Ao
decidir engravidar, achei natural procurar toda a informação possível sobre
tudo o que implica criar e educar um filho, o que inclui a amamentação.
Encontrei
um mundo de opiniões diferentes, cada um com as suas razões, e acabei por me
tornar uma defensora dos princípios defendidos pela Organização Mundial de
Saúde: amamentação exclusiva até aos 6 meses e complementada até, pelo menos,
aos 2 anos. Felizmente, tanto o meu mais-que-tudo como a pediatra da migalhinha
concordam plenamente.
Mas
confesso que não foi fácil. Ao contrário do que nos fazem acreditar, a
amamentação não é totalmente inata, tendo de ser aperfeiçoada pela mãe e pelo
bebé. Também confesso que, nos primeiros meses, ao ver crianças de 18 ou 24
meses já tão grandes, não tinha a certeza de ser capaz. Nessa altura, o
bom-senso do meu mais-que-tudo foi fundamental, dizendo-me “eles não ficam com
aquele tamanho de um dia para o outro e, sendo a tua filha, acho que nem vais
pensar nisso na altura”!
E
não penso! Agora com 16 crescidos meses, a migalhinha continua a mamar. E assim
continuará por mais não sei quanto tempo...
Não
quero saber se não acham correcto, se a acham demasiado crescida ou se acham
que devia ter vergonha! O estigma social que se criou à volta da amamentação
não se deve sobrepor ao instinto natural e à vontade de mãe e cria. É a nossa
vontade e deve ser respeitada!
Não
sei se me identifico completamente com a “educação intuitiva”, mas
identifico-me bastante com este artigo (em inglês) http://healthland.time.com/2012/05/10/extended-breast-feeding-is-it-more-common-than-we-think/?iid=obnetwork
O
meu desejo? Que cada mãe procure informações junto de fontes credíveis e que,
cada mãe, faça as suas opções livre de preconceitos e culpas.
Boa
amamentação!
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