sábado, 2 de junho de 2012

Diário Digital: Dia sem Tabaco: Maioria dos portugueses nunca fumou

A maioria dos portugueses (62 por cento) nunca fumou, enquanto 23 por cento (%) dizem ser fumadores e 15% deixaram de fumar, segundo um Eurobarómetro hoje divulgado em Bruxelas.

A sondagem - realizada no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, que é assinalado na quinta-feira -- mostra que só a Suécia (13%) tem menos fumadores do que Portugal, que empata com a Eslováquia no segundo lugar do ranking.

Em relação aos que nunca fumaram, Portugal está acima da média da União Europeia (UE 51%) e abaixo no campo dos ex-fumadores (UE 21%).

Comparando com a última sondagem deste tipo, feita em outubro de 2009, as estatísticas mostram que a prevalência de fumadores baixou um ponto, enquanto a de não fumadores desceu dois pontos e a de ex-fumadores subiu outros dois.

Em média, os portugueses começaram a fumar aos 17,7 anos (UE 17,6), embora a grande maioria se situe na faixa etária entre os 15 e os 18 anos -- 51% em Portugal e 53% na média europeia.

Por outro lado, 45% dos portugueses já tentaram deixar de fumar (UE 60), a grande maioria dos quais (84 por cento) sem qualquer ajuda (UE 66%).

A preocupação com a saúde é o principal motivo para deixar de fumar em Portugal (59%) e na UE (60%).

Os maços de cigarros são o produto favorito dos fumadores portugueses (90%) e europeus (89%), os cigarros enrolados surgem em segundo lugar com índices de consumo de, respetivamente, 28 e 26%, seguindo-se os charutos (zero e 3%) e cachimbo (2% em Portugal e na UE).

Um português consome, em média, 14,4 cigarros (UE 14,2) e para 88% dos respondentes (UE 84 por cento) o sabor é determinante na escolha do tabaco.

O preço é também um fator a ter em conta para 85% dos fumadores portugueses (UE 65%) e o teor de nicotina e de monóxido de carbono é tido em conta por 61% (UE 45%).

Trinta e nove por cento dizem conhecer o cigarro eletrónico (UE 46), mas as opiniões dividem-se sobre os seus malefícios, com os portugueses empatados entre a resposta "faz mal à saúde" e "não faz mal à saúde": 27% (UE 27% e 35%, respetivamente).

O trabalho de campo foi realizado, em Portugal, entre 25 de fevereiro e 11 de março, tendo sido feitas 1.009 entrevistas pela TNS Euroteste.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=575329

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