Quase 50 mil adolescentes morrem anualmente no mundo devido a complicações na gravidez e no parto, alertou hoje a ONG Save the Children, adiantando que perto de um milhão de bebés de jovens mães morre anualmente com menos de 1 ano.
No relatório «Como o Planeamento Familiar Salva a Vida das Crianças», citado pela agência AFP, a organização não-governamental britânica refere que uma rapariga em cada cinco é mãe antes dos 18 anos, o que faz com que o risco de morrer durante a gravidez e o parto seja cinco vezes mais elevado para uma adolescente com menos de 15 anos do que para uma mulher de 20 anos.
Para a Save the Children, os bebés têm ainda 60 por cento mais probabilidades de morrer se a mãe tiver menos de 18 anos, refere a agência Lusa.
A organização pede, por isso, aos dirigentes mundiais, entre outras medidas, que aumentem a disponibilidade de métodos contraceptivos.
O relatório alerta ainda para os riscos das gravidezes com intervalos muito próximos, estimando que um intervalo de 3 anos entre dois nascimentos permitiria evitar anualmente 1,8 milhões de mortes de crianças com idade inferior a 5 anos.
A Save The Children realça que as gravidezes na adolescência estão «intrinsecamente ligadas» aos casamentos precoces, estimando em 10 milhões o número de menores de 18 anos que se casam anualmente.
Na África Central, 59 por cento das raparigas entre os 15 e os 19 anos são casadas, no Bangladesh 46 por cento e na Índia 30 por cento, de acordo com a ONG.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/gravidez-adolescentes-criancas-bebes-ong-tvi24/1357838-4073.html
sábado, 30 de junho de 2012
Público: O que é que os insectos canibais nos ensinam sobre a escolha do que comemos e a obesidade?
No Norte dos Estados Unidos há uma espécie de grilos, a Anabrus simplex, que avança em bandos, atravessando campos e estradas. O biólogo Stephen Simpson põe a imagem em movimento no ecrã atrás dele - a massa de insectos move-se imparável. Por que é que não param?
Esta é uma história que tem que ver com comida. A dieta destes grilos é muito baixa em proteínas e eles procuram alimentos que possam suprir essa falha. "Qual a principal fonte de proteínas que têm à disposição?", pergunta Simpson. Sim, é o grilo que está ao lado. É por isso que eles continuam a andar. Quando param, são comidos.
Stephen Simpson, especialista em fisiologia da nutrição da Universidade de Sydney, na Austrália, foi um dos oradores na conferência Food for thought: tasting ideas, na semana passada, na Fundação Champalimaud, em Lisboa. E usou o canibalismo destes grilos para explicar como é que o cérebro dos animais (e dos humanos) funciona no momento de escolher alimentos.
O cientista descreveu um teste no qual à frente destes insectos foram colocadas quatro rodelas de alimentos, sendo uma apenas de hidratos de carbono, outra de proteínas, outra de hidratos de carbono e proteínas, e a última sem nada. O resultado foi conclusivo: os animais concentravam-se em redor das rodelas com proteínas. Isto significa, segundo Simpson, que existe nos cérebros deles uma espécie de sensor que indica as necessidades alimentares dos seus organismos.
Vários testes em animais e humanos mostram a mesma tendência de comportamento: quando não estão a ingerir proteínas suficientes, quer uns quer outros tentam compensar ingerindo uma maior quantidade de hidratos de carbono e gorduras. O resultado é a obesidade.
Foi o que se verificou com a população dos Estados Unidos, explicou Simpson. A partir de certa altura, a dieta dos norte-americanos baixou em média de 14% de proteínas para 12,5%, quebra que eles tentam compensar com a ingestão de mais gorduras e hidratos de carbono.
Aconteceu o mesmo com o grupo de alunos que, quando era professor de entomologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Simpson levou para um "chalé nas montanhas, dizendo-lhes que podiam comer tudo o que lhes apetecesse". A dieta foi sendo alterada, sem que eles se apercebessem, e a quantidade de proteínas foi reduzida.
Os resultados confirmaram o que os testes com animais já tinham mostrado: quanto menor a quantidade de proteínas, maior a tendência para a compensar a dieta com hidratos de carbono e gordura. Notou-se uma tendência em especial para o consumo de snacks com sabores fortes, como as batatas fritas, cujo gosto (o chamado umami, ou o quinto dos cinco gostos básicos, além do doce, salgado, amargo e ácido) é habitualmente associado às proteínas, daí que consumi-los pode dar a ilusão de se estar a obter mais proteínas.
Mas como sabe o cérebro de quantas proteínas precisamos? Carlos Ribeiro, cientista suíço filho de pai português, investigador do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, tem estudado a mosca-do-vinagre à procura da resposta. Mostra um desenho em que uma mosca, de guardanapo ao pescoço, tem de decidir entre um hambúrguer e um prato cheio de bolos.
Adaptação à gordura
Na realidade, o que acontece no laboratório é que as moscas têm a opção entre comida com corante vermelho (açúcares) e azul (proteínas). "Podemos ver o que escolheram vendo a cor da barriga delas", explica Carlos Ribeiro. "Parecem ter uma espécie de sensor que indica a quantidade de proteínas que devem ingerir." Os cientistas alteraram geneticamente esse sensor para que "diga sempre "não tens proteínas suficiente", e assim, por muito que ela coma, continua a achar que não chega". Isto "pode ajudar-nos a perceber por que é que há pessoas que comem de mais e outras que não comem o suficiente".
Sabemos que as proteínas são necessárias ao organismo porque são a única fonte de azoto de que ele dispõe para o crescimento. Daí que exista uma predisposição genética natural para procurar proteínas (que estará afectada nas pessoas que sofrem de anorexia).
Mas estes dados conduzem-nos a outra pergunta: por que é que o nosso organismo não nos deixa comer proteínas em excesso? Ou, dito de outra forma, como é que sabemos que já comemos as suficientes? As investigações de Simpson apontam para uma resposta: se se der demasiadas proteínas a um insecto, a esperança de vida reduz-se. Restringir o consumo de proteínas é, portanto, um mecanismo de defesa. Os estudos de Simpson revelam ainda outra tendência interessante. O que sabemos, até agora, é que tanto humanos como animais têm dificuldade em regular a ingestão de alimentos calóricos (hidratos de carbono e gordura) quando os hábitos alimentares se alteram. Mas, pergunta o investigador, será que no futuro se vão adaptar melhor a isso?
A experiência foi feita com lagartas: ao longo de várias gerações, foram alimentadas com excesso de calorias. Inicialmente, a tendência foi o desenvolvimento da obesidade, mas ao fim de oito gerações os insectos conseguiam já libertar-se do excesso de hidratos de carbono sem os transformar em gordura - tinham-se tornado imunes. Esta descoberta, afirma Simpson, pode abrir caminho à descoberta de genes que permitam o combate à obesidade.
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-que-e-que-os-insectos-canibais-nos-ensinam-sobre-a-escolha-do-que-comemos-e-a-obesidade-1552131?all=1
Esta é uma história que tem que ver com comida. A dieta destes grilos é muito baixa em proteínas e eles procuram alimentos que possam suprir essa falha. "Qual a principal fonte de proteínas que têm à disposição?", pergunta Simpson. Sim, é o grilo que está ao lado. É por isso que eles continuam a andar. Quando param, são comidos.
Stephen Simpson, especialista em fisiologia da nutrição da Universidade de Sydney, na Austrália, foi um dos oradores na conferência Food for thought: tasting ideas, na semana passada, na Fundação Champalimaud, em Lisboa. E usou o canibalismo destes grilos para explicar como é que o cérebro dos animais (e dos humanos) funciona no momento de escolher alimentos.
O cientista descreveu um teste no qual à frente destes insectos foram colocadas quatro rodelas de alimentos, sendo uma apenas de hidratos de carbono, outra de proteínas, outra de hidratos de carbono e proteínas, e a última sem nada. O resultado foi conclusivo: os animais concentravam-se em redor das rodelas com proteínas. Isto significa, segundo Simpson, que existe nos cérebros deles uma espécie de sensor que indica as necessidades alimentares dos seus organismos.
Vários testes em animais e humanos mostram a mesma tendência de comportamento: quando não estão a ingerir proteínas suficientes, quer uns quer outros tentam compensar ingerindo uma maior quantidade de hidratos de carbono e gorduras. O resultado é a obesidade.
Foi o que se verificou com a população dos Estados Unidos, explicou Simpson. A partir de certa altura, a dieta dos norte-americanos baixou em média de 14% de proteínas para 12,5%, quebra que eles tentam compensar com a ingestão de mais gorduras e hidratos de carbono.
Aconteceu o mesmo com o grupo de alunos que, quando era professor de entomologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Simpson levou para um "chalé nas montanhas, dizendo-lhes que podiam comer tudo o que lhes apetecesse". A dieta foi sendo alterada, sem que eles se apercebessem, e a quantidade de proteínas foi reduzida.
Os resultados confirmaram o que os testes com animais já tinham mostrado: quanto menor a quantidade de proteínas, maior a tendência para a compensar a dieta com hidratos de carbono e gordura. Notou-se uma tendência em especial para o consumo de snacks com sabores fortes, como as batatas fritas, cujo gosto (o chamado umami, ou o quinto dos cinco gostos básicos, além do doce, salgado, amargo e ácido) é habitualmente associado às proteínas, daí que consumi-los pode dar a ilusão de se estar a obter mais proteínas.
Mas como sabe o cérebro de quantas proteínas precisamos? Carlos Ribeiro, cientista suíço filho de pai português, investigador do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, tem estudado a mosca-do-vinagre à procura da resposta. Mostra um desenho em que uma mosca, de guardanapo ao pescoço, tem de decidir entre um hambúrguer e um prato cheio de bolos.
Adaptação à gordura
Na realidade, o que acontece no laboratório é que as moscas têm a opção entre comida com corante vermelho (açúcares) e azul (proteínas). "Podemos ver o que escolheram vendo a cor da barriga delas", explica Carlos Ribeiro. "Parecem ter uma espécie de sensor que indica a quantidade de proteínas que devem ingerir." Os cientistas alteraram geneticamente esse sensor para que "diga sempre "não tens proteínas suficiente", e assim, por muito que ela coma, continua a achar que não chega". Isto "pode ajudar-nos a perceber por que é que há pessoas que comem de mais e outras que não comem o suficiente".
Sabemos que as proteínas são necessárias ao organismo porque são a única fonte de azoto de que ele dispõe para o crescimento. Daí que exista uma predisposição genética natural para procurar proteínas (que estará afectada nas pessoas que sofrem de anorexia).
Mas estes dados conduzem-nos a outra pergunta: por que é que o nosso organismo não nos deixa comer proteínas em excesso? Ou, dito de outra forma, como é que sabemos que já comemos as suficientes? As investigações de Simpson apontam para uma resposta: se se der demasiadas proteínas a um insecto, a esperança de vida reduz-se. Restringir o consumo de proteínas é, portanto, um mecanismo de defesa. Os estudos de Simpson revelam ainda outra tendência interessante. O que sabemos, até agora, é que tanto humanos como animais têm dificuldade em regular a ingestão de alimentos calóricos (hidratos de carbono e gordura) quando os hábitos alimentares se alteram. Mas, pergunta o investigador, será que no futuro se vão adaptar melhor a isso?
A experiência foi feita com lagartas: ao longo de várias gerações, foram alimentadas com excesso de calorias. Inicialmente, a tendência foi o desenvolvimento da obesidade, mas ao fim de oito gerações os insectos conseguiam já libertar-se do excesso de hidratos de carbono sem os transformar em gordura - tinham-se tornado imunes. Esta descoberta, afirma Simpson, pode abrir caminho à descoberta de genes que permitam o combate à obesidade.
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-que-e-que-os-insectos-canibais-nos-ensinam-sobre-a-escolha-do-que-comemos-e-a-obesidade-1552131?all=1
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Diário Digital: EUA: Médicos extraíram com sucesso tumor na boca de bebé no útero da mãe
Uma equipa de médicos norte-americanos extraíram um tumor na boca de um bebé quando estava no útero da mãe, naquela que foi a primeira cirurgia do género.
Os cirurgiões da Universidade de Miami e do Jackson Memorial Hospital, Riuben Quintero e Eftichia Kontopoulos, informaram na quinta-feira que a operação que durou pouco mais de uma hora foi realizada em 2010, tendo conseguido extrair, com laser, o tumor que tinha o tamanho de uma bola de ténis.
A criança, Leyna Mykaella González, de 20 meses, nasceu saudável e com uma pequena cicatriz na boca.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=578795
Os cirurgiões da Universidade de Miami e do Jackson Memorial Hospital, Riuben Quintero e Eftichia Kontopoulos, informaram na quinta-feira que a operação que durou pouco mais de uma hora foi realizada em 2010, tendo conseguido extrair, com laser, o tumor que tinha o tamanho de uma bola de ténis.
A criança, Leyna Mykaella González, de 20 meses, nasceu saudável e com uma pequena cicatriz na boca.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=578795
Sol: Contracepção: Maioria das mulheres desconhece alternativas à pílula
Um estudo internacional sobre contracepção, que é apresentado hoje em Atenas, revelou que persistem «importantes lacunas» ao nível do conhecimento e também mitos e conceitos errados sobre os métodos contraceptivos utilizados pelas mulheres.
Os autores do inquérito – a que a Lusa teve acesso – evidenciam «uma clara necessidade em aumentar a consciencialização sobre as opções existentes e disponíveis na área da contracepção e, ao mesmo tempo, proporcionar um melhor conhecimento para que as mulheres possam tomar decisões informadas».
Uma em dez mulheres afirmou erradamente que os contraceptivos de longa-duração não são tão eficazes como a pílula na prevenção da gravidez e que esses métodos, como os sistemas intra-uterinos e o implante, por exemplo, são soluções permanentes, ou seja, irreversíveis.
O estudo “I Plan On…” foi conduzido pela empresa independente de pesquisa Growth for Knowledge (GfK) em nove países - Austrália, Brasil, França, Alemanha, México, Rússia, Espanha, Reino Unido e EUA - entre 22 de Setembro a 06 de Outubro de 2011. Foram inquiridas a partir de um questionário online 4.199 mulheres, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos.
Aproximadamente metade das mulheres analisadas (44 por cento) estão actualmente a usar a pílula como método contraceptivo, o preservativo foi referenciado por 38 por cento das inquiridas, como forma de contracepção, apenas dois por cento utiliza actualmente o implante, três por cento o anel vaginal e quatro por cento o dispositivo intra-uterino.
