domingo, 20 de janeiro de 2013

Correio da Manhã: Três mil grávidas perdem o embrião

Quase três mil (2967) grávidas fizeram um aborto, em 2010, porque o embrião morreu nas primeiras semanas de gestação por causas desconhecidas, segundo revela o último relatório da Morbilidade Hospitalar no Serviço Nacional de Saúde, da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Lisa Vicente, responsável pelo Departamento de Saúde Reprodutiva da DGS explicou ao CM que os abortos retidos acontecem quando o embrião morre, em metade dos casos, “sem se saber muito bem porquê”. Nas outras situações ocorre devido a questões genéticas ou à toma de medicamentos.

Em 2010 houve ainda 183 abortos espontâneos, um número “relativamente baixo” comparativamente com os nascimentos em Portugal, que rondam em média os 100 mil por ano.

De acordo com o relatório da Direção-Geral da Saúde, três mulheres tiveram de receber cuidados hospitalares depois de tentativas de aborto que foi mal conseguido.

Além do registo dos abortos, o relatório refere que em 2010 nasceram nos hospitais públicos, no continente, 93 393 crianças, mais 11 032 do que no ano anterior, em que se registou um total de 82 360 nascimentos.

O relatório da Morbilidade Hospitalar avalia ainda os óbitos e, no ano em análise, registaram-se 28 mortes provocadas pelo consumo do álcool ou de drogas.

Segundo o relatório da DGS, em 2010 houve 3197 doentes a receber alta hospitalar por uso abusivo de álcool ou droga e perturbações mentais induzidas pelo uso daquelas substâncias.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/tres-mil-gravidas-perdem-o-embriao

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