-
Os
idosos têm a experiência e a vivência que nós, adultos, ainda não alcançámos.
E, apesar de o mundo estar em constante mudança, não podemos ignorar os seus
conhecimentos. Nem sempre certos, é verdade, mas sempre bem-intencionados!
-
As
crianças têm a inocência e a capacidade de aprendizagem que nós, adultos, já há
muito perdemos. E, apesar de o mundo não ser tão cor-de-rosa como eles pensam,
não podemos ignorar as suas ideias. Nem sempre possíveis, é verdade, mas sempre
em prol de um mundo melhor!
A
minha sugestão de hoje é simples e tão fácil de concretizar (não custa
dinheiro, nem paga impostos). Ouçam os nossos idosos e as nossas crianças com
outra atenção. Com mais respeito e no seu contexto próprio.
E
não usem a expressão “é não, porque eu digo que é não”... em criança nunca
gostei dessa justificação. Não me ensinava nada, nem tão pouco me convencia.
Por isso, ensinem também as vossas crianças a questionar os “não, por não”. E
recordem-se... quando foi a última vez que ouviram (mesmo!) com atenção alguém
mais velho? Ouçam, independentemente da idade!
Bom
respeito mútuo!
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