Eu
não gosto de delegar. Nem tão pouco gosto que mexam nas minhas coisas. Tenho
uma maneira muito particular de gerir o meu espaço, por isso qualquer alteração
faz-me sentir perdida.
Mas
trabalho, tenho uma migalhinha e um mais-que-tudo com dois trabalhos, por isso,
em Fevereiro, perdemos o amor ao dinheiro (que tanto custa a ganhar) e
contratámos uma senhora para fazer as limpezas da casa uma vez por semana.
Ainda
nos estamos a adaptar a esta nova realidade, mas sabe bem chegar a casa e vê-la
limpinha e arrumada. Pelo menos até a migalhinha começar a espalhar os
brinquedos por todo o lado ou fazer voar bocados de batata pela cozinha...
No
final do mês, custa um bocadinho, mas prefiro pensar nesse dinheiro como um
investimento na família e em mim. Assim não temos de andar a limpar a casa às
prestações, podemos passar mais tempo uns com os outros e até me pude dedicar,
pela primeira vez em muito tempo, a algo para mim. E como sabe bem voltar a
escrever...
Por
isso, em forma de balanço, acho que vale a pena. Vamos ver como corre este mês!
...
Esta
semana, tive a necessidade de editar o artigo de Opinião. E até está
relacionado com a importância de distribuir tarefas.
Tenho muitas ideias, algumas convicções e
meia-dúzia de obsessões. Já há alguns anos, ainda miúda, estabeleci a que
considero mais importante. Aproveitar bem o tempo!
Sempre me fez imensa confusão ouvir alguém dizer,
ao ver a morte de perto, que gostaria de ter aproveitado melhor o tempo de vida
que teve. Que desejaria ter passado menos tempo a trabalhar ou a tratar de
coisas sem importância, e mais a ver os filhos ou netos rir e crescer. Então,
decidi optimizar o meu tempo tão bem quanto possível.
O trabalho é uma parte importante da realização
pessoal. As tarefas são essenciais à gestão do dia-a-dia. Os tempos passados em
deslocações e esperas fazem parte de outros objectivos. Mas tudo isto pode ser
optimizado... ou não?!
Aquilo a que me proponho é aproveitar todos os
momentos ao máximo, sejam muitos ou poucos. Pois nunca se sabe quando vamos
perder a oportunidade de dizer o quanto gostamos de alguém. É que a vida é
traiçoeira e, por vezes, prega-nos partidas injustas e sem aviso.
E, por isso, o meu mote de hoje é um cliché, mas
nunca é demais relembrar: aproveitem a vida! Não se trata de viver sem
considerar as consequências, mas sim de aproveitar bem o tempo que temos... Seja
muito ou pouco, deve ser bem vivido!
Concordo a 100% miga, acho se todos ajudarem tudo se consegue. E há que viver o presente com maior intensidade. Todos têm pouco tempo, todos têm as suas tarefas, mas isso não impede ninguém de fazer mais.
ResponderEliminarE quem nos deixou tinha muita razão. Muita sabedoria, muitos anos de vida... Força!
Bj***