Mais de dois terços das mulheres analisadas neste estudo (68%) responderam que não estão a planear uma gravidez num futuro próximo ou de forma nenhuma. Cerca de metade (48%) mencionou que pretende primeiro atingir os seus objectivos de vida, enquanto 39 por cento apresentou como razão as restrições financeiras.
A maioria dos profissionais de saúde apresenta a pílula e o preservativo como os métodos-chave de contracepção. Apenas 16 por cento das inquiridas disseram que o seu médico lhes falou do anel vaginal, 13 por cento do implante e 19 por cento debateram o Dispositivo Intra-uterino (DIU) com o seu médico.
O estudo «I Plan On…» conclui ainda que mais de um quarto das mulheres acreditam que as pílulas anticoncepcionais são eficazes, independentemente da altura em que são tomadas, quando na realidade, são mais eficazes se tomadas na mesma altura do dia.
Cerca de metade das mulheres analisadas acredita que todas as formas de contracepção obriga-as a fazer algo regularmente (ou seja, tomar ou aplicar) para que estes sejam eficazes e cada três em quatro julga que todos os tipos de contracepção exigem, pelo menos, visitas anuais com um profissional de saúde para obter uma prescrição. O facto é que nem todos os contraceptivos necessitam de administração ou aplicação regular pelo utilizador de forma a ser eficaz.
Em declarações à Lusa, a ginecologista Ana Rosa Costa disse não ter ficado surpreendida com os resultados deste inquérito, considerando que, apesar de não ter incluído Portugal, «se calhar na nossa população, os resultados seriam os mesmos».
A contracepção oral é a escolha da maior parte das mulheres, «provavelmente porque têm falta de informação e de aconselhamento por parte dos médicos quando vão à procura de um método contraceptivo, ou porque a pílula já era usada na família e pelas amigas», disse a médica.
Ana Rosa Costa referiu que «as mulheres ainda confundem alguns métodos alternativos com a laqueação, quando na realidade são reversíveis, têm uma eficácia elevadíssima e alguns têm algum efeito terapêuticos».
Aliás, salientou a especialista, os sistemas intra-uterinos ou mesmo o implante «são métodos que acabam por ter um custo-eficácia superior ao contraceptivo hormonal por via oral».
«São comparticipados, são de longa duração e se forem retirados quando acaba o prazo acabam por ficar mais económicos do que estar a fazer pílula diária ou, mesmo, a interrupção da gravidez, que acarreta muitos custos para a sociedade, apesar de ser legal até às 10 semanas», acrescentou.
O estudo é apresentado no 12.º Congresso da Sociedade Europeia da Contraceção que decorre, em Atenas, na Grécia, até sábado.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=52556
Os autores do inquérito – a que a Lusa teve acesso – evidenciam «uma clara necessidade em aumentar a consciencialização sobre as opções existentes e disponíveis na área da contracepção e, ao mesmo tempo, proporcionar um melhor conhecimento para que as mulheres possam tomar decisões informadas».
Uma em dez mulheres afirmou erradamente que os contraceptivos de longa-duração não são tão eficazes como a pílula na prevenção da gravidez e que esses métodos, como os sistemas intra-uterinos e o implante, por exemplo, são soluções permanentes, ou seja, irreversíveis.
O estudo “I Plan On…” foi conduzido pela empresa independente de pesquisa Growth for Knowledge (GfK) em nove países - Austrália, Brasil, França, Alemanha, México, Rússia, Espanha, Reino Unido e EUA - entre 22 de Setembro a 06 de Outubro de 2011. Foram inquiridas a partir de um questionário online 4.199 mulheres, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos.
Aproximadamente metade das mulheres analisadas (44 por cento) estão actualmente a usar a pílula como método contraceptivo, o preservativo foi referenciado por 38 por cento das inquiridas, como forma de contracepção, apenas dois por cento utiliza actualmente o implante, três por cento o anel vaginal e quatro por cento o dispositivo intra-uterino.
Mais de dois terços das mulheres analisadas neste estudo (68%) responderam que não estão a planear uma gravidez num futuro próximo ou de forma nenhuma. Cerca de metade (48%) mencionou que pretende primeiro atingir os seus objectivos de vida, enquanto 39 por cento apresentou como razão as restrições financeiras.
A maioria dos profissionais de saúde apresenta a pílula e o preservativo como os métodos-chave de contracepção. Apenas 16 por cento das inquiridas disseram que o seu médico lhes falou do anel vaginal, 13 por cento do implante e 19 por cento debateram o Dispositivo Intra-uterino (DIU) com o seu médico.
O estudo «I Plan On…» conclui ainda que mais de um quarto das mulheres acreditam que as pílulas anticoncepcionais são eficazes, independentemente da altura em que são tomadas, quando na realidade, são mais eficazes se tomadas na mesma altura do dia.
Cerca de metade das mulheres analisadas acredita que todas as formas de contracepção obriga-as a fazer algo regularmente (ou seja, tomar ou aplicar) para que estes sejam eficazes e cada três em quatro julga que todos os tipos de contracepção exigem, pelo menos, visitas anuais com um profissional de saúde para obter uma prescrição. O facto é que nem todos os contraceptivos necessitam de administração ou aplicação regular pelo utilizador de forma a ser eficaz.
Em declarações à Lusa, a ginecologista Ana Rosa Costa disse não ter ficado surpreendida com os resultados deste inquérito, considerando que, apesar de não ter incluído Portugal, «se calhar na nossa população, os resultados seriam os mesmos».
A contracepção oral é a escolha da maior parte das mulheres, «provavelmente porque têm falta de informação e de aconselhamento por parte dos médicos quando vão à procura de um método contraceptivo, ou porque a pílula já era usada na família e pelas amigas», disse a médica.
Ana Rosa Costa referiu que «as mulheres ainda confundem alguns métodos alternativos com a laqueação, quando na realidade são reversíveis, têm uma eficácia elevadíssima e alguns têm algum efeito terapêuticos».
Aliás, salientou a especialista, os sistemas intra-uterinos ou mesmo o implante «são métodos que acabam por ter um custo-eficácia superior ao contraceptivo hormonal por via oral».
«São comparticipados, são de longa duração e se forem retirados quando acaba o prazo acabam por ficar mais económicos do que estar a fazer pílula diária ou, mesmo, a interrupção da gravidez, que acarreta muitos custos para a sociedade, apesar de ser legal até às 10 semanas», acrescentou.
O estudo é apresentado no 12.º Congresso da Sociedade Europeia da Contraceção que decorre, em Atenas, na Grécia, até sábado.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=52556
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Peru em cebolada
Ingredientes:
2 cebolas
2 dentes de alho
400gr bifes de peru
Salsa qb
Sal
Preparação:
Cortar as cebolas em rodelas fininhas. Numa frigideira, colocar um pouco de azeite e juntar a cebola. Deixar cozinhar em lume brando.
Picar os dentes de alho e juntar à cebola.
Cortar os bifes de peru em pedaços pequenos e juntar à frigideira quando a cebola já estiver translúcida.
Quando o peru estiver cozinhado, juntar salsa picada e sal a gosto e envolver bem.
Servir acompanhado de arroz simples.
Dicas:
Deixar a cebola cozinhar em lume brando irá reduzir a sua acidez. Ficará deliciosa e crocante.
Receita em pdf.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Congelar molho de tomate
Várias
são as receitas que recorrem a molho de tomate simples. Mas não é
necessário prepará-lo de cada vez que fazemos um peixe em molho de tomate
ou uma lasanha de atum.
Na
próxima vez que precisarem de molho de tomate simples, experimentem preparar
uma quantidade mais generosa. Usam o que precisarem para a receita a ser
preparada e o resto deixam arrefecer.
Antes
de congelar, toda e qualquer comida deve estar devidamente arrefecida. Por duas
razões: para não aumentar o esforço eléctrico do congelador e para não provocar
descongelamento de outros alimentos já congelados.
Depois
de arrefecido, colocar em couvetes de gelo, cobrir com película aderente e
colocar, com muito cuidado e muito direitinho, no congelador.
Depois
de congelado, basta colocar os cubinhos num saco de congelação.
Quando
for necessário, é só retirar do congelador, levar ao lume até descongelar e
usar normalmente.
Bom
congelamento!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Apontar as conquistas mais importantes
Hoje temos mais um artigo partilhado! Neste caso, algo para fazer sugerido pela leitora, seguidora e amiga Pintarolas :)
A ideia é manter um livro e caneta na cozinha onde, todos os dias, se vai anotando as graças, conquistas, disparates e afins dos pequenotes.
A verdade é que vamos apontando os grandes marcos do crescimento, mas os pormenores do dia-a-dia fazem parte da riqueza que é ser criança.
Como diz a Pintarolas, “imagino, daqui a uns anos, devo ter esquecido grande parte delas, vai ser giro recordar!!!”
Cá em casa vamos começar a apontar. Vamos lá ver se o nosso caderno chega para tanto disparate da migalhinha :)
Obrigada pela partilha!
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Emprego de Verão
O
ano escolar já está nos seus “finalmentes” e agora começa o dilema de entreter
a criançada durante os meses de férias de Verão.
Há
workshops, ateliers, campos de férias, a casa dos avós, os tios... um mundo de
alternativas onde deixar os miúdos. Umas mais caras, outras mais complicadas...
Mas
para quem tem filhos com mais de 16 anos, que tal sugerir-lhes um emprego de
Verão? Ganham uns trocos, ganham autonomia, ganham estaleca profissional,
ganham confiança e ocupam o tempo!
Um
dia, no futuro profissional, vão sentir a diferença que essa experiência agora lhes
proporcionou :)
Bom
trabalho!
domingo, 24 de junho de 2012
Correio da Manhã: Pais aprendem a salvar filhos de afogamento
Com a chegada do calor, as piscinas, praias, canais e barragens tornam-se autênticas armadilhas para as crianças. A última vítima foi uma bebé de dois anos, de nacionalidade britânica, que caiu anteontem a uma piscina numa casa na zona de Lagos, no Algarve. A criança entrou em estado grave no Hospital do Barlavento, em Portimão, mas a evolução clínica era ontem positiva.
Este ano, já ocorreram duas situações do género no Algarve, uma delas mortal para um bebé de dois anos, que brincava junto a um canal de rega, também na zona de Lagos. No ano passado, foram oito os casos de afogamento na região algarvia, sendo que um deles foi fatal.
Para evitar estas situações trágicas, o Hospital de Faro e a Ordem dos Enfermeiros do Sul estão a organizar uma acção de formação em Suporte Básico de Vida Pediátrico para ajudar pais e educadores a agirem com rapidez em casos de afogamento. "Ao mesmo tempo que sensibilizamos os pais, capacitamos os educadores para intervirem em casos de afogamento", explica o hospital.
"Embora existam casos de afogamento durante o ano todo, concentram-se em maior número no Verão, em especial no Algarve, devido ao turismo", referiu ao Correio da Manhã Sandra Nascimento, da Associação para a Promoção da Segurança Infantil.
Segundo a especialista, os acidentes ocorrem, na sua esmagadora maioria, em moradias privadas ou aldeamentos, onde não há uma legislação específica para a prevenção. "Há que criar um enquadramento legal para as piscinas, para as dotar de medidas de segurança adequadas. Temos feito esforços nesse sentido, mas não depende de nós a decisão final", queixa-se Sandra Nascimento.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/pais-aprendem-a-salvar-filhos-de-afogamento
Este ano, já ocorreram duas situações do género no Algarve, uma delas mortal para um bebé de dois anos, que brincava junto a um canal de rega, também na zona de Lagos. No ano passado, foram oito os casos de afogamento na região algarvia, sendo que um deles foi fatal.
Para evitar estas situações trágicas, o Hospital de Faro e a Ordem dos Enfermeiros do Sul estão a organizar uma acção de formação em Suporte Básico de Vida Pediátrico para ajudar pais e educadores a agirem com rapidez em casos de afogamento. "Ao mesmo tempo que sensibilizamos os pais, capacitamos os educadores para intervirem em casos de afogamento", explica o hospital.
"Embora existam casos de afogamento durante o ano todo, concentram-se em maior número no Verão, em especial no Algarve, devido ao turismo", referiu ao Correio da Manhã Sandra Nascimento, da Associação para a Promoção da Segurança Infantil.
Segundo a especialista, os acidentes ocorrem, na sua esmagadora maioria, em moradias privadas ou aldeamentos, onde não há uma legislação específica para a prevenção. "Há que criar um enquadramento legal para as piscinas, para as dotar de medidas de segurança adequadas. Temos feito esforços nesse sentido, mas não depende de nós a decisão final", queixa-se Sandra Nascimento.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/pais-aprendem-a-salvar-filhos-de-afogamento
Público: Só quando o Verão chega é que descobrimos que temos peso a mais?
O Verão chegou esta quinta-feira e com ele os receios de muitos portugueses de não caberem no biquini ou nos calções de banho. Nesta altura, a publicidade aos produtos de emagrecimento aumenta, as editoras também não ficam indiferentes e publicam títulos sobre este tema.
A prevalência para o excesso de peso e obesidade não afecta só as faixas etárias mais altas, Portugal apresenta índices elevados de excesso de peso e obesidade desde tenra idade: 30,2% das crianças e jovens portugueses têm excesso de peso e 14,3% são obesos, recorda Ana Rito, investigadora do Instituto Ricardo Jorge, citando dados do estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI), no qual Portugal participa.
A globalização tem as suas consequências e a comida de plástico, tão aliciante para os mais novos, preferindo-a à dieta mediterrânica, é sem dúvida uma delas. Entre um hambúrguer, um sumo ou uma guloseima, os mais novos vão ganhando peso. Cabe aos pais um papel activo e crucial para que a auto-estima da criança não saia lesada, consideram Isabel do Carmo, endocrinologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa e coordenadora do livro Gorduchos&Redondinhas e Paula Veloso, nutricionista da Universidade do Porto e co-autora do livro Peso, uma questão de Peso.
No combate ao peso, as opções são muitas para os pais. Desde a compra de livros a consultas com nutricionistas, mas nunca devem iniciar uma dieta sem consultar um especialista, alertam as médicas. Na maior parte dos casos “são mesmos os pediatras que encaminham as crianças [obesas ou com peso a mais] para um nutricionista”, refere Ágata Roquette, nutricionista e autora do livro A dieta dos 31 dias.
Um país de peso
Portugal é um país de peso. O peso médio dos portugueses com mais de 15 anos ronda os 70 quilos, segundo dados do publicados no jornal BMC Public Health.
