Assim,
começando pelo primeiro ponto, o dinheiro, quando se trata de ir para fora, é o
ponto principal. Isto porque (se não forem com emprego garantido) vão precisar
de dinheiro para os primeiros tempos, seja para pagar a renda (que em alguns
países no inicio é a triplicar por causa da caução inicial), para comprar
comida, para comprar bilhetes de transportes (para procurar emprego, por
exemplo)... um sem número de coisas que vos irão parecer um peso quando se
virem num pais onde tudo é mais caro que em Portugal (mesmo quando falamos de
Espanha, que é logo ali ao lado). Neste ponto, aconselho sempre a irem
preparados com 4 a 5 mil euros “no bolso” (mínimo). Parece muito, mas se ainda não
tiverem emprego e tiverem de procurar um sítio para viver, esse dinheiro vai-se
num instante.
O
lugar onde vão ficar também é muito importante. Mesmo que se fique em casa de
familiares, no início a sensação de “não - pertença” é grande. Estão num país
onde tudo será novo nos primeiros 2 meses e a partir daí vem outra dificuldade.
Ficamos numa área de desconforto grande porque não temos as coisas a que
estamos habituados no nosso país. O que, de início, quase nos parece turismo,
quando começamos a viver na cultura, começamos a sentir falta, nem que seja do
queijo flamengo da marca “X”. Por isso, é importante que o sítio onde vão ficar
seja o sítio onde vão encontrar o vosso conforto ao final do dia.
Na
próxima semana, terminamos com as regras e leis no estrangeiro e sobre a importância do apoio dos amigos e família.
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