Nesta altura do ano, quando os corpos estão mais expostos, muitos desesperam por alcançar a imagem perfeita e, para o efeito, procuram dietas milagrosas. Paula Veloso considera que a influência dos meios de comunicação leva “muitos jovens a quererem ser como os seus ídolos”. Aqui a perda de peso, ou ganho para alguns, não se verifica por questões de saúde, mas sim por se ambicionar um padrão de beleza. É o papel negativo da publicidade, alerta.
A nutricionista adverte que “quando se perde peso, é para ganhar saúde, nunca para perder”. É esta a mensagem que passa diariamente aos doentes que lhe chegam.
Livros e mais livros
Se as pessoas procuram perder peso nesta altura do ano, então "é normal" que as editoras apostem nesta altura para lançar publicações alusivas ao tema, avalia Paula Veloso. A oferta é vasta e não visa, ao contrário do que a palavra 'dieta' suscita, apenas emagrecer. No geral, estas publicações ensinam a ter uma alimentação regrada e cuidada e têm como objectivo ensinar as pessoas a comer de forma equilibrada.
Paula Veloso adverte que “é preciso aprender a comer” e que os livros sobre alimentação, incluindo o seu, visam sobretudo ensinar as pessoas a adquirir bons hábitos alimentares e não a enveredar por "dietas loucas". A mesma explica que perder ou ganhar peso deve ser feito com acompanhamento e alerta que quando se perde peso de maneira rápida “a probabilidade de voltar a engordar é mais elevada”.
Isabel do Carmo não negligencia estes manuais. Considera que “para quem quer perder pouco peso” os livros apresentam alguns “planos interessantes e credíveis, mas por si só não chegam”. “É necessário actividade física complementar”, refere.
As especialistas referem que não são os obesos quem mais recorre a estes livros, mas as pessoas que querem perder três ou quatro quilos.
Bem com o seu corpo
Por vezes, são os pais, sobretudo as mães, que incitam os filhos a corresponder a um padrão que entendem como desejável, alerta Isabel do Carmo. As consequências podem ser desastrosas e levar a uma quebra da auto-estima e em casos mais graves, podem surgir distúrbios alimentares difíceis de contornar, como são o caso da anorexia nervosa e a bulimia.
Para Paula Veloso ”o mais importante é que as pessoas se sintam bem com o seu corpo” e se aceitem como são. Ficar melhor ou pior no biquini não é a questão essencial, “a noção de belo não está no exterior, mas no interior das pessoas”. As opiniões de Agata Roquette, Ana Rito, Isabel do Carmo e Paula Veloso são convergentes: não basta fazer dieta e cortar nos alimentos calóricos. Perder peso implica não só comer de maneira saudável, mas completar com exercício físico. E não é preciso ir ao ginásio, “se a pessoa andar meia hora a pé, já é bom” aconselha Isabel do Carmo. Até para quem quer engordar o exercício físico é benéfico, pois ajuda “a aumentar a massa muscular e a regular o apetite” conclui Paula Azedo.
http://www.publico.pt/Sociedade/so-quando-o-verao-chega-e-que-descobrimos-que-temos-peso-a-mais-1551377?all=1
A prevalência para o excesso de peso e obesidade não afecta só as faixas etárias mais altas, Portugal apresenta índices elevados de excesso de peso e obesidade desde tenra idade: 30,2% das crianças e jovens portugueses têm excesso de peso e 14,3% são obesos, recorda Ana Rito, investigadora do Instituto Ricardo Jorge, citando dados do estudo Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI), no qual Portugal participa.
A globalização tem as suas consequências e a comida de plástico, tão aliciante para os mais novos, preferindo-a à dieta mediterrânica, é sem dúvida uma delas. Entre um hambúrguer, um sumo ou uma guloseima, os mais novos vão ganhando peso. Cabe aos pais um papel activo e crucial para que a auto-estima da criança não saia lesada, consideram Isabel do Carmo, endocrinologista do Hospital de Santa Maria, em Lisboa e coordenadora do livro Gorduchos&Redondinhas e Paula Veloso, nutricionista da Universidade do Porto e co-autora do livro Peso, uma questão de Peso.
No combate ao peso, as opções são muitas para os pais. Desde a compra de livros a consultas com nutricionistas, mas nunca devem iniciar uma dieta sem consultar um especialista, alertam as médicas. Na maior parte dos casos “são mesmos os pediatras que encaminham as crianças [obesas ou com peso a mais] para um nutricionista”, refere Ágata Roquette, nutricionista e autora do livro A dieta dos 31 dias.
Um país de peso
Portugal é um país de peso. O peso médio dos portugueses com mais de 15 anos ronda os 70 quilos, segundo dados do publicados no jornal BMC Public Health.
Nesta altura do ano, quando os corpos estão mais expostos, muitos desesperam por alcançar a imagem perfeita e, para o efeito, procuram dietas milagrosas. Paula Veloso considera que a influência dos meios de comunicação leva “muitos jovens a quererem ser como os seus ídolos”. Aqui a perda de peso, ou ganho para alguns, não se verifica por questões de saúde, mas sim por se ambicionar um padrão de beleza. É o papel negativo da publicidade, alerta.
A nutricionista adverte que “quando se perde peso, é para ganhar saúde, nunca para perder”. É esta a mensagem que passa diariamente aos doentes que lhe chegam.
Livros e mais livros
Se as pessoas procuram perder peso nesta altura do ano, então "é normal" que as editoras apostem nesta altura para lançar publicações alusivas ao tema, avalia Paula Veloso. A oferta é vasta e não visa, ao contrário do que a palavra 'dieta' suscita, apenas emagrecer. No geral, estas publicações ensinam a ter uma alimentação regrada e cuidada e têm como objectivo ensinar as pessoas a comer de forma equilibrada.
Paula Veloso adverte que “é preciso aprender a comer” e que os livros sobre alimentação, incluindo o seu, visam sobretudo ensinar as pessoas a adquirir bons hábitos alimentares e não a enveredar por "dietas loucas". A mesma explica que perder ou ganhar peso deve ser feito com acompanhamento e alerta que quando se perde peso de maneira rápida “a probabilidade de voltar a engordar é mais elevada”.
Isabel do Carmo não negligencia estes manuais. Considera que “para quem quer perder pouco peso” os livros apresentam alguns “planos interessantes e credíveis, mas por si só não chegam”. “É necessário actividade física complementar”, refere.
As especialistas referem que não são os obesos quem mais recorre a estes livros, mas as pessoas que querem perder três ou quatro quilos.
Bem com o seu corpo
Por vezes, são os pais, sobretudo as mães, que incitam os filhos a corresponder a um padrão que entendem como desejável, alerta Isabel do Carmo. As consequências podem ser desastrosas e levar a uma quebra da auto-estima e em casos mais graves, podem surgir distúrbios alimentares difíceis de contornar, como são o caso da anorexia nervosa e a bulimia.
Para Paula Veloso ”o mais importante é que as pessoas se sintam bem com o seu corpo” e se aceitem como são. Ficar melhor ou pior no biquini não é a questão essencial, “a noção de belo não está no exterior, mas no interior das pessoas”. As opiniões de Agata Roquette, Ana Rito, Isabel do Carmo e Paula Veloso são convergentes: não basta fazer dieta e cortar nos alimentos calóricos. Perder peso implica não só comer de maneira saudável, mas completar com exercício físico. E não é preciso ir ao ginásio, “se a pessoa andar meia hora a pé, já é bom” aconselha Isabel do Carmo. Até para quem quer engordar o exercício físico é benéfico, pois ajuda “a aumentar a massa muscular e a regular o apetite” conclui Paula Azedo.
http://www.publico.pt/Sociedade/so-quando-o-verao-chega-e-que-descobrimos-que-temos-peso-a-mais-1551377?all=1
sábado, 23 de junho de 2012
Agência Financeira: Filhos «custam» 10 mil euros às famílias
Quem tem filhos está sempre em pior situação: um estudo do INE revela que em média as famílias com crianças gastam mais 10 mil euros por ano do que os casais sem filhos.
Este estudo pretendia apurar como os portugueses gastam o dinheiro: as despesas da casa absorvem a maior parte dos orçamentos familiares; mas ter filhos pode significar um encargo adicional bem pesado.
As famílias com crianças gastam, em média, mais de 26 mil euros por ano com casa, comida, transportes, vestuário, ensino e saúde.
Já as famílias sem crianças gastam cerca de 16 mil euros anuais, menos 10 mil euros. É fácil de perceber porquê: os agregados com dependentes investem 10 vezes mais em educação, em média dois mil euros, gastam 1200 em vestuário e calçado, o dobro da fatura paga pelas famílias sem filhos.
Quem tem dependentes gasta ainda o dobro em atividades de lazer (1648 euros face a 740 euros do orçamento dos agregados sem crianças) e quase quatro vezes mais em transportes (4276 euros versus 1196 euros).
No mesmo inquérito, divulgado pelo INE, percebe-se que é nas despesas com a casa que mais dinheiro é gasto pelas famílias: renda ou prestação ao banco, água, eletricidade, gás, absorvem perto de 30% dos orçamentos familiares. A segunda maior fatia é gasta em transportes e a alimentação aparece em terceiro lugar.
A crise complicou os cálculos e comparando com anos anteriores percebe-se que os gastos com a casa continuaram a subir, enquanto as despesas com alimentação foram as que mais baixaram.
Olhando para as despesas por regiões, as famílias que vivem na zona de Lisboa e no Norte são as que gastam mais dinheiro; já os alentejanos são os que têm orçamentos mais apertados.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/familias-crise-ine-gastos-filhos-educacao/1356528-1730.html
Este estudo pretendia apurar como os portugueses gastam o dinheiro: as despesas da casa absorvem a maior parte dos orçamentos familiares; mas ter filhos pode significar um encargo adicional bem pesado.
As famílias com crianças gastam, em média, mais de 26 mil euros por ano com casa, comida, transportes, vestuário, ensino e saúde.
Já as famílias sem crianças gastam cerca de 16 mil euros anuais, menos 10 mil euros. É fácil de perceber porquê: os agregados com dependentes investem 10 vezes mais em educação, em média dois mil euros, gastam 1200 em vestuário e calçado, o dobro da fatura paga pelas famílias sem filhos.
Quem tem dependentes gasta ainda o dobro em atividades de lazer (1648 euros face a 740 euros do orçamento dos agregados sem crianças) e quase quatro vezes mais em transportes (4276 euros versus 1196 euros).
No mesmo inquérito, divulgado pelo INE, percebe-se que é nas despesas com a casa que mais dinheiro é gasto pelas famílias: renda ou prestação ao banco, água, eletricidade, gás, absorvem perto de 30% dos orçamentos familiares. A segunda maior fatia é gasta em transportes e a alimentação aparece em terceiro lugar.
A crise complicou os cálculos e comparando com anos anteriores percebe-se que os gastos com a casa continuaram a subir, enquanto as despesas com alimentação foram as que mais baixaram.
Olhando para as despesas por regiões, as famílias que vivem na zona de Lisboa e no Norte são as que gastam mais dinheiro; já os alentejanos são os que têm orçamentos mais apertados.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/familias-crise-ine-gastos-filhos-educacao/1356528-1730.html
i online: Fertilidade. Casais adiam tratamentos devido ao custo da medicação
Há casais a adiar tratamentos de fertilidade por causa do custo da medicação. O alerta é da presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR), Teresa Almeida Santos, médica do Centro Hospital Universitário de Coimbra. A especialista diz que as dificuldades têm vindo a agravar-se, tendo conhecimento de uma dezena de casais que já podiam ter começado o tratamento mas recusaram continuar por não conseguir pagar as hormonas necessárias para a estimulação ovárica (gonadotrofinas), que rondam os mil euros.
“Muitas vezes têm de gastar este valor no espaço de duas semanas e há casais a pedir alternativas menos eficazes mas mais baratas”, adverte Teresa Almeida Santos, ressalvando que mesmo nas condições ideais só um terço dos ciclos iniciados tem sucesso. As situações de desemprego ou suspensão de subsídios são algumas das justificações. Teresa Almeida Santos defende que a resposta do Estado a esta dificuldade devia ser mais assertiva. “Como acontece com os contracepção, esta medicação devia ter compar- ticipação total e não a 69%. A política no sentido de aumentar o acesso aos tratamentos de procriação assistida já deu frutos, mas receio que perante a actual conjuntura haja um recuo.” Que vai sair mais caro: “Temos o país com a mais baixa taxa de natalidade da Europa e não conseguimos proporcionar o nascimento de filhos aos casais que as desejam. Se adiamos os tratamentos porque não temos condições económicas, adiamos ainda mais a idade das mães. Não deve ser o timing económico a determinar o tratamento.”
Monitorização no papel O alerta surge a propósito do Dia da Fertilidade, que se assinala amanhã. Numa sessão formativa com jornalistas, a especialista questionou o facto de não ter sido implementado ainda a nível nacional o sistema FERTIS, projecto prometido desde 2009 pelo Ministério da Saúde para monitorizar listas de espera para tratamentos de infertilidade e agilizar a referenciação. “Sabemos que a norte de Lisboa não há listas de esperas, mas não temos conhecimento da realidade epidemiológica. Há casais inscritos em mais de um centro e a referenciação para o privado aconteceu umas escassas dezenas de vezes.” Almeida Santos considerou ainda que o actual modelo de financiamento destes tratamentos através de incentivos aos centros públicos que os fazem dá azo a diferentes interpretações: as instruções da Administração Central do Sistema de Saúde são para financiar um ciclo de tratamentos por casal/ano, ficando a actividade contratada aquém do que é realizado nos serviços. Na prática, as administrações decidem se continuam além do contratualizado ou se fazem mais de um ciclo, sendo o limite financiado de três.
Teresa Almeida Santos revelou os últimos dados sobre tratamentos, por publicar: em 2010 realizaram-se 6865 ciclos das diferentes técnicas de procriação, mais do dobro de em 2008. Destes resultaram 1233 partos, alguns de gémeos.
http://www.ionline.pt/portugal/fertilidade-casais-adiam-tratamentos-devido-ao-custo-da-medicacao
“Muitas vezes têm de gastar este valor no espaço de duas semanas e há casais a pedir alternativas menos eficazes mas mais baratas”, adverte Teresa Almeida Santos, ressalvando que mesmo nas condições ideais só um terço dos ciclos iniciados tem sucesso. As situações de desemprego ou suspensão de subsídios são algumas das justificações. Teresa Almeida Santos defende que a resposta do Estado a esta dificuldade devia ser mais assertiva. “Como acontece com os contracepção, esta medicação devia ter compar- ticipação total e não a 69%. A política no sentido de aumentar o acesso aos tratamentos de procriação assistida já deu frutos, mas receio que perante a actual conjuntura haja um recuo.” Que vai sair mais caro: “Temos o país com a mais baixa taxa de natalidade da Europa e não conseguimos proporcionar o nascimento de filhos aos casais que as desejam. Se adiamos os tratamentos porque não temos condições económicas, adiamos ainda mais a idade das mães. Não deve ser o timing económico a determinar o tratamento.”
Monitorização no papel O alerta surge a propósito do Dia da Fertilidade, que se assinala amanhã. Numa sessão formativa com jornalistas, a especialista questionou o facto de não ter sido implementado ainda a nível nacional o sistema FERTIS, projecto prometido desde 2009 pelo Ministério da Saúde para monitorizar listas de espera para tratamentos de infertilidade e agilizar a referenciação. “Sabemos que a norte de Lisboa não há listas de esperas, mas não temos conhecimento da realidade epidemiológica. Há casais inscritos em mais de um centro e a referenciação para o privado aconteceu umas escassas dezenas de vezes.” Almeida Santos considerou ainda que o actual modelo de financiamento destes tratamentos através de incentivos aos centros públicos que os fazem dá azo a diferentes interpretações: as instruções da Administração Central do Sistema de Saúde são para financiar um ciclo de tratamentos por casal/ano, ficando a actividade contratada aquém do que é realizado nos serviços. Na prática, as administrações decidem se continuam além do contratualizado ou se fazem mais de um ciclo, sendo o limite financiado de três.
Teresa Almeida Santos revelou os últimos dados sobre tratamentos, por publicar: em 2010 realizaram-se 6865 ciclos das diferentes técnicas de procriação, mais do dobro de em 2008. Destes resultaram 1233 partos, alguns de gémeos.
http://www.ionline.pt/portugal/fertilidade-casais-adiam-tratamentos-devido-ao-custo-da-medicacao
sexta-feira, 22 de junho de 2012
I online: DGS quer ir a casa de crianças até 4 anos para avaliar risco de acidente
A Direcção-Geral da Saúde quer melhorar a prevenção de acidentes domésticos com crianças pequenas indo a casa das famílias avaliar o risco, ao mesmo tempo que sensibiliza os pais. Ver onde são guardados os medicamentos e os detergentes, como se protegem janelas e varandas ou que medidas são tomadas para evitar o risco de afogamento são alguns aspectos das projectadas visitas domiciliárias nos primeiros quatro anos de vida “para avaliação de risco de acidente em ambiente doméstico e educação para a saúde/segurança”.
O objectivo surge no novo Plano de Acção para a Segurança Infantil, em discussão pública até dia 12 de Julho. Surge como principal iniciativa para reduzir o número e a gravidade dos acidentes até aos 4 anos em ambiente doméstico, área considerada uma das sete de “intervenção prioritária”.
O plano insere-se no Programa Nacional de Prevenção de Acidentes 2010-2016. Sobre estas visitas domiciliárias – que surgem entre dezenas de medidas sem datas concretas para avançar –, o documento define como acções iniciais identificar profissionais e organismos que já fazem visitas domiciliárias, adiantando que poderá ser aproveitada a experiência das estrutura das visitas domiciliárias a idosos. Lê-se que será necessário preparar instrumentos que permitam a avaliação, mas também definir orientações técnicas para guiar as visitas. Primeiro deverão arrancar projectos-piloto em alguns agrupamentos de centros de saúde para testar o modelo de visitas e só depois alargar aos restantes centros de saúde. Nas unidades envolvidas, a ideia passará por começar a referenciar para visita “todos os recém-nascidos através da notícia de nascimento”. O documento esclarece que só depois da discussão pública haverá uma calendarização das acções previstas.
Este plano começou a ser delineado em 2006, inicialmente pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil e depois sob a coordenação do Alto Comissariado da Saúde, agora na DGS. Contou com a colaboração de 104 peritos, do Estado e de organizações da sociedade civil. Os relatores lembram que Portugal já foi alvo de recomendações da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde no sentido reforçar a prevenção. Esta semana a APSI apresentou novos dados sobre a segurança infantil no país. Entre 2006 e 2010 houve 625 mortes por acidente até aos 19 anos. A maioria são provocadas por acidentes rodoviários, seguindo-se os afogamentos.
http://www.ionline.pt/portugal/dgs-quer-ir-casa-criancas-4-anos-avaliar-risco-acidente
O objectivo surge no novo Plano de Acção para a Segurança Infantil, em discussão pública até dia 12 de Julho. Surge como principal iniciativa para reduzir o número e a gravidade dos acidentes até aos 4 anos em ambiente doméstico, área considerada uma das sete de “intervenção prioritária”.
O plano insere-se no Programa Nacional de Prevenção de Acidentes 2010-2016. Sobre estas visitas domiciliárias – que surgem entre dezenas de medidas sem datas concretas para avançar –, o documento define como acções iniciais identificar profissionais e organismos que já fazem visitas domiciliárias, adiantando que poderá ser aproveitada a experiência das estrutura das visitas domiciliárias a idosos. Lê-se que será necessário preparar instrumentos que permitam a avaliação, mas também definir orientações técnicas para guiar as visitas. Primeiro deverão arrancar projectos-piloto em alguns agrupamentos de centros de saúde para testar o modelo de visitas e só depois alargar aos restantes centros de saúde. Nas unidades envolvidas, a ideia passará por começar a referenciar para visita “todos os recém-nascidos através da notícia de nascimento”. O documento esclarece que só depois da discussão pública haverá uma calendarização das acções previstas.
Este plano começou a ser delineado em 2006, inicialmente pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil e depois sob a coordenação do Alto Comissariado da Saúde, agora na DGS. Contou com a colaboração de 104 peritos, do Estado e de organizações da sociedade civil. Os relatores lembram que Portugal já foi alvo de recomendações da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde no sentido reforçar a prevenção. Esta semana a APSI apresentou novos dados sobre a segurança infantil no país. Entre 2006 e 2010 houve 625 mortes por acidente até aos 19 anos. A maioria são provocadas por acidentes rodoviários, seguindo-se os afogamentos.
http://www.ionline.pt/portugal/dgs-quer-ir-casa-criancas-4-anos-avaliar-risco-acidente
Diário de Notícias: UNICEF lança campanha para salvar 45 milhões de crianças
Salvar a vida de 45 milhões de crianças até 2035, com tratamentos para doenças curáveis como a pneumonia, paludismo ou diarreia, é o desafio de uma campanha lançada hoje pela UNICEF, em parceria com 80 governos.
Promovida pela ONU com os governos dos Estados Unidos e Índia, a campanha "Call to Action", hoje lançada num fórum de alto nível em Washington, envolve também parceiros do setor privado, sociedade civil e organizações religiosas e é um "renovar da promessa para as crianças de todo o
"Temos as ferramentas, os tratamentos e a tecnologia para salvar milhões de vidas cada ano e não há desculpa para não as usarmos", afirmou Anthony Lake, diretor da agência da ONU para as Crianças (UNICEF), antes do lançamento da iniciativa.
Para Lake, atingir o objetivo implica um foco nas doenças que mais contribuem para a mortalidade infantil - diarreia, pneumonia e paludismo - aumentando a disponibilidade de tratamentos de baixo custo nos países mais afetados.
Nos últimos 40 anos, a mortalidade infantil caiu mais de 50 por cento, graças a novas vacinas, melhores cuidados de saúde e investimento na Educação, de acordo com dados da ONU.
Em 2010, 57 crianças em cada mil morreram antes de completarem cinco anos, a maioria vítimas de doenças curáveis, situando-se na África e Sul da Ásia as regiões mais problemáticas.
O objetivo da campanha "Call To Action" é reduzir este total para quase um terço - 20 fatalidades em 1.000 até 2035, o que significaria salvar a vida de 45 milhões de crianças durante esse período.
A estratégia passa por aumentar os recursos nos 24 países responsáveis por 80 por cento das mortes, com enfoque nas populações mais afetadas e nas doenças que levam a mais fatalidades.
A campanha tem ainda uma componente de educação de mulheres e crianças e medir os resultados de maneira mais eficaz.
Para o diretor da agência norte-americana para o Desenvolvimento (USAID), a tarefa está ao alcance da comunidade internacional.
"O desenvolvimento pode ser repleto de problemas que temos poucas formas de resolver. Ajudar uma criança a alcançar o seu quinto aniversário não é um deles", afirmou Rajiv Shah.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2608079&page=-1
Promovida pela ONU com os governos dos Estados Unidos e Índia, a campanha "Call to Action", hoje lançada num fórum de alto nível em Washington, envolve também parceiros do setor privado, sociedade civil e organizações religiosas e é um "renovar da promessa para as crianças de todo o
"Temos as ferramentas, os tratamentos e a tecnologia para salvar milhões de vidas cada ano e não há desculpa para não as usarmos", afirmou Anthony Lake, diretor da agência da ONU para as Crianças (UNICEF), antes do lançamento da iniciativa.
Para Lake, atingir o objetivo implica um foco nas doenças que mais contribuem para a mortalidade infantil - diarreia, pneumonia e paludismo - aumentando a disponibilidade de tratamentos de baixo custo nos países mais afetados.
Nos últimos 40 anos, a mortalidade infantil caiu mais de 50 por cento, graças a novas vacinas, melhores cuidados de saúde e investimento na Educação, de acordo com dados da ONU.
Em 2010, 57 crianças em cada mil morreram antes de completarem cinco anos, a maioria vítimas de doenças curáveis, situando-se na África e Sul da Ásia as regiões mais problemáticas.
O objetivo da campanha "Call To Action" é reduzir este total para quase um terço - 20 fatalidades em 1.000 até 2035, o que significaria salvar a vida de 45 milhões de crianças durante esse período.
A estratégia passa por aumentar os recursos nos 24 países responsáveis por 80 por cento das mortes, com enfoque nas populações mais afetadas e nas doenças que levam a mais fatalidades.
A campanha tem ainda uma componente de educação de mulheres e crianças e medir os resultados de maneira mais eficaz.
Para o diretor da agência norte-americana para o Desenvolvimento (USAID), a tarefa está ao alcance da comunidade internacional.
"O desenvolvimento pode ser repleto de problemas que temos poucas formas de resolver. Ajudar uma criança a alcançar o seu quinto aniversário não é um deles", afirmou Rajiv Shah.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2608079&page=-1
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Lasanha de atum
Ingredientes:
2 latas pequenas de atum em posta natural
100gr molho de tomate simples
100gr alho francês
100gr couve-flor
50gr milho
400ml molho bechamel
250gr massa fresca para lasanha
Preparação:
Numa tigela, misturar o atum com o molho de tomate.
Cortar o alho francês em rodelas e partir a couve-flor em pequenos florões. Numa tigela, juntar o alho francês, a couve-flor e o milho. Adicionar um pouco de molho bechamel e envolver bem.
Num pirex, forrar o fundo com uma folha de lasanha. Cobrir com metade do atum. Colocar outra folha de lasanha e cobrir com metade dos legumes. Repetir com outra camada de atum e outra de legumes. Terminar com uma folha de lasanha.
Cobrir totalmente com o restante molho bechamel.
Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 25 minutos.
Servir acompanhado de salada fresca.
Dicas:
Tanto o molho de tomate como o molho bechamel podem ser de compra, mas ficará mais delicioso e saudável se forem caseiros.
Pode-se juntar algumas folhas partidas de manjericão ao molho de tomate para aromatizar.
Receita em pdf.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Crianças pequenas na praia
Tuga
que é tuga, gosta de praia! Faz parte dos nossos genes e temos todas as
condições para aproveitar: lindas praias e excelente meteorologia!
Mas
há que ter cuidados especiais quando a ida à areia dourada envolve criançada.
Que
todos nós, miúdos e graúdos, devemos evitar as horas de maior calor, já
sabemos. As recomendações de beber bastante água, colocar e recolocar protector
solar, ter cuidado com o mar... também.
Mas
quando se trata de crianças muito pequenas, os cuidados são ainda maiores:
·
Devemos
estar pouco tempo na praia, pois os pequenotes cansam-se depressa
·
Evitar
a praia entre as 11h e as 16h, pois o sol forte e o calor são muito
prejudiciais
·
Dar
água com regularidade, pois não pedem e desidratam facilmente
·
Usar
chapéu de abas largas, que tape a nuca e faça sombra aos olhos
·
Roupas
leves, de algodão e manga comprida, que os proteja do sol
·
Protector
solar adequado à idade, de factor de protecção alto e mineral
·
Brincar
à sombra do chapéu, sempre que possível
·
Usar
pulseira com identificação, não vá uma distracção correr mal
·
Roupa
suplente, para fazer face a algum disparate :)
Boa
praia!
terça-feira, 19 de junho de 2012
Não deixar passar a data de validade
Hoje
começa uma nova rubrica: os artigos partilhados!
O
convite foi lançado há três semanas e hoje começamos com uma dica partilhada
por uma leitora e amiga :)
Lembram-se
da dica Despachar stock da despensa e congelador? Pois bem, quando estiverem a
dar uma volta à despensa e encontrarem alguma coisa quase a passar a validade,
basta colocar a embalagem em cima da bancada da cozinha.
Ver
uma embalagem fora do lugar pode ser o suficiente para fazer uma receita que
inclua aquele ingrediente evitando desperdícios.
Já
experimentei esta dica com um pacote de natas com cogumelos cuja validade
acabava no final de Junho. E resultou! Já foi usado e não se estragou nada.
Obrigada
pela partilha!
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Viva o Verão
Às
23h09 do próximo dia 20, começa, oficialmente o Verão! Estação preferida da
maioria dos portugueses.
Seja
pelo bom tempo, pelas férias gozadas, pelos dias mais compridos, a verdade é
que o verão traz boa disposição quase imediata.
Por
isso, comemorem!
O
tempo convida a mergulhos, churrascadas e noitadas. Por isso, peguem na família
e dêem um saltinho até à praia. Combinem com os amigos um piquenique no parque
municipal. Visitem a família que está longe e aproveitem as festas da aldeia.
Aproveitem!!!
Bom
Verão!
domingo, 17 de junho de 2012
Correio da Manhã: Mortalidada materna e infantil em queda acentuada desde 1990
A mortalidade materna e infantil caiu acentuadamente nos países pobres desde 1990, de acordo com um relatório que integra o 'Countdown 2015', uma iniciativa das Nações Unidas que aponta ainda para a necessidade de melhorar.
Em causa está atingir alguns dos denominados 'Objectivos do Milénio' em matéria de saúde materna e infantil em 75 países em desenvolvimento até 2015, como reduzir dois terços da mortalidade de crianças com menos de cinco anos e três quartos da materna.
Segundo o relatório, publicado na revista médica britânica The Lancet, a mortalidade materna anual nesses países - a maioria dos quais na África subsaariana e no sudeste asiático - caiu quase para metade entre 1990 e 2010 (de 543.000 para 287.000). Já a mortalidade infantil em menores de cinco anos passou de 12 milhões por ano em 1990 para 7,65 milhões em 2010, o que representa uma diminuição de 36,6 por cento, refere o documento.
Alguns países mais pobres conseguiram progressos "espectaculares" para reduzir a mortalidade infantil nas crianças com menor idade, referem os autores do estudo, que felicitam os contributos de peritos das universidades norte-americanas John Hopkins e Harvard, da London School of Hygien and Tropical Medicine (Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O mesmo estudo refere que as taxas de mortalidade de crianças muitos jovens em numerosos países africanos baixaram duas vezes mais nos últimos anos que durante o decénio de 1990.
Botswana, Egipto, Libéria, Madagáscar, Malawi, Ruanda e Tanzânia são países onde a taxa de mortalidade infantil diminuiu cinco por cento ou mais por ano entre 2000 e 2010.
Progressos semelhantes registaram-se na mortalidade materna e num pequeno número de nações como Guiné Equatorial, Nepal e Vietname, em que a diminuição chegou a atingir 75 por cento ao ano.
Apesar destes progressos, apenas 22 dos 75 países abrangidos pelo 'Countdown 2015"' ('Contagem Decrescente 2015') estão perto de atingir os objectivos do milénio fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU), concluiu o trabalho.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/mortalidade-materna-e-infantil-em-queda-acentuada-desde-1990
Em causa está atingir alguns dos denominados 'Objectivos do Milénio' em matéria de saúde materna e infantil em 75 países em desenvolvimento até 2015, como reduzir dois terços da mortalidade de crianças com menos de cinco anos e três quartos da materna.
Segundo o relatório, publicado na revista médica britânica The Lancet, a mortalidade materna anual nesses países - a maioria dos quais na África subsaariana e no sudeste asiático - caiu quase para metade entre 1990 e 2010 (de 543.000 para 287.000). Já a mortalidade infantil em menores de cinco anos passou de 12 milhões por ano em 1990 para 7,65 milhões em 2010, o que representa uma diminuição de 36,6 por cento, refere o documento.
Alguns países mais pobres conseguiram progressos "espectaculares" para reduzir a mortalidade infantil nas crianças com menor idade, referem os autores do estudo, que felicitam os contributos de peritos das universidades norte-americanas John Hopkins e Harvard, da London School of Hygien and Tropical Medicine (Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O mesmo estudo refere que as taxas de mortalidade de crianças muitos jovens em numerosos países africanos baixaram duas vezes mais nos últimos anos que durante o decénio de 1990.
Botswana, Egipto, Libéria, Madagáscar, Malawi, Ruanda e Tanzânia são países onde a taxa de mortalidade infantil diminuiu cinco por cento ou mais por ano entre 2000 e 2010.
Progressos semelhantes registaram-se na mortalidade materna e num pequeno número de nações como Guiné Equatorial, Nepal e Vietname, em que a diminuição chegou a atingir 75 por cento ao ano.
Apesar destes progressos, apenas 22 dos 75 países abrangidos pelo 'Countdown 2015"' ('Contagem Decrescente 2015') estão perto de atingir os objectivos do milénio fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU), concluiu o trabalho.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/mortalidade-materna-e-infantil-em-queda-acentuada-desde-1990
Diário Digital: Alergias alimentares são mais comuns em crianças das cidades
As alergias alimentares são mais comuns em crianças que vivem em cidades grandes do que em crianças que habitam em áreas menos populadas. Os dados foram obtidos numa nova pesquisa (desenvolvida na Universidade Northwestern, EUA) que contou com depoimentos de pais e avaliação de factores de risco como etnia, sexo, idade, rendimentos dos pais e latitude de onde viviam.
As causas desse fenómeno ainda são desconhecidas, mas os investigadores acreditam que o problema pode ser explicado por um aumento na quantidade de alimentos processados ou a dificuldade de acesso a comidas produzidas localmente.
A literatura médica mostra que pessoas que vivem em cidades grandes têm taxas mais altas de asma, eczema e outros tipos de alergias, mas esta pesquisa é a primeira a relacionar o problema com regiões geográficas.
A pesquisa foi publicada no periódico Clinical Pediatrics.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=577506
As causas desse fenómeno ainda são desconhecidas, mas os investigadores acreditam que o problema pode ser explicado por um aumento na quantidade de alimentos processados ou a dificuldade de acesso a comidas produzidas localmente.
A literatura médica mostra que pessoas que vivem em cidades grandes têm taxas mais altas de asma, eczema e outros tipos de alergias, mas esta pesquisa é a primeira a relacionar o problema com regiões geográficas.
A pesquisa foi publicada no periódico Clinical Pediatrics.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=577506
sábado, 16 de junho de 2012
Público: O ADN dos recém-nascidos não funciona da mesma maneira que o das pessoas centenárias
Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas, entre os quais um jovem doutorando português, comparou o ADN de recém-nascidos com o de pessoas muito idosas. E conclui que é possível distinguir um ADN "novo" de um ADN "velho". Os seus resultados foram publicados ontem na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Antes de mais, uma precisão: a distinção entre genomas novos e velhos não se verifica ao nível das moléculas de ADN em si. Não é o genoma mas o chamado "epigenoma" - isto é, a colecção de pequenas modificações químicas que agem sobre o ADN e afectam o funcionamento dos genes - que marca a diferença. São aliás os fenómenos epigenéticos que fazem com que as moléculas de ADN de cada um de nós, apesar de serem idênticas em todas as nossas células, consigam gerar os inúmeros tipos de células e órgãos, cada um com funções diferentes, que compõem o nosso organismo. São os sinais epigenéticos que, ao darem origem a padrões diferentes de actividade dos genes, definem o comportamento específico de cada uma das partes da nossa anatomia.
Resultado surpreendente
Isto era o que já se sabia. Mas o surpreendente resultado agora obtido pela equipa de Manel Esteller, do Instituto Investigação Médica da Universidade de Barcelona, Espanha, é que, mesmo dentro de um mesmo órgão ou tecido, o epigenoma varia... em função da idade.
Os cientistas começaram por comparar o epigenoma dos linfócitos (células imunitárias) de um rapaz recém-nascido e do seu bisavô, de 103 anos de idade, limitando-se a apenas um tipo de alteração química do ADN: a metilação, um processo que faz diminuir a actividade, ou expressão, dos genes sobre os quais incide.
Ao todo, identificaram assim mais de 16 milhões de pontos em que a molécula de ADN do bebé e do ancião podia sofrer uma metilação. E constataram então que, enquanto cerca de 80% desses locais se encontravam efectivamente metilados no recém-nascido, isso apenas acontecia, no homem centenário, em 73% dos locais correspondentes - uma diferença química que, portanto, afectava cerca de meio milhão de pontos do ADN.
A seguir, a equipa estendeu o estudo, comparando o ADN de um grupo de recém-nascidos ao de um grupo de nonagenários e centenários, com resultados semelhantes. E mais ainda, mostraram que o nível de metilação do ADN de pessoas de meia-idade tinha um valor intermédio em relação aos dos dois extremos etários.
"A metilação do ADN é uma forma natural de inactivar os genes, e a diminuição da metilação leva a uma superactivação dos genes", explicou Esteller ao PÚBLICO. "Neste caso, a superactivação faz com que os linfócitos do centenário comecem a activar genes que são próprios de outros tecidos (por exemplo de neurónios ou do coração), bem como sequências de ADN "lixo". O que não é bom."
Torre de Pisa
Estes resultados, afirmam os cientistas, permitem pensar que o envelhecimento possa ser, justamente, a consequência da acumulação de modificações epigenéticas deste tipo ao longo da vida. "Além de permitir conhecer as marcas epigenéticas associadas ao envelhecimento, este estudo sugere que a acumulação dessas marcas ao longo do tempo pode levar a grandes alterações da expressão de determinados genes e da função das células", diz-nos por seu lado Humberto Ferreira, de 29 anos, o elemento português da equipa e que também pertence ao Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra.
Os resultados, explica Esteller em comunicado, mostram que o epigenoma das pessoas centenárias foi distorcido e que perdeu muitos "interruptores" químicos. E também que se trata de um processo progressivo, "com cada dia que passa a entortar mais epigenoma, como se fosse a Torre de Pisa".
"Um aspecto encorajador é que, ao contrário das lesões genéticas, as lesões epigenéticas são reversíveis", salienta Esteller. "O facto de modificar os padrões de metilação através da dieta ou de medicamentos poderá portanto induzir um aumento da longevidade. Vale a pena explorar esta possibilidade."
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-adn-dos-recemnascidos-nao-funciona-da-mesma-maneira-que-o-das-pessoas-centenarias-1549962
Antes de mais, uma precisão: a distinção entre genomas novos e velhos não se verifica ao nível das moléculas de ADN em si. Não é o genoma mas o chamado "epigenoma" - isto é, a colecção de pequenas modificações químicas que agem sobre o ADN e afectam o funcionamento dos genes - que marca a diferença. São aliás os fenómenos epigenéticos que fazem com que as moléculas de ADN de cada um de nós, apesar de serem idênticas em todas as nossas células, consigam gerar os inúmeros tipos de células e órgãos, cada um com funções diferentes, que compõem o nosso organismo. São os sinais epigenéticos que, ao darem origem a padrões diferentes de actividade dos genes, definem o comportamento específico de cada uma das partes da nossa anatomia.
Resultado surpreendente
Isto era o que já se sabia. Mas o surpreendente resultado agora obtido pela equipa de Manel Esteller, do Instituto Investigação Médica da Universidade de Barcelona, Espanha, é que, mesmo dentro de um mesmo órgão ou tecido, o epigenoma varia... em função da idade.
Os cientistas começaram por comparar o epigenoma dos linfócitos (células imunitárias) de um rapaz recém-nascido e do seu bisavô, de 103 anos de idade, limitando-se a apenas um tipo de alteração química do ADN: a metilação, um processo que faz diminuir a actividade, ou expressão, dos genes sobre os quais incide.
Ao todo, identificaram assim mais de 16 milhões de pontos em que a molécula de ADN do bebé e do ancião podia sofrer uma metilação. E constataram então que, enquanto cerca de 80% desses locais se encontravam efectivamente metilados no recém-nascido, isso apenas acontecia, no homem centenário, em 73% dos locais correspondentes - uma diferença química que, portanto, afectava cerca de meio milhão de pontos do ADN.
A seguir, a equipa estendeu o estudo, comparando o ADN de um grupo de recém-nascidos ao de um grupo de nonagenários e centenários, com resultados semelhantes. E mais ainda, mostraram que o nível de metilação do ADN de pessoas de meia-idade tinha um valor intermédio em relação aos dos dois extremos etários.
"A metilação do ADN é uma forma natural de inactivar os genes, e a diminuição da metilação leva a uma superactivação dos genes", explicou Esteller ao PÚBLICO. "Neste caso, a superactivação faz com que os linfócitos do centenário comecem a activar genes que são próprios de outros tecidos (por exemplo de neurónios ou do coração), bem como sequências de ADN "lixo". O que não é bom."
Torre de Pisa
Estes resultados, afirmam os cientistas, permitem pensar que o envelhecimento possa ser, justamente, a consequência da acumulação de modificações epigenéticas deste tipo ao longo da vida. "Além de permitir conhecer as marcas epigenéticas associadas ao envelhecimento, este estudo sugere que a acumulação dessas marcas ao longo do tempo pode levar a grandes alterações da expressão de determinados genes e da função das células", diz-nos por seu lado Humberto Ferreira, de 29 anos, o elemento português da equipa e que também pertence ao Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra.
Os resultados, explica Esteller em comunicado, mostram que o epigenoma das pessoas centenárias foi distorcido e que perdeu muitos "interruptores" químicos. E também que se trata de um processo progressivo, "com cada dia que passa a entortar mais epigenoma, como se fosse a Torre de Pisa".
"Um aspecto encorajador é que, ao contrário das lesões genéticas, as lesões epigenéticas são reversíveis", salienta Esteller. "O facto de modificar os padrões de metilação através da dieta ou de medicamentos poderá portanto induzir um aumento da longevidade. Vale a pena explorar esta possibilidade."
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/o-adn-dos-recemnascidos-nao-funciona-da-mesma-maneira-que-o-das-pessoas-centenarias-1549962
TVI24: Cada vez mais bebés são abandonados em caixas
Mais de 400 bebés foram abandonados em caixas criadas para o efeito na última década em países europeus, um fenómeno que tinha acabado no último século.
As contas são feitas pelo comité da ONU para os Direitos da Criança, que está cada vez mais preocupado com a proliferação das chamadas «caixas para bebés», semelhantes às «rodas» da Idade Média, normalmente instaladas perto de um hospital e nas quais os recém-nascidos são abandonados de forma anónima.
Citados pelo «The Guardian», os 18 especialistas deste comité consideram que estas caixas «contrariam o direito da criança a ser conhecida e educada pelos seus pais», violando a Convenção sobre os Direitos da Criança.
Segundo a ONU, nos últimos dez anos, quase 200 caixas foram instaladas na Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia, República Checa e Letónia. Kevin Browne, especialista da Universidade de Nottingham que estou o fenómeno, acrescenta mais países à lista: Bélgica, Hungria, Itália, Lituânia, Polónia, Portugal e Eslováquia.
«São sobretudo os homens e outros familiares que abandonam as crianças, levantando questões sobre o paradeiro da mãe e se ela deu o consentimento ao abandono», explicou ao mesmo jornal.
Na Idade Média, existia oficialmente em Portugal a Roda dos Enjeitados, onde eram colocados os recém-nascidos indesejados. As caixas duraram até 1867.
Na última década, o fenómeno renasceu ligado a grupos religiosos e políticos de direita, contra o aborto, com os argumentos que as caixas «protegem o direito à vida» e salvaram «centenas de recém-nascidos».
Maria Herczog, membro da Convenção, assegura que estes argumentos são um regresso ao passado: «Tal como na Idade Média diziam que as caixas preveniam o infanticídio... não há provas disso».
As Nações Unidas esperam que as caixas sejam substituídas por mais planeamento familiar, aconselhamento à mulher e apoio às gravidezes indesejadas.
O comité chegou a escrever uma carta ao governo checo, que criou 44 caixas desde 2005, apelando a «todas as medidas necessárias para acabar com o programa o mais rapidamente possível». Vários membros do Parlamento Europeu responderam, alegando que as caixas «oferecem uma solução». Manfred Weber, eurodeputado e vice-presidente do Partido Popular Europeu, explicou ao «The Guardian»: «Embora esteja convencido que uma criança é mais bem educada dentro de uma família intacta, a segurança dela é uma prioridade maior do que o seu desejo de conhecer os pais biológicos».
Há países onde as caixas para bebés são cada vez mais populares, como na Suíça, onde uma sondagem realizada em 2011 mostrou que 87 por cento da população acredita que estas são «muito úteis ou úteis».
Na União Europeia, também há quem considere o abandono de bebés um crime (Reino Unido) e há ainda países, como a França e a Holanda, que dão à mulher o direito de permanecer anónima depois de dar à luz.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/caixas-bebes-abandonados-rodas-tvi24/1354596-4073.html
As contas são feitas pelo comité da ONU para os Direitos da Criança, que está cada vez mais preocupado com a proliferação das chamadas «caixas para bebés», semelhantes às «rodas» da Idade Média, normalmente instaladas perto de um hospital e nas quais os recém-nascidos são abandonados de forma anónima.
Citados pelo «The Guardian», os 18 especialistas deste comité consideram que estas caixas «contrariam o direito da criança a ser conhecida e educada pelos seus pais», violando a Convenção sobre os Direitos da Criança.
Segundo a ONU, nos últimos dez anos, quase 200 caixas foram instaladas na Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia, República Checa e Letónia. Kevin Browne, especialista da Universidade de Nottingham que estou o fenómeno, acrescenta mais países à lista: Bélgica, Hungria, Itália, Lituânia, Polónia, Portugal e Eslováquia.
«São sobretudo os homens e outros familiares que abandonam as crianças, levantando questões sobre o paradeiro da mãe e se ela deu o consentimento ao abandono», explicou ao mesmo jornal.
Na Idade Média, existia oficialmente em Portugal a Roda dos Enjeitados, onde eram colocados os recém-nascidos indesejados. As caixas duraram até 1867.
Na última década, o fenómeno renasceu ligado a grupos religiosos e políticos de direita, contra o aborto, com os argumentos que as caixas «protegem o direito à vida» e salvaram «centenas de recém-nascidos».
Maria Herczog, membro da Convenção, assegura que estes argumentos são um regresso ao passado: «Tal como na Idade Média diziam que as caixas preveniam o infanticídio... não há provas disso».
As Nações Unidas esperam que as caixas sejam substituídas por mais planeamento familiar, aconselhamento à mulher e apoio às gravidezes indesejadas.
O comité chegou a escrever uma carta ao governo checo, que criou 44 caixas desde 2005, apelando a «todas as medidas necessárias para acabar com o programa o mais rapidamente possível». Vários membros do Parlamento Europeu responderam, alegando que as caixas «oferecem uma solução». Manfred Weber, eurodeputado e vice-presidente do Partido Popular Europeu, explicou ao «The Guardian»: «Embora esteja convencido que uma criança é mais bem educada dentro de uma família intacta, a segurança dela é uma prioridade maior do que o seu desejo de conhecer os pais biológicos».
Há países onde as caixas para bebés são cada vez mais populares, como na Suíça, onde uma sondagem realizada em 2011 mostrou que 87 por cento da população acredita que estas são «muito úteis ou úteis».
Na União Europeia, também há quem considere o abandono de bebés um crime (Reino Unido) e há ainda países, como a França e a Holanda, que dão à mulher o direito de permanecer anónima depois de dar à luz.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/caixas-bebes-abandonados-rodas-tvi24/1354596-4073.html
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Diário de Notícias: Incentivo à natalidade contra aumento da idade da reforma
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas defende mais incentivos à natalidade, como alternativa ao aumento da idade da reforma, e o recurso a planos de pensões privados propostos pela OCDE, como caminho para garantir a sustentabilidade da Segurança Social.
Em comunicado, a Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN) critica o relatório divulgado na segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), defendendo que o aumento da esperança média de vida "não representa, por si só, uma diminuição da capacidade do Estado de pagar reformas".
"O que verdadeiramente tem feito aumentar a idade da reforma em Portugal e diminuir o seu valor é o cada vez mais baixo número de nascimentos", reitera a APFN.
A associação apela à adoção de mais medidas políticas de apoio à natalidade "com caráter de urgência" e recorda o caso francês, que aumentou o Índice Sintético de Fecundidade (ISF) para 2,1.
O ISF é o indicador estatístico que representa o número médio de crianças nascidas vivas por mulher em idade fértil (entre os 15 e 49 anos) ao longo de um ano. O valor de 2,1 é considerado como sendo aquele que permite assegurar a substituição de gerações.
A associação que representa as famílias numerosas em Portugal defende que o fator de sustentabilidade do sistema de Segurança Social em Portugal deve passar a ser a idade média da população, sublinhando que, com medidas políticas que permitam às famílias ter mais filhos, o valor da idade média da população portuguesa poderá estabilizar, ou até mesmo diminuir.
Desta forma, acrescenta a APFN, estaria garantida a substituição de gerações e o futuro do sistema da Segurança Social.
Um terço dos 34 países da OCDE aumentou ou vai aumentar em breve a idade da reforma para os 67 ou mais anos.
A conclusão foi divulgada na segunda-feira no relatório da OCDE "Pensions Outlook 2012", que recomenda aos seus membros o aumento da idade da reforma e o incentivo a planos de pensões privados, como forma de garantir a sustentabilidade do sistema público de pensões nos diferentes países.
Para a organização, tendo em conta que nos próximos 50 anos a esperança média de vida deverá aumentar mais de sete anos nas economias mais desenvolvidas, "os governos deverão trabalhar no sentido de adequar a idade da reforma à esperança média de vida", seguindo os exemplos de países como a Dinamarca ou a Itália.
Em Portugal, a atual idade para a reforma é de 65 anos.
A APFN foi constituída em 1999 e representa famílias com três ou mais filhos.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2604162&page=-1
Em comunicado, a Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN) critica o relatório divulgado na segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), defendendo que o aumento da esperança média de vida "não representa, por si só, uma diminuição da capacidade do Estado de pagar reformas".
"O que verdadeiramente tem feito aumentar a idade da reforma em Portugal e diminuir o seu valor é o cada vez mais baixo número de nascimentos", reitera a APFN.
A associação apela à adoção de mais medidas políticas de apoio à natalidade "com caráter de urgência" e recorda o caso francês, que aumentou o Índice Sintético de Fecundidade (ISF) para 2,1.
O ISF é o indicador estatístico que representa o número médio de crianças nascidas vivas por mulher em idade fértil (entre os 15 e 49 anos) ao longo de um ano. O valor de 2,1 é considerado como sendo aquele que permite assegurar a substituição de gerações.
A associação que representa as famílias numerosas em Portugal defende que o fator de sustentabilidade do sistema de Segurança Social em Portugal deve passar a ser a idade média da população, sublinhando que, com medidas políticas que permitam às famílias ter mais filhos, o valor da idade média da população portuguesa poderá estabilizar, ou até mesmo diminuir.
Desta forma, acrescenta a APFN, estaria garantida a substituição de gerações e o futuro do sistema da Segurança Social.
Um terço dos 34 países da OCDE aumentou ou vai aumentar em breve a idade da reforma para os 67 ou mais anos.
A conclusão foi divulgada na segunda-feira no relatório da OCDE "Pensions Outlook 2012", que recomenda aos seus membros o aumento da idade da reforma e o incentivo a planos de pensões privados, como forma de garantir a sustentabilidade do sistema público de pensões nos diferentes países.
Para a organização, tendo em conta que nos próximos 50 anos a esperança média de vida deverá aumentar mais de sete anos nas economias mais desenvolvidas, "os governos deverão trabalhar no sentido de adequar a idade da reforma à esperança média de vida", seguindo os exemplos de países como a Dinamarca ou a Itália.
Em Portugal, a atual idade para a reforma é de 65 anos.
A APFN foi constituída em 1999 e representa famílias com três ou mais filhos.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2604162&page=-1
Diário Digital: Unicef: Pneumonia e diarreia são as principais causas de morte das crianças
A pneumonia e a diarreia estão entre as principais causas de morte das crianças no mundo inteiro, afetando particularmente as mais desfavorecidas, revela um relatório hoje divulgado pelo Fundo da ONU para a Infância (UNICEF).
A pneumonia e a diarreia causam todos os anos a morte de mais de dois milhões de crianças, representando 29 por cento das mortes de crianças com menos de cinco anos em todo o mundo, de acordo com os dados da UNICEF.
A agência das Nações Unidas exorta os 75 países que têm a maior taxa de mortalidade a cuidarem das crianças mais pobres, designadamente através da vacinação, encorajando o aleitamento materno infantil, melhorando o acesso a água potável e o saneamento, oferecendo antibióticos e soluções de hidratação.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576745
A pneumonia e a diarreia causam todos os anos a morte de mais de dois milhões de crianças, representando 29 por cento das mortes de crianças com menos de cinco anos em todo o mundo, de acordo com os dados da UNICEF.
A agência das Nações Unidas exorta os 75 países que têm a maior taxa de mortalidade a cuidarem das crianças mais pobres, designadamente através da vacinação, encorajando o aleitamento materno infantil, melhorando o acesso a água potável e o saneamento, oferecendo antibióticos e soluções de hidratação.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576745
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Molho de tomate simples
Ingredientes:
4 tomates maduros
2 cebolas
4 dentes de alho
Preparação:
Retirar a pele aos tomates e cortar em pedaços. Descascar e picar a cebola e dentes de alho. Levar tudo a um tacho com um pouco de azeite. Deixar cozinhar em lume brando durante uns minutos.
Passar a varinha mágica de modo a fazer um molho grosseiro, deixando alguns pedaços.
Dicas:
Podem-se juntar algumas folhas de louro, manjericão ou salsa para aromatizar.
Pode-se fazer mais quantidade e congelar para usar mais tarde.
Receita em pdf.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Usar detergentes caseiros
Basta uma pequena pesquisa
na internet, para encontrarmos dicas e receitas úteis sobre como podemos
substituir os detergentes industriais por versões mais ecológicas, baratas e
saudáveis.
Resolvi experimentar
algumas, essencialmente por duas razões:
·
Proteger
a saúde da migalhinha, pois os químicos presentes nos detergentes industriais
são potenciadores de alergias
·
Poupar
uns euros, pois desde que temos uma senhora a fazer as limpezas cá em casa, que
os detergentes têm “voado” (não sei se os bebe, mas parece-me um claro exagero)
Vou comprar uns pulverizadores
coloridos, os ingredientes e vou começar as experiências!
Se
correr bem, depois partilho os resultados finais :)
Boa
sorte para mim!
terça-feira, 12 de junho de 2012
Comparativo de colégios
Escolher
um colégio para confiar o nosso maior tesouro não é fácil.
Embora
a migalhinha esteja ao cuidado dos avós enquanto estamos a trabalhar, ainda
chegámos a visitar dois dos colégios mais próximos de casa quando regressei ao
trabalho.
Apesar
de ter sido uma pesquisa pequena, percebemos que não é fácil comparar as mil e
uma características e especificidades de cada colégio. Não basta comparar
pessoas, o espaço e a mensalidade. Há um mundo de “pequenos” extras a
considerar...
Por
isso, hoje aqui fica mais um excel que espero que ajude um pouco nesta tarefa tão
angustiante.
E deixo
ainda uma dica. Apontem observações sobre o que acharam das pessoas, uma
pequena avaliação das ementas recentes, se são receptivos a fraldas reutilizáveis e verifiquem ainda se têm alvará. A maioria
(mesmo!) não tem...
Boas
escolhas!
[Não
consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel,
basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com
com o Assunto: Excel Comparativo de colégios. Assim que me for possível, envio
:)]
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Avós vs. Colégio
Quando
nasce um filho, nasce também uma enorme responsabilidade de o criar
devidamente. E se, durante os primeiros tempos, lhe dedicamos toda a nossa
atenção, a verdade é que, eventualmente, regressamos ao mercado de trabalho com
a necessidade de incumbir alguém de o criar durante umas horas por dia.
E
aqui está um dos maiores dilemas que mães e pais de todo o mundo enfrentam. Com
quem?!
Por
vezes nem se tem grande escolha. Particularidades familiares ou contenções
orçamentais ditam as regras.
Mas
e quando podemos escolher?
Quando
a migalhinha nasceu, tive o privilégio de poder ficar em casa com ela durante 9
meses. Foram os meses mais desafiantes que já vivi. Mas o regresso ao trabalho
impunha uma escolha entre os avós (que se voluntariaram) e um colégio (dos
inúmeros que existem na zona).
Acabámos
por optar pelos avós. Pelo menos para já. Dão-lhe atenção, carinho e dedicação
que seriam impossíveis numa sala com 8 ou mais bebés. E a verdade é que a
migalhinha está super desenvolvida, pois os avós puxam imenso por ela e seguem
(quase) todas as nossas recomendações. Tem também a vantagem de não estar
fechada numa sala o dia todo, pois farta-se de ir à rua, passear na praia,
brincar no parque...
Agora
com 17 meses, a socialização da migalhinha começa a exigir mais interacção.
Para além das manhãs de sábado na natação, temos ido mais vezes ao parque para
que possa conhecer e brincar com outras crianças. Ela adora!
Não
sei qual é a idade ideal para entrar no colégio, mas um dia terá de ser. Ouço
muito dizer que as crianças dão um enorme salto de desenvolvimento quando o
fazem, mas também sei que vou ter de deixar de controlar sestas, refeições,
fraldas...
Não
é uma decisão fácil...
Boas
escolhas!
domingo, 10 de junho de 2012
Diário Digital: Japão: Cientistas criaram fígado humano a partir de células estaminais
Investigadores japoneses criaram um fígado humano a partir de células estaminais, um feito que eleva as esperanças de criação artificial de órgãos para os que necessitam de transplantes, revelou hoje o jornal «Yomiuri Shimbun».
A equipa de cientistas, liderada pelo professor Hideki Taniguchi da Universidade de Yokohama, transplantou células estaminais (iPS) no corpo de um rato, onde cresceu um fígado humano pequeno, com cinco milímetros, mas que funciona, de acordo com o diário japonês.
Esta descoberta abre a porta à criação artificial de órgãos humanos, algo considerado importante perante a falta de doadores para transplantes.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576738
A equipa de cientistas, liderada pelo professor Hideki Taniguchi da Universidade de Yokohama, transplantou células estaminais (iPS) no corpo de um rato, onde cresceu um fígado humano pequeno, com cinco milímetros, mas que funciona, de acordo com o diário japonês.
Esta descoberta abre a porta à criação artificial de órgãos humanos, algo considerado importante perante a falta de doadores para transplantes.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576738
Público: Novo teste pode desvendar 3000 doenças no feto
Um grupo de cientistas norte-americanos conseguiu sequenciar o genoma de um feto às 18 semanas de gestação, utilizando para isso apenas uma amostra de sangue da mãe e de saliva do pai. Consequência disso é que o novo teste pode, no futuro, ajudar a detectar cerca de 3000 doenças, antes do nascimento.
Até agora os investigadores já conseguiam ler o genoma dos fetos através do líquido amniótico. Contudo, o exame necessário, a amniocentese (uma técnica invasiva), apesar de amplamente utilizada pela medicina, acarretava alguns riscos para a gravidez.
Há dois anos um grupo conseguiu também sequenciar o genoma do bebé a partir do sangue da mãe, mas a análise revelou-se mais incompleta, uma vez que carecia de amostras paternas. A experiência ainda está confinada aos laboratórios mas, à semelhança das outras descobertas, o avanço reacende o debate sobre as questões éticas do diagnóstico pré-natal e eventuais decisões que se sucedem.
O trabalho em causa acaba de ser publicado na revista científica Science Translational Medicine e, segundo os autores, representa um grande avanço no diagnóstico pré-natal de doenças de base genética, com a grande vantagem de ser um método não invasivo. A sequenciação do genoma permite, por exemplo, detectar doenças como trissomia 21 (síndrome de Down), doença de Huntington, síndrome de Marfan, retinoblastoma, fibrose quística e uma forma da doença de Alzheimer.
O estudo foi conduzido por Jacob Kitzman e Matthew Snyder, no laboratório de Jay Shendure, da Universidade de Washington. Num comunicado, os autores adiantam que o método explorado permite uma visão mais clara do genoma, uma vez que detecta as variações mais subtis, ao incluir tanto material da mãe como do pai. Ao todo poderão ser detectadas cerca de 3000 doenças genéticas, ainda que a sua incidência média seja de apenas 1%.
Os investigadores explicam também que muitas das mutações genéticas não podem ser observadas directamente nos pais, mas sim na formação do óvulo, do esperma e na concepção, pelo que é mais útil uma leitura já durante a gestação e numa fase em que o feto já tem a sua formação avançada, como é o caso das 18 semanas.
Na mesma nota, o grupo explica que repetiu o mesmo método (análises ao sangue e saliva) num casal que já se encontrava mais perto do final da gravidez. Em ambos os casos no parto foi recolhido sangue do cordão umbilical e foi feita uma nova análise do genoma dos bebés para se comparar com a leitura feita durante a gestação, tendo os resultados sido muito satisfatórios, com uma taxa de sucesso de 98%.
Já há muito que os cientistas sabem que no sangue materno é possível encontrar amostras do ADN do feto. Apenas algumas semanas depois da concepção, cerca de 10% das células de ADN em circulação na mulher são já provenientes do bebé. Nesse sentido, vários laboratórios têm vindo a desenvolver alguns testes baseados apenas no sangue materno e que consigam, de forma segura e pouco dispendiosa, ser utilizados pelos médicos, para substituir o tradicional exame invasivo ao líquido amniótico.
A investigação agora dada a conhecer tenta ir mais longe e detectar mais doenças do que as que são comummente procuradas. “Esta solução melhorada é como ser capaz de ver que em dois livros que estão juntos num deles uma palavra numa página está mal escrita”, exemplificou Kitzman.
Durante a investigação, o grupo norte-americano conseguiu também perceber na amostra de sangue que parte da informação genética pertencia ao feto e que parte era apenas da mãe, isto é, quais eram os seus haplótipos. A molécula de ADN humano (ácido desoxirribonucleico) contém 3 mil milhões de pares de bases, sendo um par de bases um conjunto de dois nucleótidos (compostos que auxiliam os processos metabólicos) opostos e complementares na cadeia de ADN. As bases são as “letras” que compõem o ADN (Adenina, Citosina, Guanina, Timina) e ligam-se por pares.
No entanto, os investigadores alertam que a técnica ainda precisa de ser aprofundada até ser clinicamente utilizada, uma vez que é preciso trabalhar mais a interpretação de resultados, assim como os custos e autonomia do teste.
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/sangue-da-mae-e-saliva-do-pai-permitiram-desvendar-genoma-de-feto-1549358
Até agora os investigadores já conseguiam ler o genoma dos fetos através do líquido amniótico. Contudo, o exame necessário, a amniocentese (uma técnica invasiva), apesar de amplamente utilizada pela medicina, acarretava alguns riscos para a gravidez.
Há dois anos um grupo conseguiu também sequenciar o genoma do bebé a partir do sangue da mãe, mas a análise revelou-se mais incompleta, uma vez que carecia de amostras paternas. A experiência ainda está confinada aos laboratórios mas, à semelhança das outras descobertas, o avanço reacende o debate sobre as questões éticas do diagnóstico pré-natal e eventuais decisões que se sucedem.
O trabalho em causa acaba de ser publicado na revista científica Science Translational Medicine e, segundo os autores, representa um grande avanço no diagnóstico pré-natal de doenças de base genética, com a grande vantagem de ser um método não invasivo. A sequenciação do genoma permite, por exemplo, detectar doenças como trissomia 21 (síndrome de Down), doença de Huntington, síndrome de Marfan, retinoblastoma, fibrose quística e uma forma da doença de Alzheimer.
O estudo foi conduzido por Jacob Kitzman e Matthew Snyder, no laboratório de Jay Shendure, da Universidade de Washington. Num comunicado, os autores adiantam que o método explorado permite uma visão mais clara do genoma, uma vez que detecta as variações mais subtis, ao incluir tanto material da mãe como do pai. Ao todo poderão ser detectadas cerca de 3000 doenças genéticas, ainda que a sua incidência média seja de apenas 1%.
Os investigadores explicam também que muitas das mutações genéticas não podem ser observadas directamente nos pais, mas sim na formação do óvulo, do esperma e na concepção, pelo que é mais útil uma leitura já durante a gestação e numa fase em que o feto já tem a sua formação avançada, como é o caso das 18 semanas.
Na mesma nota, o grupo explica que repetiu o mesmo método (análises ao sangue e saliva) num casal que já se encontrava mais perto do final da gravidez. Em ambos os casos no parto foi recolhido sangue do cordão umbilical e foi feita uma nova análise do genoma dos bebés para se comparar com a leitura feita durante a gestação, tendo os resultados sido muito satisfatórios, com uma taxa de sucesso de 98%.
Já há muito que os cientistas sabem que no sangue materno é possível encontrar amostras do ADN do feto. Apenas algumas semanas depois da concepção, cerca de 10% das células de ADN em circulação na mulher são já provenientes do bebé. Nesse sentido, vários laboratórios têm vindo a desenvolver alguns testes baseados apenas no sangue materno e que consigam, de forma segura e pouco dispendiosa, ser utilizados pelos médicos, para substituir o tradicional exame invasivo ao líquido amniótico.
A investigação agora dada a conhecer tenta ir mais longe e detectar mais doenças do que as que são comummente procuradas. “Esta solução melhorada é como ser capaz de ver que em dois livros que estão juntos num deles uma palavra numa página está mal escrita”, exemplificou Kitzman.
Durante a investigação, o grupo norte-americano conseguiu também perceber na amostra de sangue que parte da informação genética pertencia ao feto e que parte era apenas da mãe, isto é, quais eram os seus haplótipos. A molécula de ADN humano (ácido desoxirribonucleico) contém 3 mil milhões de pares de bases, sendo um par de bases um conjunto de dois nucleótidos (compostos que auxiliam os processos metabólicos) opostos e complementares na cadeia de ADN. As bases são as “letras” que compõem o ADN (Adenina, Citosina, Guanina, Timina) e ligam-se por pares.
No entanto, os investigadores alertam que a técnica ainda precisa de ser aprofundada até ser clinicamente utilizada, uma vez que é preciso trabalhar mais a interpretação de resultados, assim como os custos e autonomia do teste.
http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/sangue-da-mae-e-saliva-do-pai-permitiram-desvendar-genoma-de-feto-1549358
sábado, 9 de junho de 2012
Diário Digital: Beber oito copos de água por dia previne pedras nos rins
A ingestão de dois litros ou oito copos de água por dia é um factor de prevenção do desenvolvimento de pedras nos rins, alerta esta terça-feira a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).
Durante o Verão, o calor combinado com uma alimentação menos regrada poderá ser sinónimo de aumento das manifestações resultantes da presença de cálculos renais. Esta doença pode atingir qualquer indivíduo mas existem pessoas com maior predisposição genética para problema.
«Em Portugal 8% a 10% da população terá, pelo menos, um episódio de cálculos renais durante a sua vida. A incidência de novos casos é, por ano, de 700 por cada 100.000 habitantes», refere Fernando Nolasco, presidente da SPN.
Os cálculos renais, ou pedras nos rins, têm maior facilidade em desenvolverem-se nos dias mais quentes, devido ao maior índice de transpiração (e perda de líquidos), fazendo com que a urina fique mais concentrada em sais minerais. «Nestas circunstâncias, é mais fácil formarem-se cálculos renais», afirma o nefrologista.
A hidratação é a principal maneira de protecção da formação de cálculos renais. Quanto mais água for ingerida, menor será a concentração de sais na urina, e menor a probabilidade de precipitação e de formação de cálculos.
Os alimentos que consumimos também têm um papel fundamental para a saúde dos rins durante o Verão. O número de pessoas que sofre com pedras nos rins é maior em países desenvolvidos, onde a alimentação é mais rica em proteínas e sal.
Pessoas de risco, por exemplo, com antecedentes pessoais ou familiares de cálculos, devem beber pelo menos dois litros de água por dia, reduzir a ingestão de carne e peixe e alimentos ricos em oxalato, como espinafres, chocolate, chá preto, frutos secos e figos. Evitar o consumo de sal e vitamina D e manter a ingestão de lacticínios também previne a formação de cálculos renais.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576222
Durante o Verão, o calor combinado com uma alimentação menos regrada poderá ser sinónimo de aumento das manifestações resultantes da presença de cálculos renais. Esta doença pode atingir qualquer indivíduo mas existem pessoas com maior predisposição genética para problema.
«Em Portugal 8% a 10% da população terá, pelo menos, um episódio de cálculos renais durante a sua vida. A incidência de novos casos é, por ano, de 700 por cada 100.000 habitantes», refere Fernando Nolasco, presidente da SPN.
Os cálculos renais, ou pedras nos rins, têm maior facilidade em desenvolverem-se nos dias mais quentes, devido ao maior índice de transpiração (e perda de líquidos), fazendo com que a urina fique mais concentrada em sais minerais. «Nestas circunstâncias, é mais fácil formarem-se cálculos renais», afirma o nefrologista.
A hidratação é a principal maneira de protecção da formação de cálculos renais. Quanto mais água for ingerida, menor será a concentração de sais na urina, e menor a probabilidade de precipitação e de formação de cálculos.
Os alimentos que consumimos também têm um papel fundamental para a saúde dos rins durante o Verão. O número de pessoas que sofre com pedras nos rins é maior em países desenvolvidos, onde a alimentação é mais rica em proteínas e sal.
Pessoas de risco, por exemplo, com antecedentes pessoais ou familiares de cálculos, devem beber pelo menos dois litros de água por dia, reduzir a ingestão de carne e peixe e alimentos ricos em oxalato, como espinafres, chocolate, chá preto, frutos secos e figos. Evitar o consumo de sal e vitamina D e manter a ingestão de lacticínios também previne a formação de cálculos renais.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576222
Diário Digital: Estudo vincula nascimentos prematuros a maior risco de doenças mentais
Bebés nascidos prematuramente correm maiores riscos de desenvolver doenças mentais mais tarde nas suas vidas, dizem cientistas da Suécia e Grã-Bretanha.
Segundo um estudo publicado na revista científica The Archives of General Psychiatry, há mais probabilidades de que esses bebés sofram de doenças como distúrbio bipolar, depressão e psicose.
Os especialistas enfatizam, no entanto, que os riscos são baixos, ainda que sejam maiores em bebés prematuros. Lembram também que houve muitos avanços nos cuidados oferecidos a bebés prematuros nas últimas décadas e, portanto, os riscos devem ser menores para os nascidos hoje.
Uma gravidez normal dura cerca de 40 semanas. Um em cada 13 bebés, no entanto, nasce prematuro - antes de completar 36 semanas. Os especialistas do Instituto de Psiquiatria do King´s College London, na Grã-Bretanha, e do Karolinska Institute, na Suécia, analisaram dados de 1,3 milhões de pessoas nascidas na Suécia entre 1973 e 1985.
Verificaram que 10.523 pessoas do grupo foram admitidas em hospitais com doenças psiquiátricas e que 580 destas tinham nascido prematuramente.
As análises estatísticas revelaram que duas em cada mil crianças nascidas após a gestação padrão desenvolveram doenças mentais.
A incidência subiu para quatro em cada mil entre bebés nascidos antes de completar 36 semanas e seis em cada mil para bebés nascidos com menos de 32 semanas.
Entre bebés muito prematuros, a probabilidade de sofrerem de distúrbio bipolar foi sete vezes maior - em comparação com bebés nascidos após uma gestação normal. E a probabilidade de sofrerem de depressão foi quase três vezes maior.
Segundo uma das investigadoras envolvidas no estudo, Chiara Nosarti, os índices podem ser maiores, já que casos menos graves de doenças mentais muitas vezes não chegam ao hospital.
Mas a especialista disse à BBC que, de maneira geral, os riscos são relativamente baixos e que a vasta maioria de bebés prematuros é saudável.
«Não acho que os pais devam preocupar-se, mas sabemos que nascimentos antes do tempo implicam em uma maior vulnerabilidade a várias doenças psiquiátricas», disse. «Talvez os pais devam estar conscientes disso e monitorizar sinais, logo cedo, de problemas mais sérios no futuro».
Sobre as possíveis causas desses problemas, a especialista especula que «perturbações no desenvolvimento» possam, talvez, afectar os cérebros dos bebés.
A presidente da entidade britânica de saúde mental SANE, Marjorie Wallace, disse: «Já sabíamos que partos prematuros podem estar associados à esquizofrenia, mas obter evidências vinculando isso a uma gama de doenças psiquiátricas que resultaram em hospitalização é impressionante».
Uma ONG britânica que aconselha pais sobre cuidados com bebés, a Bliss, disse que já foi estabelecido que o nascimento prematuro afecta o desenvolvimento do cérebro.
Entretanto, o presidente da entidade, Andy Cole, ressaltou o facto de que algumas das pessoas incluídas no estudo nasceram há 40 anos.
«Práticas clínicas para limitar danos neurológicos em recém-nascidos sofreram transformações nas últimas quatro décadas, com resultados melhores observados hoje», disse.
«Houve desenvolvimentos em (técnicas de) esfriar o cérebro para evitar danos, assim como melhorias na ventilação para assegurar que chegue oxigénio suficiente ao cérebro», explicou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576261
Segundo um estudo publicado na revista científica The Archives of General Psychiatry, há mais probabilidades de que esses bebés sofram de doenças como distúrbio bipolar, depressão e psicose.
Os especialistas enfatizam, no entanto, que os riscos são baixos, ainda que sejam maiores em bebés prematuros. Lembram também que houve muitos avanços nos cuidados oferecidos a bebés prematuros nas últimas décadas e, portanto, os riscos devem ser menores para os nascidos hoje.
Uma gravidez normal dura cerca de 40 semanas. Um em cada 13 bebés, no entanto, nasce prematuro - antes de completar 36 semanas. Os especialistas do Instituto de Psiquiatria do King´s College London, na Grã-Bretanha, e do Karolinska Institute, na Suécia, analisaram dados de 1,3 milhões de pessoas nascidas na Suécia entre 1973 e 1985.
Verificaram que 10.523 pessoas do grupo foram admitidas em hospitais com doenças psiquiátricas e que 580 destas tinham nascido prematuramente.
As análises estatísticas revelaram que duas em cada mil crianças nascidas após a gestação padrão desenvolveram doenças mentais.
A incidência subiu para quatro em cada mil entre bebés nascidos antes de completar 36 semanas e seis em cada mil para bebés nascidos com menos de 32 semanas.
Entre bebés muito prematuros, a probabilidade de sofrerem de distúrbio bipolar foi sete vezes maior - em comparação com bebés nascidos após uma gestação normal. E a probabilidade de sofrerem de depressão foi quase três vezes maior.
Segundo uma das investigadoras envolvidas no estudo, Chiara Nosarti, os índices podem ser maiores, já que casos menos graves de doenças mentais muitas vezes não chegam ao hospital.
Mas a especialista disse à BBC que, de maneira geral, os riscos são relativamente baixos e que a vasta maioria de bebés prematuros é saudável.
«Não acho que os pais devam preocupar-se, mas sabemos que nascimentos antes do tempo implicam em uma maior vulnerabilidade a várias doenças psiquiátricas», disse. «Talvez os pais devam estar conscientes disso e monitorizar sinais, logo cedo, de problemas mais sérios no futuro».
Sobre as possíveis causas desses problemas, a especialista especula que «perturbações no desenvolvimento» possam, talvez, afectar os cérebros dos bebés.
A presidente da entidade britânica de saúde mental SANE, Marjorie Wallace, disse: «Já sabíamos que partos prematuros podem estar associados à esquizofrenia, mas obter evidências vinculando isso a uma gama de doenças psiquiátricas que resultaram em hospitalização é impressionante».
Uma ONG britânica que aconselha pais sobre cuidados com bebés, a Bliss, disse que já foi estabelecido que o nascimento prematuro afecta o desenvolvimento do cérebro.
Entretanto, o presidente da entidade, Andy Cole, ressaltou o facto de que algumas das pessoas incluídas no estudo nasceram há 40 anos.
«Práticas clínicas para limitar danos neurológicos em recém-nascidos sofreram transformações nas últimas quatro décadas, com resultados melhores observados hoje», disse.
«Houve desenvolvimentos em (técnicas de) esfriar o cérebro para evitar danos, assim como melhorias na ventilação para assegurar que chegue oxigénio suficiente ao cérebro», explicou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=576261
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Sol: Escolas passam a servir pequenos-almoços esta semana
Crianças que precisem de tomar o pequeno-almoço na escola poderão fazê-lo a partir desta semana, de acordo com o anunciado pelo Governo na terça-feira, na Assembleia da República.
A iniciativa funcionará, a poucos dias do final do ano lectivo, como experiência piloto em 80 escolas básicas de todas as regiões.
Durante uma audição na Comissão de Educação da Assembleia da República, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, disse que o Governo gostaria de ter conseguido concretizar antes o projecto.
O universo de alunos abrangidos foi determinado com base num levantamento feito pelos directores de turma do 5.º ao 9.º ano, e pelos professores do 1.º Ciclo, segundo o Governo.
Os dirigentes escolares, por seu lado, não tinham qualquer informação até ao final da tarde de sexta-feira.
«Não sei de nada, o Conselho de Escolas foi esquecido», disse à Lusa o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação, Manuel Esperança.
Também o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, desconhecia a que escolas se referia o secretário de Estado.
«Aqui no Norte desconheço, já liguei para vários colegas e ninguém sabe de nada», afirmou, acrescentando que houve contactos da parte do ministério «há algum tempo» para pedir dados de alunos que não tomassem o pequeno-almoço em casa, mas sem que houvesse mais qualquer comunicação: «Nem sabemos que escolas são essas, não lhe posso dizer uma só. Isso também é só por 15 dias».
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, atestou a mesma situação. «Não conheço nenhuma dessas 80 escolas, nem fomos contactados sobre o assunto».
A Lusa pediu na sexta-feira mais informações ao Ministério da Educação, mas teve apenas como resposta que «mais pormenores» serão conhecidos esta semana, «quando do lançamento do programa», o que não acontecerá hoje.
Para levar a cabo este programa, o Governo reuniu-se com representantes das maiores empresas do ramo alimentar e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, que terá a cargo o transporte dos alimentos das superfícies comerciais para as escolas, segundo o ministério.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=51104
A iniciativa funcionará, a poucos dias do final do ano lectivo, como experiência piloto em 80 escolas básicas de todas as regiões.
Durante uma audição na Comissão de Educação da Assembleia da República, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, disse que o Governo gostaria de ter conseguido concretizar antes o projecto.
O universo de alunos abrangidos foi determinado com base num levantamento feito pelos directores de turma do 5.º ao 9.º ano, e pelos professores do 1.º Ciclo, segundo o Governo.
Os dirigentes escolares, por seu lado, não tinham qualquer informação até ao final da tarde de sexta-feira.
«Não sei de nada, o Conselho de Escolas foi esquecido», disse à Lusa o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação, Manuel Esperança.
Também o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, desconhecia a que escolas se referia o secretário de Estado.
«Aqui no Norte desconheço, já liguei para vários colegas e ninguém sabe de nada», afirmou, acrescentando que houve contactos da parte do ministério «há algum tempo» para pedir dados de alunos que não tomassem o pequeno-almoço em casa, mas sem que houvesse mais qualquer comunicação: «Nem sabemos que escolas são essas, não lhe posso dizer uma só. Isso também é só por 15 dias».
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, atestou a mesma situação. «Não conheço nenhuma dessas 80 escolas, nem fomos contactados sobre o assunto».
A Lusa pediu na sexta-feira mais informações ao Ministério da Educação, mas teve apenas como resposta que «mais pormenores» serão conhecidos esta semana, «quando do lançamento do programa», o que não acontecerá hoje.
Para levar a cabo este programa, o Governo reuniu-se com representantes das maiores empresas do ramo alimentar e com a Associação Nacional de Municípios Portugueses, que terá a cargo o transporte dos alimentos das superfícies comerciais para as escolas, segundo o ministério.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=51104
Diário Digital: Estudo: Mais de duas em cada 10 crianças de 4 anos com peso a mais e perturbação do sono
O tabagismo na gravidez, a obesidade das mulheres após terem filhos e o sedentarismo e excesso de peso de crianças com apenas quatro anos são alguns dos aspetos mais preocupantes resultantes de um estudo pioneiro em Portugal, hoje apresentado.
Promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), o estudo epidemiológico «Geração XXI» liderado por Henrique Barros, da Universidade do Porto, integra 8.647 crianças nascidas nos cincos hospitais públicos da área metropolitana do Porto, entre abril de 2005 e agosto de 2006.
Essas crianças, e as respetivas mães, foram acompanhadas e «observadas» desde o período de gestação até aos quatro anos de idade, para se tentar «saber coisas como: em que medida os hábitos de vida e fatores de risco estavam a mudar, qual a relação entre o risco cardiovascular e o passado familiar ou as circunstancias e oportunidades da sociedade», explicou hoje Henrique Barros à Lusa.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=575778
Promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), o estudo epidemiológico «Geração XXI» liderado por Henrique Barros, da Universidade do Porto, integra 8.647 crianças nascidas nos cincos hospitais públicos da área metropolitana do Porto, entre abril de 2005 e agosto de 2006.
Essas crianças, e as respetivas mães, foram acompanhadas e «observadas» desde o período de gestação até aos quatro anos de idade, para se tentar «saber coisas como: em que medida os hábitos de vida e fatores de risco estavam a mudar, qual a relação entre o risco cardiovascular e o passado familiar ou as circunstancias e oportunidades da sociedade», explicou hoje Henrique Barros à Lusa.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=575778
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Pescada com puré e brócolos
Ingredientes:
400gr medalhões de pescada
400gr brócolos
1,250kg puré de batata
200ml molho bechamel
Preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º.
Cobrir o fundo de um pirex com uma fina camada de puré de batata.
Dispor os medalhões de pescada e distribuir os brócolos.
Cobrir com o restante puré de batata. Espalhar o molho bechamel por cima.
Levar ao forno durante cerca de 35 minutos.
Dicas:
Tanto o puré de batata como o molho bechamel podem ser dos de compra, mas se forem caseiros, o prato ficará mil vezes melhor e mais saudável!
Para as crianças pequenas, basta esmagar a mistura final com um garfo até à consistência adequada. Se a criança já conseguir mastigar bem, servir normalmente.
Receita em pdf.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Organizar a mala para férias
Agora
que já temos tudo pronto para colocar na mala, há que ser eficiente para que não
fique nada de fora e não seja necessário sentar-se em cima da mala para a
fechar.
-
Opte
por vestir e calçar as peças mais volumosas e pesadas durante a viagem;
-
Na
mala, comece pelo calçado: coloque cada “pé” num saco de plástico individual
para permitir maior flexibilidade e proteger a roupa. O calçado deve ser o
primeiro item a ser colocado na mala, do lado da base (rodas);
-
No
fundo da mala, é o local ideal para a toalha de praia e os jeans, pois são as
roupas mais resistentes e servem de amortecedor;
-
A
bolsa de artigos de casa-de-banho/maquilhagem deve ser colocada ao lado do
calçado, virada com a parte de cima para a pega da mala, de modo a que, ao ser
transportada, os frascos viagem na vertical; se a mala vai passar muito tempo
deitada, tenha isso em consideração quando posicionar a bolsa;
-
Enrole
cada t’shirt, camisola e casaco com cuidado e coloque-os no espaço disponível;
-
O
pijama pode ficar do lado da pega da mala, servindo também de amortecedor;
-
Preencha
os pequenos espacinhos com a roupa interior e os fatos de banho;
-
Deixe
a roupa delicada (vestidos, saias e tecidos sensíveis) no topo da mala e
retire-os assim que chegar ao destino;
-
Por
fim, na bolsa de fora, coloque a pasta com os documentos da viagem e uns sacos
de plástico para a roupa suja.
Boas
malas!
terça-feira, 5 de junho de 2012
Lista para férias
Fazer
a mala para as férias envolve uma certa dose de paciência, memória e
organização, com um toque generoso de perícia.
Quantas
vezes preparámos a mala apenas umas horas antes da partida?
Quantas
vezes chegámos ao destino e apenas aí nos apercebemos de que falta algo. A mim,
normalmente, falta-me o pijama...
Quantas
vezes nos sentámos em cima da mala para conseguir fechar o fecho?
Muitas
vezes, certo?!? Ou sou só eu?!?
Antigamente
fazia listas num pedaço de papel, mas volta e meia esquecia-me de qualquer
coisa ou perdia a lista.
Então,
para garantir que nada falta, passei a ter sempre à mão uma lista completa que
serve vários tipos de destino. Pelo menos a parte da memória está garantida e o
pijama passou a fazer parte da viagem.
A
paciência e a organização com perícia... já são outras histórias...
Boas
malas!
[Não
consegui adicionar a versão em excel. Se alguém quiser o ficheiro em excel,
basta enviar um email para dicas.da.migalha@gmail.com
com o Assunto: Excel Lista para férias. Assim que me for possível, envio :)]
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Haja paciência para fazer a mala para férias
Preparar
as malas para ir de férias só não é mais chato porque estamos na expectativa
das próprias férias. Vá, desfazê-la é bem pior...
Mas
e paciência? Era tudo mais giro se se fizesse sozinha por artes mágicas. Mas a
não ser que tenham encontrado uma varinha mágica na última ida à feira, não me
parece que estejam com sorte.
O
melhor mesmo é prepará-la com uns dias de antecedência (a minha irmã certamente
discordará!).
Cá
em casa faço (sim, EU faço) assim:
-
Preparo
a minha lista de itens a levar para férias.
-
Vou
buscar as malas à arrecadação e deixo-as arejar um ou dois dias.
-
Entretanto,
vou retirando a roupa das gavetas e organizando-a em cima do sofá do
escritório.
-
Numa
bolsa, organizo todos os artigos de casa-de-banho.
-
Em
sacos de plástico, fica o calçado.
-
Ao
lado da roupa, coloco todas as máquinas, carregadores, livros e afins.
-
Numa
pastinha, organizo todos os documentos que não vão na carteira.
Quando
tenho quase tudo em cima do sofá, começa a árdua tarefa de fazer caber tudo numa
mala sempre demasiado pequena.
Para
último fica sempre alguma roupa que estava a secar e alguma coisa que tem mesmo
de ficar para a última hora (tipo a máquina de barbear, se eu tiver a sorte de
a ter na mala em vez de uns dias de barba por fazer).
Acho
que assim não custa tanto e vai-se fazendo sem stresses de última hora.
Boas
malas!
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